Hope In Darkness escrita por Caroline


Capítulo 7
1x7-Cemitério




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Eu acho que as pessoas sentem quando estão prestes a morrer, porque sempre elas dizem as palavras que mais machucam alguém.Sempre tem que ter uma frase épica pra finalizar a morte trágica de alguém.A morte para mim não significava nada eu nunca tive esse medo que as pessoas tolas sentem.Dizem que quando você morrer você ve uma luz branca que significa que você encontrou a paz, isso é como a luz do fim do túnel.

Alek poderia me deixar cair a qualquer momento e a Dora ao invés de ajudá-lo a me puxar ficava gritando segurando no braço dele.Ou seja atrapalhando.Senti um frio na barriga e o meu coração disparar eu nunca tive medo da morte mas eu não queria morrer, não sem antes conhecer os meus pais biológicos.

—Me solta logo de uma vez.-disse.

Quase não me reconheci falando naquele momento.Agradeci por não ser uma daquelas garotas que se importa com a aparência e por er ido de calça ao invés de vestido.Aquele provavelmente seria o último encontro que eu teria na minha vida pois eu poderia perdê-la a qualquer momento.

—Não vou soltar você.-respndeu e eu quase ão o reconheci preocupado comigo.

—Você não se importa se eu vivo ou morro mesmo.-ele sorriu provavelmente debochando.

—Quem disse que eu não me importo com você?-perguntou e eu prourei a resposta mais lógica.

—Você disse que eu sou chata e que os meus pais foram espertos em terem me abandonado.-respondi enquanto ele tentava me puxar para o assento.

—Seus pais não te abandonaram, eu menti pra te fazer sofrer.-respondeu e a música o fundo acabou.

Apesar de ele ter acabado de dizer que era um mentiroso eu fiquei muito feliz em saber que os meus pais não eram nada daquilo que ele falara mais cedo.

—Alek uxa ela logo!-disse Dora se desesperando.

—E que tal me ajudar?-perguntou ele.

—Não precisa me puxar, é só soltar ao menos agora eu sei que os meus pais não me abandonaram.-respondi.

—Você tá maluca?!

—Vai ser melhor pra todo mundo, se você continuar tentando me puxar vamos acabar caindo juntos.-respondi com a visão já embassada.

—Alek não solta ela.-disse Dora.

—Ela está pedindo pra eu soltar.-respondeu dando uma olhada rápida para a Dora.

—Esquece o que essa retardada disse se você soltá-la vai se ver comigo.-disse Dora irritada.

Olhei para baixo e via a altura em que estávamos do chão.Repirei fundo e resolvi me soltar antes que nós dois caissimos dali.

—Hope para de se mecher.-repeendeu Alek.

—Então me solta.-respondi torcendo para ele não me soltar.

—Feche os olhos.-disse e eu não sabia se obedecia ou não. —As duas fechem os olhos.-disse e como Dora obedeceu eu resolvi fazer o mesmo.

Ele contou até três e me puxou para cima.Respirei fundo novamente só que dessa vez eu não estava mais correndo perigo de cair.A maldita roda gigante tornou a rodar no sentido contrário como antes e eu me desiquibrei caindo em um ferro quase que no início dela.

Lá em baixo havia uma mulher chorando, ela estava tentando segurar a filha que estava muito longe de seu alcance e provavelmente a roda tornaria a girar e a menina morreria.Não consegui pernsar em outra solução a não ser em ir ajudá-la.

—Hope você está bem?-perguntou Dora e eu gritei lá de baixo que estava.

Fui andando de vagar e pulei no ferro de cima me colocando em baixo do assento delas e a garotinha de aparentimente uns quatro anos precisaria passar por ali antes de entrar em contato com o chão.

—Hey, solte-se.-gritei mas a mãe da garota disse pra ela não fazer isso.

Nesse mundo existe tanta gente desconfiada que eu vou te contar em.Gritei novamente e a garotinha acabou caindo e assim que ela estava passando por mim a segurei e a coloquei ao meu lado.

—Está tudo bem?-perguntei e ela apenas acentiu com a cabeça com certeza morrendo de medo.—Escute, qual é o seu nome?-perguntei

—Valerie.-respondeu e eu sorri pra ela.

