Uma Babá Sem Noção escrita por Sáskya


Capítulo 40
Capítulo: 39 - Chase e Charlotte


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Este com certeza é o meu recorde pessoal de postagem: três dias depois estou cá eu, postando capítulo novo.
Boa Leitura e me encontrem nas notinhas finais, ok?



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 Bella

Os acontecimentos que se seguiram depois das palavras proferidas por Lily foram muito rápidos. O assunto que Edward e eu estávamos tendo foi jogado de lado, dando lugar a urgência de acordar e ajeitar as outras crianças para podermos ir para o hospital, pois essa hora da noite era um pouco difícil encontrar babás. Eu fiquei com as meninas e ele com os meninos.

Aproveitando que Lily já estava ali, peguei a garota no colo e corri para o primeiro andar, fazendo-a rir e falar o quão animada estava para conhecer os primos. Coloquei as primeiras peças de roupa que encontrei nela e deixei-a calçando suas botas, enquanto eu passava para o quarto de Melanie.

Acordar a mais velha dos irmãos não foi fácil, mas só foi eu dizer ‘’os bebês da Alice vão nascer’’ que a garota pulou da cama e foi se ajeitar. Pelo visto, todos nós estávamos muito ansiosos por esse dia.

Voltei para o quarto de Lily, encontrando Edward lá falando algo com ela. Assim que eles notaram minha presença, olharam para mim.

— Eu esqueci o meu celular no quarto de Lily, por isso ela ficou sabendo da notícia. Parece que Jasper ligou um tanto esfuziante demais. – explicou Edward, franzido os lábios.

— Ele vai ser pai, papai. E esperar nove meses por dois bebês é muito tempo. – fez careta.

Edward e eu rimos da última fala da garota, até eu atentar para um fato que tinha passado despercebido por mim até agora.

— A Alice não tem nove meses ainda. – externei meus pensamentos, sentindo o medo tomar conta de mim – Isso é normal? – questionei a Edward, afinal, ele era pai de gêmeos.

O ruivo me deu um sorriso tranquilo.

— Claro. Gêmeos têm propensão em nascer antes das trinta e sete semanas, o que é uma média para gravidez normal. Lily e Liam nasceram com trinta e três. Alice ainda está no lucro com as trinta e cinco. – comentou com uma pitada de nostalgia em sua voz.

Suspirei aliviadamente. Pelos menos aquilo não indicava que os gêmeos de Alice e Jasper estavam com problemas. Muito menos ela.

— Eu atrapalhei alguma coisa? – Lily perguntou de repente, olhando muito mais para o pai do que para mim.

— Não. – apressei-me em negar – Estávamos apenas tomando vinho. – sorri forçadamente, ganhando um franzir de sobrancelhas de Lily e um olhar nada satisfeito de Edward.

Bom, que ele se foda. Pensei, sentindo os vestígios da raiva anterior ainda presentes em mim.

Graças a Deus, Mel, Liam e Peter apareceram no quarto, devidamente vestidos. Edward e eu pegamos os quatro para podermos ir. Liam estava mais sonolento que os outros – que pareciam bem despertos com a notícia – e acabou fazendo manha para vim para o meu colo.

Fomos com o carro designado à babá – que tinha mais lugares – para o hospital que Jasper tinha dito que ele e Alice foram. O percurso foi feito com muita agitação por parte de Lily, Mel e Peter, que discutiam as prováveis características dos primos. Já Liam dormia escorado no ombro da irmã mais velha.

— Ele está babando em mim! – reclamou Mel, empurrando o irmão mais novo para o ombro de Peter.

— E você o passa para mim? – perguntou Peter de forma indignada e empurrando o irmão de volta para Melanie.

— Ok. – interrompi a pequena briga – Deixem-no dormir. Quando chegarmos lá, eu fico com ele.

Eles assentiram, ainda disputando no ombro de quem Liam apoiaria sua cabeça. Antes que o menino fosse acordado e começasse a chorar, Edward estacionou o carro no estacionamento do hospital. As meninas saltaram do carro e Peter ficou para trás com o Liam escorado em si – tinha sobrado para ele no final das contas. Peguei o gêmeo no colo e liberei a saída para Peter, que correu para acompanhar as irmãs.

— Esperem! – pediu Edward, fazendo os três pararem. Ele voltou o olhar para mim – Não quer que eu o leve?

— Não precisa. – murmurei simplesmente, passando direto por ele.

Jurei ainda ter escutado um suspiro seu. Deixar o assunto de lado não era exatamente deixar a tensão.

Entramos no hospital e as três crianças acordadas foram atrás de água, enquanto Edward e eu nos dirigimos para a recepção, em busca de Alice e Jasper. Quando a moça iria nos responder, eis que o novo papai surge, com um sorriso maior que o rosto e todo descabelado.

— Nasceu? – foi a primeira coisa que eu perguntei.

— Não. Tô sorrindo assim para disfarçar a dor que a minha mão está sentindo. Alice tem um aperto do cão. – choramingou, massageando a mão.

