Uma Babá Sem Noção escrita por Sáskya


Capítulo 24
Capítulo: 23 - Crianças!


Notas iniciais do capítulo

Oi mores! Olha mais capítulo para vocês.
Boa Leitura!



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Bella

Acordei na manhã de domingo com o sol entrando pelas frestas da cortina. Espreguicei-me, ainda deitada, e caminhei lentamente para o banheiro, onde escovei os dentes e tomei um banho, revigorando as energias.

Vesti-me com um vestido, minhas lindas amadas e coloridas meias, e uma sapatilha. Deixei meus cabelos presos em um coque alto, não querendo que ele saísse voando por todo vento que o batesse.

— Bom dia, Anne. – desejei.

Anne estava tocaiando o forno, provavelmente preparando uma de suas gostosuras.

— Bom dia, querida. Com fome? – perguntou com um sorriso doce.

— Sim. O que tem pro café hoje? – levantei-me indo para perto de Anne. – Quer ajuda?

— Oh, não precisa. Tem frutas e pão. – apontou para a mesa, onde tinha duas cestas contendo o conteúdo citado por ela. – E eu estou fazendo alguns biscoitos. Quer?

Rapidamente, minha boca salivou.

— Hmm, já disse que amo seus biscoitos Anne? – pisquei os olhos, pegando um pretzel na cesta de pães.

— Você e as crianças parecem formiguinhas. – riu. – Aposto que irão amar os biscoitos.

— É elas realmente vão amar, mas... – franzi o cenho e depois arregalei os olhos, lembrando-me de um fato. – OMG! AS CRIANÇAS CHEGAM HOJE!

— Calma, menina Bella. O Senhor Cullen já foi buscá-las.

— COMO ASSIM BUSCÁ-LAS? PORQUE ELE NÃO ME CHAMOU? EU DISSE QUE QUERIA IR! – bati o pé, inconformada.

Anne riu.

— Se estressando assim tão nova? Cuidado com os fios brancos. – lançou-me um sorriso travesso.

Fiz um bico. Eu não queria ter cabelos brancos. Estava muito nova.

— Mas eu queria ter ido buscar os pequenos no aeroporto. – sentei-me na cadeira, derrotada.

— Eles já devem estar chegando. – falou docemente.

Abaixei minha cabeça na mesa pensando em mil e uma formas de torturar o Cullen por não ter me acordado. Querer matar o chefe é normal, hm? Como naquele filme ‘’quero matar meu chefe’’.

— ISA! – escutei o grito familiar dos meus pestinhas e só deu tempo de levantar a cabeça, pois quatro corpinhos foram jogados em cima de mim.

— Meus amores! – exclamei contente, acolhendo a todos. – Ai que saudades dos meus pirralhos! Já estava indo até a cidade do frio pra pegar vocês!

Eles riram do meu drama barato.

— Também estávamos com saudades, mas por que você não foi nos buscar? – indagou Peter. Rapidamente, os outros me olharam, esperando pela resposta.

Instintivamente, percorri meu olhar atrás do Cullen maldito até encontrá-lo chegando à cozinha, cheio de malas. Dei um sorrisinho satisfeito. Bem feito! Agora vai ter que servir de burro de carga para deixar de ser cruel.

— Porque certo senhor – apontei com a cabeça para o pai deles – Não quis me levar. – cruzei os braços e fiz bico que nem criança mimada.

— Papai! – protestaram juntos.

— Epa! A culpa não foi minha. A dona Isabella estava perfeitamente dormindo, babando e roncando, então não quis acordá-la, pois a noite foi bem proveitosa para ela, hm? – olhou para mim com uma sobrancelha arqueada e um sorriso safado.

Só digo uma coisa: C r e t i n o!

— Hey! Eu nem babo, nem ronco. E eu não entendi o bem proveitosa. – semicerrei os olhos, desfazendo o bico, mas ainda de braços cruzados.

— Ah, não? E o show que você deu junto com... É, como é nome dele? – fingiu pensar até arregalar os olhos como se também fingisse lembrar-se de algo. – Jacob. A co-estrela da noite. E o beijo no final? Fechou com chave de ouro. – bateu palmas.

