Hope In Darkness escrita por Caroline


Capítulo 4
1x4-Esperança


Notas iniciais do capítulo

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Dora estava mega mal com a morte do pai.Lia até deu um desconto e não implicou com ela durante uma semana.Eu pensei que aquilo fosse passar com o tempo mas dora estava muito mudada e nem parecia ela.Ela sempre fora alegre e por onde passava transbordava alegria e por isso era muito querida por todos.O sr.Carrie era o diretor, na verdade era o ex-diretor já que havia morrido a duas semanas.Eu não gostava de ver a Dora pra baixo e agora eu precisaria fazer alguma coisa a respeito.A dor de uma perda era inevitável e eu nunca sentiria essa dor ainda bem que a Rebekah era imortal.

Acho que o que mais mechia com a Dora era o fato do pai dela ter morrido antes do aniverssário de dezessete anos dela e como ela sempre foi mais apegada a ele estava em uma fase de negação.Resolvi levar a Dora até a sala da Arley ela com certeza saberia o que fazer e dar os conselhos certos como sempre.

—Como acha que uma psicologa desta escola possa ajudá-la.Ela foi em vários consultorios e não adiantou.-disse Lia.

—Eu confio na Arley.Vai me ajudar ou não?-perguntei.

—Sim, mas vai ser difícil tapear a Dora.-disse Lia e eu dei um enorme sorriso pois já sabia exatamente o que fazer.—O quão difícil será?-completou e o meu sorriso ficou ainda maior.

Puxei a Lia para o refeitório.Sempre sentávamos na mesa que se encontrava no cento do refeitório mas para a minha surpresa ela já estava sendo ocupada por um garoto de mais ou menos um e setenta e oito de altura, cabelo cumprido com uma franja mais que perfeita e tinha os olhos castanhos.Usava uma blusa marrom com decote redondo e parecia bem solitário.Como era a primeira vez que o via ele provavelmente era um novato e eu teria que explicar que aquela mesa pertencia a mim e as minhas amigas.

—Hey garoto!Essa mesa é minha.-disse batendo as duas mãos na mesa.

—Não vi seu nome escrito.-respondeu.

—Eu sempre sento nesta mesa portanto encontre outra.-disse.

—Por que não encontra outra você?-perguntou permanecendo sentado.

—Olha aqui por que não se comporta e saia da minha mesa.-disse.

—Não vou sair.-respondeu.

—Que irritante!-falei comigo mesmo.

—Fica calma Hope.Vamos pra outra mesa.-disse Lia e eu percebi que ela gostara do garoto.

—Nem vem Lia esta mesa é nossa e ele não vai invadir a nossa área.-disse e ele ignorou. —Poderia fazer o obsequio de se levantar da minha mesa.-disse e ele me encarou e parou a sua refeição.

—Eu cheguei primeiro então vai procurar outro que te ature.-falou ele e Lia caiu na gargalhada.

—Fica quieta traidora.-dissa dando um tapa em sua barriga. —Não vou repetir novamente então saia da minha mesa e eu esqueço de fazer você ser impopular nesta escola.-disse.

—O que está acontecendo aqui?-perguntou Dora. —Alek?Pensei que não viria.-disse Dora abraçando o garoto e eu percebi que era dele que ela falava.

Então ele era o tão famoso “garoto de Nova Orleans”.Aquilo só pudia ser brincadeira, o garoto não era nada daquilo que ela falava e era inssuportavelmente inssuportável.Arregalei os olhos e perguntei para Lia.

—Me diz que você também está ouvindo isso?-perguntei para ter certeza de que eu não era a maluca dali e sim a Dora.

—Estou.Caramba o garoto é mesmo um gato.-disse Lia sussurrando em meu ouvido.

—Nada a ver.Ele não é nada daquilo que ela falava.-respondi e cruzei os braços.

—Alek essas são Lia e Hope as minhas melhores amigas.-apresentou Dora.