Foi impossível não rir do Jasper. Se Alice sem está grávida já era uma bomba, imagina prestes a dá à luz a duas crianças?

— Eu pensei que o nascimento só seria na primeira semana de dezembro, Jazz. O que aconteceu? – perguntou Edward em um tom sério.

— Bem, você sabe como podem acontecer imprevistos. Quando saí de casa hoje pela manhã, Alice parecia-me normal, e ela realmente estava. As dores começaram durante a tarde, mas ela achou que só eram cólicas passageiras. As coisas se complicaram quando estávamos indo dormir e as queixas de dor aumentaram. Segundos depois a bolsa rompeu, Alice arregalou os olhos e disse ‘’Essas crianças querem nascer hoje’’. – pausou, balançando a cabeça – Ligamos para o obstetra, falando que estávamos nos encaminhando para o hospital. Ele já havia nos dito que os bebês poderiam nascer antes do previsto e agora olhem só! – passou a mão nos cabelos, expressando todo o nervosismo que sentia – Sinto que posso explodir agora. E Alice está surtando em ter que colocar dois bebês para fora através da sua vagina, mesmo que tenha escolhido isso no começo.

— Calma, Jazz. É normal sentir-se ansioso quando se é pai de primeira viagem... – aconselhou Edward, pensando em algo – E em todas as viagens que você fizer a maternidade, mas você precisa manter o foco. Alice precisa que seja forte e esteja lá por ela.

Ele assentiu com a cabeça, tentando se acalmar.

— Onde estão os bebês? Eles são loirinhos como você, tio Jazz? – Lily chegou pulando e olhando ansiosamente para Jasper. Os outros também olhavam ansiosos.

— Não, querida. O processo ainda pode demorar um pouco. – explicou calmamente para os irmãos.

Lily parecia inconformada.

— Poxa! Já não basta esse tanto de mês dentro da barriga da tia Alice, ainda vai demorar mais?

Edward, Jasper e eu rimos do tom chateado de Lily.

— Quando as coisas valem à pena, querida, temos que esperar por elas. – Edward explicou, mas estranhamente seus olhos estavam em mim.

Incomodada, desviei o olhar para Liam, que babava um pouco em meu ombro.

— Ele deve está pesado. Não quer se sentar? – ofereceu Jasper, apontando para as cadeiras da recepção.

Agradeci com um sorriso e fui para lá.

— Onde estão Rosalie e Emmett?

— Disseram que logo chegariam. – olhou para cima, pensativo – Tenho a sensação de que atrapalhei algo.

Eu ri, pensando sobre o que o dia de hoje significava para ambos.

— Pode crer que você atrapalhou, Jazz. – pisquei um olho para ele.

O loiro estremeceu, entendendo a que eu me referia.

— Não coloque imagens indecentes na minha cabeça, por favor, Bella. – pediu quase que desesperado.

Eu só continuei a rir, mas acabei parando ao perceber que Liam estava se remexendo em meu colo. Durante todo o diálogo, Edward mantinha um olhar perdido em nós dois, enquanto as crianças apostavam alguma coisa.

Cerca de dez minutos depois, meu irmão e Rosalie aparecem, ambos com as roupas um pouco amarrotadas – e com o batom de Rose na boca do meu irmão – denunciando o que eles estavam fazendo, ou começando a fazer. Jasper balançou a cabeça rapidamente, antes de começar a explicar a eles toda a história.

— Eles realmente estão juntos. – Edward chegou comentando, assustando-me por sua aparição.

Olhei-o assustada enquanto ele tomava o assento ao meu lado.

— Seis meses. – comentei, brincando com o pedaço de cinto solto de Liam.

— É um bom tempo. Seu irmão é uma pessoa legal e Rosalie também. Fazem um belo par.

Sorri para mim mesma, concordando com o comentário de Edward.

— Sim, eles fazem. Rosalie é ótima.

A conversa morreu ali. Edward e eu nos focamos em nosso próprio mundo, abrindo a boca só quando alguma pergunta era feita a nós. Percebi que Rose nos olhava estranho, e Emmett também lançava olhares esquisitos para nós. Fingi que não era comigo e provavelmente Edward fez o mesmo.

Jacob chegou um pouco mais atrasado, cerca de trinta minutos depois de Rose e Emmett, alegando que foi uma loucura para ele sair da boate. Ele me deu um beijo na bochecha e cumprimentou rapidamente Edward, antes de ir pedir para Jasper repetir toda história. Emmett e Rosalie também participaram, mas logo meu irmão saiu, avisando que ligaria para a nossa mãe.

— E quanto a Esme, Carlisle e seus pais, Jazz? – questionei, não me lembrando de ter escutado nada sobre eles.

— Mamãe e papai estão de férias na Roma e virão o mais breve possível. Já os meus sogros estão tentando organizar as férias para coincidir com os feriados de final de ano para virem. – explicou, sorrindo de lado – Ele estão ansiosos.

