Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 31
Gosto do certo e amo o errado!


Notas iniciais do capítulo

Ei, paçoquinhas! Olha eu de novo u.u
Bem ai mais um capitulo que escrevi com amor e com carinho, se gostarem rsrs agradeço e se não, me diz o porque e eu melhoro ok?! Bom boa leitura e até logo.



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Meu coração gelou e acelerou, aquele perfume era conhecido e eu sabia no fundo quem era e o porquê disso.

_ Com medo? – uma voz masculina e sarcástica soou ao meu ouvido.

_ Não mesmo. – respondi irônica e ouvi um sorriso abafado.

_ Porque estava com ele e o que fizeram? – o ruivo perguntou irritado.

_ Não te devo satisfações e me larga. – eu disse o empurrando e desencostando da parede.

_ Sério isso?! – ele perguntou meio decepcionado.

_ O que, garoto? – perguntei revirando os olhos.

_ Vai fugir de mim até quando?! – ele perguntou se aproximando de novo.

_ Não estou fugindo, só quero manter uma distância de 100 metros de preferência. – eu respondi subindo as escadas.

_ Ainda por causa da Debrah? – ele perguntou.

_ Não, ainda por que você nasceu e eu te conheci. – respondi e depois entrei em meu quarto.

Garoto chato, curioso, sem noção, sem vergonha na cara e idiota. Poderia dá vários nomes para ele, mais não consigo dizer “te odeio”. Suspirei irritada e me joguei na cama, é injusto eu ter que viver assim.

***

Espera ai, não era de noite?! De onde vem esse raio de sol que bate em meu rosto, abri os olhos devagar e encarei o raio que entrava pela fresta da cortina, olhei para meus pés e eu estava sem os sapatos, não me lembro de ter tirado-los, foi ai que veio em minha mente que eu não tranquei a droga da porta. Peguei o celular e olhei a tela do mesmo, são exatamente seis e meia, DROGA, estou atrasada. Levantei e corri pro banheiro, tomei um banho e vesti uma calça jeans branca com um moletom preto, coloquei meus coturnos e peguei minha bolsa, celular e fones.

_ Ok, você entrou em meu quarto ontem. – eu disse assim que encarei o ruivo na cozinha.

_ É proibido? – ele perguntou irônico e ao mesmo tempo surpreso enquanto despejava suco em um copo.

_ Para você é. – eu respondi ríspida.

_ Eu te ajudo e é assim que agradece?! – ele perguntou se fingindo de ofendido.

_ Não te pedi ajuda. – eu respondi e peguei uma maça.

_ Orgulhosa. – ele disse se aproximando.

_ Intrometido. – rebati e me aproximei fazendo queixo.

_ Mal agradecida. – ele repetiu o ato.

_ Sem noção. – rebati.

_ Chata. – ele repetiu.

_ Idiota. – rebati.

_ Linda. – ele me puxou pela cintura assim que disse proximidade bastante perigosa quando se está com ele.

_ M-me solta. – eu disse nervosa e tentando me afastar.

_ De manhã cedo e vocês já estão quem nem gato e cachorro?! – Marta disse adentrando a cozinha e logo o ruivo me largou.

_ Se ela é mal agradecida. – ele disse meio irritado.

_ Não tenho culpa se você é intrometido. – rebati e Marta suspirou.

_ Chega crianças. Vocês estão atrasados. – Marta disse nos expulsando da cozinha.

Eu sai pela porta irritada e ele veio logo atrás, silêncio e nervoso misturados, lembro-me de quando vínhamos juntos para o colégio e conversávamos muito, agora não conseguimos nem dizer um “oi” sem ser ofensivo.

***

Na sala, aula de matemática e o professor falava sobre álgebra, definitivamente um assunto que odeio, eu me sentia meio perdida, meu corpo na sala e meu pensamento bem longe. Alexy cutucava Rosa e ambos falavam sobre uma nova coleção, Armin jogava em seu PSP e em vez em outra me encarava sorrindo, Castiel dormia em plena aula, Nathaniel e Mellody ambos bem fixos na aula, Lysandre escrevendo algo em seu bloco de notas e eu aqui voando bem longe.