—Não quero traumatizá-la Val mas se esse troço rodar novamente vamos morrer.-disse e ela me abraçou.

Achei aquele ato meio bizarro as pessoas que eu não conhecia não costumavam fazer aquilo.a minha noite parecia a pior de todos os tempos, mas não na minha cabeça aquela era a melhor noite da minha vida e por um motivo “eu estava prestes a descobrir sobre a minha origem”.Meu pai não era mau e estava vivo, se importava comigo e me abandonou por não ter outra escolha.E assim que eu o encontrasse eu diria que estava tudo bem e perguntaria o que estava acontecendo no dia em que me abandonou.Perguntaria se ele não tinha condições perguntaria para a minha mãe a mesma coisa afinal todos merecemos uma segunda chance.

A Rebekah era a pessoa mais legal que eu conhecia e eu não me afastaria dela por nada mais eu gostaria de passar um tempo com os meus pais.A roda parou de girar definitivamente e quando faltava alguns acendos para que as pessoas pudessem sair sem mais problemas eu acabei caindo em cima de uma barra de ferro que perfurou a minha pele e eu pudia senti o quão profundo aquilo ia.A dor era enorme como a perda de sangue.Eu não queria morrer apesar de ter pedido para o alek me soltar a qualquer custo.Falando nisso graças a ele eu não tive problemas mairores com a barra de ferro.Assim que eu cai daquela altura eu só pensava em uma coisa “em o quão ruim eu tinha sido para a Rebekah”, eu estava arrependida e eu mudaria tudo se pudesse mas a vida nem sempre nos da uma segunda chance e aquela era a minha última chance de encontrar os meus pais, de tentar ter uma família e incluir a Rebekah nela, era a minha última chance de viver.

Dizem que os gatos teem sete vidas e eu gostaria de também ter esse dom, ao menos até encontrar os meus pais.Mas a vida me pregara uma peç enorme e bem ali embaixo daquela roda extra gigante estava eu morrendo sem nunca ter tido a chance de conhecer os meus pais.Eu estava arrependida de verdade e talvez se eu tivesse tido um pouquinho mais de inteligencia teria os encontrado antes de me deparar com a morte.Pra muitos a esperança é a última que morre, no meu caso ela foi a primeira a morrer e ela só voltou à vida com a cehgada do Alek na minha vida.Também dizem que sentimos quando estamos prestes a morrer e eu estava ali comprovando de que aquilo era verdade.Eu sentia a morte chegando lentamente e dolorosamente e apesar de eu querer muito viver para encontrar os meus pais eu sabia que aquilo não seria possível, não naquela vida.

Eu estava perdendo muito sangue e a queda fez a minha perna se quebrar e agora eu tinha certeza de que eu me arrependia amargamente.Me arrependi das minhas discussões com a Rekeah, das vezes em que desejei nunca tê-la conhecido e também das vezes que havia tratado-a mal.As vezes nos arrependemos tarde demais e já não existe mais nada que possamos fazer a respeito.Desejei um último desejo eu queria poder agradecer o Alek e também queria que a Rebekah estivesse ali para que eu pudesse pedir desculpas.Parece que o meu rimeiro desejo se realizara eu pudia ouvir a voz dele pedindo para que eu aguentasse firme.Ele também tentava fazer com que a minha perna parasse de sangrar e com que o sangue parasse de sair em meu abdomen.

—O...que...está fazendo?-perguntei com dificuldade.

—Estou tentando salvá-la novamente.-respondeu enquanto a Dora chamava uma ambulância às pressas.

—Não...precisa...me...aturar...não...agora!-disse

—Quanto mais você fala mais você se aproxima da morte.-disse e era aquilo que eu chamava de “almentar o astral”.

—Eu...estou m-morrendo.-disse e ele balançou a cabeça negativamente.

—Você precisa saber de uma coisa.-respondeu.

—E...o que...seria?-perguntei fixando-o.

—Eu sou um idiota por não perceber isso antes.

—Isso o....quê?-perguntei já olhando para o céu que estava estrelado como nunca.

—Eu gosto de você e não quero que você morra.-respondeu e eu voltei a encará-lo como se ele fosse um alíen.