— Aposto que mamãe deve está atrás da primeira passagem para os Estados Unidos, apesar de ter chegado a Roma recentemente. – disse Rose, abraçando-se com Emmett no momento em que ele retornou – Eu nunca vi uma pessoa falar tanto de bebês como ela. E se prepara, Jazz – avisou, olhando para o irmão – Ela vai trazer metade de Roma só para os netos.

Jasper suspirou, mas possuía um sorriso em seu rosto.

— Ela sempre achou que Rosalie seria a primeira a se casar e ter filhos. – comentou Jasper, olhando com deboche para a irmã – Mas parece que eu tomei a frente.

— Uhhhh. – Jacob colocou lenha na fogueira, rindo no final – Essa eu não deixava.

Rose revirou os olhos para ele.

— Não se preocupe, cunhadinho. – Emmett entrou em defesa da namorada – Se depender de mim, a próxima a entrar na igreja é a sua irmã.

Rosalie olhou surpresa para ele e eu imitei o seu olhar. Emmett estava mesmo querendo casar? Uh, isso sim é novo.

— É disso que eu estava falando. – apoiou Jacob, batendo palmas de forma silenciosa para não perturbar as pessoas ao redor.

— Bem, até agora não recebi um anel. – minha cunhada colocou, arqueando uma sobrancelha para Emmett.

— Em breve terá um lindo em seu dedo, baby. Só não direi o dia.

Semicerrei os olhos para ele.

— Você comprou um anel e não me disse, Emmett Swan?

Meu irmão arregalou os olhos para mim. Jacob e Jasper riram abertamente. Até as crianças pararam com a conversa para olhar para nós.

— Agora você se ferrou. – Jasper deu uma tapinha no ombro de Emmett.

— Claro que não! – Emmett exclamou, ignorando a fala de Jasper – Você seria a primeira a saber, caso eu tivesse comprado.

— Bom.

A conversa sobre casamento foi interrompida quando uma enfermeira chegou chamando Jasper. Ao que parece, Alice estava a fim de quebrar uns dedos do marido, já que a dilatação que ela tinha ainda não era o suficiente para o parto, segundo a enfermeira.

E então as horas, os minutos e até mesmo os segundos começaram a passar de forma lenta. Depois de uma hora, vencidos pelo cansaço, as crianças buscaram colo e lugares vagos. Liam continuou dormindo em meu colo tranquilamente, enquanto Peter escorava-se em mim. Lily pulou para o colo de Edward e Melanie sentou ao seu lado. Os adultos também se cansaram e pegaram os últimos lugares vagos para sentarem. Ficamos uma boa parte do tempo em silêncio, apenas fazendo comentários esparsos e tirando brincadeira com o sofrimento do Jasper.

Quando duas horas se passaram, e o relógio já direcionava para uma hora da manhã, as três crianças acordadas foram vencidas pelo cansaço e acabaram cochilando. Edward conversava baixo com Emmett sobre algum assunto que eu não captei, enquanto eu tentava escutar os cochichos entre Jacob e Rosalie.

— O que vocês tanto falam? – perguntei para eles, cansada de ser excluída da conversa em que o assunto provavelmente era eu.

— Não acho que seja um assunto para ser debatido aqui, B. – respondeu Jacob, olhando rapidamente para Emmett e Edward sem que eles notassem o ato — Que tal um almoço amanhã? Sei que todo mundo vai vim ver as crias de Alice pela manhã. – sugeriu, sorrindo para mim.

— Ok. – suspirei, dando-me por vencida.

— E eu vou. – Rose colocou, olhando de mim para Jacob com um olhar ameaçador.

— É claro que você vai, Rose. Você é a minha segunda cúmplice. A primeira está prestes a expelir dois seres humanos de si. – comentou Jacob, estremecendo-se com algo.

Bati em sua cabeça.

— Ela não vai expelir nada, seu animal. Ela vai dá a luz, parir, seja como for, não expelir.

Ele soltou uma risadinha baixa, mas ficou quieto.

Mais uma hora se passou. No momento em que meus olhos estavam quase se fechando de sono, eis que Jasper surge, com roupas próprias para cirurgia e os olhos mais vividos que nunca.

— NASCERAM! – gritou, assustando todo mundo.

[...]

— Ow, eles são tão lindos! – exclamou Rose, emocionada.

Estávamos todos grudados no vidro que dava uma ampla visão para o berçário, avistando os dois embrulhos – um roxo e o outro verde – que foram denominados como os filhos de Alice e Jasper. Eu estava de um ângulo que dava para captar um pouco dos rostinhos dele e fiquei feliz por vê-los bem.

— Eu só vejo pano. – Emmett resmungou, semicerrando os olhos para ver se via melhor.

Rosalie deu-lhe uma tapa na cabeça.

— Não fale assim dos meus sobrinhos! – ralhou com um olhar mortal para ele.

Meu irmão pareceu assustado.

— Chase e Charlotte Hale. – sussurrou Jasper, fissurados nos dois pacotinhos.

