Uma Babá Sem Noção escrita por Sáskya


Capítulo 21
Capítulo: 20 - Parabéns chefinho!


Notas iniciais do capítulo

Oi mores! Voltei com o último capítulo de 2014 aqui em UBSN. Aproveito para desejar um feliz natal (atrasado!!!), e um prospero, maravilhoso 2015 para todas!
Vamos ao capítulo? Quem está curioso?



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Bella

Quando a minha sanidade resolveu mandar um ‘’oi’’, afastei Edward de perto de mim. Ele também deve ter se conscientizado da loucura que estava acontecendo, pois se levantou e me ajudou a levantar, agora sem a trapaça dos meus pés traiçoeiros.

Um silêncio incomodo pairou enquanto regulávamos nossas respirações. Nem um de nós ousou olhar o outro.

— Isso foi... — ele começou, mas não encontrou palavras para terminar.

Reunindo o resto de coragem que me restava, (e um pouco de cara de pau) fitei Edward que me fitava cheio de desculpas no olhar. Parecia arrependido pelo o que tinha feito e por um momento fiquei triste.

Meu Deus! O que estou pensando? Ele é meu chefe e ainda por cima NOIVO! Aquele novo fato me fez acordar para realidade.

— Eu não sei o que aconteceu, não no sentido literal, porque óbvio que eu sei que isso foi um beijo, mas eu falo do porque ele ter ocorrido, tipo, o álcool já deve estar circulando aloucado pelo nosso sangue, porque foi uma coisa sem sentido, você é noivo e eu...

— BELLA! – Edward gritou meio desesperado, fazendo com que eu calasse a boca — Respira, ok?

Respirei.

— Desculpa. – minha voz saiu fininha.

— Desculpe-me você, Bella. Eu não sei o que me deu. — passou a mão pelo cabelo, claramente nervoso.

Tratei de acalmar os ânimos. Não adiantava chorar pelo leite derramado que ele não vai voltar para a embalagem.

— Não precisa se desculpar, afinal, eu... — engoli em seco — Correspondi. — fechei os olhos com força e soltei um suspiro pesado — Olha, vamos esquecer isso, ok? Foi só um beijinho. — beijinho uma caramba, mas tudo bem — Não vai matar ninguém.

Ele sorriu fracamente.

— Acho que tem razão. — coçou a nuca — Ainda, amigos? — estendeu-me a mão.

Apertei-a.

— Claro! — tentei sorrir.

Caminhamos em silêncio até o primeiro andar. Antes que eu pudesse entrar em meu quarto, Edward chamou-me.

— Esqueci de lhe mencionar algo. — falou.

Franzi o cenho.

— Por acaso você viu a capa da revista People que saiu recentemente?

Pensei por alguns segundos, até que a capa da revista que vi no dia em que fui ao shopping com Rose, Alice e as crianças, veio a mente.

EITA PORRA! ERA AGORA! SERÁ QUE VOU ME ESTREPAR?

Relaxe e aja naturalmente, mandou minha consciência.

— A que eles falaram que supostamente tínhamos um caso? — revirei os olhos, fingindo descaso, lembrando-me da lorota inventada.

Hm, será? Não foi isso que ocorreu há alguns minutos. Uma voz irritante sussurrou em minha mente.

Não viaja que foi só um beijinho.

Sei...

— Essa mesma. — suspirou, tirando-me de meus diálogos internos — Ficou chateada com isso? Se, sim, desculpe-me fazê-la passar por isso. Já liguei para revista desmentindo todos os boatos.

Dei de ombros. Ufa, me safei! Obrigada Deus.

— Na verdade, fiquei apenas surpresa com a capacidade da mídia inventar mentiras só para vender. — sorri — Fique tranquilo, Edward. Não me aborreci e a culpa não foi sua.

Ele deu um sorriso aliviado.

— Isso é bom. — colocou as mãos no bolso da sua bermuda — Bom, boa noite.

Desejei um ‘’boa noite’’ sussurrado e entrei em meu quarto. Assim que fechei a porta, escorreguei pela mesma enquanto minha cabeça insistia em fazer uma retrospectiva do que ocorreu na piscina.

Céus! O que foi isso? Parece tão desconexo, mas tão bom. Não posso negar que Edward Cullen era um puta beijador.

Hmmm, acho que estou precisando de um homem, porque, a carência ta dando a louca aqui.

