Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna
Depois de drama de Alexy, porradaria do intervalo e excesso de fofura do Kentin, eu fui para casa e deitei em minha cama, não queria ver nem falar com ninguém, tomei um banho e coloquei um short preto e uma regata branca, me deitei novamente e fiquei pensando em coisas aleatórias e alguém bate a minha porta, eu não queria atender, poderia ser aquele ruivo, mais a pessoa era insistente:
_ Jenny. - uma voz masculina chamou, mais não era a de Castiel.
Fui até a porta e abri, era o Armin:
_ O que faz aqui? - eu dei espaço para ele entrar no meu quarto.
_ Bem, fiquei sabendo da sua briga e vim ver como você estava. - ele disse entrando no quarto e eu fechei a porta.
_ Estou bem, bati mais do que apanhei. - eu disse rindo e me sentei na cama, fiz sinal para ele sentar ao meu lado e foi o que ele fez.
_ Você é uma pequena bem forte. - ele disse rindo e pondo uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha. _ Fiquei sabendo que viajará amanhã.
_ É! Meu show é domingo. - eu disse sem encará-lo.
Ele sorriu e se aproximou de mim, acariciou meu rosto e me fez olha-lo nos olhos, ele é lindo e na luz do sol parece um anjo, a porta se abriu revelando um ruivo extremamente irritado que nos olhava feio:
_ O que está acontecendo aqui? - ele perguntou irritado e vermelho quem nem seu cabelo.
_ Quem te deu o direito de invadir meu quarto?! - eu perguntei irritada com sua atitude.
_ Bem, eu vou indo! A gente se ver Jenny. - ele depositou um beijo em minha bochecha e foi em direção à porta.
_ Não volte mais aqui. - o ruivo disse barrando o Armin.
_ Se a Jenny quiser volto sim! - ele disse retirando o braço do ruivo de sua frente. _ Não tenho culpa se você é um idiota e só soube afastá-la. - ele disse indo embora.
Mandou bem Armin! Eu pensei enquanto encarava o ruivo irritada, ele me olhou de canto e foi embora batendo a porta...
(...)
Os dias se passaram rápido e já era o dia da viajem, no colégio foi o maior drama da parte do Alexy, os outros me deram abraços e disseram que iam assistir na televisão ao show e estavam animados e o ruivo só observava, eu estava agora em meu banheiro tomando um belo banho, sai enrolada em uma toalha e me vesti em uma roupa digna de Nova York:
Peguei a mala e meu celular e desci, as rodas batiam no degrau fazendo barulho e meus tios me olharam tipo "já vai?!" eu sorri para eles e fui em direção aos mesmos:
_ Bom, eu vou indo. - eu disse sorrindo e minha tia Juliana me abraçou.
_ Tem certeza que não quer que eu te acompanhe até o aeroporto?! - meu tio perguntou preocupado.
_ Obrigada tio. Mais não, eu vou com a banda e o resto do pessoal. - eu disse sorrindo e abraçando-o.
_ Arrase lá senhorita. - Marta gritou da cozinha e eu assenti sorrindo.
Caminhei até a porta e abri-a, sai e parei na frente da casa, esperando o pessoal, ouvi passos atrás de mim e virei para olhar, era ruivo que me encarava com as mãos no bolso, ignorei-o e voltei a olhar para frente:
_ Volte logo, anã! - ele disse e quando olhei-o ele já havia entrado.
Não tem vergonha na cara esse ruivo, o pessoal chegou com quatro carros alugados, era muita gente para um carro só e eu entrei no qual estava à banda, conversávamos e riamos da vida, era bom estar com eles, eu já estava me sentindo em casa, eu já estava me sentindo em Nova York! Chegamos ao aeroporto que estava cheio de paparazzis e repórteres, eles se deslocaram até nós e uma moça de cabelos pretos amarrados em um coque bem feito e uma roupa casual chegou perto de mim com um microfone:
_ Estou aqui, ao vivo, com a cantora Jenny Louis e sua banda. Jenny qual sua expectativa para o show de domingo? - ela perguntou sorrindo e colocando o microfone perto da minha boca.
_ Encher meus fãs de alegria e mostrar que sempre estarei com eles. - eu disse sorrindo e olhando para câmera.
_ Como se senti voltando para casa? - ela perguntou sorrindo.
_ Me sinto realizada. - eu disse sorrindo.
Os meninos da banda estavam sendo entrevistado por outros repórteres e o meu empresário chegou com seguranças e nós conseguimos chegar ao local de embarque e entrar no avião, há quanto tempo não passo por isso, eu sorria e conversava com Pietro, nós nos sentamos um ao lado do outro no avião, ele contava algumas de suas aventuras, eu sorria e encarava-o mais meu pensamento havia ficado bem longe, num lugarzinho chamado “Vila doce" e nas pessoinhas de lá.
(...)
Foram quatro horas de viajem e já estávamos em uma limusine, passeando pela cidade, era bom sentir aquele ar diferente, aquele ar da minha cidade, do meu lar, era bom ver de novo a movimentação em todo canto, pessoas normais, pessoas famosas, crianças, cachorros, adultos, idosos, todos bem vestido para o frio e felizes fazendo sua rotina e eu estava de volta a minha. O carro agora estava no trajeto de ida para minha casa, foi rápido e já estávamos parados em frente aquela enorme mansão que me fazia falta, eu desci do carro e os outros seguiram, entrei devagar e não tinha mudado nada, estava tudo do mesmo jeito de quando eu sai:
_ Filha? Jenny? - minha mãe veio me chamando enquanto descia a enorme escada.
_ Mãe. - eu larguei as malas no chão e corri para um abraço.
_ Que bom que chegou. - ela disse me apertando bastante.
_ Estava com saudades. - eu disse me soltando dela.
_ Também querida. - ela disse sorrindo. _ Vem, vamos para seu quarto.
Subimos a escadas e entramos na ultima porta do corredor, meu quarto continuava o mesmo, com as paredes brancas e detalhes em preto, uma enorme foto minha na parede da cama e algumas notas musicais em preto fazia a moldura da mesma, moveis em preto e branco completavam o quarto e um grande closet. Eu larguei as malas no chão e me joguei na cama enquanto minha mãe sorria da cena:
_ Onde está o papai? - eu perguntei levantando a cabeça.
_ Está gravando. - ela disse indo para porta. _ As suas fieis empregadas, estão loucas para te ver. - ela disse rindo.
_ Já, já vou ver elas. - eu disse sorrindo
_ Aproveite e faça um lanche, tenho coisas a resolver, então nos vemos logo. - ela disse saindo do quarto, era de se esperar, nunca ficaram em casa nem uma hora mesmo.
Eu sorri por está em casa e me agarrei a minha almofada em forma de guitarra, eu estou de volta, quer dizer... só por uns dias, mais já é o bastante.
Nós mal saímos da linha
Saímos da linha
Eu cairia em qualquer lugar com você, eu estou do seu lado
Balançando na chuva
Sussurrando melodias
Nós não vamos a lugar nenhum até congelarmos
Eu não estou mais com medo
Eu não tenho medo
Para sempre é muito tempo
Mas eu não me importaria de passar ao seu lado
Cuidadosamente somos colocados no nosso destino
Você veio e tirou esse coração e o libertou
Tudo que escreve ou canta é tão quente para mim
Tão quente para mim que estou chateada
Estou chateada
Exatamente onde você está
Eu não estou mais com medo
Eu não tenho medo
(...)
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