Bella

— Tem certeza, meu doce? — Alice fez bico olhando para Melanie. A garotinha sorriu, assentindo com a cabeça.

— Tudo bem — a nanica jogou as revistas para cima — Se você quer uma festa na piscina, quem sou eu para discordar?

Melanie revirou os olhos para o drama da tia. Estávamos apenas, Alice, Melanie, Lily e eu jogadas na sala repleta de revistas com decoração de festas, atrás de algo legal para o aniversário de Melanie. Ela encontrou algumas fotos de festas na piscina e adorou a ideia, acabando com o sonho de Alice de fazer uma festa com o tema das princesas.

— Bom. Teremos a piscina, mas teremos um bolo também, hm? Tenho que falar com o Buffet... — tagarelou se levantando do chão já com o celular em mãos — A festa é próxima semana, preciso organizar tudo o mais rápido possível! — com essa fala, ela sumiu para o jardim.

— Achei super demais essa ideia da piscina, Mel. — Lily gostou da escolha da irmã.

Melanie lhe sorriu e direcionou o olhar para mim.

— E você Isa, o que achou?

— Adorei. Você se livrou de uma festa com o tema das princesas e balões rosas — dei de ombros e as duas riram.

— Eu bem que gostaria de uma festa assim — Lily juntou as mãos com um olhar sonhador.

— Você já teve uma festa desse tipo — Melanie falou com tédio — E ainda mais me obrigou a usar rosa. Blergh! — fez uma careta.

Eu gargalhei e Lily sorriu travessa.

— SNOOP! — gritaram os meninos em sincronia atrás do cachorro peralta que passou correndo por cima das revistas. Os dois vinham logo atrás.

Arregalei os olhos, assustada.

— Peter e Liam, o que eu falei sobre brincar com o Snoop dentro de casa? — falei, mas eles já tinham passado como um furacão por nós.

Bufei e me levantei, enquanto as duas mocinhas riam. Praticamente marchei até a porta da cozinha que dava acesso ao quintal, local por onde os três travessos passaram. Chegando lá, encontrei Peter jogado no chão com um Snoop esfuziante lhe lambendo o rosto e Liam em busca de atenção do cãozinho.

Sorri com a cena, mas não podia me deixar levar pela emoção.

— Sabem que não podem brincar com o Snoop pela casa, porque ainda teimam? E se o pai de vocês aparecerem por aqui? — temi.

— Com o papai está tranquilo, Isa. Acho que ele não iria implicar com Snoop — respondeu Peter.

— Não sei não... — hesitei — Sabem bem as regras.

Liam fez um bico.

— O que acham de contarmos ao papai soble ele? — falou Liam apontando para o cãozinho.

— Edward, com certeza, vai dá chá de sumiço no cachorro. Não façam isso — respondeu Melanie se aproximando de nós, junto com Lily.

— Discordo Mel. O papai ta bonzinho — falou Lily.

— Pode até ser, mas a pergunta é: Até quando? — arqueou uma sobrancelha.

Lily abriu a boca para responder, mas nada saiu e a garotinha arriou os ombros.

— Acho que poderemos apresentar o Snoop a ele. Se o papai não implicar, ele realmente mudou — sugeriu Peter.

— É uma boa ideia — concordou Liam.

Fiquei temerosa.

— Acho melhor esperarmos um pouquinho, sim? Depois do aniversário de Mel? — sorri amarelo.

— Pode ser — Peter deu de ombros e olhou a irmã mais velha — Já decidiu sua festa?

Ela assentiu feliz.

— Festão na piscina — piscou um olho.

Liam sorriu.

— De-mais! — soletrou e trocou um high five com Mel.

— A festa será sábado de manhã, às nove horas — Alice chegou avisando — Consegui encaixar o horário. Que tal irmos comprar vestidos e alguns biquínis? — sorriu batendo palminhas.

— E a gente? — Liam apontou para ele e o irmão.

— Vem também. Vou ligar para Rose para a mesma nos encontrar no shopping. Vocês têm meia hora para se arrumarem — avisou e, novamente, saiu com o celular em mãos.

