Como conquistar um cafajeste. escrita por Amyy Valdez


Capítulo 1
Os meus porquês.


Notas iniciais do capítulo

Heyy pessoal! O/
Minha segunda fic! *-*
Eu sei que eu sou meio enrolada pra postar capítulos com uma única fic mas eu PRECISAVA postar essa! De vdd *3*
Comeeeentem! Eu amo comentários, de coração s2
Boa leitura! :3



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Alguns dizem que a vingança não vale a pena, que o esquecimento é a melhor forma de vingar-se...

Eu discordo.

Eu tenho sim vontade de vingança, algumas coisas na vida não podem ser pagas, mas possuem troco. E é isso que eu estou fazendo, devolvendo com a mesma moeda.

Não digo que sou vingativa, ao menos não era assim antes, mas sempre defendi a filosofia de que cada um tem o que merece.

Antes de me julgar entenda meus porquês.

Flashback on -

Eu estava entediada.

Nunca fui uma grande fã da aula de química! Posso até ser só a nerd sem graça que só serve para tirar as maiores notas da classe. Mas eu não tenho a obrigação de amar todas as matérias!

Me virei para Thalia.

—Me mata! - Cochichei para que a professora não notasse. Que foi? Eu posso até não curtir essa aula, mas eu como qualquer outra nerd prezo pelo meu histórico escolar!

—Não! Se eu fizer isso quem me mata depois? - Lia jogou a cabeça para trás.

Para variar meu dia estava uma merda! Primeiro a biscate particular do meu pai veio me encher o saco antes que eu saísse para o colégio. Depois as néscias das líderes de torcidas resolveram seguir a ordem natural da cadeia alimentar, segundo elas: "Os mais fortes lideram!" e vieram implicar comigo outra vez! O que elas entendem de cadeia alimentar? Eu respondo. Pergunta respondida: NADA. E agora como se isso não bastasse eu estou tendo um horário duplo de química! Não é só a matéria que eu não suporto! Grande parte do meu sentimento negativo por essa aula vem do professor! Esse cara me odeia! E eu apenas retribuo o carinho que eu recebo dele. Por favor, note a ironia em minha nem tão linda voz!

Um pedaço de papel caiu em minha carteira me tirando dos meus pensamentos.

Que saco! Deve ser de algum idiota implicando comigo outra vez!

Me virei para a direção de onde o papel foi lançado, eu estava esperando ver algum popular rindo de mim, mas o que eu vi foi um pouco diferente.

Era Perseu Jackson. O garoto era bem popular, como já era de se prever, mas ele não estava rindo, ele fazia sinal para que eu abrisse o bilhete.

Eu abri, o máximo que poderia acontecer era ter uma zoação ali, coisa que eu já estava acostumada.

"Me espera na saída, no pátio!".

Fechei o papelzinho e o lancei no lixo.

Cara, fala sério, ele acha que eu sou tão idiota assim? Está mais do que na cara que ele quer me aprontar uma!

Revirei os olhos, retardado!

Me foquei em minha lição. Outro papelzinho me atingiu, dessa vez em meu rosto.

—Por quê não vai procurar o que fazer? - Cochichei para Jackson.

—Abre! - Ele apontou para o papelzinho no chão.

Eu sei que eu estou caindo em um truque dele. Mas eu sou curiosa!

Peguei o papel do chão e o li.

"Estou falando sério, confia em mim!".

Agora ele só pode estar de brincadeira! Peguei uma caneta em meu estojo.

"Pode me dizer por qual motivo eu confiaria em um idiota que só sabe me zoar?".

Joguei o papel em sua direção. Não demorou para que a resposta me atingisse em cheio na cara.

"Eu nunca impliquei com você! E eu estou dando minha palavra que não precisa ficar preocupada!".

Isso é verdade, Perseu é um dos únicos garotos populares que não costuma tirar uma da minha cara... Mas eu não sou de sair por ai confiando em todo mundo. Ainda mais se esse "todo mundo" for um popular, eles e nós nerds somos inimigos naturais.

