Pov. Dorcas

Natal. Eu amo natal, é tipo... Uma noite onde todo mundo é feliz.
Já passava da meia noite, e estávamos eu, Lene, Sirius, Remus, Harry e Ninfadora numa espécie de jardim, atrás da casa dos Black.
– Acho que vou dormir - fala Lene bocejando
Aquele bocejo foi muito grande, ou seja, ela está tramando alguma.
– Já, loira? - pergunta Sirius
– Sim, vem comigo? - ela pergunta e ele concorda se levantando - E Harry, acho melhor dormir, seus presentes vão estar lá de manhã -
– Claro, Lene - ele fala sorrindo e se levantando
– E você, oh cabeleira rosa? - Lene pergunta - Não vai dormir não? -
– Não posso ficar aqui fora agora? - ela pergunta irritada
– Não - Lene responde grossa
– Marley... - eu repreendo ela
– Que? A casa é minha, eu digo onde ela pode ficar ou não - Lene responde com um ar de superioridade
– Casa sua? A casa é do Sirius - Ninfadora fala sorrindo debochada
– Sim, querida - diz Lene sorrindo irônica - E eu vou me casar com ele, então a casa é minha -
– Casar? -
– É, casar - diz Sirius - Aquela coisa que a gente faz pra poder todo o dia fazer... -
– SIRIUS - Lene berra batendo nele
– Shiu, amor, vai acordar a casa inteira - ele reclama
– Você fez shiu pra mim? Não faça shiu pra mim - ela falou irritada saindo
– Loirinha... Espera - diz Sirius correndo atrás dela e logo depois Harry e Ninfadora foram atrás
Sabe o que isso significa? É, eu estou sozinha com o Remus.
Estávamos cada um em um canto do banco do ''jardim'', sei lá, aquilo não parecia mesmo um jardim.
– Ahm... Tudo bem? - ele perguntou me olhando, owh, ele ainda é tão fofo, FOCO, DORCAS
– Uhum, e com você? - eu perguntei mexendo no cabelo
– Tudo ótimo - ele responde - Como foi esses anos? -
– Horríveis - eu respondi - Mas seguro, a não ser pela Lene quase botando fogo na casa quando queria comida -
– Sério? - ele perguntou rindo, aquela risada - Não mudou nada, então? -
– Não - eu falo sorrindo de lado - E com você? Como... foi? -
– Bem - ele diz
– Você sabe o que eu quis dizer - eu sussurro para ele, e o mesmo me olha
– Foi difícil, mas depois eles fizeram poção wolfbane, e tudo ficou melhor - ele fala e se aproxima no banco
MERLIM, ELE SE APROXIMOU.
– Bom - eu falo sorrindo fraco - Ninfadora ajudou? -
Ele apenas dá uma risada e fica me olhando.
– Qual é a graça? - eu pergunto empinando o nariz
– Ciumes, Meadowes? - ele pergunta chegando mais perto
– Não - eu digo virando o rosto e sinto seu nariz em minha bochecha - Não... Não... -
– Não... ? - ele pergunta e me puxa pela cintura - Não tem o porque ter ciumes? -
– Eu tenho? - eu pergunto virando meu rosto e encostando meu nariz no seu
– Não - ele responde sorrindo - Não tem -
– Porque... Porque não me procurou? - eu perguntei com os olhos úmidos - Porque depois daquela briga... Você não me procurou? -
– Eu ia, Dorcas - ele responde mexendo no meu cabelo - Mas me falaram que você estava morta, que seu corpo foi queimado e você foi morta pelo próprio Voldemort -
– Eu fui encontrada por ele, mas me fingi de morta - eu sussurrei - Eles deixaram meu corpo ali e pegaram minhas roupas. Nunca odiei tanto ter brigado com você. Principalmente com aquele motivo, sempre o mesmo -
– Dorcas... -
– Quando você vai entender que eu não me importo que você é um lobisomem? - eu pergunto o encarando - Só o que me importa é que você seja o meu Remus, que você me ama, e que jogue aquela coisa de cabelos coloridos pela janela -
– Você quer que eu jogue a Tonks pela janela? - ele pergunta rindo
– Bom, foi a Lene que sugeriu, mas não tem graça - eu falo fazendo biquinho
– Tem sim - ele fala passando o polegar pelo meu biquinho
Seu dedo passa pela minha boca, bochecha e quando chega no queixo, puxa meu rosto de leve, me beijando. Nada mudou.
– Eu senti sua falta - ele sussurra encostando nossas testas
– Lobinho, porque você não disse isso quando eu cheguei, então? - eu pergunto
– Senti falta de você me chamando de lobinho - ele fala com o nariz em minha bochecha e eu sinto sua barba rala - Porque eu tinha medo de você não me amar mais -
– Eu sempre vou te amar, Remus - eu sussurro
Ele apenas sorri e me pega no colo, me fazendo rir. Ele me leva até seu quarto, tranca a porta, e nós vivemos um momento mágico como aqueles que vivíamos em Hogwarts.
Perigosamente mágico.