— Bom. Os quatro mocinhos vão tomar um banho ligeirinho que a Isa também vai, ok? — falei para eles que assentiram — Sem correr.

Avisei quando eles saíram, para o meu alivio, andando. Antes de subir, tratei de colocar Snoop na casinha dele. O danado lambeu meu rosto todinho, feliz pelo carinho que fiz em sua orelha.

— Fica quietinho aí amigão. Em alguns dias, irá conhecer o pai dos seus donos — sussurrei para Snoop e tranquei a porta.

[...]

Sorri, satisfeita, ao ver minhas quatro pestes preferidas descerem as escadas sorridentes.

— Você ta linda, Isa — elogiou Liam.

— Obrigado Liam. Você também ta um gatinho — pisquei e ele sorriu convencido.

— Estão prontos meus amores? — Alice cantarolou vinda da cozinha com um pacote de salgadinhos em mãos.

— Já ta comendo, tia? — Lily repreendeu com as mãozinhas na cintura.

Alice fez uma expressão chorosa.

— Meus filhos clamam por comida diariamente, bebê. Culpe seus priminhos e não a mim — fez bico comendo mais um pouco dos salgadinhos.

Lily se aproximou da tia e lhe acarinhou a barriga levemente saliente de Alice, escondida por um vestido.

— Priminhos, vocês não podem deixar a tia engordar. Depois, ela vai ficar choramingando que ta gorda. Isso vai pirar o pobre tio Jasper — disse a menina carinhosamente.

Alice sorriu e começou a chorar.

— OMG! — exclamou enxugando os olhos — Você é tão fofa que eu to chorando.

Lily sorriu tímida.

— Vamos! — chamou Alice.

Acompanhamos a baixinha até seu carro bastante espaçoso. Eu fui à frente com Alice enquanto as crianças foram atrás. Alice colocou um cd da Katy Perry e todos se animaram para cantar. Minutos depois, Alice estacionou no shopping e não demorou muito para encontrarmos Rosalie dentro de um vestido jeans e saltos altos. A loira trazia um sorriso estonteante.

— Oi meus amores! — abriu os braços para receber as crianças que lhe abraçaram carinhosamente — Que saudades!

— Também estávamos! — Lily falou por todos.

— Bella! — Rose partiu para me abraçar — Percebo que você ama meias listradas, hm? — sussurrou fazendo-me rir.

— Ela nunca vai perder essa mania — Alice lamentou.

— Eu acho original — Rose falou dando de ombros.

Alice bufou.

— Okay. Vamos às compras! — se animou.

E, realmente fomos às compras. Mesmo grávida Alice não perde o pique. Já começou nos arrastando para uma loja de roupas e tagarelando sobre a festa de Mel com Rose. Percebi a loira um pouco distante e com um sorriso bobo nos lábios.

— Rooooose! — chamou Alice estalando os dedos, rente a face de Rose.

— Sim? — ela fitou Alice, confusa.

— Você escutou o que eu disse?

Rose bufou.

— Claro!

— Então repete. — Alice desafiou cruzando os braços.

Rosalie até tentou, mas não conseguiu.

— Em que mundo você anda viajando? — indaguei.

— É homem na parada? — Alice foi direta.

A loira corou e Alice sorriu maliciosa.

— Uh! É homem na parada. E eu já imagino quem seja — a baixinha do mal piscou um olho para mim.

Rapidamente, entendi o recado e agora éramos duas sorrindo maliciosamente para Rosalie. Ela parecia sem jeito.

— Não sei do que estão falando — desconversou mexendo em algumas araras com roupas.

Olhei para onde as crianças estavam vendo algumas roupas de banho e resolvi aprofundar o assunto.

— Não se faça de boba, Rose. Desde que chegamos, percebi um sorrisinho bobo em seu rosto — acusei.

— Somos suas amigas. Conte-nos o que está acontecendo — pediu Alice.

Ela suspirou e mordeu os lábios.

— Eu vou sair com o Emmett hoje — sussurrou.

Alice e eu nos entreolhamos.

— OMG! — gritamos juntas, nos abraçamos e começamos a pular atraindo alguns olhares.

