Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 47
Que comecem os jogos :p


Notas iniciais do capítulo

Capitulo esperado e capitulo quentinho
Ai está o Pietro u.u

Bem, me desculpe por não ter te agradecido antes, mas agora te agradeço muito sua linda NAAH FELL



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Acostumei-me com a volta dos meus tios, pensei que seria mais difícil e eu não me sentiria tão à vontade em ficar com o ruivo, mas lembrando de que eles são bem ocupados e isso nos dá total conforto. Um filme bem engraçado passava na TV, um ruivo bem folgado jogado em meu colo e ainda exigindo cafuné, Marta na cozinha bem ocupada e eu... Bem eu ria do filme e invés de cafuné eu puxava seus cabelos perturbando.

_ Deixa que eu atendo Marta... – falei um pouco alto para ela ouvir e a mesma disse um “obrigada”.

_ Faz de tudo para eu sair de seu colo, não é?! – o ruivo disse sorrindo irônico e eu dei língua, ele se levantou do meu colo e eu caminhei até a porta.

Jesus! Lá estava ele com seu sorriso torto, seus olhos brilhantes, suas mãos nos bolsos da calça jeans clara, sua jaqueta americana dando um ar descolado, seus cabelos bem feito em um topete lateral, encostado a lateral da porta me encarando profundo, lá estava o Pietro, fiquei paralisada, não imaginei que ele bateria logo aqui e logo agora...

( PIETRO )

_ O que faz aqui e como chegou aqui? – perguntei descongelando e o encarando bem, ele estava ainda mais lindo que antes.

_ Bem eu esperava um... Abraço e um... Oi, sim estou bem e você? E também senti sua falta. – ele respondeu desmanchando o sorriso e com a cara bem séria encarou-me.

_ Oi e estou bem... – rebati e o abracei bem rápido afinal eu sabia que estava sendo metralhada pelo ruivo. _ Agora como chegou aqui? – perguntei e ele sorriu passando a mão nos cabelos.

_ Esqueceu que eu já te trouxe aqui e sou fácil de aprender coisas que me interessam?! – ele perguntou irônico e eu fiz um “ah” e ele me encarou estranho.

_ Desculpa... Entra! – disse assim que percebi o que significava seu olhar.

Ele entrou e encarou o ruivo com um sorriso de canto e estranho, fez um aceno para o mesmo que só retribuiu.

_ Então... – ele disse se sentando ao lado do ruivo. _ Que dia é o Show de talentos mesmo? – o moreno perguntou e eu suspirei preocupada.

_ Sábado á noite. – o ruivo respondeu e eu o encarei surpresa.

_ Já está tudo pronto e organizado? Tipo as partituras e composições. – o moreno perguntou e o ruivo assentiu.

_ Quando vai embora? – o ruivo perguntou e eu o olhei “como sempre o ruivo, odeia ele”.

_ Não sei, quem sabe até fique e aproveite bem por aqui. – o moreno respondeu me olhando como ele sempre olhava quando queria que eu desvendasse enigmas.

_ Sério? O que aqui tem de tão interessante? – o ruivo perguntou e eu já estava vendo o rumo dessa conversa não muito bem.

_ As pessoas. – o moreno disse encarando seu celular.

_ Pensei que não conhecesse ninguém aqui. – o ruivo rebateu.

_ Tirando a Jenny e você, não conheço mesmo. – o moreno o encarou e sorriu sapeca. _ Mas ignoro o fato de você ser interessante. – ele concluiu e deu a entender que era de mim que ele falava.

_ Pessoas interessantes também possuem compromissos. – o ruivo disse um pouco mais rude.

_ Nada que impeça de não ter mais, compromissos não são obrigatórios e podem deixar de importar. – o moreno provocou e eu revirei os olhos.

_ Não se a pessoa não quiser, acha que ela não está bem assim?! – o ruivo disse me encarando e eu sorri tipo “claro que sim”.

_ Quem sabe ela só esteja enganada e veja que é mais feliz com o que um dia já foi. – essa foi à gota d’agua, ele estava tocando no assunto “passado”.

_ Um dia... Não quer dizer que seja de novo, afinal passado é passado. – o ruivo não se intimidou.

