Pó das estrelas escrita por Rose Walker


Capítulo 13
Nãããão


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Fingir preocupação é fácil. Ela não iria me matar de verdade, só queria chamar da Elite, para que eles viessem me salvar, e eles acabassem morrendo. E eu seria convertida ao mal, junto a eles. E depois, eu viraria do bem novamente e iria ressuscitar todos da Elite, isso é o que acontece nos filmes. Mas não, isso não era um filme.

Jane, puxou dessa vez, um canivete, de seu bolso, limpou o, deixando sua blusa, um pouco manchada de sangue, o que não a preocupou, ela estava pronta para me matar, ou encenar isso. Mas sabia que isso não era um filme, creio que esses possam ser meus últimos pensamentos.

Até que meu celular, em que todos os contatos eram a Elite tocou, Jane parou, e o atendeu:

–Eu sei que não é a Sírius, antes que você tente me enganar. - Disse o céu rindo. - E nós gostaríamos, que AMANHÃ vocês nos encontrassem na fronteira, da trilha, para a floresta, espero que isso não seja um sacrifício. - Disse Céu, só que dessa vez num tom de seriedade. - Daremos todos os nossos poderes e atributos para ter a Sírius de volta. Mas teremos alguns requisitos, leve a Sírius amarrada em uma cadeira, com a boca vendada. E a coloquem na fronteira. - Disse Céu por fim, e desligou o telefone.

–Sabia que eles iriam ligar a qualquer hora! - Disse Lúcifer com uma risada malvada nos lábios. -Agora vamos ter tudo que é deles, inclusive o poder. - Disse ele estampando maldade no rosto.

–Eu cuido da parte de amarra-lá e vendá-la com um lenço! - Disse Jane, com um sorriso assustador. Eu havia aprendido, que era melhor não falar nada, pois, senão poderia ser quase morta novamente.

Jane, destrancou as correntes de metal, me jogou contra uma cadeira de metal, encostada sobre a parede de pedregulhos, e me trancou novamente naquelas correntes, ás vezes, eu me pergunto, se não deveria ter percebido antes, que, sozinhos, não conseguimos nada.

Jane trancou-me as correntes, e amarrou-me a uma fenda suja de sangue, dos meus lábios, que haviam sangrado antes, porque ela havia arrancado-a com um facão. Amarrou com força, e escorreram lágrimas dos meus olhos. Não por estar sentindo dor, mas sim, por meus amigos estarem se sacrificando por mim.

Quer saber como foi minha noite?

Não me alimentaram, não me deram atenção, apenas passei a noite inteira, tentando apenas fechar os olhos, o que me causava medo, se agora o mundo estava me causando medo, se eu fechasse os olhos, os pesadelos, poderiam tomar cada vez mais conta de mim. Estava com medo de pegar alguma doença, pois estava o maior frio, e estava totalmente coberta de metal, o que estava me causando suor, e fazendo com que as correntes ficassem enferrujadas. Eu pensava que uma estrela não poderia sofrer com nada, ela brilhava, e ficava ao céu chamando a atenção de todos, mas na verdade uma estrela, quando não cuidada, pode sentir mais dor do que você possa imaginar.

Com os primeiros raios de sol, transportaram a cadeira na qual eu estava sentada, para uma van. Na qual, eu havia ficado no porta-malas. Meu ar estava diminuindo, meus poucos esforços para respirar, fizeram sucesso, mesmo que nem tanto.


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Notas finais do capítulo

Comentem!



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