Hope In Darkness escrita por Caroline


Capítulo 12
1x12-Mikaelson




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A Segunda feira sempre fora o pior dia da semana, ao menos pra mim. Hoje era o dia da festa e todos os adolescentes incluindo eu iríamos nos divertir com danças após danças e bebidas após bebidas.Estava mega curiosa para saber que surpresa era aquela que a Dora me preparara.E eu nunca daria em cima do Alek o estranho e ela dizer que ele gosta de mim, nós nos odiamos pra caramba.A Lia tinha me deixado umas quinhentas mensagens de voz e todas elas ela pedia pra eu ir para a escola o mais rápido possível e com certeza ela me contaria algum plano idiota para conquistar o Alek.Youhoo muito legal!!!Até parece.

Rebekah me deixara na escola seguindo a rotina como sempre. Assim que cheguei fui direto buscar o meu uniforme de líder.Sim eu era uma animadora e também era a capitã.Alek em pouco tempo conseguiu o mesmo título no futebol americano mas ele não importa só toquei no assunto para que alguém me responda como ele pode ser tão bom em tudo?Absolutamente tudo. Desci do carro e disse adeus.Lia e Dora abriram o maior sorriso ao me ver e parecia até que era o meu aniversario ou casamento de viúva.Ai meu Deus, o casamento de viúva!!!!!!Como eu pude me esquecer??????Mas tinha que ser hoje também?

O casamento de viúva era um código que era renovado todo ano por nós “garotas más ou bad girl” como preferir falar. Escrevíamos o nome de um garoto queimávamos o papel e deixava as cinzas em uma caixa e depois enterrávamos para que o garoto se apaixonasse por nós.Esse ano eu não sabia qual nome escreveria naquela droga de papel.

Elas vieram em minha direção e me puxaram até o carro da Dora, fomos para a floresta. Lia me entregou uma cartela de canetinha e eu escolhi a vermelha.Raridade uma de nós escolher a vermelha, significava que já gostávamos do garoto e só faltava ele se apaixonar por nós.Pensei em escrever o nome do Antônio mais ele já era apaixonado por mim mas eu não tinha certeza se gostava mesmo dele.Nós estávamos ficando mas eu ia terminar com ele, era tipo “um nada a ver” continuar ficando com ele.Ele não tinha me pedido em casamento então supus que aquilo significasse que estávamos apenas “ficando” ou seja Hope nada de ir terminar algo que não começou apenas se afaste devagarzinho dele.

Eu não fazia ideia de qual nome colocar até que um certo nome que começa com a letra A veio em minha mente. Tentei negar para mim mesma que estava gostando do Alek e apesar de eu ter certeza que era burrice.Pedi para trocar de caneta e a Lia me entregou novamente a cartela de canetinhas e eu escolhi a preta que significava que eu queria esquecer que aquela pessoa existia.Escreve o nome dele e depois acendi o isqueiro e o papel foi se queimando e quanto mais aquela porcaria pegava fogo mais eu me convencia de que não devia ter escrito o nome dele com a caneta preta.

A Lia sorriu e escreveu o nome dele com a caneta vermelha. A Dora também escreveu o nome do Alek só que com a caneta azul que significava que ela já tinha esquecido ele.As cinzas caíram na caixa e renovamos os votos.Começamos a dizer as nossas frases anuais.

—Seremos amigas para sempre...-disse Dora como sempre.

—Porque nossos desejos se realizaram...-disse Lia.

—Este será um longo ano!-disse e joguei a caixa em um buraco.

Chamei as duas para irmos para a escola e elas concordaram após enterrar a caixa.Tínhamos cabulado o primeiro horário e teria prova no segundo então se queríamos uma nota boa em química não poderíamos nos atrasar para a prova.O professor era tão chato que se nos atrasássemos um minuto ele descontava um ponto da prova.Dora estava dirigindo o carro dela quando uma ave voou em frente ao carro e não era uma ave qualquer era um corvo negro ou seja aquilo era sinal de mau presságio e o ano prometia coisas boas e ruins.Droga estou falando feito a Lia.