— Isso! — falei em voz alta, levantando-me do chão — Preciso de um homem. Lindo, alto, forte e com uma deliciosa conta bancária. — ri das coisas sem sentido que eu falava e pensava, mas comecei a pensar em alternativas.

Edward

Depois que tomei um banho, joguei-me em minha cama e um flash do meu beijo com Isabella dançou em minha mente. Fechei os olhos tentando dissipar a imagem.

Até agora eu não sei o que me deu. Só sei que ela estava próxima demais e tinha um olhar tão doce e puro que me atraiu para ela, para os seus lábios, mais especificamente. E foi tão... Bom! Céus! O que estou pensando? Sou noivo e ainda por cima totalmente seu oposto. Sem contar no fato que ela é a babá. Outra lembrança dançou em minha mente e eu logo tratei de afastá-la. Essa não era nem um pouco agradável.

Virei para o lado tentando deixar esses pensamentos para lá e canalizar no canal dos sonhos, até que adormeci.

Bella

Os dias se passaram rapidamente. As crianças com o intuito de aproveitar bastante as férias, cada dia que passava inventavam várias artes só para terem o prazer de me enlouquecer. Houve um dia que as minhas quatro pestes preferidas inventaram de andar com alguns skates — que encontraram no porão — dentro de casa. Isso rendeu muitos gritos, risadas, tombos e alguns cabelos brancos para a pobre babá aqui. Ainda me lembro da expressão divertida no rosto de Anne ao nos observar.

Assim como teve esses momentos de cão, existiram momentos fofos, como as tardes que tiramos para levar um Snoop, já crescido, para passear. Não havíamos contado ao Edward sobre ele, mas decidimos que de hoje não passa.

Por quê? Ora, minha gente, o Cullen está completando ano. Não vai querer briga com os filhos logo hoje.

— No três, ok? — sussurrou Alice.

Ah, esqueci de citar. Alice resolveu fazer uma surpresa ao Edward, e agora estávamos ela, eu, e as crianças em frente à porta do meu chefe. Minha amiga segurava uma torta, com um velinha de número 28, alegremente.

— 1... 2... 3 — contou e Liam abriu a porta.

— FELIZ ANIVERSÁRIO! — gritamos juntos.

Edward — que estava distraído com seu tablet e deitado confortavelmente em sua cama — assustou-se conosco.

— Estavam planejando matar de susto o velho aqui? — abriu aquele sorriso torto. É, aquele mesmo.

As crianças riram e correram para abraçar e parabenizar o daddy.

— Se com 28 está se achando velho, imagina aos 30? — indagou Alice zombeteira, colocando a torta encima do criado mudo.

Ela também abraçou e parabenizou o irmão sobrando por último a minha linda pessoa. Um pouco sem jeito, abracei e parabenizei Edward. Digamos que o clima ficou estranho entre nós desde daquele dia. Acho que acontecer isso foi inevitável, mas não quer dizer que eu goste. Estava começando a curtir a amizade com o Cullen.

Quando o soltei, minha mão roçou levemente a pele exposta pela camisa regata que ele usava. Rapidamente minha imaginação criou asas imaginando minhas mãos apertando fortemente cada músculo de Edward. Balancei a cabeça, tentando dissipar aquelas coisas desconexas.

Gente, tô precisando mesmo de um homem! Vou bater um papinho com Alice sobre algum lugar para sairmos.

— Crianças, vão pegar aquelas coisinhas enquanto a tia vai ao banheiro, ok? — as crianças assentiram e foram fazer o que a tia pediu — Vou ao banheiro rapidinho. Bexiga de grávida é uma droga!

Edward e eu rimos em sincronia até percebemos que estávamos a sós. Um silêncio se fez e eu suspirei.

— Isso é chato. — murmurou Edward.

— O quê?

— Esse distanciamento entre nós. — suspirou — Estávamos nos saindo ótimos amigos.

Assenti com a cabeça.

— O que poderemos fazer para mudar isso? — questionei mais para mim, porém, Edward ouviu e respondeu.

— Deixar de bobagem e voltar a nos falar como antes. Somos adultos.

— Tem razão. — sorri — Isso é um cabelo branco? — fingi está chocada enquanto apontava para o cabelo de Edward.

Alarmado, ele correu até o espelho mais próximo só para constar que eu estava mentindo. Caí na gargalhada quando ele mirou sua cara aborrecida para mim.

