Hope In Darkness escrita por Caroline


Capítulo 11
1x11-Visões




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Era noite de sexta e o céu permanecia estrelado.Eu estava na minha casa do lago com a Rebekah e não parava de lembrar tudo que a Arley me contara na escola.O baile anos 60 seria na segunda e a Dora estava organizando tudo sozinha.Eu não contara a ninguém sobre os meus pais, eu não podia confiar em ninguém a aquela altura do campeonato e aquilo me partia o coração.Arley dissera que seria fácil matar o híbrido já que eu era uma ótima aluna e já sabia lutar karatê.A Lia não confiava na Arley nem um pouco e pedia para eu manter distância mas não existia ninguém no mundo em que eu confiasse mais que na Arley.Ela fora a única a esclarecer as minhas dúvidas e até confiou em mim para contar que era uma caçadora, acho que isso deve ser difícil.Mas agora só temos uma à outra.

Rebekah pareceu perceber que eu estava distante e que eu não estava falante como sempre.Ela passou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha e sorriu perguntando o que eu tinha.Respondi que não era nada e disse que ia pro meu quarto.A minha desculpa não pareceu convencê-la muito mas ela resolveu me deixar um pouco sozinha e eu agradeci.A casa do lago era uma casa maravilhosa e íamos sempre lá quando estávamos felizes mas no caso só a Rebekah estava já que recebera uma promoção no trabalho.Peguei meu diário e comecei a escrever.

Querido Diário

A dor da perda é inexplicável e eu não sei muito bem o que fazer.A Lia logo perceberá que estou diferente, sei lá talvez mais pra baixo e triste.Rebekah não veio conversar comigo “ainda bem”.Ela me perguntaria o que estava rolando.Eu responderia que queria saber sobre os meus pais biológico.E ficaria sem resposta.A verdade é que esse tempo todo ela mentiu feio pra mim e eu não irei mais confiar nela.Meu celular recebeu umas trezentas ligações da Dora e todas ela pedia a minha ajuda para organizar o baile mas eu também não estava mais a fim de organizar nada.Tudo na minha vida tinha perdido a cor e o sentido.Eu só queria me trancar no quarto e chorar até não agüentar mais.

A Rebekah alimentou as minhas expectativas e por isso estou aqui agora.Não tive nenhum sinal do Alek depois da nossa última conversa e ele era a minha última esperança.Só ele poderia me levar até o Klaus, segundo a Arley ele veio para Londres fugindo desse cara por algum motivo e se existe alguém que possa me ajudar esse alguém é ele.

Rebekah bateu na porta e eu joguei o meu diário em baixo do travesseiro de qualquer jeito.

—O que você quer?-perguntei

—O que há de errado contigo?-perguntou.

—Nada, estou como sempre.-respondi.

—Eu sou tipo a sua irmã mais velha então diga logo o que está rolando porque eu te conheço muito bem para diferenciar o seu astral.

—Eu só estou com medo de não passar nos testes após o baile.-respondi.

—Não se preocupe eu imaginei que fosse isso por isso tomei liberdade para convidar um amigo seu pra lhe ajudar.-respondeu e eu logo arqueei uma das sobrancelhas.

—Quem você convidou?-perguntei.

—Oi Hope.-disse Alek invadindo o meu quarto.

—Você convidou esse aí?-perguntei indignada.

—Estudem, ok.-respondeu e saiu do meu quarto.

—O que faz aqui?Está na cara que não veio me ajudar com algumas lições de matemática.

—Até porque você convidaria aquele NERD para te ajudar.-respondeu e se direcionou a janela.

—Não fale assim do Tony.-disse me levantando da minha cama.

—Precisava falar com você.Corre o risco da sua tia escutar algo?-perguntou.

—Não, ela não costuma usar audição vampiresca.-respondi cruzando os braços.

—A Arley te contou a verdade?-perguntou.

—Contou.

—Então agora você sabe por que eu queria você longe?-balancei a cabeça sem entender nada.

—Do que você está falando?-perguntei.

—Hope.-disse e veio em minha direção.

—Você está me assustando e eu não estou entendendo nada.

—Então pare de ser burrinha.

Não.Ele não havia me chamado de “burrinha”.Que garoto mais sem noção.Invade a minha casa e ainda me chama de burrinha?!

—Olha Alek eu só não te expulso porque preciso falar com você.

—O que você tem pra me falar?

—O híbrido matou os nossos pais, podemos nos vingar se nos unirmos.-respondi.

—Hope, do que você está falando?-perguntou.

—A Arley me contou toda a verdade.

—Você me aconselhou a não ser rancoroso então porque quer guardar o desejo de vingança?Isso não nos leva a nada.

—Eu estava enganada e estou admitindo os meus erros.Precisamos Pará-lo antes que seja tarde demais e ninguém mais consiga.

—Ele é imortal, pelo visto ela não deve ter te alertado.

—Ser imortal não significa que ele não possa morrer.Ele tem fraquezas e usaremos isso contra ele.

—Ela te contou que ele está em Nova Orleans?-perguntou.

—Sim, eu vou atrás dele.

—Ele vai matar você.

—Não se eu o matar antes.-respondi.

—Você está ficando louca Hope.

—Se eu encontrar um jeito de matá-lo você me ajuda?-perguntei.