—Está...brincando...com...uma...quase...morta.Olha...que...eu...volto...pra...me...vingar...de...você.-ironizei.

—Ai meus Deus o que aconteceu?-perguntou Rebekah assustada.

Eu tentava manter os olhos abertos mas de nada adiantava, eu estava tendo uma noite de arrepiar naquele dia.

—Leve-a para trás da roda gigante, lá está deserto e nãoi sobrou ninguém.Algo me diz que você será a melhor pessoa para ajudá-la.-disse Alek se afastando e elevando Dora junto com ele.

Rebekah obedeceu e me levou para trás da roda gigante e em seguida me deu o seu sangue.

—Isso não devia ter acontecia.-disse.

—Me desculpa eu deveria ter ficado em casa.-respondi sentindo o ferimento se curar.

—Não é isso Hope.Você não deveria ter...esquece.Que bom que está bem.-disse me abraçando.

—Está tudo bem, só me leve pra casa antes que o Adrian queira terminar o encontro.

—Negativo eu nunca mais deixo você sair com esse garoto.-respondeu me ajudando a levantar e me tirando dali usando velocidade vampírica.

Aquela noite tinha sido horrível e a única coisa que salvava era que o Alek disse a verdade sobre os meus pais e ainda disse que se importava comigo e que gostava de mim.Também né quem não gosta de mim?Torci para chegar segunda rápido para que eu pudesse conversar com ele sobre o que tinha acontecido no parque de diverssões por isso nem vi o domingo passar direito e aí estava a segundona começando.

Me produzi toda para ir para a escola e a Rebekah até me levou para a escola, ela estava toda atenciosa comigo por causa do que tinha acontecido no parque de diverssões e eu até que gostava disso.Assim que chegamos na escola eu imaginava que ele viria falar comigo e perguntar se eu estava bem como todo mundo, mas para a minha infelicidade ele não veio ver se eu estava bem e nem parecia aquele menino do parque de diverssões.Fiquei um pouco triste por isso mais eu prometi que o deixaria viver a vida dele sem me intrometer se ele me falasse o que sabia sobre os meus pais e ele tinha falado o que sabia eu só não tinha certeza se era tudo o que ele sabia.

Ele só veio falar comigo para implicar e eu percebi o quão burra eu fui por ter achado que ele seria meu amigo.Pessoas como eu e o Alek estamos destinados a nos odiar até a morte.Mas não foi bem isso que aconteceu, ele só admitiu que gostava de mim quando eu estava pretes a morrer.Decidi não pensar mais nele e segui com a minha vida como se ele não existisse.Além de tudo ele e a Dora ainda estavam ficando não que eu me importasse mas a Lia estava com muita raiva da dora mas com o tempo ela supera isso.Peguei o meu caderno e fui me sentar do outro lado da sala só para não ouvir aqueles dois ficar de lenga lenga na minha frente.Mas que pouca vergonha ficar se beijada a cada troca de professores.Era mais fácil ele divulgar relacionamento no jornal.

A escola toda estava comentando e a popularidade dele aumentou enquanto eu sentia a minha diminuir a cada instante.Antes eu era a garota mais popular e a que formava um belo par com o Diego.Mas aí eu terminei com ele porque ele era sobrenatural e eu não quero nenhum tipo de sobrenatural na minha vida o estranho é que eu não me lembro se o Alek é sobrenatural ou não.Droga em Hope!Pare de pensar nesse menino que não te merece nem um pouco, tenha dessencia e tome vergonha na cara.

—Eu vou melar o namoro da Dora com o Alek e você vai me ajudar.-disse Lia guardando as coisas para ir para o intervalo.

Eu juntei as minhas coisas e disse que do Alek eu preferia manter distância.

—Sei, é melhor mesmo.-respondeu.

—Está com ciúmes de mim enquanto quem fica com o garoto é a Dora?-perguntei.

—A escola inteira estava comentando que ele estava procurando por você antes de você chegar.

—Mesmo?-perguntei sorrindo.

—Trate de tirar esse sorriso da cara Hope.Neste jogo é que vença quem conseguir roubar o coração do garoto primeiro.Agora os fins justificam os meis ok.-disse e o meu sorriso sumiu.