— VOCÊ BEIJOU O JAKE? – indagaram Mel e Lily ao mesmo tempo. Mel como indignação e Lily como surpresa.

— Bom... Não foi bem assim, eu... – comecei a falar, mas Melanie não deixou quando saiu correndo.

— MEL! – exclamei, mas ela já tinha desaparecido. Droga!

Edward estava com a maior cara de bocó sem entender nada. Lily ainda estava surpresa e os meninos riam.

— O que aconteceu aqui? Porque ela ficou desse jeito? – questionou meu querido, lindo e maravilhoso chefe (sinta a ironia).

— Porque a Mel tem um tombo do tamanho do monte Everest pelo Jake. – delatou Peter. Ele e Liam trocaram um toque de mãos e riram mais uma vez.

Lily suspirou e revirou os olhos.

— QUE? – gritou o Cullen estupefato. – Mas isso é um absurdo! Minha filha é apenas uma menininha! Esse cara é pedófilo? – eita que o homem pirou na batatinha.

Tirei Liam, Peter e Lily do meu colo e dei uma tapa na cabeça do meu chefe (sim, eu sou folgada e sim, estou com raiva dele). Edward resmungou alguma coisa e fez um bico, alisando a cabeça. Aw, que bico fofo e... Focaliza Isabella. Raiva, raiva, raiva.

— Deixa de ser lerdo, Edward. Mel tem uma paixonite platônica pelo Jacob, claro que ele não corresponde né, dãã. – balancei as mãos no ar, revirando os olhos.

Ele bufou, mas depois sorriu sarcástico.

— Claro! Ele está afim da Isa, não é mesmo?

Minha mão coçou para bater de novo naquela cabeçona de pirulito pop dele.

— Crianças, peguem as malas e subam para o quarto. – mandei.

Eles ainda nos olharam um pouco esquisito, mas acabaram por assentir, saindo da cozinha.

Quando não pude mais os enxergar, voltei meu olhar para Edward.

— Olha Edward, o que é que te deu para estar tão chato hoje? Poxa, não me chamou para ir buscar as crianças, solta uma coisa dessas e ainda fica cheio de ironias? O que é que há velhinho? – falei realmente indignada.

Poxa, Mel deve estar morrendo de raiva de mim, planejando mil e uma formas de me torturar lenta e dolorosamente.

Ele franziu a sobrancelha.

— Você usou o bordão do Pernalonga?

— Não foge do assunto, Cullen. – coloquei a mão na cintura, batendo o pé.

Ele suspirou.

— Okay. Desculpe-me, às vezes sou um pé no saco mesmo. – arriou os ombros.

Tá, agora eu estou com pena dele. Maldito Cullen, maldito Cullen. Ele não deveria fazer uma coisa dessas. Deixar-me fula e depois vim com a maior carinha de cão abandonado.

— Oh, também não é para tanto. – passei a mão pelos seus ombros – Mas, se Mel não me perdoar, eu te mato, okay? – pisquei os olhos transmitindo toda a inocência que eu não tinha.

Ele olhou para mim com os olhos verdes vibrantes e o sorriso torto filho da mãe. Eu já disse que o odeio? Então, eu odeio esse Cullen idiota, lindo e gostoso para caralho.

Sai de perto dele, antes que eu não resistisse. Sacudi o corpo inteiro tentando raciocinar direito. Cheguei à porta do quarto de Mel e dei duas batidinhas.

— VÁ EMBORA! – gritou.

Eu, sendo eu, dei de ombros e entrei assim mesmo. Tenho passe livre nos quartos das crianças mesmo.

Entrei no cômodo, encontrado uma Melanie jogada na cama, agarrada a um travesseiro e com a cara esmagada sobre o mesmo.

— Mel? – chamei com a voz suave.

— Vá embora, Isabella. Não quero conversa com você. – ai, aquela doeu.

— Okay, mas, me deixa apenas dizer o que aconteceu. Por favor, Mel. – sentei na sua cama, fazendo a minha melhor voz de menina doce.

Ela se sentou na cama também, cruzou os braços e olhou para mim de expressão fechada.

Suspirei.