Um soluço alto foi dado e todos os olhares foram desviados para Rosalie. Ela tinha gordas lágrimas descendo pelo seu rosto perfeito.

— Você não fez isso! – exclamou, correndo para esmagar o irmão em um abraço – É tão lindo, Jazz. Lembre-me de dá um beijo em Alice por isso.

— Poderia dá uma luz a nós, meros mortais. – pediu Jacob, apontando para Edward, ele, as crianças e eu.

— Rosalie e Jasper tinham uma irmã mais nova chamada Charlotte. Ela morreu aos cinco anos, vítima de leucemia. – quem respondeu foi Emmett, sorrindo para os irmãos.

— Uau. Dessa eu não sabia. – comentei e Jacob concordou comigo.

— Não? – Rosalie estava surpresa – Jurava que tinha comentado sobre ela com vocês.

— É uma bela homenagem. – disse Edward com afeto.

Todos concordaram com ele e voltaram a olhar para o grande vidro.

— Poxa! Eu queria ver mais de perto. – Lily resmungou, cruzando os braços.

— Teremos muito tempo para vê-los, querida. – Edward atenuou para ela, fazendo com que a mesma deitasse a cabeça em seu ombro.

— Alice quer ver vocês antes de irem. Vamos? – chamou Jasper, tentando nos desgrudar do vidro.

— Podemos entrar todos? – perguntou Rosalie.

— Claro. Só não falem que ela está descabelada ou horrorosa. É capaz de vocês saírem com marcas.

Concordamos, não duvidando em nenhum momento das palavras de Jasper. Conhecíamos muito bem Mary Alice Cullen-Hale.

[...]

Algo molhado e incessante era passado por todo o meu rosto com um intervalo de tempo muito curto. Tentei tirar o que fosse aquilo do meu rosto, mas ele sempre voltava e agora era acompanhado de risadinhas.

Incomodada, abri os olhos, tentando ver quem estava claramente tirando onda com a minha cara. A primeira coisa que enxerguei foi uma língua rosada em minha bochecha. Depois, as coisas foram ganhando foco e eu consegui entender o ambiente ao meu redor: Snoop, grande o bastante desde a última vez que o vi, lambia o meu rosto de forma alegre, enquanto as crianças riam sentadas na cama que pertencia a Melanie. Pois é, eu tinha parado na cama dela na noite passada.

— Vocês estão gostando né, danadinhos. – falei com a voz arrastada de sono, pegando o cachorro no colo e afastando-o do meu rosto.

— Snoop estava com saudades! – exclamou Lily, batendo palmas – E agora se arrume que vamos ver a tia Alice e os bebês.

Olhei melhor para as crianças, percebendo que eles já estavam arrumados para sair.

— Hoje é quarta feira. Não deveriam está na escola? – semicerrei os olhos, estranhando Edward ter os deixado faltar.

— O papai abriu uma exceção. Ele disse que estávamos ansiosos demais. – explicou Peter.

— Posso pelo menos saber que horas são? – indaguei sonolenta.

— Você está fazendo perguntas demais. – cantarolou Melanie, levantando-se da cama e puxando a minha mão – Papai disse que hoje poderíamos ver os bebês mais de perto e eu estou muito a fim de ganhar uma aposta!

— Quem vai ganhar sou eu. – glorificou-se Lily, apontando para si enfaticamente, enquanto eu era arrastada por Melanie até o banheiro.

— Contem outra. Eu vou ser o grande vencedor. – Peter se colocou, cruzando os braços.

— Estou peldidinho.— disse Liam, olhando de um irmão para o outro.

— Claro! Você estava dormindo como... – e então a porta foi fechada com força, não me permitindo escutar o resto da fala.

Suspirei, olhando ao redor e percebendo que a minha bolsa estava em cima da pia.

— Que danados. – sussurrei, começando a tirar a roupa.

Eu ainda estava com o mesmo vestido de ontem, pois assim que voltei para a mansão, deitei-me na primeira cama que encontrei pela frente, afinal, eram três horas da manhã. Estava cansada, com sono e com as costas doendo de carregar Liam – e o meu maldito machucado estava protestando ainda mais aquela manhã. Às vezes eu simplesmente esquecia que o tinha, mas ele tinha que lembrá-lo de alguma forma.

Escovei os dentes e tomei os meus remédios matinais antes de entrar no chuveiro. Agradeci pela chuveirada quente que caia pela minha pele, deixando-me mais sonolenta do que eu já estava. Como optei por não lavar o cabelo, apenas ensaboei e enxaguei o meu corpo antes de sair, conferindo-me um banho rápido.

Enxuguei-me de forma rápida e prática e a mesma coisa aconteceu na hora de vestir as roupas – que se resumiam em uma calça jeans, blusa de manga longa, casaco.

Saí do banheiro de pés descalços – percebendo que o chão estava mais frio do que eu imaginava – e penteando os meus cabelos para amarrá-los no alto. No quarto não tinha mais nenhuma alma viva, o que me fez estranhar. Para onde foram?