— Do que riem? — perguntou Alice voltando ao quarto.

— Isabella e suas piadinhas sem graça. — debochou com um sorriso torto.

— Ah, Edward. Happy Birthday. — retruquei sorrindo.

Alice revirou os olhos, mas sorriu.

— Sabe, eu acho bacana essa áurea de amizade entre vocês. — nos fitou de forma analisadora — Parece... Saudável.

Edward e eu nos entreolhamos e sorrimos. As crianças apareceram no quarto, cada uma carregando uma coisa. Melanie trazia pratos e talheres, Peter um notebook, Lily uma cesta de café da manhã e Liam um pequeno embrulho.

— Nosso presente. — disse Lily entregando a cesta ao pai — Nós queríamos fazer algo diferente este ano, então a Isa sugeriu essa cesta. O presente é dela também.

— Os cupcakes que a Isa faz, são uma delicia pai. O senhor plecisa plová — tagarelou Liam me fazendo ficar constrangida.

Lily entregou a cesta a Edward que a recebeu com um sorriso e nos agradeceu calorosamente. Assim que abriu a cesta — que continha, pães, geleia, bolinhos, cupcakes, chocolates, café, queijos e biscoitos — atacou logo um cupcake e fechou os olhos ao degustar.

— Hm... Muito bom. Parabéns, Bella. — elogiou-me Edward.

E lá vai meu rosto enrubescer de novo.

— Obrigada. — agradeci.

Alice cresceu os olhos para o que o irmão comia.

— Aw, eu quero um, aliás, meus filhos querem. — dei um sorriso sapeca — Bella tem uma mão boa para doces.

Edward revirou os olhos, mas deu um cupcake a irmã gulosa que colocava a culpa da sua gula nos filhos que ainda nem nasceram. Enquanto comia, Alice aproveitou para dá o seu presente — um relógio muito bonito e com certeza muito caro também — e explicar que Jasper não veio por está com algumas coisas para resolver no escritório. Depois disso, Melanie ligou o notebook e Alice conectou no skype, onde Esme e Carlisle estavam online e iniciou uma conversa pelo webcam. Eles nos cumprimentaram rapidamente, até que Alice acendeu as velas da torta e começou a cantar parabéns. As crianças, os pais de Edward e eu, acompanhamos a baixinha, fazendo com que o Cullen revirasse os olhos com um sorriso no rosto.

— Estou velho demais para isso. — comentou Edward assim que terminamos a canção.

Alice bufou um ‘’Lá vem ele com essa de velhice. Daqui a pouco, eu é que vou está me achando velha’’. Carlisle e Esme riram dos filhos e fizeram seus votos de parabéns ao mais velho, que agradeceu carinhosamente. Logo a torta foi cortada e como o engraçadinho que estava se saindo ultimamente, Edward ofereceu o primeiro pedaço a ele mesmo, fazendo com que todos nós revirássemos os olhos.

Parti a torta para todos nós e Alice começou a sua sessão de fotografa amadora, arrancando alguns resmungos de Edward por está apenas de pijama. A nanica nem se importou e continuou a tirar foto de tudo e de todos, até dos pais que estavam do outro lado da telinha. Depois de uma hora conversando e comemorando conosco, Esme e Carlisle tiveram que sair por conta de um compromisso. Alice também logo se despediu de nós, dizendo que tinha aula de pilates para gestantes.

— Pai; queremos te apresentar a uma pessoa não tão pessoa assim. — começou Lily quando ficamos a sós.

— Quem? — perguntou Edward curioso.

— Peter, vá pegá-lo. — pediu Lily.

Peter atendeu ao pedido da irmã e minutos depois, voltou com uma bolinha de pelos em mãos.

Snoop.

— O que o cachorrinho da Alice faz aqui? — inquiriu Edward com a confusão estampada em seu rosto.

As crianças deram um sorriso amarelo.

— Ele não é bem da tia Alice. — falou Liam.

— É nosso. — disse Melanie por fim, lançando um olhar desafiador para Edward.

Logo a expressão de confusão foi substituída pela de surpresa no rosto de Edward.

— De vocês? Desde quando?

— Faz um tempinho. — confessou Peter com a voz fraquinha.

— E então? O que achou? Não vai surtar, hm? — inquiriu Melanie com certa cobrança na voz. Era óbvio que ela estava testando o novo Edward.