— Você sabe que ontem foi o desfile da coleção de verão da C&H, hm? – ela assentiu. – Então, eu fui, seu pai foi, a Tanya foi... – fiz careta ao lembrar-me da loira e Mel também – O Emm foi, o Jake foi, o Jazz...

— Tá, tá, já entendi. – me cortou.

Fiz um biquinho, mas retornei a história.

— Enfim, festa vai, festa vem; bebida vai, bebida vem; música vai, música vem...

— Isabella. – voltou a me cortar.

Respirei fundo.

— Okay, okay, me desculpe. Então, chegou um momento que começou a tocar uma música de Dirty Dance e meu Deus! Eu amo Dirty Dance, eu sabia a coreografia de The Time Of My Life todinha, e por coincidência, o Jake também. Então ele me chamou para dançar e foi isso. No final, ele só me deu um selinho com as retardisses dele. Mas não rolou nada demais, eu juro. – beijei meus dedos – Jacob e eu somos apenas amigos. Perdoa-me?

Ela olhou para o lado durante algum tempo, até suspirar e olhar para mim novamente, mordendo os lábios.

— Eu não tenho o que te perdoar, Isa. Eu só tenho que me conformar de que ele é mais velho e eu sou muito novinha. – ela sorriu fracamente – Acho que quem tem que pedir desculpas é eu, por ser tão idiota. Você me desculpa?

Aproximei-me mais dela, aninhando-a em meus braços.

— Eu também não tenho o que te desculpar minha flor. E na hora certa, você encontrará um garoto que seja compatível com você. – sussurrei alisando seus cabelos.

— Eu te amo, Isa.

— Eu também te amo, meu anjo.

[...]

— Ainda vou viver por mais um tempo? – perguntou meu chefe com uma expressão divertida no momento em que cheguei à sala.

Não respondi prontamente, pois fiquei surpreendida ao encontrar meu chefinho esparramado no tapete fofinho do chão, assistindo desenho animado juntamente com Liam, Peter e Lily amontoados ao lado dele.

— Digamos que sim. – sorri ao ver que Melanie (que veio junto comigo) se uniu a eles também.

Aquela era uma cena adorável de ser vista e um sentimento estranho cresceu dentro de mim. De repente, me vi querendo estar ali com eles, participando daquele momento. Saí dos meus devaneios, quando uma pequena-não-tão-pequena bola de pelos, entrou em casa correndo e latindo.

— SNOOP! – gritaram as crianças contentes e começaram a brincar com o cachorrinho que estava todo feliz por ver os pestinhas.

— Só bastou eu abrir a porta da cozinha para esse danadinho entrar correndo. – Anne apareceu comentando.

— Este cachorro tem bastante energia. – comentou Edward, olhando para o cãozinho. – Já o levaram ao petshop?

Neguei com a cabeça.

— Que tal fazermos isso hoje? Depois, aproveitamos e o levamos para passear no Central Park. – sugeriu.

— É uma boa idéia. – sorri – Mas tem petshop aberto em dia de hoje?

— Claro, eu conheço um que abre aos domingos. – deu de ombros. — Crianças, vão tomar um banho e se ajeitar, para levarmos o Snoop ao petshop e depois para passear.

As crianças se animaram com a ideia.

— Hm, que tal antes ir comer uns biscoitos de gotas de chocolate que eu fiz? – falou Anne, arqueando a sobrancelha.

Todos, quando digo todos, refiro-me a Edward também, saíram correndo para a cozinha atrás de biscoito. É claro que eu não fiquei de fora, né? Afinal, eu amo os biscoitos da Anne!

Edward

Estava no volante do carro que era utilizado por Isabella para levar as crianças ao colégio, indo em direção ao petshop.

O ambiente estava uma bagunça de vozes, música e risada. Bella estava ao meu lado, porém com o corpo um pouco virado, rindo das palhaçadas das crianças e fazendo as suas. Foi impossível conter o sorriso que cresceu em meu rosto. Faz muito tempo que não tenho um ambiente tão agradável com os meus filhos, como estou tendo agora. E isso tudo se deve a uma babá maluca, divertida e completamente apaixonada por meias coloridas. Falando nisso, ela usava uma com listras dos mais variados tons de rosa. Eu tinha uma enorme gratidão por aquela jovem por tudo de bom que ela tinha feito em minha vida e na vida dos meus filhos.