—Dora vamos voltar para a escola, dirige logo esta porcaria de carro ok?

—Não é uma porcaria é um 458 Itália e não reclame você nem tem carro.

—Dora pega leve.-disse Lia me defendendo.

Uma chuva fininha começou e eu respirei no vidro do carro que se embaçou dando pra ler o que alguém escrevera.

“Cuidado com o que mais deseja?”

—D-Dora foi você quem escreveu?-perguntei curiosa.

—Escrevi o quê?-perguntou desviando o olhar da estrada e quase que aconteceu um acidente.

Dora estacionou o carro e descemos.O motorista do outro carro também havia descido e eu tive uma visão do paraíso.

—Não olha por onde dirige?-perguntou.

—Deixa que eu falo com ele.-respondi e fui conversar com ele em um local mais reservado e longe das garotas.

—Qual é o seu nome?-perguntei.

—Stefan Salvatore.

—Hope Mikaelson.-respondi.

—Mikaelson?

—Prazer em conhecê-lo Stefan.-respondi sorridente.

—Como pode ser uma Mikaelson?

—Conhece outros Mikaelson?-perguntei curiosa.

—Acho...que sim.

Mas como?Rebekah sempre me dissera que éramos só nós duas e que o resto da família havia morrido.

—Stefan preciso que me diga tudo exatamente tudo o que sabe sobre esta família.

—Hope, vem logo.-gritou Lia.

—Já estou indo.-gritei de volta.

—Você mora com quem?

—Com a mulher que me criou, Rebekah.

—Rebekah?-disse um pouco surpreso, na verdade ele estava MUITO surpreso.

—Você conhece o resto da família?-perguntei.

—Hope, por que a demora?-gritou Dora.

Elas não vivem nem um minuto sem mim.Não é possível.

—Já vou-gritei de volta.

—Acho melhor atender ao pedido das suas amigas.

—Preciso muito conversar com você, é caso de vida ou morte.

—Olha eu prefiro não me meter nos assuntos da sua família.

—Rebekah me adotou pra ser sincera.Toma o meu telefone.-disse colocando em sua agenda.

Entreguei o meu celular para ele e ele também colocou o número.

—Obrigada.Isso é muito legal da sua parte.-disse e voltei para as garotas.

—Satisfeita.Perdemos a prova.-disse Dora.

—Dane-se eu consegui coisa muito melhor.-respondi.

—O gatinho do carro relíquia?-perguntou Dora.

—Hope ultimamente você está muito vadiazinha pro meu gosto, já não bastava o Tony agora que o...

Ela parou para que eu respondesse o nome dele.

—Stefan Salvatore.

—Descendência italiana.Adorei.-disse Dora.

—Perdemos a prova, mas que droga a culpa é sua.-disse Lia e entramos no carro.

—Quer culpar alguém culpe a Dora ela quem quase bateu no carro do STF.

—Stefh?Que intimidade toda é essa?-perguntou Lia e Dora sorriu voltando a dirigir.

—Dora eu não tenho segurado de vida então olho na estrada.

—O que você estava querendo me mostrar, antes do quase acidente?-perguntou Dora.

—Sabe que eu nem me lembro mais.-respondi e fomos para a escola.

Descemos e fomos para o a sala de aula.Os alunos estavam conversando em roda e isso elevou a minha curiosidade ao extremo o que os garotos estariam conversando que era tão sigiloso que tinha que fazer uma rodinha pra ninguém descobrir?

As aulas acabaram uma após a outra e logo eu estava em casa subindo as escadas em direção ao meu quarto.Assim que entrei nele me assustei com a Arley que olhava a janela.

—Aconteceu alguma coisa?-perguntei jogando a mochila em cima da cama.

—Quer matar o híbrido?Vamos treinar.

Treinar??????Como assim???????Eu já sei lutar karatê não é o suficiente?????Agora é só me dar à arma que eu enfio no coração dele e pronto. Ela sorriu enquanto eu sentia o meu corpo todo gelar e paralisar completamente.


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