Naruto – O Retorno do Clã Uzumaki escrita por Leitor de Animes


Capítulo 25
Capítulo Especial – A Missão de Rikka e Ringo Pt. 3


Notas iniciais do capítulo

Este é o 3/3 da Semana Extra.
Vamos que tá acabando.



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Bem, onde nós estávamos? Ah, já sei: Rikka, Ringo e Issa caminhavam durante a noite enquanto levavam o corpo de Ryuu.

A noite era escura e a floresta na qual estavam era muito fechada. Tudo em volta fazia barulho. Cada barulho de coruja era de assustar.

Em certo momento, nosso grupinho passou em uma área na qual várias árvores estavam destruídas.

– Estamos chegando. – disse Rikka, sorrindo ao ver o lugar.

– Como sabe? – perguntou Issa.

– Porque um dos nossos lotou aqui recentemente. – ela apontou para uma marca em uma árvore, que se parecia com a garra de uma fera.

Elas continuaram a viagem e Ryuu ainda dormia.

Quando elas estavam passando por uma grande plantação de arroz, Ryuu acordou sem entender nada.

– Onde estou? – perguntou ele, piscando sem parar, tentando entender onde estava.

– País do Som, antigo País dos Campos de Arroz. – disse Ringo. – Este lugar é o lar dos Assassinos do Som, o grupo ao qual nós pertencemos.

Ryuu e Issa se assustaram ao ouvir aquilo.

– Vocês nunca disseram que eram assassinas! – disse Ryuu, pulando de cima de Cerberus.

– No caso, nós somos as secretárias. – disse Rikka, olhando para ele com aqueles olhos rosados. – Nosso grupo faz trabalhos de assassinato, captura, busca e proteção. No caso de vocês, é de busca e proteção.

– Nós só estamos fazendo esse trabalho porque não havia mais ninguém para fazer. – disse Ringo, observando a lua acima deles. – Essa é nossa primeira missão como membras da equipe.

– Que merda, hein? – disse Ryuu, sem acreditar no que ouviu. – Quer dizer que duas garotas tão fortes e bonitas são somente secretárias?

– Quem você chamou de bonita? – perguntou Issa, pegando pela gola de sua camisa.

– Não faça isso. – disse Rikka, colocando a mão sobre o ombro da garota. – Nós não ligamos para esse tipo de comentário.

– E pra falar a verdade, você também é muito bonita. – disse Ringo, olhando maliciosamente para Issa.

Dessa vez, foi a vez de Rikka ficar brava.

– O que acha que está fazendo? – perguntou Rikka, com raiva na voz.

– Só estou elogiando. – disse Ringo, sorrindo. – Você sempre fica toda ciumenta quando eu elogio outras mulheres...

Ryuu e Issa se entreolharam, percebendo o que realmente estava acontecendo ali.

– Ok, né? – disse Issa. – Vamos?

Eles seguiram seu caminho, com Issa descansando em cima de Cerberus. Eles chegaram a Oto lá para as 10h da noite e foram até a base dos assassinos.

Ao entrarem lá, eles deram de cara com Sina.

– Olá, meninas. – disse ela, observando Rikka e Ringo sendo seguidas por Ryuu e Cerberus, que carregava Issa, sentada na cadeira das secretárias. – Esses dois são as crianças?

– Sim. – disse Rikka, entrando na frente. – Se nos der permissão, queríamos que eles dois passassem a noite aqui. Amanhã nós os levamos até o contratante.

– Eu não posso ver o meu pai hoje? – perguntou Ryuu, curioso.

– Já está tarde e nós não sabemos exatamente onde ele mora. – disse Ringo, sorrindo para o garoto. – Amanhã mandamos um dos assistentes procurar por ele.

– Ok. – disse o rapaz.

Rikka tirou Issa de cima de Cerberus e a levou para o dormitório feminino, deitando-a na cama de Yaname, uma cama toda azul e rosa. Ryuu ficou na cama de Onniken, a qual era a melhor do dormitório masculino e ao mesmo tempo a mais simples. Os assistentes não paravam de reclamar de ele ter ficado naquela cama.

