Essence of Time escrita por Seraphina Morgenstern


Capítulo 21
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FELIZ PÁSCOA!!!

Perto do fim de seu terceiro dia no trem, em 14 de junho, sete dias antes do solstício de verão, passaram por algumas colinas douradas e sobre o rio Mississipi, e entraram em St. Louis. Annabeth esticou o pescoço para ver o Portal em Arco. Ela ainda parecia muito abalada pelo que quer que tivesse acontecido na cabeça dela, e fosse o que fosse, Thalia ainda estava tendo dificuldades para acreditar.

Como você deve reagir depois que descobre que a pessoa que você considerava seu irmão mais novo e que tinha estado morta por cinco anos para você, estava, na verdade, viva e acessível? Quer dizer, é claro que Percy estava vivo, árvores são seres vivos também, mas não foi isso que Thalia quis dizer! Ela queria ser capaz de falar com Percy e saber que ele estava ouvindo, queria que ele respondesse. Quantas vezes ela havia se sentado no pé daquele pinheiro, encostado a cabeça no tronco e esperado por uma resposta?

Depois de perder Jason, seu verdadeiro irmão mais novo, Thalia nunca tinha esperado ter esse sentimento de novo. Esse sentimento de protecionismo por outra pessoinha, outro projeto de gente. Quando Percy surgiu em sua vida abruptamente, correndo de um cão infernal e com lágrimas escorrendo daqueles olhos brilhantes, foi como se aquela chama de amor, depois de tanto tempo, reacendesse. A cada momento em que o abraçava, cada momento em que prometia que iria mantê-lo seguro e que eles e Luke seriam uma família para sempre, cada vez mais essa chama crescia.

Mas assim como demorara para a chama crescer até seu auge, demorou para fazê-la apagar. Depois que Percy... falecera, Thalia havia se sentido estranhamente dormente, e sua mente, nebulosa, como se ela estivesse debaixo d’água. Levou dois anos para entender que Percy estava morto, ele não iria magicamente ir do estágio árvore para o humano novamente. Levou mais dois anos para superar esse fato e desapegar daquela árvore estúpida que não era seu pequeno projetinho de gente. Suas visitas inúteis se tornaram cada vez menos frequentes, até não acontecerem mais, e quando Thalia pensou que iria se recuperar totalmente, ela começou a se livrar de cada indício de que Percy existira: fotos tiradas em cabines automáticas nas quais sorrisos sem dois dentes foram congelados, desenhos infantis feitos por canetas esferográficas roubadas de bancas e dados a Thalia, uma caixinha de plástico cheia de dentinhos de leite... Um por um, queimados na fogueira todas as noites.

E agora, durante seu quinto ano sem Percy, Thalia simplesmente descobre que ele está, de certa forma, vivo. Como uma pessoa deveria reagir a isso? Ela sempre se considerara uma pessoa forte, mas diante de tal onda de informações, mesmo o mais forte desmoronaria, certo? Thalia nem sequer sabia se deveria confiar em Annabeth. Aquela garota lhe parecera suspeita desde o início, mas havia coisas que ela sabia que Thalia nunca havia contado a ninguém. Coisas que apenas ela, Luke e Percy saberiam, e, considerando a forma como Luke se tornara recluso sobre isso através dos anos, Thalia duvidava que ele tivesse dito alguma coisa a Annabeth.

– Eu quero fazer aquilo. – Suspirou Annabeth, arrancando Thalia de seus pensamentos desconfiados.

– O quê? – Perguntou, totalmente alheia, e Annabeth se virou para olhá-la.

– Construir algo como aquilo. Você já viu o Parthenon, Thalia?

– Só em fotos.

– Algum dia eu vou vê-lo em pessoa. Vou construir o maior monumento aos deuses que já foi feito. Algo que vai durar mil anos.

Thalia riu, achando engraçada a ideia de Annabeth tentando ficar sentada em silêncio desenhando o dia inteiro.

– Você? Uma arquiteta?

As bochechas dela coraram.

– Sim, uma arquiteta. Atena espera que seus filhos criem coisas, não apenas as derrubem, como um certo deus dos raios.

Thalia apertou os lábios, observando as águas marrons e turbulentas do Mississipi embaixo.

– Desculpe. – Annabeth disse depois de um tempo. – Isso foi maldoso.

– Olha – Thalia começou –, eu não gosto muito de você, mas, por Percy, acho que podemos organizar uma pequena trégua. O que acha?

Annabeth olhou para o próprio colo, os cílios claros escondendo os olhos cinzentos enquanto ela pensava no assunto. Na janela ao lado dela, podia se ver o Arco desaparecendo atrás de um hotel.

– Eu acho... por Percy. – Disse enfim.

Eles entraram na cidade, e então na estação da rede ferroviária no centro dela. O alto falante os avisou que teriam uma parada de três horas antes de partir para Denver.

Grover se espreguiçou. Ainda despertando, disse:

– Comida.

– Vamos, menino-bode. – Disse Annabeth. – Fazer um passeio.

– Passeio? - Thalia questionou, erguendo uma sobrancelha.