Penteei o meu cabelo com mais rapidez, prendendo-o com destreza e calçando as minhas uggs. Guardei o pente e minhas roupas dentro da bolsa, e pendurei a toalha no porta toalhas do banheiro.

Saí do quarto de Melanie a passos rápidos, escutando certa movimentação no térreo. Desci as escadas, caminhando até a sala de jantar, onde não só as crianças, mas também Edward, se encontravam fazendo o desjejum.

— Bom dia, Bella. Fique à vontade. – ofereceu Edward com um sorriso calmo, mordendo um pedaço de pão.

— Bom dia. – desejei educadamente, pegando o lugar ao lado de Liam, que sorriu com os dentes marrons de chocolate em pó.

— Acho que tem gente comendo doce muito cedo. – falei, arqueando uma sobrancelha para ele.

— Liam, eu já falei para largar o chocolate em pó! E para pôr no leite, não comer de graça. – Edward repreendeu com a voz baixa, mas bastante séria.

O garoto fez bico, mas logo largou o pote.

Quando o tempo do café da manhã chegou ao fim, ofereci-me para tirar a mesa junto com Edward. Ao entrar na cozinha, acabei encontrando com Anne.

— Anne! – exclamei feliz ao vê-la.

— Bella! – meu nome saiu quase como um alívio dos seus lábios e ela veio para um abraço. Deixei a louça na pia para abraçá-la – Oh, querida, senti tanta sua falta! Sem falar na preocupação. Não nos vimos desde aquele dia. – Anne não precisava ser mais especifica para eu entender de que dia ela estava falando.

— Ah, Anne. Eu também senti muito a sua falta e tudo está bem agora.

Afastamo-nos, olhando uma para a outra.

— Graças a Deus. – agradeceu, olhando para cima rapidamente – Eu sabia que estava vindo para cá ontem, mas não pude ficar para vê-la. Minha filha precisou de mim e eu tive que ir. Inclusive, serei avó pela terceira vez. O que acha disso, senhor Cullen? – perguntou com bom humor, olhando para algo atrás de mim.

E foi nesse ponto que eu percebi que Edward ainda estava na cozinha.

— Eu acho ótimo, Anne. Você leva jeito para coisa. Parabéns. – respondeu no mesmo tom de voz tranquilo que desejou bom dia para mim.

— Realmente é ótimo, Anne. – concordei com Edward, porém não me virei para olhá-lo – Parabéns.

— Obrigada, queridos. – agradeceu com a voz afetuosa – Eu só espero que Louise coloque mais controle nesse que vem agora. Ela já tem um filho de cinco anos que um pequeno furacão.

— Eu lembro que você falou dele. – sorri, recordando-me do dia em que Anne e eu tiramos uma tarde quase inteira para conversar – já que as crianças estavam na escola e ela só teria que fazer o jantar.

— Oh, eu o vi ao vivo e em cores. – Edward disse, chegando próximo a nós – Coitado de Pietro e suas flores. Ainda bem que Anne tem autoridade para ele.

Anne riu, com as bochechas um tanto vermelhas. Ao que parece, um dos seus netos já tinham andando por aqui.

— Onde estão Jess e Bree? Eu só tenho falado com elas pelo telefone. – mudei o assunto, querendo saber onde estavam as meninas.

— Bree está de férias e Jessica foi ao mercado. Daqui a pouco ela aparece por aí.

— VAMOS! VAMOS! VAMOOOOOOS! – Lily chegou gritando e dando pulinhos. Três olhares foram direcionados a ela e Anne riu.

— Bom... – disse, voltando a encarar – Acho que vou deixar para ver Jess na próxima. Mande um beijo para ela por mim, certo? – Anne assentiu e eu a abracei pela última vez.

Edward e as crianças se despediram de Anne, que pedia para mandar lembranças e saúde a Alice e aos bebês. Com o pedido dela na cabeça e quatro crianças, Edward e eu seguimos de volta para o hospital.

Reconhecendo-nos, a moça do balcão apenas colocou identificadores em nossos peitos e liberou a entrada. Edward tinha um buquê de rosas vermelhas na mão – recém-comprado em frente ao hospital – a fim de fazer um agrado à irmã.

Ao chegarmos à porta do apartamento, Edward parou atrás de mim, esperando que eu entrasse primeiro, mas seus filhos não pareceram pensar o mesmo. Os quatro entraram quase se atropelando e logo estavam ladeando a tia, fazendo-lhe um bocado de pergunta.

— Olha só a mais nova mamãe do pedaço. – falei, cortando as perguntas dos quatro.

Ela sorriu para mim, com o rosto e o cabelo muito melhores do que ontem. Inclusive, até maquiagem tinha em seu rosto.

— Estou quase morrendo de exaustão. Acho que esse foi o trabalho mais cansativo que fiz. – dramatizou, fazendo Jasper rir – E não ri não, peste, que tu tem culpa no cartório. – disse ameaçadoramente, lançando um olhar mortal para o marido, que apenas colocou as mãos no bolso e desviou o olhar.