No outro dia de manhã, um pouco depois do café, Ryuu e Issa desciam as escadas, seguidos por Rikka e Ringo, quando deram de cara com Tatsuo, o pai de Ryuu, entrando no lugar. Ele não usava o casaco da máfia, nem o chapéu ou óculos, mas uma calça preta e uma camisa social branca, além de sapatos pretos polidos.

– Pai! – gritou Ryuu, correndo para abraçar o pai.

– Ryuu, meu filho! – gritou Tatsuo, abraçando o filho.

– Onde esteve todos esses anos? – perguntou Ryuu, olhando para o rosto do pai.

– Bem, eu tive que fugir por muito tempo até chegar a Oto. – ele afastou o filho de si e o olhou de cima a baixo. – Mas olha como você está! Issa deve ter muito ciúmes de você, hein... – disse, rindo.

– E tem... – disse Ryuu, rindo.

Issa se aproximou de Tatsuo, sorrindo.

– Olha como está, sogrão. – disse ela, abraçando o homem. – Achei que estaria mais caidinho...

– E essa aparência? Não sabia que você tinha heterocromia.¹* – ele olhou para os olhos da garota e para seus cabelos, negros com só uma mecha loira, e sorriu. – Vejo que o Kekkei Genkai das Trevas fez mais efeito em você que o da Luz.

– Acha mesmo? – perguntou ela, curiosa.

– Sim, com certeza. – disse Tatsuo. – Esse visual de cabelos negros é do lado das Trevas. – ele olhou para Rikka e Ringo com um olhar agradecido. – Muito obrigado por trazerem eles.

– De nada. – disse Rikka, sorrindo. – Missão dada é missão cumprida.

Ele olhou para Ryuu e soube exatamente o que ele pensava. Eles foram até a mesa das secretárias, onde ele pode apoiar os braços e começar a falar.

– Eu vou explicar o porquê de ter fugido. – disse ele, olhando para os dois. – Bem, tudo começou...

Ele foi interrompido por um barulho na porta. Onniken havia voltado.

– Onniken! – gritaram Rikka e Ringo, indo até o rapaz e abraçando-o.

– Olá, meninas. – disse ele, retribuindo o gesto. Ele estava sem a máscara, mas sua fiel manopla estava em sua mão. – O que fizeram enquanto estive fora?

– Bem, nós fizemos nossa primeira missão de verdade. – disse Ringo, sorrindo para o rapaz.

Hana e Aiko, além de Hogus e Hanz, também estavam no lugar.

– Irmão, quem são essas? – perguntou Aiko, curiosa.

– Essas são Rikka e Ringo, nossas secretárias. – disse Onniken, apresentando-as para a galera.

– Muito prazer. – disse Hana, sorrindo. – Vejo que o pessoal por aqui gosta do meu filho.

– E como... – disse Ringo. Ela se aproximou de Aiko, que deu um passo para trás, e olhou a garota de cima a baixo. – Você é muito bonita. Onniken nunca me disse que tinha uma irmã e que ela era tão bonita.

Rikka puxou a garota de cabelos azuis para longe da nova convidada.

– É... Eu meio que eu não sabia... – disse Onniken, sem jeito. – Eu a encontrei junto com o resto dos Uzumakis.

– Entendo. – disse Ringo, sorrindo para Aiko.

A galera entrou e Tatsuo voltou a falar com Ryuu e Issa.

– Bem, como eu ia dizendo... – eles foram novamente interrompidos.

O resto dos assassinos entrou pelas portas do lugar, fazendo muito barulho.

– Onniken! – gritou Yaname ao ver o rapaz. – Já voltou?

Ela só foi perceber que ele estava de mãos dadas com Aiko quando chegou bem perto dele.

– Quem é essa? – perguntou, com uma voz curiosa.

– Yaname, essa é minha irmã, Aiko. – disse Onniken, apresentando-as. – Aiko, essa é minha amiga, Yaname.

– Noiva. – disse Yaname, ríspida.