—Então a garota estressadinha é uma das suas melhores amigas.-perguntou debochando da minha cara.

—Relaxa ela só é assim nas horas vagas.-respondeu Dora.

—Você não poderia ter companhia melhor.-disse irônica e em seguida revirei os olhos.

—Não liga pro que a Hope fala.-disse Lia mordendo os lábios.

Ela mordeu os lábios??????Não acredito é o nosso código quando estamos flertando alguém.Só eu sou sensata nesta porcaria de escola????Olhei para Lia como se ela fosse uma retardada.Dora tinha ficado feliz com a presença dele na escola e eu sabia exatamente o motivo.Ela também estava afim dele e eu teria que aturar as minhas melhores amigas afim do mesmo cara.Elas são ridículas.

—Isso é ridículo!-disse e fui pegar uma bandeja.

Entrei na fila e peguei um copo de suco, uma porção de batata fritas e um hambúrguer.Voltei para a mesa e joguei a bandeja do garoto no chão e coloquei a minha no lugar.

—Garota inssuportável.-disse Alek irritado

—Garoto ridículo.-disse comendo uma batatinha.

—Não liga pra Hope eu pego outra bandeja pra você.-disse Lia.

Ela não só estava dando em cima dele, ela estava se jogando todinha era mais que insinuações.Ninguém merece.Dora a fuzilou e eu pudia ler seu pensamento “Traíra”.Era exatamente isso que ela deveria estar pensando naquele momento.

—Vocês são otárias disputar o mesmo garoto já é demais.-disse

—Quieta Hope.-disse Dora e eu resolvi me calar de uma vez.

O sinal bateu e o intervalo havia acabado e por causa do Alek que não desgrudou da Dora nem por um segundo eu não consegui levá-la até a Arley e teria que ficar para o dia seguinte.Eu mal o conhecia e já o detestava completamente.Além de ter roubado a minha mesa, ter colocado as minhas amigas contra mim e ainda estar sendo disputado pelas minhas melhores amigas ele mechia comigo bem lá no fundo.Mas eu não seria idiota de me apaixonar por alguém que eu nem precisava conhecer pra saber que era um idiota, retardado e ridículo.

A professora entrou na sala de aula.Era a aula de sociologia.Eu odiava soiologia e também odiava a professora Glauce.Ela sempre me chamava para ser voluntária e aí eu tinha que ficar parada ouvindo ela dizer coisas horríveis sobre o meu comportamento e com certeza pior do que aquilo não poderia ficar.dessa vez ela quis testar algo diferente e que precisava de uma gota de sangue.Me desesperei e contestei dizendo que eu tinha um probleminha com agulias e com sangue.Desde pequena eu nunca podia ver sangue, nem emsmo o meu.Provocava enjoôs em mim e a minha cabeça doia muito e eu não sabia explicar o motivo.Uma vez eu pudia jurar que havia machucado mas não tinha nada e eu até pensei que a Rebekah tinha me dado o seu sangue por causa de um pequeno raladinho mas ela nega então ficou por isso mesmo.Mas ali bem na minha frente aquela mulher queria me espetar com uma agulha.Jamais, e eu em.

—Não vou deixar você me espetar com uma agulha tá maluca e eu em.-só de pensar na possibilidade dela me furar com uma agulha meu coração já disparou e eu fiquei com uma estranha falta de ar.

—Alguém poderia se voluntariar.Alguém que não chore feito um bebê porque não consegue ver sangue ou porque tem medo de agulhas?

—Se eu tenho medo de agulhas ou não é prblema meu.-disse e fui me sentar.

Depois daquilo eu não prestei mais atenção em nada, as últimas imagens que vi em minha cabeça foi a da professora enfiando uma agulha enorme no braço da Dora que provavelmente queria se passar pela “toda corajosa” na frente do Alek.Até parece.Ela tinha mais medo do que eu.A Dora era a típica garoa medrosa ao contrário da Lia que por algum motivo não se voluntariou quando a professora pediu que fossem lá na frente.Assim que vi o sangue de Dora não consegui enxergar mais nada apenas me levante e tentei me direcionar à saída mas desmaiei assim que me coloquei de pé.