— Chegamos. – avisei quando parei o carro em uma vaga no estacionamento.

Saímos do carro e caminhamos juntos em direção ao petshop. Havia poucas pessoas lá e também poucos lugares para sentar. Eu tinha ligado mais cedo e fiz uma reserva de horário para Snoop.

Sentei no grande banco com Liam e Lily no meu colo, enquanto Isabella se sentou ao meu lado com Peter no seu, e Melanie ao seu lado com um Snoop bastante analisador em seu colo.

— Vamos levá-lo ao veterinário, ainda essa semana. – falei para Bella.

— É uma boa ideia. Ele também nunca foi ao veterinário. – concordou.

— Olha que família bonita, Joseph. – falou uma velhinha que estava no banco da frente com um cachorrinho no colo ao lado de homem com idade semelhante.

— Realmente, Margareth. – respondeu o senhor. – Estão casados há quanto tempo, meus jovens?

Eu e Isabella nos entreolhamos, chocados com a conclusão dos senhores.

— Nós não somos casados. – respondemos juntos e nos olhamos novamente.

Bella estava corada e rapidamente desviou o rosto do meu, analisando um quadro de cachorros do outro lado da sala de espera.

— Então, vivem juntos como é comum nos jovens de hoje em dia? – voltou a perguntar o senhor.

— Na verdade, nós não temos nenhum relacionamento amoroso. – expliquei, coçando a nuca, ficando um pouco constrangido também.

— Eu sou a babá. – sussurrou Isabella com um sorriso.

A compreensão passou no rosto de ambos que se entreolharam.

— Que pena. Vocês formariam um belo casal. – disse docemente a senhora.

Sorri um pouco envergonhado enquanto via o rosto de Bella enrubescer mais ainda e ela se esconder atrás de um Peter risonho. Melanie apertava os lábios com forças tentando não rir da situação embaraçosa, enquanto Liam e Lily se olhavam e riam baixinho.

[...]

Passado todo o constrangimento e agora com um Snoop limpinho e cheirosinho, nós fomos dá uma volta no Central Park. As crianças iam à frente com Melanie segurando a coleira do Snoop.

— Sabe... – começou Bella que caminhava ao meu lado. – Eu fiquei tentando encontrar sentido para o que aqueles senhores disseram. Tipo, eles devem ter deduzido que supostamente éramos casados por causa das crianças, certo? – dei de ombros. – Mas, nenhum deles se parece comigo, poxa! Será que ela não percebeu que tenho olhos e cabelos castanhos, enquanto vocês são extremamente loiros exceção sua e de Mel, e de olhos claros? Eu não teria tido nenhum filho parecido comigo? – fez um bico. Eu ri. – Não ria. Poxa, eu sou linda, gata, charmosa e tudo mais e mais um pouco. E ainda por cima, nova. Eu tenho cara e corpo de quem pariu quatro filhos? – colocou as mãos na cintura, batendo o pé, claramente chateada.

Com essa eu não aguentei. Dei uma boa gargalhada ganhando olhares feio de Bella.

— Isso, ria bem muito marido. Tá se achando o todo poderoso só porque as crias são a sua cara. – revirei os olhos, ainda rindo. Bella não aguentou e caiu na risada junto comigo. – Okay, isso foi estranho e desnecessário.

A essa altura nós já tínhamos parado de andar.

— Só você para me fazer rir desse jeito. – tirei uma mecha de cabelo que lhe caia sobre os olhos.

Minhas mãos caíram um pouco, pousando em sua bochecha. Meus olhos se perderam no caloroso e doce brilho que o olhar de Isabella transmitia. Nunca pensei que uma cor de olhos tão comum fosse ser tão... Maravilhoso. Seus olhos também pareciam perdidos nos meus. Inconscientemente nossos corpos se aproximaram, mas antes que acontecesse qualquer coisa, os gritos dos meus filhos nos interromperam. Eles clamavam por comida.