_ Passado pode voltar a ser presente e quem sabe futuro. – o moreno rebateu sorrindo.

_ E também pode ser esquecido... – o ruivo disse.

_ Acho que é mais fácil ser guardado que esquecido uma coisa tão intensa. – o moreno rebateu.

_ Tá bom, chega! – gritei e suspirei irritada.

_ O que?! Só estamos conversando, não é Pietro?! – o ruivo disse irônico.

_ Isso mesmo. – o moreno disse sorrindo e eu revirei os olhos.

_ Então se quiserem conversar e ignorar o fato de eu ainda estar aqui, não me importo em ir para o quarto. – eu disse nervosa e o ruivo me olhou assustado.

_ Não precisa minha linda... – Pietro se levantou e se aproximou me abraçou bem forte. _ Já estou indo, nos falamos logo. – ele concluiu me soltando e dando um beijo em minha testa.

_ Então tá... – respondi um pouco mais aliviada.

_ Até Castiel! – ele disse acenando para o mesmo.

_ Até. – o ruivo respondeu ríspido.

Acompanhei-o até a porta e quando ele saiu a fechei, encarei o ruivo, nervosa e ele suspirou:

_ O que?! – ele perguntou irônico.

_ Não sou formada em Psicologia infantil para aturar suas criancices, ok?! – respondi em uma pergunta irônica e ele fez cara feia.

***

_ Vai ficar mesmo ai deitada e irritada comigo? – o ruivo disse pondo a cabeça na porta de meu quarto e me encarando deitada olhando para o teto.

_ Estou cansada e não irritada. – respondi ríspida e ele entrou suspirando.

_ Olha estávamos conversando, pensei que gostaria de nos ver assim. – ele disse se sentando na cama.

_ Não é o fato de vocês conversarem e sim sobre o que estavam conversando, o rumo que a conversa estava tomando, era como se fosse uma disputa de quem era melhor ou iria ficar com o prêmio. – respondi ainda encarando o teto, ele se deitou e pôs sua cabeça sobre a minha, fazendo me encarar seus olhos.

_ Só entrei no joguinho dele e tentei me controlar. – ele disse sorrindo e eu revirei os olhos.

_ Quando a criancinha ai parar de jogar, então... Procura-me! – eu disse bem convencida e ele levantou.

_ Preferia que brigássemos feitos loucos e acabasse estragando o show de talentos ou nosso namoro?! – ele perguntou e bem que ele tinha razão, me levantei e sentei na cama.

_ Não... Só que... – ele me interrompeu.

_ Esquece isso, tá bom?! Tudo está perfeito e continuará assim. – ele disse confiante e eu assenti sorrindo, mesmo duvidando muito que tudo ficaria bem com a presença do Pi aqui.

***

Castiel dormia feito um anjo em minha cama, eu estava sem sono ás uma da manhã, levantei devagar e fui até a janela, abri a mesma sem barulho e me apoiei sobre ela, a brisa gelada da madrugada bateu em meu rosto e as cortinas balançavam sem parar, aspirei tudo para dentro de mim e fechei os olhos...

FLASH ON:

Cantei de olhos fechados o tempo inteiro, era bom ouvir sua voz misturada ao som de um violão, todos aplaudiram quando eu acabei e abri os olhos sorrindo, desci do palco e voltei para mesa o Pi veio logo depois que entregou o violão, pagou a conta e saímos do local, entramos em sua BMW novamente e dessa vez não sei o destino:

_ Para onde agora? – ele perguntou sorrindo.

_ Tenho a mínima ideia. – respondi

_ Posso escolher? – perguntou

_ Claro. – respondi sorrindo.

Ele continuou dirigindo em silêncio sem ao menos dizer para onde íamos, foi ai que vi a enorme estatua em nossa frente, ele parou no estacionamento e descemos, pegamos a balsa no Battery Park, que, aliás, é uma delícia de passeio. Indo para a Liberty Island, onde fica a Estátua se vê uma vista linda com a silhueta da cidade. Acho que a gente só acredita realmente que está em Nova York indo conferir a Estátua da Liberdade. Tiramos muitas fotos, era bom ter recordações com ele, to dizendo que ele me faz bem.