— Dá a luz a uma criança não deve ser nada fácil. Assisti três vezes o trabalho de parto para poder ter uma ideia. – Edward comentou pensativo.

— Você deve está nostálgico com tudo isso, hein? – cutucou Jasper.

Edward sorriu de lado.

— Um pouco.

— Eu vou assistir a um tlabalho de palto um dia? – indagou Liam, olhando curiosamente para o pai.

— Se você quiser ser um pai, sim, querido.

— Legal! – comemorou.

Ele diz isso agora.— Jasper sussurrou para mim – Quando ele vê que a coisa é mais assustadora do que parece...  – deixou no ar, fazendo-me rir.

— Vocês chegaram em um bom momento. A enfermeira está trazendo as crianças para o segundo mamar do dia. Sabia que eles comem como uma forrageira? – disse Alice, deixando o fato com uma entonação quase debochada.

— São bebês! – exclamou Lily, como se aquilo explicasse tudo. Ela tinha os seus olhos bem abertos.

Acabamos por rir do exagero da criança e a enfermeira escolheu justamente aquele momento para entrar com os pacotinhos no quarto.

Edward

Eu olhava meio abestalhado para a cena que se desenrolava a minha frente. Bella segurava Chase, que tinha uma incrível cabeleira loira para quem acabou de nascer – diferente da irmã, que tinha cabelos mais ralos no mesmo tom – em seu colo, olhando-o com o carinho transbordando dos seus olhos castanhos. Ela balbuciava algo, enquanto o garoto parecia manter os olhos atentos nela. Ela seria uma ótima mãe, conclui vendo a cena.

Ela já é uma ótima mãe. Outro pensamento corrigiu o primeiro e eu não pude discordar dele. Meus filhos, apesar de não serem de Bella biologicamente, eram uma boa prova disso.

— Ela é realmente ótima com crianças. Chase pode ter poucas horas de nascido, mas já deu a entender que vai chorar muito. – Jasper comentou parado ao meu lado.

Assustei-me um pouco, afinal, ele estava babando em Alice segurando Charlotte no colo enquanto dava de mamar a ela.

— Sei disso há um tempo. – disse despretensiosamente, olhando rapidamente para onde os meus filhos estavam encantados com o pequeno bebê no colo da tia.

— Sei que você sabe. Só quero saber quando vai ficar com ela.

— Jazz...

— Qual é, Edward! Eu sei que ela gosta de você, você gosta dela, qual é o impasse?

— Eu a magoei muito. E ela meio que deixou explicito isso ontem à noite. – confesse baixinho, sentindo a velha tristeza inundar-me.

— Você fez uma merda grande, Edward, mas isso não tira a sua opção de tentar outra vez. Eu aposto que se você for da forma certa, Bella dará outra chance a você. – aconselhou com um sorriso esperto no rosto.

— Como pode ter certeza disso?

— Eu vejo. – piscou um olho, antes de se afastar de mim para pegar Charlotte no colo, enquanto Alice dava de mamar ao garoto. Ao que parece, Liam tinha reivindicado o colo de Bella.

[...]

Depois de passar a manhã quase inteira no hospital, resolvi passar o dia em casa com os meus filhos, cancelando minhas reuniões e dispensando o trabalho de Megan por hoje. Bella já tinha ido para casa do hospital. Quer dizer, ao que parece, ela tinha ido almoçar com Jacob e Rosalie, já que ambos saíram a arrastando depois de terem ido visitar os gêmeos. Isso foi algo que me deixou bastante intrigado, ainda mais pelos olhares esquisitos que os dois lançaram para mim antes de sair. Naquele momento, algo me avisou que eles sabiam de muitas coisas.

Estava perdendo feio para Melanie e Lily em uma partida de um jogo chamado Just Dance quando a campainha tocou. Ignorei, afinal, eu sabia que Anne a atenderia. Estávamos na sala de brinquedos.

— Senhor Cullen. – Anne chamou.

— Sim? – pedi, tentando fazer algum movimento certo naquela joça.

— O senhor Andrew está o esperando na sala de estar. – comunicou.

Surpreso, parei com a minha dança desgovernada para fitá-la.

— Andrew? O ex-marido de Tanya? – ao falar aquilo, os meus filhos olharam assustados para mim – Fiquem tranquilos. Ele é inofensivo. - eles ainda olharam-me hesitantes antes de continuarem com o jogo – Fiquem aqui com Anne que eu já volto.

Passei por Anne, oferecendo-lhe um sorriso e desci as escadas para encontrar-me com Andrew Gavin. O encontrei sentado no sofá maior, olhando atentamente para o quadro de Portinari que eu possuía.

— Andrew. – chamei seu nome, ganhando a sua atenção.

— Oh, Edward. – levantou-se do sofá, estendendo a mão para um cumprimento.