Surpreendendo a todos, o Cullen sorriu e deu de ombros.

— Estava pensando em adotar um cachorrinho mesmo. Pouparam-me trabalho.

Nem precisa dizer que eu fiquei aliviada com as palavras dele, né? Não corria mais o risco de ser demita, amém. Não contive o sorriso que se espalhou pelo meu rosto.

— Mas, pensei que não gostasse! — Lily estava perplexa.

Edward riu.

— Eu só não tinha tempo para cuidar de um, mas agora — abraçou os quatro paternalmente — Com a ajuda dos meus filhos queridos, podemos criar esse rapazinho. Como é o nome dele?

— Snoop. Ideia da Isa. — deu de ombros.

Edward olhou para mim de olhos semicerrados. Opaaaaaa!

— A senhorita estava sabendo de tudo, hm, Dona Isabella? — soltou os filhos caminhando lentamente até mim.

Engoli em seco. Acho que ele não levou tão na esportiva assim.

— Sim — confessei com a voz fininha.

Ai, meu paizinho! SOCORRO! Implorei mentalmente.

— Isso merece sabe o que? — indagou com a voz perigosa. Neguei com a cabeça, doida para sair correndo daquele quarto — Ataque de cosquinha.

E avançou em cima de mim, fazendo-me cosquinhas na barriga. Involuntariamente, ri enquanto clamava por ajuda. As crianças riram e foram ajudar ao pai a terminar de me matar. Até o malandro do Snoop entrou na onda e começou a lamber meus pés.

— Senhor Cullen? — a voz baixa e doce de Anne se fez presente.

Edward e as crianças pararam com a cosquinha para olhar a velha senhora que tinha um sorriso terno nos lábios.

— Sim, Anne?

— A senhorita Tanya está no telefone. — mostrou o aparelho em mãos.

— Oh, claro. — caminhou até a governante, pegando o telefone de suas mãos e saindo do quarto.

As crianças e eu nos entreolhamos e reviramos os olhos.

— Só podia ser aquela doida mesmo. — bufou Liam.

Rimos do comentário do Liam. Melanie acabou trocando um high five com o irmão.

Minutos depois, Edward retornou ao quarto com uma expressão cautelosa.

— Crianças, acho melhor irem começar a se arrumar. Temos um almoço hoje — avisou Edward.

— Almoço? Com quem? Onde? — questionou Mel, desconfiada.

Edward sorriu sem graça, passando a mão pelo pescoço.

— Ér... No apartamento da Tanya.

Melanie

Bufei pela décima vez em menos de uma hora.

— Pare com isso, Melanie. Está parecendo um touro. — repreendeu-me Isa.

Estávamos em frente ao espelho do meu quarto enquanto ela fazia uma trança em meu cabelo. Meus irmãos e eu estamos sendo praticamente obrigados a ir para a casa da bruxa terrestre. E nem adiantou o protesto que fizemos. Papai apenas falou para pararmos de implicância com a vacanya.

Como se isso fosse fácil.

— Não dá, Isa. Estou irritada. — bufei novamente — O Edward pode está se redimindo como pai, mas com uma noiva dessas que ele arrumou não dá.

Isabella suspirou.

— Eu sei que a loira não é flor que se cheire, mas se comportem, pelo menos hoje, ok? É aniversário do pai de vocês. — beijou-me a cabeça — Está pronta.

Sorri ao nos fitar pelo espelho. Isa estava vestida como sempre. Vestido, meias coloridas e uma sapatilha nos pés. Quanto a mim, vestia uma blusa branca com a estampa de um cachorro, com um short jeans, all star e um laço no final da minha trança. Culpa da Isa, essa que tinha um sorriso terno no rosto.

— Mel, o papai está chamando. — gritou a escandalosa da Lily entrando no meu quarto, acompanhada de Peter e Liam.

— Ok. — suspirei derrotada.

— Se comportem, ok, meus amores? — Isa pediu, vindo nos abraçar — Pelo pai de vocês.

Apenas assentimos com a cabeça. Demos tchau a nossa babá e descemos as escadas. Na sala, nosso pai já nos esperava sorrindo.

— Prontos?

Novamente, apenas assentimos com a cabeça. Peter foi à frente, enquanto os gêmeos foram comigo atrás no volvo de nosso pai. Edward deu a partida e logo estávamos indo ao buraco da cobra.