Que se danem! Rose vai sair com meu irmão!

— Meu Deus! Parem com isso. As pessoas estão olhando — pediu Rose constrangida.

— Que se danem as pessoas! Você e meu irmão vão sair — falei.

— Finalmente! — Alice complementou — Precisamos comprar a roupa perfeita, o sapato perfeito, o lingerie perfeito... — tagarelou dando mais uns de seus ataques e dessa vez entraram na onda.

Escolhemos algumas coisas da loja em que estávamos, pagamos e já fomos em direção à outra. O foco de Alice direcionado no encontro. Enquanto olhávamos alguns vestidos, Alice fez Rose nos contar tudo o que rolou até o pedido para eles saírem chegar. As crianças ficaram um pouco assustadas pela eletricidade da tia, mas acabaram por dá de ombros. Vindo de Alice, era normal para eles.

Após muitas compras, fofocas e horas rodando em um shopping, finalmente fomos para a praça de alimentação comer alguma coisa. Sinceramente, estava faminta.

Depois de alimentadas, caminhamos (cheias de sacolas, nem as crianças foram poupadas de carregarem algumas) para o estacionamento do shopping.

— Aquele ali é o papai? — perguntou Lily de repente, apontando para uma banca de revista que tinha no shopping.

— E você, Isa? — completou Peter confuso olhando para o mesmo lugar da irmã.

Confusas, Rose, Alice e eu olhamos para onde as crianças já haviam corrido. Chegando lá encontramos uma revista que trazia de capa uma foto minha e do Edward no Central Park olhando as crianças ao longe. Ambos sorriamos.

Mas o problema não era esse e sim o que a legenda da foto trazia ‘’Empresário Edward Cullen saí a passeio com os filhos e mulher misteriosa’’. Que merda era aquela?

— Tsc, tsc. Está tendo um caso com meu irmão e não me contou nada, Isabella? — Alice fingiu desapontamento, concentrada na matéria que da revista.

— O que diz aí? — perguntei curiosa e temerosa.

‘’O Empresário Edward Cullen, dono da Cullen Motor’s, foi clicado na última quarta feira com uma mulher que parecia ter certo nível de intimidade com o empresário e seus filhos. Será que a massagista Tanya Denali, atual noiva de Edward Cullen, foi colocada para escanteio?’’ — leu Alice.

Bufei e de todas as coisas que eu poderia falar, falei a menos provável.

— Tanya é massagista? — arqueei uma sobrancelha.

Alice fechou a revista.

— Na verdade, ela tem uma casa de massagem, mas faz também — Alice deu de ombros. — Estou curiosa para saber a reação do meu irmão... E o escândalo que a víbora vai fazer... — Alice colocou pensativa.

Edward

Estava lendo alguns contratos, quando a porta do meu escritório foi aberta abruptamente, e dela passou uma loira enfurecida com algo em mãos. Logo atrás estava minha secretária com uma expressão assustada.

Larguei os papeis em cima da mesa e me levantei com uma expressão furiosa no rosto.

— Que audácia é essa? Não pode entrar desse jeito em minha sala! — falei irredutível.

— EU NÃO ENTRARIA ASSIM SE NÃO TIVESSE MOTIVOS! — gritou à loira.

Lancei-lhe um olhar frio. Quem ela pensa que é para chegar invadindo a minha sala e gritando comigo?

Diante do silêncio que se fez a minha secretária começou a gaguejar.

— Senhor Cullen, eu tentei impedir, mas ela estava muito transtornada...

— Por favor, senhorita Collins, volte ao seu lugar — falei com a voz dura, sem olhar para secretária.

— Sim, senhor — murmurou e saiu fechando a porta.

Assim que fiquei a sós com Tanya, dei a volta na mesa e parei em frente a ela, cruzando os braços.

— O que deu em você? Não pode chegar desse jeito em minha sala. Tenha pelo menos um pingo de educação — sussurrei com os olhos semicerrados.

Ela bufou e jogou a bolsa em cima do sofá.

— Pode, por favor, me explicar o que é isso? Está me traindo, Edward? — estendeu-me uma revista que estava em suas mãos.