"Presta bem atenção! Eu vou ir no pátio na saída, mas eu NÃO confio em você!".

O lancei o papelzinho. Ele sorriu ao terminar de ler, um sorriso muito bonito a propósito.

Eu odeio ter que admitir que ele até que não é de se jogar fora... Com aqueles lindos olhos verde-mar, e o cabelo que parece sempre estar bagunçado, o sorriso de lado dele que arranca suspiros de qualquer uma... Tá! Ele é um gato!

Eu já tive uma queda por ele faz um tempo, mas quem não teria?

O papelzinho voltou.

"Você vai ver, eu não vou te decepcionar.".

Espero que cumpra isso.

Joguei o papelzinho no lixo. Me segurei muito para não olhar em sua direção.

Outro papel me atingiu, dessa vez era Lia.

"Posso saber o porque de estar trocando bilhetinhos com um dos populares?".

"Ele pediu para que eu esperasse ele na saída.".

"E você disse não, correto?".

"Incorreto.".

"QUE?".

"Ah Lia, pensa: Ele nunca implica comigo! No máximo ele deve querer uma ajuda em alguma matéria!".

"Fala a verdade! Você só aceitou porque tem um tombo por ele desde sempre!".

"Eu admito que eu sentia algo por ele... Mas não foi só por isso!".

"Tinha? Me engana que eu gosto!".

"Do que você está falando?".

"Você sabe muito bem do que eu estou falando! Da sua louca paixão incorrigível por aquela delicia!".

Balancei a cabeça negativamente para Thalia. Peguei minha caneta para responder o bilhete, mas foi ai que eu fui pega.

—Senhorita Chase! Tem algo que queira dividir com a classe? - O professor parou em frente a minha carteira. Fodeu!

—Não. Nada! - Tentei esconder o bilhete.

—Mas e esse papelzinho bem aqui? - O professor apontou para o bilhete entre meus dedos.

—Isso? Não é nada! - Amassei o papel.

—Não me parece ser nada... Para você parar de prestar atenção em minha aula só por conta disso, deve ser algo importante! - O professor pegou o papel. Eu até diria para ele que não é preciso muito para me desconcentrar durante a aula de química, mas no momento eu estou ocupada pensando em como sair dessa.

—Não! Não tem...

—Quieta! Aliais...Todos quietos! Eu vou compartilhar o conteúdo desse bilhete com a turma!

Alguns alunos comemoraram e encorajaram o professor a continuar.

Ele não pode ler isso para a sala! Não pode mesmo!

Foi ai que o mais estranho aconteceu.

—Não! Espera professor! Esse bilhete não é dela, é meu, eu pedi para que ela passasse ele para... Para o Leo! - Perseu Jackson estava me ajudando, sem chantagem nem nada?

—HÃ, eu? - Leo Valdez encarou Jackson com uma expressão do tipo "MAS QUE ZOEIRA É ESSA?".

—É! Você mesmo! Para de se fazer de inocente! - Percy apontou para Leo, que ainda estava confuso, mas já parecia estar entendendo.

—Tá... Eu admito! - Valdez levantou e pegou o bilhete do professor. — OH! Por favor, não espalhe meus segredos obscuros para toda a sala!

Percy o lançou um olhar "ATUA DIREITO VAGABUNDO!".

—Está vendo professor? Ele vai ter um enfarto se alguém souber! - Percy apontou para Leo que o encarava confuso. — Um enfarto, né?

Leo tentava não rir.

—OH DEUSES! MEU CORAÇÃO NÃO VAI AGUENTAR! - Leo levantou as mãos e inspirou o ar. Rasgando o bilhete em vários pedaços logo em seguida.

—Aaaaah! Poxa vida, esse tonto destruiu o bilhete! E agora o que faremos? - Percy fingiu se preocupar.

—Ou vocês dois param de querer chamar a atenção ou vão direto para a sala do diretor! - O professor apontou para a porta. — Se livrou dessa vez Chase.

E depois me perguntam o porquê de eu odiar ele...

Um bilhete caiu em minha mesa.