—Não, não mas é claro que não.Esqueça ele Hope, pare de seguir os conselhos da Arley ela é uma psicopata insana.

—Ela é a pessoa mais sana que eu conheço.Ela não mente.

—Eu nunca menti pra você.

—Ah é!Você omitiu a verdade.-respondeu.

—É o seguinte Hope eu vou embora e conversamos segunda no baile.

—Você vai ser útil e vai me ajudar ou vai continuar fugindo dele?Não se esqueça que ele incendiou a sua casa e matou os seus pais.-gritei enquanto ele pulava a janela.

—Você tem razão, alguém precisa pará-lo, mas não seremos nós.-respondeu e foi a minha vez de pular a janela.

—Preciso que venha comigo.-disse.

—Pra quê?-perguntou.

—Relaxa você vai ver.-respondi.

O levei até a delegacia da cidade.O prédio estava completamente vazio e aproveitei para mostrar alguns jornais sobre Nova Orleans.

—O que é isso?-perguntou.

—São os meus pais.-respondi.

—Como podem ter certeza que esses são os seus pais?-perguntou

—Eles têm a mesma marca de nascença que eu.-respondi e me virei para que ele pudesse ver a minha marca de nascença, se parecia com um olho e eu nunca tinha encontrado ninguém com a mesma marca que eu.

—Uma marca de nascença não prova que eles são os seus pais.

—Claro que prova.-retruquei.

—Eu te ajudo com uma condição então.

—Qual?-perguntei.

—Quero que passe mais um dia sem essas preocupações, seja normal por um dia.

—Pra quê?-perguntei.

—Me prometa e depois você decide se é essa nova vida que você quer para você.

—Não preciso de um dia para decidir, eu sei exatamente o que quero e é vingar a morte dos meus pais.

—Meu Deus Hope, você nem sabe se essas pessoas são mesmo os seus pais.Arley pode muito bem ter mentido.

—A Arley não é uma mentirosa isso não faz o estilo dela.-respondi defendendo-a.

—Fo o que te der na telha, mas se matá-los irá se arrepender depois.-respondeu e em seguida foi embora.

Como ele era um teimoso.O híbrido também tinha o machucado e da mesma forma, matando os pais dele então a pergunta seria por que ele não quer que eu o mate?Está bem claro que o motivo não é que eu possa morrer, afinal esse garoto nem liga pra mim e eu nem ligo pra ele, mas no entanto eu preciso dele, preciso que ele me ajude e pelo que vi terei que ficar um dia fingindo ser uma adolescente sem problemas com sobrenaturais.

Voltei para a casa do lago e Rebekah estava dormindo, aproveitei para checar a minha caixa de e-mails.

De:Doradorinha@hotmail.com.br

Para:Hope-without-Hope@hotmail.com

Hope o que está rolando?Ainda está chateada comigo?Eu já pedi desculpas umas mil vezes e já prometi não comentar mais nada com o Alek até porque agora ele não pode mais exigir nada de mim, já que não somos mais namorados.É você leu certo eu e Alek terminamos e eu queria te pedi desculpas novamente a Lia me contou como você estava se sentindo.Incluindo eu acho que o Alek está apaixonado por você eu e ele não tínhamos nada a ver agora é com você e a Lia e que vença a que chegar ao coração dele primeiro.

Estou indo para Nova Orleans amanhã mas eu volto pro baile então nos falamos lá.Eu preparei uma surpresa pra você no baile então nos falamos lá.Bye,Bye

Dorinha♥

De:Lia-little-crazy@hotmail.com.br

Para:Hope-without-Hope@hotmail.com

Hopeeeeeee!Conseguimos a Dora e o Alek terminaram e ela mesmo me disse com todas as letras.Agora sim eu vou cair em cima e conto com a sua ajuda ok?Meus pais me ligaram e eu estou muito feliz eles costumam me ligar uma vez por Mês e dessa vez eu recebi duas ligações.A propósito por que estava estranha?Não esconda nada de mim ouviu (leu)?Vemos-nos no baile então amiga(.;)

Tchauzinho ♥

Terminei de ler e guardei o notebook em cima de uma mesinha ao lado da minha cama, eu deixaria para responder os e-mails mais tarde.Apaguei o abajur e logo peguei no sono.Eu estava tendo sonhos estranhos ultimamente e essa noite não foi uma exceção.Mas dessa vez era com uma mulher alta, tinha os cabelos claros e eu não vi o seu rosto.Ela pedia desculpas e dizia que não iria me abandonar nunca mais.Em seguida ela segurou em minha mão e me chamou de filha.Consegui ver o rosto de alguém.Um cara que me chamava de sobrinhazinha o que no entanto era IMPOSSÍVEL já que eu era da mesma idade que ele.Perguntei o seu nome e ele respondeu que era Kol.Acordei mais assustada pois dessa vez alguém se apresentou para mim.

Rebekah estava ao meu lado me olhando assustada.Passei a mão entre os cabelos e ela disse que dois pesadelos na mesma semana era um pouquinho demais e que eu tinha que passar a dormir mais cedo.Coisa que uma(que se acha) adulta diria.

—Kol?!-meio que perguntei para mim mesma.

—O que disse?-perguntou assustada.

—Conhece algum Kol?-perguntei.

—Teve um pesadelo com alguém que se chama Kol?-perguntou.

—São mais que isso e agora eu tenho certeza.Acho que são visões.-respondi.


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