– Noiva? – perguntou Hana no meio daquela bagunça. – Meu filho ficou noivo e nem me disse?

– Mãe, é um noivado falso. Era isso ou ficar morando sozinho em Konoha pelo resto da vida.

Yaname se agarrou ao braço de Onniken, com Aiko do outro lado do rapaz.

– Mas de qualquer forma, estamos noivos. – disse Yaname, sorrindo.

Aiko olhou para a moça e sorriu.

– Vejo que meu irmão tem muita sorte. – disse, olhando para a galera em volta deles. – Obrigado por terem sido a família dele enquanto nós não pudemos.

Tatsuo mais uma vez tentou conversar com Ryuu e Issa.

– Bem, como eu ia dizendo, essa história sobre minha fuga e os Kekkei Genkais dos Kamuis...

Ao ouvir o nome Kamui, Onniken apareceu de frente com Tatsuo.

– O que tem o Clã Kamui e que história é essa de Kekkei Genkais? – disse, olhando diretamente para os olhos de Tatsuo. – Achei que o clã não tinha tais habilidades.

Ryuu puxou Onniken par longe de seu pai, ficando frente a frente com o rapaz de cabelo cinza.

– Quem é você e o que tem haver com o Clã Kamui? – perguntou Ryuu.

– Sou Uzumaki Onniken e sou parente de um Kamui. Estou desconfiado de que minha irmã seja afim dele. – ele olhou para Aiko, que ficou toda vermelha.

Todos no lugar ficaram olhando para Tatsuo, como se quisessem respostas. Até a galera que estava em outros cômodos, que foi para lá por causa do barulho, parecia querer saber a verdade.

– Bem, o negócio é o seguinte: O Clã Kamui tem três linhagens sanguíneas que eles escondem, da quais eu sou membro de uma delas. Essas três linhagens possuem cada uma um Kekkei Genkai: Luz, Trevas e Dragão. Os membros da linhagem Luz têm cabelos loiros e olhos amarelados, as Damas e os Lordes da Luz, os da linhagem Trevas têm cabelos e olhos negros, as Damas e os Lordes das Trevas, e os da linhagem Dragão têm cabelos brancos e olhos azuis, as Cavaleiras e os Cavaleiros Brancos. – ele respirou um pouco e voltou a falar. – Antigamente e ainda hoje, acreditava-se que essas habilidades apareciam aleatoriamente entre as Casas do Clã, mas não era bem assim. Quando eu nasci, herdei o lado Dragão e cresci cheio de paparicos e restrições, entre elas, nunca citar que era do Clã Kamui. Quando cheguei aos meus vinte e seis anos, eu estava me envolvendo com uma mulher, a irmã do futuro líder do clã.

– Deu ruim... – disse Hogus, rindo.

– Mais ou menos. – disse Tatsuo, sorrindo de lado.

– Por um acaso, esse seria o meu pai? – perguntou Issa.

– Sim. – disse. – Ele apoiava minha ideia de nós nos casarmos e foi um dos padrinhos, mas dois anos depois, houve um problema haver com o Kekkei Genkai do Dragão. Quando um novo membro do clã apareceu com a habilidade, ele foi o meu filho.

Ryuu olhou para o pai, assustado.

– Koji e eu estávamos voltando de uma missão quando ele me perguntou “Como seria se uma casa tivesse todos esses Kekkei Genkais?”. Eu ri daquilo, como se fosse a coisa mais ridícula do mundo. Na volta para casa, eu levei um grande golpe na cabeça e desmaiei. Quando acordei, estava em casa, deitado em minha cama. Koji me disse que alguns ninjas patifes nos atacaram. Eu fingi acreditar naquilo. Algum tempo depois, minha mulher engravidou. – ele olhou para Ryuu e sorriu. – Nós continuamos nossa vida, até que chegou o dia do nascimento de Ryuu. No parto, minha mulher perdeu muito sangue e faleceu, mas antes disso, ao ver a cor dos cabelos de nosso filho, aqueles cabelos brancos, ela escolheu o nome sem me consultar: Ryuu.

