Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 42
Pesadelos, acabam comigo!


Notas iniciais do capítulo

alguém me salve por favor
eu não posso mais suportar tudo isso
preciso acordar desse pesadelo
isso não pode ser real

felicidade transformada em lágrimas
pessoas solitárias, perdidas e sem direção
sorrisos estampados em rostos pálidos
tudo é tão falso, nada me comove

ao despertsr assustado(a) de meu sono
percebo que o mundo não é tão diferente
e que o pesadelo era apenas minha mente
vivendo e revivendo o passado e o presente



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Procurando uma pá, um local com terra murcha e abri um buraco enorme, entrar dentro (oh não, vai ser fora) e jogar terra sobre minha cara. Ela não pode ter descoberto, se ela descobriu vai contar aos meus tios e os meus tios, vão matar o ruivo e me mandar de volta voando para Nova York e por mais que eu ame as minhas confusões de lá, minhas echarpes glamorosas, minhas botas da Eleanor Waldfor, o parque principal, os palcos e tudo mais, isso tudo não chega nem aos pés do ruivo e...

_ Jenny... – a voz da Marta soou ao meu ouvido e me despertou dos pensamentos.

_ O-oi... – respondi nervosa.

_ Eu estava brincando, sei que não dormiram juntos, só falei isso por que vocês quase desceram juntos, mas sei o quanto se odeiam. – ela disse tentando me acalmar, mais quando ela disse “o quanto se odeiam”, direcionei meu olhar para o ruivo e o mesmo riu.

_ Pois é... – tentei disfarçar a vontade imensa de ri e continuei tomando o café em silêncio.

No caminho do colégio, eu e o Castiel ainda lembrávamo-nos das nossas caras e do que e Marta falou e bem ela não mentiu, no começo era tudo bem difícil, eu e o ruivo nos agredíamos verbalmente a todo o momento e até que não mudou muito, mais não nos odiamos mais, a coisa mudou de questão ao ponto de querermos um ao outro.

_ Deveria ter visto sua cara! – o ruivo disse rindo com as mãos dentro do bolso de sua calça jeans.

_ A sua também não estava as das melhores, amorzinho! – entrei na brincadeira.

_ Acha que se ela soubesse de algo, ou desconfiasse, ela nos entregaria para os coroas? – ele perguntou pensando na possibilidade.

_ Não sei, me diga você que conhece ela a mais tempo, se bem que ela sempre nos acobertou. – respondi lembrando-me de varias vezes que ela nos ajudou.

_ É... Ela não faz muito o estilo a fofoqueira. – ele disse sorrindo e tirou uma das mãos do bolso, aproximou da minha e a pegou.

Chegamos ao colégio e era de se esperar encontrar todos no pátio falando da vida alheia e do final de semana sem graça alguma, nos aproximamos dos mesmos e nos sentamo-nos à mesa junto a eles, rosa e alexy olharam para minha mão segurada pela do ruivo e sorriu...

_ Até que fim... – ela brincou. _ Um pouco de paz! – completou.

_ Olá meu gostoso ruivo... – o azulzinho disse sorrindo malicioso.

_ Olá meu azulzinho. – o ruivo respondeu dando corda a maldade.

_ Castiel precisamos organizar as partituras no porão. – o grisalho disse e o mesmo assentiu se levantou e me deu um selinho e se foi com o Lysandre para o porão.

E parecia coisa do destino, eu precisava mesmo me abri com a Rosa, fala o que aconteceu e como estou feliz, aos poucos os outros foram saindo e indo para seus destinos e logo só estavam eu e a Rosa na mesa...

_ Preciso te contar uma coisa. – eu disse meio nervosa e ela me encarou assustada.

_ O que aconteceu? – ela perguntou preocupada.

_ Eu e o Castiel, nós... – parei sem ter como explicar e vi um sorriso surgir em seus lábios.

_ Já entendi, mas e ai, como se senti? – ela perguntou sorrindo.

_ Por incrível que pareça, melhor do que antes. – respondi sorrindo.

_ Mas é assim, você perde tempo se sentindo insegura e quando rola você se senti mulher, se senti segura de si! Ele foi carinhoso com você? – ela perguntou preocupada e eu assenti sorrindo. _ Agora as coisas só vão melhorar amiga! – ela concluiu e me abraçou.

***

Aula de português, a professora só inventa de nos passar exercícios idiotas e sem resposta concreta, manda abri pagina tal e fazer exercício tal, odeio ela e a matéria dela, a coisa boa é que era em dupla, então foi eu e a Iris, ela é meio inteligente e respondeu sem dificuldade as perguntas sem noção alguma...

_ Já respondeu a quinta questão? – Armin me perguntou baixinho e eu assenti, escrevi no papel a resposta e passei para ele. _ Obrigado, pequena! – ele diz sorrindo e eu retribuo.