Bella e eu soltamos risadas baixas, nos desprendendo daquele momento. Eu suspirei baixinho quando ela tomou a frente, com a voz animada tagarelando sobre alguma lanchonete perto daqui.

[...]

Era noite, mais precisamente na hora de dormir. Tinha acabado de escovar os dentes e colocado minha roupa de dormir. Caminhei até o quarto das minhas crianças para dá o esperado beijo de boa noite.

Passei no quarto de Lily e não tinha ninguém no cômodo. Estanhei. Talvez ela estivesse em um dos quartos dos irmãos. Os quartos de Peter e Liam eram os próximos, e assim como o de Lily, não tinha ninguém. Fui para o de Melanie que estava com a porta entreaberta e encontrei todos juntos em um colchão no chão com Bella no meio deles, lhes contando uma história.

— Papai! Vem dormir com a gente. – chamou Lily alegre, sendo a primeira a me notar.

Logo duas cabeleiras loiras, uma morena e outra ruiva olharam para porta, encontrando-me também.

— É papai! A Isa também vai. – apoiou Liam.

— Crianças, eu...

— Por favor. – os irmãos pediram juntos.

Olhei para Bella, que deu de ombros com um leve sorriso nos lábios.

— Okay. Então saiam da frente que eu to chegando. – resolvi brincar.

Lily deu um gritinho divertido enquanto os irmãos riam. Peguei o colchão da cama de Melanie e o joguei no chão, afinal, eu ainda queria dormir em um lugar fofinho.

— Toma bonitão, termina de ler a história que eu já cansei. – piscou um olho entregando-me o livro.

Sorri malicioso.

— Bonitão, hm?

— Anda logo com isso, Edward. – revirou os olhos.

Minha babá era muito abusada.

— Que história é? – perguntei curioso.

— É da princesa burra que come uma maçã envenenada oferecida por uma velha estranha. Quem já viu isso? – Melanie falou com irritação.

— Branca de Neve. – deduzi.

— É isso mesmo. – falou desinteressada.

— Hm... Que tal eu contar uma história inventada por mim a vocês? – sugeri jogando o livro em qualquer canto.

Eles se animaram.

— Uh, historinhas do senhor Cullen. Está pensando em entrar para o mundo da escrita? – falou Bella irônica.

— Quero inovar, posso, mamãe? – debochei.

Ela revirou os olhos.

— Vai lá, escritor de best-seller. – as crianças riram.

— Quem sabe eu não viro um? O tio da criançada. – sorri. Eles riram ainda mais.

— Okay, okay. Conta logo isso.

Então comecei a contar algumas histórias que me vinham à mente e eu fiquei feliz por meus filhos estarem se divertindo com elas, inclusive Isabella.

Depois de horas disso, todos acabaram pegando no sono. Fiquei observando a cena. Era notório que meus filhos precisavam de uma figura feminina na vida deles, algo como uma mãe. A forma que eles interagiam com Bella era a prova disso. E o que mais me doía, era saber que ela não ficaria ali para sempre. Bella era jovem, bonita e com certeza com muitos sonhos para realizar. Não iria passar a vida inteira sendo babá, uma hora ela iria embora e eu tinha medo dá dor que isso ia causar em meus filhos.

Então, pensando nisso, peguei meu celular e mandei uma mensagem para Tanya. Amanhã eu iria falar com ela para nos acertamos depois do ocorrido na festa e marcarmos o nosso casamento o mais rápido possível.

Eu não poderia mais esperar.

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Notas finais do capítulo

Acho esse capítulo muito fofo, porque é meio que um vislumbre de como seria eles unidos como uma família, e dá um gostinho de quero mais, né?
Ok, que muitas vão achar o Edward otário por causa dessa decisão do final, mas apesar de ser um empresário bastante rígido, ele tem as suas inseguranças e seus medos. E, ao ver dele, essa decisão ai é a melhor para os seus filhos (só na visão dele ¬¬).

Terceira recomendação de UBSN! Muuuuuuuuuuito obrigada a Giih Cullen! Sua recomendação me incentivou a trazer o capítulo mais rápido ♥. Adorei, viu?

Por hoje é só, beijos e até a próxima!