"Espero que agora confie em mim".

Olhei para Percy, e cochichei um "obrigada". Ele apenas me mandou um sorriso como resposta.

Péééééééé.

O som do sinal me tirou do transe que o sorriso dele me causava.

Eu ainda estou confusa com tudo isso!

Perseu Jackson, o carinha que eu tenho uma queda desde sei lá quando e que nunca nem sequer olhou para mim me ajudou? Logo depois de ter me mandado um bilhete marcando de me encontrar no pátio?

O bilhete! Eu tenho que ir ver Percy!

Joguei de qualquer jeito tudo que estava sobre a minha mesa na mochila e corri em direção ao local em que Percy estava me esperando.

Devo ter trombado em umas 4 ou 5 pessoas e recebi palavras nada educadas em resposta, mas nada disso importa agora!

Percy estava bem ali.

Senti meu coração pular uma batida. Respirei fundo e tentei arrumar o cabelo.

—Oi... - Acenei timidamente.

—Ah! E ai? Senta aqui! - Percy deu duas batidinhas ao seu lado no banco, indicando onde me sentar.

—Por que? O que quer me falar?

—Eu não consigo explicar isso em palavras, por isso eu vou é fazer uma coisa que eu tenho vontade desde que te conheci.

E com essas palavras ele selou nossos lábios.

Ele pediu passagem para aprofundar o beijo e eu a concedi, o beijar era confortável, quente e muito, muito bom! Meu cérebro devia estar virando manteiga porque ele não está conseguindo encontrar palavras que descrevam isso.

Nos separamos quando o ar faltou.

Eu ia começar a pedir uma explicação quando uma voz nos chamou a atenção.

—Jackson, Jackson! Seu cafajeste incorrigível! Mais um nome a menos na sua lista! Agora só mais algumas meninas e você ganha a aposta! - Luke e o resto dos meninos do time de futebol americano apareceram batendo palmas para Percy.

Então era isso! Puta merda como eu consegui ser tão idiota? Estava na cara que o garoto mais popular e desejado do colégio nunca iria reparar em mim!

Eu queria ter fugido, xingado todos eles, ou fugido depois de xingar todos eles, mas minhas forças sumiram. Eu senti meus olhos queimarem, não posso chorar agora! Não posso demonstrar fraqueza! Me levantei mesmo com as minhas pernas fraquejando, eu preciso sair daqui!

—Annie! Espera, deixa eu explicar! - Ele segurou meu braço.

—Explicar o que? EXPLICAR O QUE? Explicar que eu era só mais um item idiota da sua lista idiota? Explicar que mesmo eu tendo uma paixonite por você desde sei lá quando você partiu meu coração? Explicar que você mentiu para mim? Explicar que você me humilhou no meio de toda escola? Pois guarde muito bem essas suas explicações, eu já entendi muito bem tudo isso! - Soltei o meu braço de sua mão.

Senti as lágrimas escorrendo por meu rosto, não agora! Eu não posso fraquejar agora! A essa altura toda a escola já estava assistindo a esse espetáculo as minhas custas. Mas eu não me importo com nenhum deles, eu só me importo com o dono desses olhos verdes que não esboçam nem mesmo um pingo de arrependimento.

Me virei e corri para o banheiro.

"Eu não vou te decepcionar". Essas palavras pulsaram em minha cabeça

Começou bem errado.".

- Flashback off

Ele quebrou meu coração, sem dó nem piedade! O esquecimento nunca me vingaria! O tempo poderia até remendar meu coração, mas não apagaria as lágrimas eu derramei por causa dele.

O que ele fez teria uma resposta.

É um dos princípios básicos do universo, toda ação cria uma reação, igual e oposta.

Eu sou apenas o efeito colateral dessa ação.

E eu vou vingar cada lágrima derramada, uma a uma.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Estou com 4 capítulos prontos, mas só vou postar com comentários U.U Por isso comeeentem! Nem que seja só um "Continua", enfim! É isso... *-*
Espero que tenham gostado, eu fiz com mto carinho!