Essa aula não acaba nunca?! Já fazem mais de cinquenta minutos e nada do sinal, DROGA!

***

Passou aula de português, veio a de geografia, a melhorzinha de todas, não era tão chato conhecer melhor as planícies em que posso andar no mundo, veio à aula de inglês e é a que eu amo o idioma do meu País, da minha cidade, da minha nação. O sinal finalmente bateu para o intervalo e eu e as meninas fomos para o refeitório, avistamos os garotos sentados em uma mesa comendo e pegamos lanches na cantina, nos sentamos junto a eles e conversamos sobre coisas aleatórias, e principalmente sobre o evento que estava chegando...

***

Se aula de português é castigo, duas aulas de matemática é tortura, eu não prestava atenção em nada, observava a sala, o ruivo dormindo e quase babando na carteira, a Rosa de olho no celular, o Armin no jogo e o Alexy desenhava algo em uma folha, nenhum queria saber aritmética e muito menos formas geométricas. Peguei meu celular e escrevi:

“Amando a aula, daria tudo para ter esse professor comigo todos os dias!”

E enviei compartilhado para a galera:

“Ah não, compartilha ele comigo!” ROSA

“Não, estou gravida dele!” IRIS

“Transformo-me em Alexy, por ele” CASTIEL

“Ele já é meu, baby” ALEXY

“Divide com seu mano” ARMIN

E todos ficaram gastando por mensagem, às vezes um deles deixava escapar a risada e o professor badalado nos observava irritado e confuso, tadinho gente!

***

Finalmente hora de ir embora e comer a tão sonhada comida da Marta, me jogar na cama e depois dormir a tarde toda. Eu e o ruivo ficamos sem nos tocar o tempo todo, mais agora era a hora magica de beijos e toques sem fim, ele me abraçou pela cintura e desse jeito fomos para casa, ao chegarmos entramos e nos afastamos justamente pelo fato “Marta”.

_ Que bom que chegaram o almoço e jantar estão prontos, almoço na mesa e jantar no fogão, beijos eu vou indo! – ela disse bem apressada, pegou a bolsa e se foi.

_ BYE! – o ruivo gritou sorrindo e depois olhou para mesa arrumada. _ Atacar... – ele gritou e correu para mesma, comendo de tudo que tinha, eu só conseguia ri da sua infantilidade.

***

Depois do momento guloso do ruivo, ele foi para o quarto e eu para o meu, claro que ele fez a proposta obscena de tomarmos banho juntos e eu neguei, entrei no banheiro e fechei a porta atrás de mim, tirei minha roupa e tomei um banho perfeitamente gostoso e gelado para matar o calor terrível, um dia chuva e outro calor infernal, cidade bipolar! Sai do banheiro enrolada em minha toalha e observei o ruivo sentado em minha cama sorrindo malicioso.

_ Você não ia tomar banho?! – perguntei irritada e envergonhada.

_ Já tomei. – ele respondeu se deitando em minha cama.

_ Banho a jato. – eu disse sorrindo. _ Agora vaza daqui, quero me vestir. – eu completei e ele me olhou bem sapeca.

_ Não há nada ai que eu não tenha visto. – ele disse debochado e meu corpo ferveu de vergonha.

_ VAZA! – gritei e ele se levantou sorrindo, peguei uma almofada e joguei nele, só que agarrou na porta que ele fechou depois que saiu.

Eu sorria de sua saliência e ao mesmo tempo corei de vergonha, tudo bem que não há nada mesmo que ele não tenha visto ONTEM, mais não me acostumei com essa ideia ainda. Fui até meu armário e vesti essa roupa, enrolei meus cabelos em um coque e me joguei na cama, estava cansada e louca para dormir, essa noite foi meio cansativa e como!

Eu estava sentada em uma mesa enorme de uma sala escura, estava assustada e nervosa, olhava para os cantos e só enxergava o preto das paredes, ouço passos se aproximando e me assusto mais ainda, tremo na cadeira e duas pessoas aparecem a minha frente, eram os pais do ruivo, mais eles não estavam de viajem?! O que fazem aqui?!

_ O que você e Castiel estão fazendo é errado! – minha tia disse bem irritada e com muito eco.

_ Não aceito isso na minha casa. – meu tio acrescentou.

_ Do que estão falando? – perguntei assustada.

_ Cale-se, você irá embora agora mesmo e nunca mais se atreva a nos visitar. – minha tia gritou e eu me assustei, nunca a vi assim, ouço mais passos e vejo o ruivo triste se aproximar.

_ Adeus! – a única coisa que ouvi dele e tudo ficou turvo.


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Notas finais do capítulo

gritos e sussurros atormentam meus pensamentos
não tenho um minuto de silêncio
coisas sem sentido são ditas em meus ouvidos
palavras de consolo transformadas em agonia