O sinal bateu e demorou dessa vez, todos saíram da sala e eu me uni ao Alexy e a Rosa, fomos para o pátio e eles ainda discutiam sobre qual cor tava mais na moda da estação, disse um “vou ao banheiro” e sai de lá. Caminhando pelo corredor, dou de cara com quem menos queria.

_ Aproveitou bem o tempo sem mim, fofa?! – a loira aguada disse sorrindo e irônica.

_ Nem percebi que não estava aqui, quando se tornou tão invisível, Ambre? – perguntei irônica.

_ Quando eu te dei aquela surra, talvez. – ela disse sorrindo.

_ Nossa só se foi em sonho. Por que, que eu saiba você saiu bem machucada. – eu respondi e vi sua cara de furiosa.

_ Quer ver?! – ela perguntou puxando as mangas da blusa para o cotovelo.

_ Não sabe o quanto estou ansiosa. – respondi e ele partiu para cima de mim, eu estava pronta para dar-lhe um soco, quando alguém entra em minha frente.

_ Já chega. Para a diretoria, Ambre. – a voz de Nathaniel soou alto e irritado.

_ Mas... – ela tentou se justificar mais ele repetiu ainda mais alto e ela foi.

_ Desculpa, ela é totalmente sem noção. – ele disse se virando para mim e eu o abracei. _ Ei, ela te causou tanto medo assim?! – ele disse me abraçando forte.

_ Não. – eu ri. _ Só senti sua falta. – eu respondi

_ Mais eu estava aqui o tempo todo. – ele sorriu assim que disse.

_ Mais estava afastado de mim. Afasta-se mais não. – eu disse bem dengosa.

_ Ok, desculpas. Senti sua falta também. – ele me apertou ainda mais.

***

Depois do momento fofo, eu voltei para o pátio e o Nath foi resolver o assunto com Ambre, todos conversando cobre assuntos aleatórios e eu distraída olhando pro nada.

_ Eu vi o que aconteceu no corredor. – Violete disse.

_ O que? – perguntei meio sem graça, vai que foi o abraço com Nath e ache outra coisa.

_ A Ambre te irritando. – ela disse tímida.

_ Ah, como sempre. – respondi.

_ O que aconteceu depois? Eu sai e não vi. – ela disse risonha.

_ O irmão dela chegou e mandou-a para diretoria. – respondi e olhei para o Armin que fez sinal com a cabeça para eu ir para o ginásio.

_ Gente eu já volto. – eu disse.

_ De novo? Você está com a bexiga solta? – Rosa disse sorrindo e eu corei de vergonha.

_ Rosa... – disse com vergonha. _ Não vou ao banheiro. – respondi e levantei.

Disfarcei e entrei rápido no ginásio, esperei por uns segundos e ele apareceu sorrindo, meu coração gelou e corei, eu gostava realmente dele e ele de mim, quem sabe não seja o certo, apesar de eu amar o errado.

_ Ficamos quase o tempo todo sem trocar uma palavra. – ele disse sorrindo e se aproximando.

_ Me sinto uma garotinha de dez anos em pleno namoro escondido. – respondi sorrindo.

_ Então é a garotinha de dez anos mais linda que já vi. – ele disse tão meigo e depois segurou em minha cintura me puxando para mais perto.

Ele segurava em meu rosto com carinho e eu apoiava meus braços em seu peito e o beijo dele era totalmente bom e meigo, seu jeitinho de me tratar e me tocar suave me deixava molinha.

_ Então é isso?! – uma voz masculina irritada soou ao fundo do ginásio e paramos de nos beijar e olhamos para o individuo.

_ Só podia ser. – Armin disse depois de um suspiro e revirando os olhos, enquanto eu estava sem reação.

(?!)


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Notas finais do capítulo

:* kiss kiss