– Dragão. – disse Ryuu, dando uma leve risada. – Bela piada dela...

– E como... Quando viram aquilo, os outros membros do clã se assustaram. Nunca nenhum Kekkei Genkai havia ficado em uma família só por mais de uma geração.

– Que coisa absurda! – brincou Hogus.

– Depois disso tudo, um fato me veio à mente: Todos da minha geração sabiam não ouve nenhuma Dama ou Lorde da Luz ou das Trevas naquela época. Isso criou várias teorias e, é claro, muitos problemas. Pouco após o nascimento de Ryuu, eu soube que Ai estava gravida. Fiquei assustado quando soube, já que já fazia de cinco meses e eu não notara até então. No dia do nascimento da criança, eu estava lá, junto com Koji, observando tudo. – ele olhou para Issa. – Logo após o nascimento, inventaram de colocar um brinco em Issa. Eu ainda não tinha visto a criança, só depois de ela estar com o brinco. Fizemos uma grande festa para comemorar e decidimos que, como éramos parentes, nossos filhos seriam noivos. Nesse momento da festa, estavam todos bêbados.

– Decisões idiotas de bêbados... – disse Sina, rindo. – Já vi muito disso...

– Dias depois, quando eu e Koji estávamos em missão, ele foi capturado. Os bandidos procuraram tudo que ele tinha de valor e encontraram o medalhão dele. Quando o tiraram, Koji ficou com cabelos e olhos negros. Como eu estava escondido, ele não me percebeu. Com o Kekkei Genkai das Trevas, ele matou todos os bandidos e pegou seu medalhão.

– Eu te disse. – brincou Rikka com Issa.

– Quando voltamos, reparei que Ai e Issa usavam brincos muito parecidos com o medalhão de Koji, aquele brinco que colocaram logo após o nascimento dela. Eu fui até Ai numa noite e perguntei, sabendo que ela não mentiria para mim. Ela me explicou o que havia acontecido: O pai de Koji, Lorde das Trevas em sua geração, havia encontrado uma maneira de passar o Kekkei Genkai aleatório para seu filho e de fazer com que as características do Kekkei Genkai não aparecerem naquele que o tivesse, utilizando algum tipo de chakra especial e selando-o em um objeto que devia ficar sempre com o que tivesse a habilidade. Depois disso, ele escondeu o Lorde das Trevas Koji e a Dama da Luz Ai. Fez isso tudo planejando reunir todos os Kekkei Genkais dos Kamuis em sua família. Ao saber disso, Koji decidiu continuar esse plano, mesmo que pelo neto tivesse que esperar para completa-lo com o nascimento de seu neto.

Ryuu e Issa se entreolharam, como se aquilo fosse um pensamento que não lhes agradava.

– Depois de ouvir isso tudo de Ai, pedi que ela me ajudasse. Ela não fez, pois sabia que se o fizesse, Koji a mataria. Eu não a culpo. Ela era uma boa amiga, mas também era uma esposa fiel. Então, eu mesmo tentei contar a verdade para o clã, mas Koji reuniu sua quadrilha e mandou que me matassem. Por isso, fugi de Iwa até chegar a Oto.

– E aqui em Oto que você vai morrer... – disse uma voz na porta do lugar.

Koji estava lá, junto com grande parte do Clã Kamui. Isamu e Yuchi também estavam lá, mas pareciam estar sendo obrigados a isso, só não sabiam dizer se era por causa do que queriam fazer ou por quererem ter ficado em casa.

– Foi ótimo você contar essa mentira para tanta gente. – disse Koji, olhando todas aquelas pessoas reunidas. – Assim teremos mais gente para matar.

Onniken apareceu na frente do homem e lhe deu uma pancada com a manopla, desmaiando-o.

– Podem vir. – disse, olhando para aquela multidão lá fora.

Yaname pegou seu arco e apontou para fora, Spike, que havia guardado seus espinhos, os expôs novamente, etc.

Ao ver isso, os Kamuis se ajoelharam e se renderam. Eles pareciam ser um clã que evitava lutas que não pudessem vencer.

