Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 59
A Luz Do Luar... A Escuridão Do Medo!


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, desculpa passar um tempão sem dá noticias e postar algo, mas eu estava sem net!
Senti a falta de vocês paçoquinhas!
E Katt não sei como te agradecer pela recomendação, muito obrigada mesmo!



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P.O.V CASTIEL ON:

Cara… Quando eu vi a Jenny vestida daquele jeito, eu pensei várias loucuras e senti várias sensações inexplicáveis. Ela estava incrível e ousada, linda e exagerada, poderosa e sensual. Eu estava louco para agarra-la e só solta-la no quarto de preferência, estava morrendo por dentro, imaginava todos os olhares que ela receberia na rua e em minha mente permanecia pensamentos maliciosos.

Quando ouvi a campainha tocar, a porta se abrindo revelando aquele babaca com um grande sorriso nos lábios, juro que me segurei. Ela indo até ele feliz da vida e o abraçando e beijando-o, juro que me segurei. Quando vi que sua saia a qualquer momento podia subir, juro que me segurei. Quando vi que ela estava com mais curvas do que nunca e com um corpo mais lindo que antes, juro que me segurei. Segurei-me para não voar em cima dos dois, puxa-la para mim e por o babaca para fora dali. Segurei-me para não fazer mais uma besteira.

Tentei disfarçar o ódio e meu olhar encontrou o da morena ao meu lado, ela parecia perceber que eu estava morrendo por dentro e seu olhar possuía raiva. Voltei meus olhos para a cena e respirei fundo, vi a garota saindo e fechando a porta, mas antes aquela provocada de leve, piscada de olho e beijo no ar, ela não sabe como senti vontade de beija-la agora mesmo.

P.O.V CASTIEL ON:

Era incrível… Não era andar, nem cobertura. Era somente a área livre de cima do prédio. No meio uma mesa de jantar bem arrumada. Velas espalhadas dando aquele clima calmo e até um pouco romântico demais. As estrelas no seu ajudava e a lua não ficava de fora, a brisa gelada batia sobre nós levando consigo meu cabelo. Senti a mão do moreno tocar de leve a minha, encarei e seus olhos brilhavam como as estrelas e sua boca sorria meiga. Ele me direcionou a mesa e nos sentamos um de frente para o outro. Um garçom que surgiu eu não sei de onde veio com uma garrafa de vinho em mãos.

_ Pietro eu não posso beber... – ele só podia ser louco em mandar servir vinho, tudo bem que ele tem dezenove anos mais eu não.

_ Só uma taça e mais nada. – ele parecia implorar. Suspirei e deixei o cara servir.

_ Então... – beberiquei da taça. _ O que queria me dizer? – conclui o olhando firme.

_ Primeiro jantamos e depois conversamos com calma. – dito isso, assenti.

O jantar foi servido e degustado por ambos. Conversamos um pouco sobre a banda e algumas maluquices que passamos, riamos feitos loucos e eu só havia tomado mesmo uma taça, ele que já estava na quarta. Aproximei-me do muro de proteção do espaço e me apoiei. O vento batia em meus cabelos enquanto eu observava o mundo á baixo.

Incrível como as pessoas, os carros e até os prédios menores pareciam miniaturas. Um frio na barriga me tomava, causado pela altura. Senti o moreno se aproximar e parar ao meu lado, essa era sua quinta taça de vinho.

_ Não acha que já está bom de vinho por hoje?! – mesmo eu falando sério, ele não desmanchava aquele sorriso meigo que só ele tinha.

_ Pense que é só a minha quinta taça de suco de uva! – brincou ele.

_ Suco de uva com álcool?! Tudo bem... – entrei na brincadeira.

_ Tá... Vamos direto ao assunto principal. – disse ele e assenti. _ Causei grandes problemas em sua vida, não foi? – ele já sabia a resposta, mas queria ouvir de mim.

_ Na verdade... Você a estragou por completa! – disse e o encarei sorrindo, ele já havia desmanchado seu sorriso e agora me olhava espantado. _ Brincadeira... Nada que não possa ser resolvido! – falei sério e encarei o céu estrelado.

_ Isso inclui o Castiel? – essa pergunta me atingiu feito uma bala.

_ Não quero falar sobre ele... – foi estranho como ele me olhou, parecia insistir mentalmente. Suspirei. _ Não existe mais Castiel em minha vida, não existe mais eu e ele ou nós, só existe o sentimento.

_ Sei que eu que causei tudo isso... – ele procurava conforto em meus olhos. _ Mas o que eu posso fazer se quero você para mim?! – dito isso eu engoli em seco e sorri para disfarçar.

_ Pietro, está ficando tarde... – balbuciei antes de senti sua mão tocar meu rosto, seus olhos encaravam firmes os meus. _ Preciso ir! – conclui meio nervosa e um sorriso surgiu em seus lábios.

