Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 81
2º temp. " E de repente..."


Notas iniciais do capítulo

Oi? Cadê o povo minha gente?
Não estou vendo mais ninguém lendo :(
Isso me faz pensar que a FIC está ficando ruim!
Está?



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Caralho! Que tremendo poste lindo!

Olhos escuros, físico de atleta, cabelos lisos e castanhos armados em um topete e uma boca linda. Eu esbarrei nessa coisa linda?! É presente de aniversario adiantado?! Vi um sorriso surgi na boca do garoto e logo depois sua mão ser erguida, segurei-a e ele me ajudou a levantar.

_ Foi mal... Não te enxerguei! – eu disse sem jeito. Ele continuou sorrindo, sorriso meigo.

_ Fico feliz em saber que agora tenho poder de invisibilidade! – ele disse sorrindo. Ou ele estava zoando com minha cara ou estava apenas brincando.

_ Ok... – falei meio sem entender. _ Bom, eu vou indo! – eu disse ajeitando a bolsa no ombro e passando pelo mesmo. Lamento tê-lo que te deixar anjo.

Eu queria virar. Que nem naqueles filmes em que a donzela vira-se e vê que o galã ainda te olha. Mas só pensei na possibilidade da diretora arrancar minha cabeça e então segui andando rápido.

***

_ Diva? – Alexy me cutucara e me despertara dos pensamentos maliciosos. Sabe fiquei imaginando aquele garoto sem camisa.

_ Oi... – respondi o encarando.

_ Eu também quero ir com você e Rosa para sua repaginada. – ele disse fazendo aquela que só ele sabe. Cachorro pidão, misturada á meiga.

_ Ok... – respondi deitando a cabeça na mesa. A aula de matemática só não era mais chata porque era somente um professor e um assunto por dia.

***

O intervalo chegou. As aulas passaram rápidas demais. Uma coisa me incomodava bastante. O fato de o ruivo estar ali conversando com Iris como se nada tivesse acontecido. Eu revirava os olhos e bebia meu suco, bebia meu suco e revirava os olhos. Seus olhos encontraram os meus, eu suspirei irritada com sua bipolaridade.

_ Ei, esbarra em invisíveis... – ouvi isso de uma voz conhecida e logo em seguida encarei. Lá estava o garoto parado ao meu lado sorrindo.

_ Invisível... – respondi sorrindo e ele deu um aceno para meus amigos.

_ Quem é esse gato? – Rosa perguntou em meu ouvido e eu dei de ombros. Levantei-me e sorri para ele.

_ Oque faz aqui? – perguntei.

_ Eu estudo aqui, pelo menos foi oque a diretora me informou! – ele costumava brincar com cada frase dita. _ E você? – ele perguntou.

_ Eu também estudo aqui! – respondi e ele sorriu. _ Por isso esbarrei em você, estava atrasada pra aula! – conclui e ele fez um “ah”.

_ Ainda não me disse seu nome... – ele disse depois de encarar meus amigos que por sua vez nos encaravam.

_ Jenny... Jenny Louis! – respondi e até me senti um pouco feliz por ele não me reconhecer, estava cansada das pessoas dizer “você é a it ‘girl?”.

_ Dylan Johnson! – ele disse erguendo sua mão, eu apertei-a e sorri. _ Bom, eu vou indo! – ele disse logo após notar o olhar mortal que o ruivo lançara para ele.

_ Ok... Agente se vê Johnson! – eu disse sorrindo.

_ Claro Louis! – ele respondeu e saiu.

_ Eu estou perdido. Diz-me de onde conhece esse gato! – o Alexy disse de boca aberta e eu ri.

_ Vim correndo para o colégio e me esbarrei com ele aqui perto. – respondi me sentando ao seu lado. Ele fez um “ah” e eu sorri. Sem mais nem menos o ruivo se levantou e sumiu no corredor. Suspirei sem entender e continuei conversando com os outros.