Tatsuo explicou a história para os outros membros do clã e para provar sua palavra, tirou o medalhão de Koji e pediu para Ai mostrar sua verdadeira aparência, sabendo que ela era a Dama da Luz. Lá mesmo, eles fizeram o julgamento de Koji, que durou até à tarde, não por discussão, mas por ele ter ficado desmaiado até então. A decisão: Prisão Perpétua. Como Ai havia sido obrigada o tempo todo pelo marido, ela foi dada como inocente.

Depois disso, Onniken apresentou da forma certa toda a galera que viera com ele para o pessoal dos assassinos. Todos estavam na porta do prédio dos assassinos.

– Muito obrigado por cuidar de meu filho todo esse tempo. – disse Hana, agradecendo a Sina.

– De nada. – disse Sina. – Ele é nossa maior fonte de alimentos mesmo...

Enquanto Hana e Sina discutiam a chance de irem morar em Konoha, Yuchi foi até o pai para perguntar:

– Pai, e a decisão do Clã sobre a liderança e a espada?

– Você pode ficar com a espada. – disse Isamu. – Eles haviam deixado você passar de futuro líder a futuro Conselheiro quando meu irmão pediu para ficar como Conselheiro em troca de deixar a espada conosco perpetuamente. Depois dele, quem será a Conselheira será a sua prima.

– Legal... – disse Yuchi. Então, ele se lembrou de algo. – Se é assim, podemos ir morar em Konoha? Todos os outros Uzumakis estão lá.

Isamu olhou para o filho. Depois, olhou para Aiko junto da mãe, enquanto elas discutiam com Sina as chances dos assassinos se mudarem para Konoha.

– É uma bela garota. – disse Isamu, olhando para ela. – Bem, podemos ir. Vou pedir para meus empregados juntarem as coisas e se prepararem para se mudar.

– Yes! – comemorou Yuchi.

Ao final, Sina concordou com a ideia de voltar para Konoha com a galera.

– Vamos começar a arrumar as coisas por aqui agora? – perguntou ela para Onniken.

– Bem, a construção vai terminar daqui a dois meses, então não precisa. – disse Yuchi. – Agora, se me permitem, eu devo levar duas pessoas a Kumo.

Ele olhou para Hogus e Hanz, que estavam um pouco afastados da galera.

– Tá ok. – disse Yaname. – Enquanto isso, eu vou conversar com sua mãe e irmã.

Onniken se aproximou duas e sussurrou:

– Não acredite em nada que ela disser.

Depois disso, ele apareceu ao lado de Hogus e Hanz.

– Vamos lá? – perguntou.

– Vamos. – disse Hanz.

Eles seguiram para Kumo, deixando os Kamuis e a galera dos assassinos.

– Nós já vamos. – disse Yuchi para Sina e Cia.

– Até mais, p$*#! – disse Cirion, com aquele velho jeito.

– Até mais, idiota. – disse Yuchi.

Ryuu se aproximou de Yuchi e deu um tapa em suas costas.

– E ai, priminho? – perguntou. – Como foi se meter nisso tudo? Achei que estava de viagem.

– Bem, eu estava voltando para Iwa quando dei de cara com essa turma ai. – ele olhou para os ruivos, que estavam reunindo-se para partir. – Meio que tive que vir.

– A galera disse que te conhece. – Ryuu riu ao dizer isso. – Na viagem para cá, Rikka e Ringo falaram algo de você ser primo de um dos assassinos.

– É mais ou menos isso. – disse Yuchi. – Sabe o cara que derrubou o Koji? Ele é um Uzumaki, assim como eu.

– Entendo. – disse Ryuu.

Ele percebeu que Yuchi olhava para alguém no meio dos assassinos: Uma garota de cabelos ruivos.

– Tá querendo pescar dragão com vara fina? – perguntou Ryuu, rindo.

– Mais ou menos, Lagarto Albino. – disse Yuchi, também rindo. – E pior que ela é irmã do assassino que eu sou parente...

– Vai nessa, Papel Cristalizado.