Bella

Isso sim que é amor. Acabei de sair daí e já está me ligando? Olha que eu sou casada. – falou Alice, risonha, após eu me identificar com autora da ligação.

— Vá pastar Alice! Eu te ligo para falar de um assunto sério e você com essas brincadeiras. – fingi-me de ofendida, com direito a fungada e tudo.

Sério?! O que aconteceu? Meu irmão se entalou com o bolo? Pior! O bolo subiu para aquele compartimento enorme que ele chama de cabeça? – a doida surtou no telefone.

— Hei baixinha! Relaxa na bolacha, que não é nada disso não. E o que foi esse comentário sobre a cabeça? Seu irmão não tem a cabeçona.

Humpf. – bufou – Desembucha, Isabella!

Mordi o lábio, brincando com a ponta da almofada em meu colo.

— Sabe, acho que vou passar o dia todo sozinha, sabe? Tanya chamou Edward e as crianças para um almoço no apartamento dela...

QUE? – berrou no telefone. – Loira desgraçada!

— Pois é, triste, mas enfim, eu estava pensando em sairmos hoje a noite, que tal?

Alice soltou outro grito no celular, só que mais agudo e mais alegre. Distanciei o aparelho do meu ouvido, temendo que eu ficasse surda.

— É a menina Alice? – questionou Anne ao passar pela sala com algumas correspondências.

— Pois é.

Anne riu enquanto seguia seu caminho. Coloquei o celular novamente próximo ao meu ouvido no exato momento que Alice começou a tagarelar.

Ai que idéia maravilhosa! Não aguento mais ficar em casa! Jasper não sai pra canto nenhum falando que eu não poderia me cansar que eu não podia isso e aquilo e blabla. Mas, quer saber? EU PRECISO. – e lá vai eu afastar de novo. Coloquei o celular no viva-voz, para evitar os sustos. Estava sozinha na sala mesmo. – Preciso abstrair de casa, do trabalho. Quero dançar! Recebi convites esse semana para uma nova boate que vai abrir no centro e... – interrompeu bruscamente sua tagarelice – O que te levou a me fazer um convite desses? Isabella...

— O que? Uma garota não pode mais se divertir? – fingi-me de ofendida.

Eu te conheço Swan. Desembucha, vai.

Suspirei. Não tinha mesmo como esconder algo de Alice.

— Estou a fim de paquerar, beijar e me divertir. Satisfeita?

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – e vamos aos gritos novamente. – Ai que maravilha! Está na hora de arrumar um homem mesmo amiga. 22 anos na cara bebê. Mas olha, tem que ser no mínimo gostoso, senão não cola, viu?

No momento em que Alice disse a última frase, o jardineiro bonitão entrou pela porta da frente. Ele sorriu e piscou para mim, seguindo para a entrada que dava para sala de jantar e logo após, a cozinha.

Constrangida ao extremo, afundei-me no sofá, querendo um buraco para enfiar minha cabeça.

Bella? Bella! – Alice me chamava na outra linda.

— Oi? – coloquei uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

Ah, sim. Então, como eu estava dizendo... – nós passamos ainda um bom tempo tagarelando, até Alice desligar dizendo que precisava trabalhar.

No fim das contas ficou combinado assim: Nós iríamos à nova boate que abriria hoje – cherry pie, nome esquisito né?/ Não poderíamos contar ao Jacob – ele surtaria por ser a concorrência, segundo Alice/ Ela se encarregou de chamar Rose, Emm e o marido dela/ Eu iria para a casa dela, para nos arrumarmos juntas. E fim.

Eu só espero que de tudo certo.


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Notas finais do capítulo

Haha, será que essa loucura da Bella vai dá certo? Acho que ainda pode garantir umas boas risadas! E sobre o pós-beijo, já era meio que esperado né? Eles ainda têm um caminho a trilhar e esse foi apenas o começo. Aniversário do Edward, Snoop oficialmente na família... Foi um capítulo bem leve. Espero que tenham gostado e trago o próximo capítulo em breve.
Agradeço a todos pelos comentários, sério, estou amando e por favor continuem mandando. UBSN tem quase 200 leitores, então eu quero muitos rewiens. Isso me incentiva a trazer os capítulos mais rápidos.
Beijos e até 2015 gente