_ Vem passar as férias de verão comigo em Nova York. – um pedido que antes eu poderia negar, agora não vejo nada que me impeça de ir. Quer dizer, havia sim... Meus amigos, eu quero passar as férias com eles.

_ Vou pensar! – me afastei e caminhei até o elevador.

_ Jenny... – sua voz chamou meu nome e eu me virei o encarando. _ Não estou em condições de dirigir, toma o dinheiro de taxi. – ele disse estendendo algumas notas. Neguei com a cabeça e sorri.

_ Não precisa, tenho como ir para casa! – pensamento longe e a pessoa certa para eu pedi ajuda. _ Até amanhã! – dei um rápido tchau e me virei saindo dali.

LIGAÇÃO ON:

_ Uma donzela precisando de seu herói... – nem esperei o Victor dizer *alô*.

_ Herói a sua disposição... No que precisa de mim, donzela? – sua voz era meiga e também de sono.

_ Preciso de uma carona pra casa. – talvez devesse desistir, ele parecia cansado demais.

_ E onde está? – alguns barulhos junto a sua voz.

_ Em frente ao GRAN HOTEL’S... – sou tão mal, o garoto cansado e eu pedindo favores uma hora dessas.

_ Já... Já chego ai! – dito isso eu desliguei e me senti um pouco culpada.

LIGAÇÃO OFF:

O frio tomava conta do meu corpo, as estrelas do céu e as pessoas da rua. Já se passaram dez minutos, eu morria de medo... Medo do cansaço do Victor tomar conta dele e ele dormir ao volante. Para Jenny, para... Pensamentos positivos. Meu coração alegrou-se quando viu um carro parar á minha frente, o vidro se abrir e revelar o loiro sorrindo meigo. Abri a porta e entrei. Depositei um beijo rápido em sua bochecha e sorri.

_ Procurando quartos para se hospedar? – isso foi bem curioso da parte dele e irônico também. Sorri e dei língua. _ Se estiver, não precisa que lá em casa tem. – malicioso e é a primeira vez que vejo ele desse jeito e ele conseguia ser fofo mesmo assim.

_ Vim me encontrar com o Pietro aqui! – dito isso e sua feição mudou de animada para desanimada e irritada.

_ Aquele cara que quase estraga o show com seu excesso de loucura?! E que procurou problemas com a gente por estarmos abraçados?! – ele gravou mesmo o nome dele, meu deus.

_ Isso mesmo. Ele queria me pedi desculpa e me chamou pra jantar. – sua feição tornou mudar para preocupada. _ Algo errado? – me aproximei um pouco.

_ Não... – parecia acordar de um transe. _ Por quê?

_ Pareceu não gostar do que falei. – parecia não, eu tinha certeza absoluta.

_ Não... É que eu não o achei muito normal. – bela resposta, quem de nós somos pelo amor de Deus.

Não sei por que não respondi, só queria mudar de assunto.

_ Está muito cansado? – olha o assunto que eu achei... meu deus.

_ Não... Por quê? – ou ele esta mentindo ou estou enganada.

_ Sei lá... Poderíamos dá um passeio antes de me levar em casa. – sugeri e ele me olhou sorrindo de canto.

_ Tipo? – dito isso e de repente lembrei-me de um filme, o qual a menina tinha leucemia e tinha uma lista do que ela queria fazer antes de morrer, uma delas era tomar banho no mar á noite.

_ Já tomou banho no mar á noite? – ele parecia assustado com minha pergunta e negou. _ Isso está na minha lista agora, vamos? – fiz cara meiga e bem pidona.

_ Você é louca... Mas vamos! – olhinho bem fechado, sorriso assim de lado.

Ele mudou o rumo e ao invés de minha casa, seguimos para a praia. Em poucos minutos já se dava pra sentir o cheiro salgado do mar, a brisa fresca nos nossos rostos. Parando o carro ali perto, ambos descemos e eu já tirava meus saltos. A rua parecia parada e na praia é claro que não haveria ninguém ás onze da noite. Nossos pés agora tocaram a areia fria e macia, meus olhos fitavam o mar calmo e com ondas relaxantes. Sorri ao encara-lo e ele retribuiu.

_ Tem certeza que quer fazer isso? – já era tarde demais, eu já tirava minha blusa e saia. Ele me fitou tipo que surpreso.

_ Tenho. Se quiser pode esperar aqui! – respondi e enrolei os cabelos em um coque, logo em seguida correndo para o mar somente de calcinha e sutiã.

Eu estava com medo, sim. Mas era da agua gelada. Expulsei os pensamentos negativos e meus pés tocaram a agua gelada. Em instantes meu corpo se tremeu e meus pelos se arrepiaram. O garoto loiro agora se encontrava ao meu lado somente em sua cueca Box preta, meu deus que corpo.