—Não vou disputá-los com vocês.O ego dele vai ficar muito elevado eu vou é ficar com outro novato.-disse guardando alguns livros no meu armário.

—Qual novato?-perguntou Lia.

—Ele se chama Ben e a Dora me mostrou a ficha escolar dele a alguns tempos mas foi só agora que ele chegou na cidade, acho que ele estava em Paris ou algo assim.

—Já simpatizei.

—Tira o olho mocreia.-disse e ela sorriu.

—Relaxa o meu lance é com o Alek.-respondeu levantando as duas mãos em sinal de rendição.

—Você e a Dora são idiotas em disputar o mesmo garoto.-disse e resolvi parti para o ataque.

Fui andando até o Bernardo e fingi um esbarrão muito dos falsos e tava na cara que eu só queria uma desculpa para me apresentar.

—Me desculpa eu não te vi.-disse sorrindo e comecei a morder os lábios de levinho.

—Está tudo bem.-respondeu.

—Meu nome é Hope Mikaelson, eu sou veterana e pode contar comigo pro que precisar, literalmente.-disse sem tirar o sorriso um segundo. —Quer que eu te mostre a escola?

—Menu nome é Brenado Westh, obrigado mas o meu amigo vai me mostra a escola combinamos ontem.-respondeu.

Que garoto ridículo.Quem troca uma garota com o meu potencial por uma “garoto”.Estúpido, não pode ser!

—Quem é o seu amigo talvez eu o conheça?-perguntei.

—Ele é muito gente boa, o nome dele é Alek Nervill.

—Está de sacanagem comigo.Oh mundo cruel por que não dezaba na minha cabeça de uma vez!-gritei e todo mundo que estava no corredor oloharam pra mim e eu apenas acenei pra todo mundo.

—Vejo que já aproveitou o intervalo para se jogar em cima do Bem.-disse Alek se aproximando com a Dora.

—Cuida da sua vida babaca.-disse deixando os três sozinhos e me direcionando à sala de aula novamente.

A aula agora era de artes, ao menos a minha era.Artes era uma matéria opicional e como eu adora pintar resolvi escolhe-la, a Dora também gostava de pintar apesar de não levar o menor jeito pra coisa.A Lia só sabia desenhar olhos brilhantes e isso dava um enorme mistério na coisa.Infelismente o Alek também escolher artes para ficar mais tempo com a nova namorada.O professor entro na sala de aula e pediu para que desenhássemos o que mais gostávamos de desenhar e eu cmecei a pintar enquanto ele selecionava as duplas.Sempre era eu e a Lia que pintávamos juntas mas dessa vez ele escolheu o Alek.O garoto não calava a boca um segundo mas eu o ignorei completamnete para pintar o que eu mais gostava de pintar.

As pessoas normais me achariam maluca por gostar de pintar um monte de túmulos que formava um cemitério.Isso mesmo, eu não fazia ideia do poirquê mais eu adorava desenhar cemitérios e o estranho é que no final todos os meus quadros de cemitérios eram iguais.Assim que terminei de pintar o Alek me encarou como se soubesse o que aquilo significava.

—O que foi retardado?-perguntei dando as últimas pinceladas.

—Faz ideia de onde seja este lugar?-perguntou curioso.

—Não, eu só gosto de pintar cemitérios por que algum problema?-perguntei já me irritando.

—Então lá vai esse é o cemitério de Nova Orleans e eu acho que isso quer dizer algo.-respondeu e eu sorri logo tendo uma ideia em mente.

O Alek morava em Nova Orleans antes da família inteira morrer em um incêndio e com certeza ele conhecera os meus pais em Nova Orleans e se eu queria conhecê-los teria que ir para lá.

—Você morava em Nova Orleans não é?-perguntei para ter certeza.

—Sim, mas isso não é da sua conta.

—Vai ser mal educado assim na China em.-disse olhando para o meu quadro com tamanha adimiração.

—Não sei como você consegue ser popular, pintando coisas bizarras assim.-disse e eu sorri.

—Cala a boa.-disse sorrindo.

—Voc~e ao menos esteve em Nova Orleans algum momento?-perguntou e eu disse que não.


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