***

Eu já estava no salão com a Rosa e o Alexy. Olhávamos revistas de cortes enquanto o cabelereiro terminava uma escova. Alexy dizia que eu tinha que cortar e Rosa que eu tinha que pintar. Mais eu não queria nem diminuir e nem mudar minha cor natural de cabelo. O cabelereiro terminou e me chamou, Alexy soltou um “até que fim” e eu segui rindo para a cadeira.

_ Então oque vai querer fazer? – o cabelereiro de olhos verdes perguntou.

_ Não quero nem cortar e nem mudar a cor. O que me aconselha? – perguntei para o profissional.

_ Mechas ou clareamento das pontas. – ele disse pegando meu cabelo e o observando de todo á todo.

_ O que acham? – perguntei girando a cadeira na direção dos meus amigos.

_ Segunda opção... – os dois falaram em coro e voltaram a olhar a revista.

_ Ok... Pode clarear as pontas! – eu disse para o profissional que assentiu e começou seu trabalho.

Ele não demorou muito. Em uma hora meu cabelo estava pronto e lindo. Eu realmente adorei! Agradeci e paguei o profissional que disse um “volte sempre e traga seu amigo”. Cara, ele gostou do Alexy. E Alexy também curtiu tudo isso.

Fomos para casa. Só estrearei meu cabelo amanhã. Adentrei á casa e joguei as coisas no chão. Estava varada de fome! Segui para cozinha e encontrei Marta.

_ Martinha, diga que ainda tem algo para mim! – pedi e ela foi até a geladeira. Colocou um prato de sopa no, micro-ondas e depois trouxe o mesmo para mim. Sentei-me no balcão e degustei da minha comida.

_ Marta... – a voz do imbecil gritou da sala. E logo depois ele adentrou a cozinha. Nos olhares se encontraram e eu pus o prato sobre o balcão. Marta havia ido à área de serviço. Resolvi que sairia dali. Dei impulso e cai no chão sem jeito.

_ Ai... – gritei quando senti uma dor tremenda no joelho. O vi se aproximando e logo depois envolver minha cintura e me levantar.

_ Você está bem? – ele perguntou bem próximo do meu rosto. Seu cheiro era pior que droga, era mais que viciante.

_ Acho que sim... – respondi tentando me manter de pé. Ele segurou firme em minha cintura e me pôs no balcão novamente.

_ Espera aqui, vou pegar a mala de curativos! – ele disse assim que viu um pequeno corte em meu joelho. Assenti e esperei. Em alguns minutos ele surgiu com a mesma. Tirou um antisséptico da mesma e passou no corte. Logo depois colocou o curativo.

_ Obrigada! – eu disse receosa. Não sabia como ele iria agir agora. Seu rosto se ergueu e ficou próximo ao meu. Seus olhos agora estavam fixados nos meus. Sua mão ainda estava em minha perna. Sua respiração se misturava a minha.

E de repente sua boca tocou a minha com intensidade. Sua língua pediu permissão e eu dei. Suas mãos seguraram minhas pernas envolvendo-as em sua cintura. Minhas mãos sem mais nem menos envolveram seu pescoço e nos aproximou mais.

Essa paixão insegurança
Uma doce aventura
Que pode nos destruir
O beijo foi roubado, mas, encantado
Pela beleza e poder...
Um jeito inesperado, fez o nosso chão tremer..
Tantas duvidas e respostas perdidas no vento..
Por um momento me apaixonei por você
Como a lua cheia, durante uma noite fria,
aconchegando os apaixonados...
Enchendo os corações de um amor inesgotável!

Todas as lembranças ruins sumiam, todas suas palavras mal intencionadas desapareciam... Tudo escafedia. Só restava Eu, Ele e aquele beijo que trouxe de volta todos meus sentimentos!

GABRIELA:

_ O. M. G! – engasguei com aquela cena. Eles estavam quase se engolindo ou outra coisa. Sophie tentou entrar na cozinha, então a segurei e tampei seus olhos puros.

_ Vamos deixar outras pessoas terminarem de se comer, meu bem! – eu disse irônica e a menininha fez cara de “hein?”. E eu a levei pro quarto.


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