_ Se você é capaz de entrar, eu também sou. – isso foi meio machista, mas tudo bem. Sorri e adentrei de vez a agua gelada.

Paramos onde a agua batia abaixo do meu peito e nele por ser mais alto na cintura. Riamos e batíamos os dentes ao mesmo tempo. A lua estava bem bonita e ampla no céu. Encarei o loiro de relance e observei bem seus olhos atentos na lua, era lindo como a mesma refletia no azul de seus olhos. Seus cabelos molhados sobre a testa. Seu corpo molhado e sensual. Ele era de extrema beleza natural.

Voltei a encarar a lua enquanto ondas batiam em nossos corpos. Sabe quando você sente que há alguém te encarando e te observando?! Rodei meus olhos devagar e fitei aquela imensidão azul. Lábios roxos de frio sorrindo. Sua mão tocava seu cabelo o arrastando para trás, isso ficou meio sexy.

Sua boca sussurrou algo que não pude entender. Sua mão tocou meu rosto e a essa altura eu já estava congelada de todas as formas. Ele se aproximou devagar enquanto sorria meigo. As ondas batiam ajudando-o mais na aproximação. Não existia mais distancia, sua boca tomara conta da minha em um beijo delicioso e salgado. Suas mãos possuíam minha nuca e cintura. Sua língua entrelaçava-se na minha em um ritmo contagiante.

Ok, eu estava paralisada. Mas nada impediu de minhas mãos seguirem para suas costas e sua nuca. Sua pele roçava com a minha e aquilo me causava arrepios. Sua boca fora separada da minha e levada ao meu pescoço. Beijos, mordidas e lambidas freneticamente. Boca com boca novamente e a agua gelada não era mais problema para nós. Respirações ofegantes assim que nos afastamos e olhares confusos.

_ Antes que diga algo... Eu já queria isso desde que lhe vi naquele aeroporto sozinha e perdida. – lembro-me de quando o conheci, o garoto meigo e que me conquistou por um momento.

_ Acho que eu não teria condições de lhe dizer nada... – ofeguei com as palavras e sorri. _ Você me deixou sem o pouco do ar que eu tinha. – conclui e ele sorriu tenso. Eu não esperava por isso, não mesmo. Ele se aproximou novamente e colou nossas bocas em um beijo totalmente quente. Suas mãos desceram para minhas pernas e me ergueram para sua cintura. Em seu colo ele me levou até a margem e me deitou na areia. Aquilo estava indo em um curso muito veloz.

_ Acho melhor irmos embora... – sua voz soou assim que sua boca fora separada da minha. Ambos novamente ofegantes.

_ Também acho! – meus olhos nos seus olhos, que lindos olhos. Ele se levantou e me ajudou. Vestimos nossas roupas em silêncio e fomos para o carro.

O silêncio era incomodativo e constrangedor. O caminho pareceu mais longo. Mas chegamos. Ele desligou o motor do veiculo e eu abri a porta. Desci e fechei-a sem notar que o loiro também descera. Olhei-o confusa e observei ele se aproximar de repente. Suas mãos puxara minha cintura com força e sua boca tomava conta da minha.

_ Até amanhã. – disse ele assim que nos afastamos e ele adentrará seu carro sorrindo.

Sorri de volta mesmo confusa e caminhei até a porta de casa. Procurei não fazer barulho e carregava os saltos na mão. O escuro tomava conta da sala e eu queria muito chegar ao quarto. O medo tomou conta de mim quando uma mão tocou meu ombro e me imprensou forte á parede...

FLASH ON:

Entrei em casa e encarei o escuro e o silêncio, caminhei devagar pela sala e senti-me sendo jogada na parede com força e sendo segurada pelos pulsos, Meu deus ou é um psicopata, um bêbado, um estrupador, um ladrão, ou é o...

_ Com medo? – uma voz masculina e sarcástica soou ao meu ouvido.

_ Não mesmo. – respondi irônica e ouvi um sorriso abafado.

_ Porque estava com ele e o que fizeram? – o ruivo perguntou irritado.

_ Não te devo satisfações e me larga. – eu disse o empurrando e desencostando da parede.

_ Sério isso?! – ele perguntou meio decepcionado.

_ O que, garoto? – perguntei revirando os olhos.

_ Vai fugir de mim até quando?! – ele perguntou se aproximando de novo.

_ Não estou fugindo, só quero manter uma distância de 100 metros de preferência. – eu respondi subindo as escadas.

_ Ainda por causa da Debrah? – ele perguntou.

_ Não, ainda por que você nasceu e eu te conheci. – respondi e depois entrei em meu quarto.

FLASH OFF:

Mas dessa vez não parecia ser ele ou eu estava confusa demais para perceber. Um cheiro diferente tomava conta da sala, cheiro de cigarro e algo com álcool, cheiro de derrota...


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