Passamos algum tempo observando a paisagem, depois fizemos o mesmo trajeto e voltamos para o carro, qual o destino agora?! Ele continua fazendo o trajeto em mistério, por onde passávamos eu ia reconhecendo a cidade e agora estamos exatamente no Central Park, eu amava esse lugar, é tão lindo e enorme, indo desde rua 59th até a 110. Divide a cidade em East e West, de um lado a 5ª Avenida e do outro Central Park West. Ele parou o carro:

_ O que vamos fazer aqui? – perguntei

_ Sei que sempre amou aqui e sente falta de seus longos passeios por aqui. – ele respondeu sorrindo e nos guiou até uma carruagem.

_ Não acredito! – disse impressionada com o que vejo. _ Vamos passear de carruagem?

_ Isso mesmo. – ele respondeu e me ajudou a subir.

_ Poderia dizer que considerei isso bem romântico e é a sua cara. – disse rindo e ele sorriu junto.

_ Me conhece bem. – respondeu

O passeio foi maravilhoso, aquele espaço enorme de arvores e flores, pessoas acenavam para a gente e sorriam, parecia um conto de fada onde a princesa e o príncipe são amados por todos e estão saindo de seu casamento, meu deus minha mente foi longe. Voltamos para o carro e lá vou eu de novo sem saber qual o destino dessa vez e agora que notei já está escurecendo, olhei na tela do celular e são exatamente sete da noite e as luzes da cidade estão lindas. E o destino foi Rockefeller Center, estava tudo lindo e sempre iluminada de forma intensa e organizada, passeamos pelo espaço que reúne restaurantes, jardins, uma galeria de compras subterrânea, escritórios, ringue de patinação e mais de cem obras de arte, murais e estátuas.

_ Lembra-se da nossa primeira apresentação aqui? – ele perguntou com as mãos no bolso do jeans.

_ Claro. Eu estava nervosa demais e você me confortou como sempre. – disse sorrindo e ele retribuiu.

_ E no fim arrasou. – ele respondeu sorrindo. _ Há muito tempo não venho aqui. – ele disse pegando uma rosa vermelha do jardim e me oferecendo.

_ Obrigada. Eu também. – disse pegando a rosa e dando um leve sorriso.

Ele parou de andar e eu estranhei mais parei também, estava um vento frio e ele me olhava estranho, se aproximou e retirou uma mecha do meu cabelo e pós atrás da orelha, me senti como na primeira apresentação, nervosa e suando frio, ele apoiou sua mão em minha bochecha fazendo leves movimentos com o polegar:

_ O-o q-que está fazendo? – perguntei nervosa e olhando em seus olhos.

_ Sei que sou um garoto de muitas aventuras, mais com você é diferente. – ele respondeu sorrindo.

_ O que isso quer dizer? – perguntei

_ Que eu gosto de você de verdade. – ele respondeu e não esperou minha resposta.

Depositou um beijo em meus lábios, sua língua invadia minha boca fazendo o beijo mais intenso e delicioso, ele segurava em minha nuca e eu apoiei as mãos em seu peitoral, de repente uma enorme iluminação, paramos e eram fogos de artifícios , parecia que aquele momento estava todo tramado, estava tudo incrível, ele sorriu e voltou a me beijar, mesmo sem entender retribui e deixei o momento me levar.

FLASH OFF:

FLAHS ON:

Ele tinha uma aparência triste em seu rosto e me olhava com desdém, eu me aproximei dele e segurei em seu rosto com as duas mãos:

_ Vamos nos ver logo. – eu disse confiante e ao mesmo tempo triste, odeio despedidas.

_ Eu sei. Já sei o que caminho, então não pense que se livrará de mim tão fácil. – ele respondeu mudando sua feição para irônico.

_ Não pensarei. - respondi sorrindo.

Aproximei meu rosto do seu e depositei em seus lábios macios e doces um beijo que só ele conseguia transforma em uma mistura radical, nos separamos sorrindo e ele entrou em seu carro.

FLASH OFF:

Agora tudo mudou antes magoada pelo ruivo e agora apaixonada pelo ruivo, eu olhei para trás e o encarei dormindo tão angelical, sorri meiga e olhei para o céu, eu só quero que tudo continue como está só isso...


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Notas finais do capítulo

Beijooos.