— O que o traz aqui? – perguntei com curiosidade, apertando a mão estendida.

— Vim ver como estavam as coisas. Fiquei sabendo de tudo o que aconteceu com Tanya, pois tive que ficar com um garotinho inconsolável de sete anos. – explicou-se com certo pesar em sua voz.

— Sinto muito por Ethan. – expressei-me, realmente triste pelo garoto. Perder a mãe não deve ser fácil.

— Infelizmente a única culpada foi à mãe dele. Tentei amenizar toda a história para ele, mas o garoto ainda sente muita falta de Tanya. Era apegado a ela.

Eu concordei com a cabeça, sentando-me no sofá e pedindo para Andrew fazer o mesmo. A conclusão óbvia para toda a loucura do sequestro era que a culpa se devia a Tanya. Ela não tinha equilíbrio emocional e, aparentemente, nunca procurou ajuda para cuidar disso.

— Fiquei sabendo que o velório e enterro foram feitos de forma bastante privada. Sasha e Henry devem ter ficados devastados.

— Sim, eles ficaram. Até Kate, irmã mais nova de Tanya e que não se dava bem com ela, veio de Paris para participar do funeral. Inclusive... – ajeitou-se no sofá de forma que ficasse de frente para mim – Eles me pediram para te pedir desculpas por todo o transtorno. Eles tentaram fazê-la procurar ajuda depois do nosso divórcio, mas ela não deu atenção a eles, sem contar que eles não tinham pulso para Tanya.

— Isso é verdade. – concordei, lembrando-me das poucas ocasiões que estive na presença dos pais de Tanya.

Andrew e eu continuamos a conversar sobre Tanya, sequestro e o julgamento que seria realizado em janeiro e que ele pediu para ir. Eu só percebi que estávamos a um bom tempo naquele diálogo quando Anne apareceu oferecendo café e biscoitos que ela própria tinha feito.

Agradecemos pelo lanche e encaminhamos a nossa conversa para o fim enquanto comíamos.

— E Isabella? Como ela está? Eu não ouvi falar dela nos jornais.

Remexi-me um tanto desconfortável ao lembrar-me de Bella. Eu ainda estava tentando absorver a breve conversa que tivemos na noite passada. A única coisa da qual eu tinha certeza é que Bella não estava nem um pouco satisfeita comigo.

— Jasper e eu decidimos excluí-la disso. Não queríamos que a vida de Bella virasse um inferno. E, além disso, ela saiu com um machucado preocupante nas costelas, mas está se recuperando.

— Isso é bom. Quer dizer, ela está se recuperando. – deixou a xícara de café com o pires em cima da mesa de centro – Bella me pareceu ser uma pessoa muito boa.

— Ela é ótima. – concordei com a voz doce.

Adrew soltou uma pequena risada, olhando as horas em seu relógio.

— Uh, tenho que pegar Ethan no colégio. São as últimas semanas dele em Nova York, já que eu moro na Flórida e ele precisa ir comigo para lá. Entretanto, ele está um sensível com isso. – explicou, levantando-se do sofá.

— Entendo e boa sorte. Desejo tudo de bom nessa nova fase da vida de vocês. – falei sinceramente, levando-o até a porta.

— Desejo o mesmo para você, Edward. – tocou em meu ombro – Nos vemos por aí.

— Claro. – sorri.

E então Andrew se foi e eu fechei a porta, absorvendo todo o conteúdo daquela tarde. De alguma forma, senti-me mais leve.

Subi para a sala de brinquedos outra vez, encontrando meus filhos terminando de comer algo, sentados ao chão. O jogo estava no menu inicial.

— Você demorou. – comentou Melanie, limpando a boca com a mão.

— O assunto foi extenso. – dei de ombros, juntando-me a eles no chão – O que acham de um banho? Vocês parecem pegajosos. – falei, tocando nos cabelos suados de Lily.

— Um banho seria bom. – concordou ela.

— E os deveres de casa? Já fizeram? Não é porque não foram hoje que não irão amanhã. – alertei, olhando para cada um.

Eles suspiram em sincronia e depois se entreolharam, em uma conversa esquisita de olhares e expressões faciais.

— Antes queremos saber como foi com a Isa. – Melanie falou por todos, olhando-me com bastante curiosidade.

Arqueei as sobrancelhas, mas não estava exatamente surpreso. Eu já esperava pela pergunta, só não queria dá a resposta.

— Bom. – disse vagamente, levantando-me do chão.

— Pai! – exclamaram, pedindo implicitamente por mais.

— As coisas não acontecem por um passe de mágica. Às vezes é preciso calma e dedicação. Então, por favor, tenham paciência. Eu estou tentando. – expressei-me de forma séria, querendo deixar claros aqueles pontos, apesar de está um pouco inseguro – Agora passem para o banho e deixem que os adultos se resolvam.

Sem mais nenhuma contestação, os quatro seguiram em fila indiana para fora do cômodo.