Peguei a revista de cenho franzinho e li rapidamente o que havia na capa e a matéria. No final, arfei com a mentirada que a mídia inventou.

— Meu Deus! Não posso nem mais sair com a minha babá e os meus filhos?! — me indignei.

— Digamos que isso não é algo que se veja todo dia, não é Edward — falou Tanya sarcástica — O normal é sair sem as babás, a não ser que se tenha algo com elas.

Trinquei o maxilar bastante enfurecido com a sua ousadia.

— Olha aqui, Tanya, nós somos noivos, mas isso não te dá o direito de falar porra nenhuma sobre mim. Acho melhor você ficar quieta na sua, que vai ser bem melhor — falei com a voz injetada de frieza.

Ela me olhou chocada.

— Não precisa ser grosso — fez bico.

— Então não aja como uma pessoa louca. — devolvi e completei irônico — Se eu tivesse um caso com a minha babá, acha que a exibiria por aí? Por favor, eu sou inteligente — me gabei.

Ela me olhou em pura fúria.

— Não gostei dessa piadinha.

— Não perguntei a sua opinião — falei com desdém, voltando ao meu trabalho. Ela fez um som de desagrado — Se era só isso, pode ir embora.

Ela arfou.

— E vai ficar por assim mesmo? Eu sendo a corna da história? — colocou as mãos na cintura.

— Não. Eu vou ligar para essa revista estúpida e negar tudo isso. Não se preocupe — pausei — Agora com licença, preciso terminar o que você atrapalhou — falei com desagrado.

Ela grunhiu e pegou sua bolsa, saindo a passos duros do meu escritório. Suspirei e passei a mão pelo meu rosto. Eu não iria me estressar com Tanya.

Rosalie

Depois da tarde de compras, eu voltei para o meu apartamento, super cansada. Gostava de compras, mas acompanhar Alice Cullen (agora Hale) era extremamente cansativo.

Joguei as sacolas em cima do meu sofá e tirei os saltos dos meus pés, os massageando. Olhei ao redor e suspirei. Esse apartamento enorme todinho só para mim.

Só para mim.

As pessoas, no geral, gostam de morar sozinhos, mas eu não. Gostava da companhia, de conversar até tarde e de dividir a mesa nas horas das refeições.

Espantei esses pensamentos e andei para o meu banheiro. Precisava começar a me organizar para o jantar de logo mais.

Sorri ao pensar que verei Emmett logo mais. Aquele homem de um metro e noventa, puramente musculoso, lindo e com o sorriso de covinhas mais fofo da face da terra, tinha se tornado especial para mim com todo o seu bom o humor e a facilidade de me fazer rir.

Após o termino do banho, sai do banheiro apenas de roupão e secando meus cabelos. Vesti minhas roupas intimas e me sentei em frente à penteadeira — que ficava no meu closet — e comecei a ajeitar meus cabelos. Depois de prontos, maquiei-me e vesti-me.

Enquanto passava perfume, fitei-me diante ao enorme espelho. O vestido rosa bebê tinha caído perfeitamente em mim juntamente com os saltos médios. A maquiagem dava destaque aos meus olhos e o batom era da cor nude. Meus cabelos loiros estavam cacheados e caiam em cascatas por minhas costas. Sorri com a imagem refletida. Não é querendo me gabar não, mas estava linda.

[...]

— Está magnífica Rose — elogiou-me Emmett no momento em que cheguei ao restaurante.

— Obrigada Emm. Você também — sorri, enquanto ele puxava a cadeira para eu sentar. Parece que não fui a única a caprichar para esse encontro.

Minutos depois que cheguei um garçom veio nos atender e ambos fizemos nossos pedidos. Ao que me parecia, estávamos em um restaurante caro no centro de Nova York.

Enquanto nossos pedidos não chegavam, começamos a conversar amenidades, até que me lembrei de certo assunto.

— Você viu a revista People por aí? — perguntei.

Emmett franziu o cenho.

— Não. Não sou muito de ler revistas — sorriu amarelo — Por quê?

— Bom. Digamos que sua irmã estava na capa — lhe lancei um sorriso.

