Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 27
Odeio despedidas :'


Notas iniciais do capítulo

Iai cupcakes! Como será que o ruivo irá reagir a volta da nossa Jenny querida, hein?!
u.u proximo capitulo.



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Ele tinha uma aparência triste em seu rosto e me olhava com desdém, eu me aproximei dele e segurei em seu rosto com as duas mãos:

_ Vamos nos ver logo. – eu disse confiante e ao mesmo tempo triste, odeio despedidas.

_ Eu sei. Já sei o que caminho, então não pense que se livrará de mim tão fácil. – ele respondeu mudando sua feição para irônico.

_ Não pensarei. - respondi sorrindo.

Aproximei meu rosto do seu e depositei em seus lábios macios e doces um beijo que só ele conseguia transforma em uma mistura radical, nos separamos sorrindo e ele entrou em seu carro. Entrei em casa e encarei a mesma com desdém, é a segunda vez que tenho que sair dela sem previsão para voltar, fui até a cozinha e encarei a Lola, minha querida e amada Lola.

_ Ei Lola, estou indo. – eu disse triste e me sentando no balcão.

_ Vou sentir sua falta e vê se desce daí. – ela disse me puxando pelo braço para eu descer do balcão.

_ Também vou sentir a sua. – respondi sorrindo e abraçando-a forte.

Sai da cozinha e subi as escadas correndo como sempre, adentrei meu quarto e fechei a porta atrás de mim, encarei o quarto em cada canto e me senti triste por tê-lo que deixa-lo de novo.

FLASH ON:

Minha mãe tinha me mostrado a casa inteira, casa que ela acabara de comprar, eu já estava imaginado como seria meu quarto e se tinha piscina, ela abriu a segunda porta do corredor e eu encarei o espaço vazio e branco:

_ Seu quarto. – ela disse sorrindo.

_ Posso decorar do jeito que eu quiser?! – perguntei animada.

_ Claro.

Foi uma diversão e tanta, a Lucy e o Pietro me ajudaram com tudo e passamos o dia todo pintando e arrastando coisas do lugar, foi divertido por que eu estava com eles e ainda mais quando meus pais se juntaram a brincadeira e começaram a nos melar de tinta.

FLASH OFF:

Vou sentir sua falta quartinho, “pensei”. Arrumei minha mala de volta e separei uma blusa preta e grande com algumas notas de musicas brancas desenhadas e uma calça bege, meus coturnos pretos e uma jaqueta de couro, fui até o banheiro e tomei um belo de um banho, vesti a roupa separada e calcei os coturnos, fiz uma maquiagem simples e quase natural e deixei os cabelos em um coque frouxo, coloquei meus óculos escuros e peguei meu celular. Desci as escadas com a mala, às rodinhas batiam no assoalho e fazia uma grande zoada.

_ Lola, onde estão meus pais? – perguntei assim que adentrei a cozinha e deixei a mala na entrada da mesma.

_ No escritório querida. – ela respondeu, levantando os braços para pegar algo no alto do armário.

_ Obrigada. – respondi saindo dali.

Passei pelo corredor da casa que dava para a grande porta do espaço sagrado, ou seja, o escritório dos meus queridos pais. Bati na porta e escutei um “entre”, adentrei e fechei a porta atrás de mim logo encarando meus pais fixados nos seus notebooks.

_ Ai está a grande estrela. – minha mãe se levantou sorrindo.

_ Vocês assistiram? – perguntei.

_ Claro. Estávamos no camarote, amor. – meu pai disse sorrindo e minha mãe me abraçou.

_ Estou indo embora. – eu os avisei e logo eles fizeram uma cara estranha.

_ Por quê? – minha mãe perguntou triste. _ Fica mais uma semana, querida. – ela disse me abraçando novamente.

_ Não posso. – respondi sem querer responder. _ Tenho uma vida lá agora e preciso mantê-la. – respondi ainda sem querer responder.

_ Você cresceu tanto. – meu pai disse se levantando e me abraçando sorrindo.

_ Um dia isso tinha que acontecer. – respondi sorrindo.

_ Nós te acompanhamos até o aeroporto, querida. – minha mãe disse pegando sua bolsa do sofá preto.

_ Obrigada coroas. – respondi e ela me encarou.

Nós três ambos saímos do escritório e dei um abraço apertado na Lola que estava quase chorando, peguei minha mala na entrada da cozinha e sai com meus pais para a garagem e entramos na BMW branca do meu pai. O aeroporto não era longe e chegamos logo, minha mãe foi até o local de compra de passagem enquanto eu conversava com meu pai.

_ Vai voltar nas férias? – ele perguntou.

_ Pretendo voltar antes, quer dizer... Pode haver outros shows. – respondi sorrindo e encarando-o já com saudade.

_ Você é talentosa e haverá centenas de shows, querida. – ele respondeu sorrindo.

_ Seu voo sai ás sete e dez. – minha mãe chegou dizendo e me entregando a passagem e eu olhei na tela do celular, são sete e sete.

_ Chegamos na hora certa. – respondi

_ Senhores passageiros do voo 302, por favor, dirijam-se ao local de embarque. – uma voz dizia do interfone, é o meu voo.

_ Até logo pai. – disse o abraçando.

_ Até minha pequena. – ele respondeu.

_ Até logo mãe. – disse a abraçando.

_ Até minha linda e se cuida. – ela respondeu quase chorando.

_ Não borre sua maquiagem mãe, pode haver paparazzis aqui. – eu disse tentando anima-la e logo ela limpou as lágrimas e expos um sorriso.

Odeio despedidas, me dirigi ao local de embarque e entreguei minha passagem para o segurança que liberou minha passagem, entrei no avião e me sentei na poltrona da janela e rezei “não sente uma velhinha ou criança do meu lado” “não sente uma velhinha ou criança do meu lado”, e por sorte foi só um cara com cara de executivo.

***

Ás horas se passaram e eu dormi quase a viajem inteira, com fones no ouvido e músicas aleatórias se passando por eles eu perdi a noção de quantas horas estava ali, tirei um dos fones do ouvido e ouvi uma voz feminina dizer do interfone:

_ Senhores passageiros, apertem os cintos e sejam bem vindos a Vila Doce. – ainda bem que chegou “pensei”.

O avião pousou e os passageiros começaram a descer, hora de esperar a mala passar pela esteira e rezar para não ter ninguém com uma igual. Vi minha mala passando e peguei-a, abri-a e observei se era a minha e era. Dirigi-me até a saída do aeroporto e avistei um taxi parado, dei sinal para o motorista que logo veio e pegou minha mala colocando-a no porta-malas, entrei no taxi e ele deu partida:

_ Rua do bosque, casa 609, por favor. – eu disse e ele assentiu.

Olhei na tela do meu celular e já são nove e quarenta e sete, com meus fones de ouvido observava o caminho ansiosa para chegar. Parada em frente à casa grande e branca, paguei o motorista e arrastei a mala até a porta de entrada, girei a maçaneta porque eu já sei que o povo aqui não tem costume de dormi cedo e só tranca a porta quando vai dormi, estava destrancada e eu adentrei a casa fechando a porta atrás de mim, encarei a casa escura e caminhei devagar, ao chegar à porta de entrada da cozinha, uma figura atravessa a mesma acende a luz e para de frente para mim assustado... Uma figura ruiva.


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Notas finais do capítulo

:*



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