Ryuu se afastou de Yuchi, deixando que ele voltasse à sua prioridade: Voltar para Iwa.

Os Kamuis já estavam a ponto de partir, quando Aiko foi até Yuchi e deu um beijo em seu rosto.

– Até logo. – disse ela, envergonhada.

– Até. – disse ele, com o rosto mais vermelho que os próprios cabelos.

Os Kamuis foram embora, mas Ai, Tatsuo, Ryuu e Issa continuaram lá.

– O que vão fazer agora? – perguntou Rikka, se aproximando de Ryuu.

– Bem, estávamos pensando em ir para Konoha também, já que os Kamuis nos liberaram para fazermos o que quisermos. – respondeu o rapaz. – Mas o pior é que Koji já garantiu parte de seu plano, mesmo sem poder desfruta-lo.

– Quer dizer o que estou pensando? – perguntou Ringo.

– Sim. – disse Issa. – Os três Kekkei Genkais dos Kamuis não são mais dos Kamuis. Eles terão que sobreviver com os dos seus próprios antepassados.

– Nós estávamos pensando em formar um novo clã. – disse Ryuu, sorrindo. – Só não escolhemos o nome ainda.

– Que tal Kuroshiryuu? – perguntou Rikka.

– Clã dos Dragões Preto e Branco?²* – perguntou-se Tatsuo. – Parece um bom nome. E para você, Ai?

– Branco e preto... – disse Ai, pensativa. – Luz e Trevas... – ela pareceu gostar da ideia. – Está ótimo. Mas precisamos saber das crianças.

– Eu gostei. – disse Issa, sorrindo.

– Eu também. – disse Ryuu.

– Então já temos um nome: Clã Kuroshiryuu. – disse Tatsuo.

Eles se despediram da galera e foram para a casa de Tatsuo para passar a noite. Depois, eles iriam para Konoha.

Com os Kuroshiryuu tendo ido embora, a galera dos assassinos voltou para dentro do prédio.

– Tia Sina. – disse Rikka, enquanto entravam. – Será que dá para devolver os individuais de Ringo, Louis e o meu? Nós terminamos a missão antes do prazo...

Louis pareceu ter sido insultado.

– Vocês deram o meu individual para pagar um contrato dos outros? – perguntou Louis, indignado.

– Sim. – responde Ringo. – Sua prima sabia que você não gastaria com nada, só guardaria na popança para quando voltar a ser humano.

– Ah... – Louis soltou um pouco de vapor por entre as chapas.

Sina olhou para cima, pensativa.

– Tá ok. – disse ela. – Eu entrego no próximo pagamento.

– Yes! – comemoraram as meninas de cabelos coloridos.

Arthur, o vice-presidente dos assassinos, pareceu se lembrar de alguma coisa.

– Falando em dinheiro, nós mandamos a conta do contrato do Naruto para a Tsunade?

– Acho que não. – disse Joe, o loiro.

– Não se preocupem. – disse Sina. – Nós cobramos com juros quando chegarmos à Konoha.

Hana e Aiko se entreolharam.

– Acho que vou gostar de morar por aqui. – disse Hana.

– Eu também, mamãe. – disse Aiko.

Bem, algo me diz que toda essa história de contrato sairá bem caro para nosso amigo Naruto...

The End...


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Notas finais do capítulo

Notas:
¹*: Heterocromia é um distúrbio genético que faz com que a pessoa nasça com um olho de cada cor. A heterocromia pode ser um olho azul e o outro castanho ou um azul e o outro verde, mas como aqui estamos falando de um anime, isso não conta.
²*: Kuroshiryuu - “Kuro” (Preto), “Shi” para abreviar “Shiro” (Branco) e “Ryuu” (Dragão).

Bem galera, é isso ai. Um ano e meio de trabalho acaba de terminar.
Vou ver se semana que vem irei começar a postar minha fanfic de "Elfen Lied", para quem curte histórias violentas se tornarem comédias e românticas.
Agradeço a todos que leram.
Deus Abençoe a América e a Todos Nós.
Muito obrigado e até a próxima...



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