Ele me fitou em pura confusão.

— Bella? Por quê?

Dei uma risadinha.

— Inventaram que ela estava tendo um caso com Edward, por causa do passeio que os dois fizeram com as crianças.

Emmett bufou.

— Minha irmã viu isso? — assenti com a cabeça — E o que ela fez?

— Ficou bestificada e temerosa também, afinal, ninguém sabe a reação de Edward.

Emm fez uma careta.

— Idiotas! — xingou baixinho.

Toquei seu ombro amigavelmente.

— Relaxa Emm. Conhecendo Edward, creio que ele já deve ter desmentido tudo.

Ele suspirou, assentindo.

— Sabe, agora que você tocou no nome do Cullen, lembrei-me que amanhã eu vou a sua empresa, revisar alguns contratos.

— Por quê? — franzi o cenho.

Ele sorriu.

— Jasper não vai poder ir e me mandou no seu lugar. O loiro vai acompanhar Alice no médico próxima semana. Eles estão tão felizes — sorriu ternamente.

— Não só eles — corrigi, com um sorriso bobo, lembrando-me da imagem grávida de Alice.

— Concordo. Estou louco para saber com essas crianças vão ser. Calmas como o Jazz, ou surtados como a Alice, eis a questão — fez uma expressão pensativa.

Ri.

— Você é um bobo, sabia?

— E isso é ruim? — devolveu-me com outra pergunta.

— Não.

Ele sorriu mostrando as fileiras perfeitas de dentes.

— Isso é bom — murmurou — Muito bom.

Nossos pedidos chegaram e comemos em silêncio, uma vez ou outra, nós comentávamos alguma coisa. Após o jantar, Emmett me levou até um belo parque arborizado, aonde algumas pessoas caminhavam ou jogavam conversa fora.

Ele nos comprou dois algodões doces e nós fomos nos sentar em um dos vários bancos. Em silêncio, começamos a observar as estrelas.

— Quando eu era pequeno, queria ser astrônomo — falou ainda perdido nas estrelas.

Sorri, o fitando.

— E porque não seguiu a profissão?

Ele deu de ombros.

— Acho que a vontade de ser um cara de terno e ter uma maleta em mãos foi maior.

Ri.

— Adoro o seu senso de humor — comentei, comendo mais um pouco do meu algodão doce.

— Você adora a mim também? — indagou, fitando-me de uma forma intensa.

Corei e olhei para os meus pés. Eu estava aparecendo uma adolescente abobada. Antes que eu pudesse responder algo, ele pegou uma de minhas mãos, obrigando-me a fitá-lo.

— Olha Rose, eu sei que eu não sou o cara mais perfeito do mundo, e que às vezes, aparento uma criança de dez anos do que um adulto de vinte e cinco, mas eu também sou um bobo apaixonado. Apaixonado por você — sorriu de forma que mostrou suas fofas covinhas — E queria ter a chance de construir uma história contigo. Aceita ser minha namorada?

Eu fitei Emmett com a incredulidade. Ele estava me pedindo em namoro? Ele... Ele é apaixonado por mim? Um sorriso rapidamente se espalhou pelo meu rosto, eu não consegui conter a felicidade.

— Oh, meu Deus! Claro que eu aceito! — e com isso avancei em seus lábios.

Nossa! Era indescritível a sensação maravilhosa dos lábios de Emmett sobre os meus. Borboletas invadiram meu estomago e meus batimentos cardíacos aceleraram. Eu só senti isso poucas vezes na vida e isso quando eu me apaixonava.

Apaixonava.

Era isso. Eu estava incondicionalmente apaixonada por aquele homem.

— Também estou apaixonada por você — sussurrei quando nos separamos.

Ele sorriu e me deu um leve selinho. Emmett se afastou de mim e em um canteiro de flores, pegou uma pequena flor roxa e colocou em meus cabelos.

— Isso é para marcar o inicio da nossa história.

Sorri e mexi na pequena flor roxa. Com certeza, eu iria levá-la para sempre comigo.

Porque você é um céu, porque você é um céu cheio de estrelas
Te darei o meu coração

A Sky Full Of Stars - Coldplay