Assim que acordei olhei em volta prara saber onde eu me localizava naquele exato momento.Me levantei rápido e vi que eu estava na enfermaria e não tinha ninguém comigo.Puxa vida quando a Dora ou a Lia se machucam eu sempre fico com elas na enfermaria e nem reclamo e por causa de um garoto novato elas me abandonaram naquele lugar que me causava arrepios.Na verdade a escola inteira me dava arrepio e muito medo.A Dora e a Lia não pudia ter me abandonado ali.Me direcionei à saída e dei de cara com o Alek.

—O que faz aqui?-perguntei com frieza.

—Eu trouxe você pra cá.-respondeu se levantando e me ajudando a andar.

—Não preciso da sua ajuda eu estou bem.-respodi.

—A professora de sociologia é um pouco maluca.

—Que bom que ao menos você percebeu isso.-ironizei.

—Podemos conversar ao menos uma vez sem terminar em uma discussão?-perguntou.

—Você pode enganar a Dora e a Lia mas a mim não.-disse e ele se aproximou o suficiente para ma causar um frio na barriga.

Quando estava proximo o suficiente de mim direcionou o seu rosto perto do meu e sussurrou em meu ouvido.

—Que eu saiba não sou eu que tenho um passado condenado.Preenchido por uma vampira original que não tinha mais o que fazer e para perder tempo te adotou e como os seus pais estão ocupados demais não ligam pra você.

Após as duras palavras dele que quase me fizeram chorar eu pude ter certeza de uma coisa, ele falava com muita convicção e com certeza conhecia os meus pais.Eu não sabia se perguntava sobre os meus pais ou se eu simplesmente choraria e apresentaria pra ele o meu lado traumatizada com a experiência de abandono que a vida me pregara.

—Você fala como se você conhecesse os meus pais.-disse segurando o choro.

—E você finge muito mal.-respondeu e em seguida saiu andando em direção ao corredor dos armarios.

Provavelmente ele pedira para me trazer para a enfermaria para se livrar de uma aula chata com a de sociologia.Resolvi ir atrás dele no corredor principal.Corri e o interceptei com os braços.

—Você é bem rápida para uma garota que desmaiou feito uma garotinha.-ironizou.

—O que sabe sobre os meus pais?-perguntei curiosa.

—Não vou falar.-respondeu.

—Por favor eu preciso saber.-respondi e as lágrimas começaram a escorrer totalmente contra a minha vontade.

Eu odiava chorar e principalmente ter uma crise de choro na frente de alguém e ainda mais quando eu mal conhecia esse alguém.Ele parecia não ligar se eu estava ou não chorando e parecia cada vez mais frio comigo.Ele conheia os meus pais, sim ele conhecia e os odiava muito o que me levava a fazer questionarios que obviamente ninguém gostaria de responder.

—Meu pais me abandonaram quando eu era um bebê e eu nunca esqueci isso então se sabe algo sobre eles, qualquer coisa me conte.-disse e ele sorriu.

—Vai por mim está melhor sem eles.-respondeu e em seguida ele desapareceu usando velocidade.

Ele não era um vampiro, pude notar a mudança rápida da cor de seus olhos para o amarelo brilhante.Eu só conhecia um tipo de sobrenatural até aquele momento.Alek jamais iria me contar qualquer coisa sobre a minha família e apesar de continuar a insistir eu precisava pesquisar por mim mesma.Com a chegada dele na cidade eu finalmente tinha um motivo prqa viver.Não eu não estava apaixonada por ele mas ele me deu uma coisa que a muito tempo eu já não tinha.Esperança.


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Notas finais do capítulo

Eaí pessoinhas lindas não esqueçam de comentar e se liga que o próximo já, já será postado.



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