Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 68
E agora, azulzinho?!




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A brisa batia em meu rosto e minha boca se abria alegre. Gritava, sorria e as mãos se elevavam ao céu. Subia, descia e o coração se acelerava. Sensação de liberdade era mantida ali, sensação de voar. Outra hora girava, ia ao seu e voltava ao chão. Era como se você pudesse cair, o estomago por dentro fazia uma volta imensa. Noutra batidas divertidas, sorrisos animados, direção nada bem, péssimos em dirigir. Noutra a mesma sensação, subia e descia ainda mais rápido.

_ Cara, eu não sei como ainda não aconteceu um acidente contigo. Você é péssimo no volante! – Iris disse enquanto tomava seu Milk-shake. Ela se referia ao Victor, ele foi realmente péssimo quando resolvemos dá uma de sete anos e entrar no carrinho bate-bate.

_ É diferente. – ele sorria bastante agora. _ Sou um bom motorista em carros que possuem motor, gasolina e rodas de verdade. – concluindo e nós rimos. Estávamos na lanchonete do parque. Oito da noite, oficialmente a hora que as luzes mais lindas do mundo começavam a serem ligadas, as luzes do meu mundo.

_ Precisavam ver a cara da Viollete, parecia que ela ia colocar tudo que tinha na barriga para fora. – Rosa brincou e ela assentiu. Devia ser sua primeira experiência em lugares assim.

_ Gente, eu fiquei com medo de o azul do meu cabelo ficar desbotado com o vomito do ruivo. – só podia ser ele a perturbar o ruivo, quieto e na dele. O mesmo o encarou enquanto riamos.

_ E eu de perder a mão, já que a mocinha ai... Agarrou minha mão como um bebê indefeso! – bela rebatida ruivo. Alexy sorriu malicioso e piscou.

_ Queria sentir sua pele, tesudo. – esse menino sabe mesmo como brincar.

_ Que fofo! Assim eu gamo, coisa linda. – o ruivo não deixava barato e alisou sua bochecha com seu polegar. Vi o azulzinho se arrepiar e pedi por mais. Riamos sem limites, limites de ser feliz, de ser livres.

***

P.O.V CASTIEL ON:

Vestia minha camisa branca e calçava minhas sandálias. Podia ouvir minha mente gritar por descanso, mas não conseguia. Sai do quarto sem imaginar onde, para que e porque eu estava indo. Parei em frente à primeira porta do corredor e suspirei. Podia sentir o cheiro de morango invadir meu nariz e transbordar meu coração. Abri a mesma devagar, sem barulho e observei. Ali estava... Sua pele branca coberta por o lençol escuro, seus olhos verdes fechados, sua boca desenhada e rosada, sua respiração calma. Eu só precisava vê-la e guarda-la na minha mente.

_ Só isso? – uma voz dizia ao fundo. Era masculina, porém muito fina. Virei-me e encarei sues cabelos azuis bagunçados.

_ Quê? – ele chegou do nada, me deixou meio confuso. Fechei a porta e me afastei.

_ Vai ser covarde e só olha-la enquanto a mesma não vê?! – o que eu podia fazer eu já tentei de tudo e mais um pouco.

_ O que quer que eu faça? – perguntei.

_ Talvez o certo e o mais maduro... Lutar por ela, reconquista-la, provar que a quer de verdade. – aquilo me atingiu de verdade, talvez o tudo e mais um pouco ainda não fosse o suficiente.

_ Acha que já não tentei?! Parece que nada dá certo ou é suficiente. – abaixei a cabeça e suspirei. _ Talvez o certo seja deixa-la ir. – eu não queria isso nem um pouco.

_ Ou talvez haja pessoas demais atrapalhando. – ele disse como se soubesse de algo, algo que pudesse me ajudar. Não deu tempo de dizer mais nada, levantei minha cabeça e ele não estava mais lá.

P.O.V CASTIEL OFF:

P.O.V PIETRO ON:

_ Não consigo pensar em nada que deixe o loiro longe da Jenny, ele é todo certinho... Isso me irrita! – era tarde para eu estar no celular, precisava de um plano, algo concreto.

_ Eu sei que você não está nem ai... Mais eu te ajudei com o ruivo, agora é sua vez de me ajudar! – um favor pelo outro. Isso não faz muito meu estilo, mas eu precisava de algo concreto.

_ Você só tem até amanhã para me ajudar e arranjar algo, se não pode esquecer seu ruivinho. – era irritante precisar de alguém. Desliguei o celular e sorri sarcástico.

_ Há dias vem me bisbilhotando. Tem pessoas que não curtem isso, sabia?! Eu sou uma delas. – me virei encarando o cara de cabelos azuis ali na minha porta. Ele estava assustado, bem assustado.

_ E eu não curto o que está fazendo... Sabe que se eu contar a Jenny seus dias aqui estará contado. – ele disse bem desafiante e eu sorri debochado.

_ Meu caro azul... Vamos combinar uma coisa. A sua amiguinha Jenny sempre confiou em mim, mas do que em qualquer um. Acha mesmo que ela vai acreditar em você sem provas?! Você nem sabe o que está realmente acontecendo, bebê. E nem do que eu sou capaz, quando alguém entra em meu caminho! – aproximação o deixava nervoso. Sorri e alisei seu rosto, pisquei para ele e mordi os lábios.

_ Não tenho medo de você e muito menos, sinto ameaçado com suas palavras. – o vi engoli em seco. _ Vamos ver se você vai conseguir ir em frente com isso! – desafiador. Eu gosto assim, mas também gosto de estar no controle. Segurei seu braço antes que saísse.

_ Sabe que não estou sozinho nessa. Se abrir sua boca, aconselho não colocar os pés na rua. – minha voz saiu grossa e bem confiante. Eu queria ser mal o bastante para ele pedir para voltar pra mamãe. Ele se soltou e saiu.

P.O.V PIETRO OFF:

P.O.V ALEXY ON:

Esse cara é doente. Eu o achava um gato de primeira, mas ele não presta. Mal consegui ser Friboi. Adentrei o meu quarto e andei de um lado para outro. Eu deveria ter gravado tudo no meu celular. BURRO! COMO SOU BURRO! Se ele acha que terei medo e ficarei de boca fechada, ele está enganado.

Sai do meu quarto aflito e sem saber como fazer e o que fazer! Bati na porta do ruivo e ele abriu bem atento, pelo visto não tinha dormido ainda. Ele me olhou meio que “o que foi dessa vez?!” e eu entrei sem pedi permissão.

_ Eu sei como te ajudar e o que fazer para reconquistar a Jenny! – eu disse agoniado e ele continuou me olhando do mesmo jeito. _ Só precisamos desmascarar e tirar do caminho quem o atrapalha. – conclui.

_ Victor? – perguntou.

_ Não idiota. O Pietro, ele que está armando e fazendo tudo dá errado. – no momento em que eu disse isso. Vi sua feição mudar como se dissesse “já imaginava”.

_ Além de curioso é fofoqueiro, azul! – a voz do doente mental soou na porta do ruivo, ambos olhamos, ele segurava um copo com uma bebida dentro, provavelmente Whisky. E agora eu sabia que ele não me deixaria em paz e muito menos barato...

Eu queria vê-lo explodindo... BLUUM


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