Bella

— Não acho que isso seja uma boa ideia. – sussurrei um tanto assustada enquanto fitava meu reflexo no grande espelho do salão de beleza.

Eu tinha passado praticamente o dia todo com Jacob e Rosalie, fofocando-lhes a minha vida e escutando os seus comentários durante o almoço. Depois fui arrastada para um shopping para fazer compras e assistir a qualquer filme. Eu cheguei a perguntar se eles não tinham trabalho, mas eles resolveram ignorar a minha pergunta.

Agora, a dupla de loucos decidiu que um novo corte de cabelo – e quem sabe até uma nova cor – seria uma boa ideia.

— Claro que é! – Jake disso, sorrindo para mim feito um maníaco – Seu cabelo anda meio sem vida.

Revirei os olhos.

— Jake, você é gay? – mandei na lata.

Ele riu.

— Não, B. O lado rosa da força não me escolheu. – deu de ombros.

— Sim, amorzinho, estamos com sua irmã. – Rose falava com uma voz doce ao telefone — Ela tomou os remédios sim. – e então atirou um olhar desesperado para mim. Eu levantei um polegar para confirmar e ela sorriu, continuando a falar melosamente com meu irmão.

O som de celular tocando chegou aos meus ouvidos, fazendo Jacob pular no canto e pegar o aparelho do seu bolso.

— Tenho que ir à boate agora. – falou, lendo o conteúdo em seu celular – Depois eu ligo para falar com vocês. – beijou o meu rosto – Diga um tchau a Rose por mim! – e com isso, ele quase correu do salão de beleza.

Fiquei olhando para onde ele saiu, ainda me sentindo perdida com tudo ao meu redor.

— Prontinho! Falei com Emmett e... Cadê o Jake? – Rose chegou tagarelando e olhando para os lados.

— Foi embora. Mandou um tchau para você.

— Cretino. – resmungou com uma cara sombria, mas logo sorriu – Vou fazer o cabelo também. – sentou-se ao meu lado – Preparada?

— Nem um pouco. – sussurrei, mas Rosalie já estalava os dedos para chamar algum dos cabeleireiros.

No fim, eu fiquei apenas com um cabelo em camadas e sedoso. Rosalie, por outro lado, só ficou com a hidratação.

Fomos para o apartamento do meu irmão por volta das seis horas da noite. Rose e eu passamos o caminho todo falando sobre os bebês da Alice e do Jasper. Eles eram a personificação da fofura, com bochechas gordinhas e rosadas, olhos sem cor definida (o que é comum em recém nascidos), mas com Alice afirmando que eles serão azuis como os do pai; por outro lado, Jasper falava que eles seriam verdes como os da mãe. Os cabelos eram lisos na raiz, mas tudo indicava que eles iriam ser mais ondulados com o passar do tempo.

Tiramos muitas fotos deles – e com eles – ganhando alguns resmungos de Alice por não está preparada para fotografias.

— Chegamos. – anunciou Rose, parando o carro em frente ao apartamento – Mande um beijo para Emmett e sua mãe. Não poderei subir porque estou atolada de coisas para o trabalho e eu sei que Emmett não me deixaria voltar para casa.

Sorri, dando-lhe um abraço rápido.

— Oh, eu conheço o irmão que eu tenho e eu mandarei os beijos. – assegurei, abrindo a porta do carro – Nos vemos amanhã?

— Nos vemos amanhã.

Sai do conversível vermelho, fechando a porta e observando Rosalie sumir na noite fria de Nova York – que, graças a Deus, não estava chovendo. Senti uma brisa mais fria tocar a minha pele e respirei fundo, sentindo todo o peso do dia – e da noite – desfazer-se, aos poucos, do meu corpo.


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Notas finais do capítulo

Bom, pessoal, vamos por tópicos:

— Sobre o capítulo: O capítulo 39 foi mais voltado para o nascimento dos filhos de Alice e Jasper e para a conversa do Edward com o Andrew - eu precisava criar um desfecho para esse personagem e uma parte do fim para o caso Tanya (o final só será no dia do julgamento de James, o único que sobreviveu).

— Sobre Beward: Eu sei que vocês estão querendo MUITO o nosso casal juntos e distribuindo amor por ai. Isso VAI acontecer - óbvio - só que eu quero colocar no tempo certo, ok? Não está longe, apenas tenham paciência :).

— Sobre o Adam: Continuo não querendo falar sobre ele (hehe) vamos deixar a história seguir seu curso.
—_______________
Agora é com vocês: O que acharam do capítulo? Bom? Ruim? Por ai que vai? Querem deixar dicas, sugestões? Falar algo que deixei batido?? kkk. Estou aqui para ler vocês também.
Sinto falta de rewiens, UBSN conta com 411 leitores mais nem a metade comenta :|. E olha que as postagens estão rápidas ultimamente. Vamos dá, pelo menos um ''alô, gostei'', ''alô, não gostei'' só para deixar uma autora feliz :').
Obrigada a todos que acompanham e comentam - continuem assim! - e até a próxima, queridos ♥.