– Até o Portal em Arco. – Disse ela, como se fosse óbvio. – Pode ser a minha única oportunidade de subir até o topo. Você vem ou não?

Grover e Thalia se entreolharam.

Thalia queria dizer não, mas concluiu que, se Annabeth iria, não poderiam deixá-la sozinha.

– Desde que haja uma lanchonete sem monstros.

~~~~~~~PJO~~~~~~~

O Arco ficava a cerca de um quilômetro e meio da estação. No fim do dia, as filas para entrar não eram tão longas. Thalia, Grover e Annabeth seguiram cautelosamente pelo museu subterrâneo, olhando para vagões cobertos e outras sucatas do século XIX. Não era assim tão empolgante, mas Annabeth ia contando fatos interessantes sobre como o Arco fora construído e Grover passava jujubas para Thalia, portanto, para ela estava bom. Mas ela ficou olhando em volta, para as outras pessoas na fila.

Thalia se lembrava de já ter passado pelo Arco, ela só não tinha prestado atenção. Provavelmente estava correndo de monstros e tudo o que se importava na época era se Percy estava segurando em sua mão e correndo tanto quanto ela. Ela nunca realmente tinha apreciado sua visita ao monumento.

– Está sentindo algum cheiro? – Murmurou para Grover.

Ele tirou o nariz do saco de jujubas por tempo suficiente para farejar.

– Subterrâneo. – Disse ele enojado. – O ar embaixo da terra sempre tem cheiro de monstros. Provavelmente não quer dizer nada.

Mas Thalia tinha a sensação de que algo estava errado. Tinha a sensação de que não deveriam estar ali.

– Gente – Annabeth, que estava no meio da leitura sobre o equipamento de construção usado para erigir o Arco, perguntou de repente –, vocês conhecem os símbolos de poder dos deuses?

Thalia olhou para ela.

– Sim?

Grover pigarreou.

– Estamos em local público... Você quer dizer, o nosso amigo do andar de baixo?

– Ahn, certo – Annabeth se corrigiu. – Nosso amigo do andar muito de baixo. Ele não tem um chapéu como o meu?

– Você quer dizer o Elmo das Trevas. – Disse Thalia, revirando os olhos enquanto se perguntava como uma filha de Atena poderia ser tal anta. – Sim, é o símbolo de poder dele. Eu o vi junto ao assento dele durante a assembleia do solstício de inverno.

– Ele estava lá? – Annabeth perguntou, parecendo se animar um pouco.

Thalia assentiu.

– É a única ocasião em que ele tem permissão de visitar o Olimpo – o dia mais escuro do ano. Mas, se o que ouvi é verdade, o elmo é muito mais poderoso que o seu boné da invisibilidade...

– Permite que ele se transforme em trevas. – Confirmou Grover. – Ele pode se fundir com as sombras ou passar através de paredes. Não pode ser tocado nem visto nem ouvido. E pode irradiar um medo tão intenso que é capaz de enlouquecer você, ou fazer seu coração parar de bater. Por que acha que todas as criaturas racionais têm medo do escuro?

– Mas então... como sabemos se ele não está aqui agora mesmo, nos observando? – Annabeth perguntou, seu tom cauteloso e de volume muito mais baixo do antes.

Thalia e Grover se entreolharam.

– Nós não sabemos. – Disse Grover.

– Obrigada, agora me sinto muito melhor. – Annabeth falou com uma contração arrogante nos lábios, e, apesar de sua trégua, Thalia não queria nada mais e nada menos do que socá-la, mas se controlou.

Thalia tinha quase controlado seu desconforto em relação à situação quando viu o minúsculo elevador no qual iriam subir até o topo do Arco, e percebeu que estava encrencada. Ela simplesmente odiava espaços confinados. Eles a deixavam louca.

Eles se espremeram dentro do elevador junto com uma senhora grande e gorda e seu cão, um chihuahua com uma coleira de falsos brilhantes. Thalia calculou que talvez o chihuahua fosse um cão-guia, porque nenhum dos guardas disse uma palavra a respeito, embora fosse estranho.

Eles começaram a subir dentro do Arco. Thalia não só nunca havia estado em um elevador que subia em curva, como tinha a maldita sensação de estar subindo mais e mais alto, e seu estômago não gostou muito.

– Sem os pais? – Perguntou a senhora gorda.

Tinha olhos pequenos, redondos e brilhantes; dentes pontudos e manchados de café; um chapéu mole de jeans e um vestido de jeans armado demais. Parecia um dirigível jeans.

– Eles estão lá embaixo. – Disse Annabeth, mordendo o lábio. – Têm medo de altura.

– Ah, pobrezinhos.

O chihuahua rosnou. A mulher disse:

– Vamos, vamos, filhinho. Comporte-se. – O cão tinha olhos pequenos, redondos e brilhantes como os da dona, inteligentes e malvados.

Thalia disse:

– Filhinho. É o nome dele?

– Não.

Ela falou e sorriu, como se aquilo esclarecesse tudo, o que fez Thalia se segurar para não dar uma de Annabeth e contrair os lábios.

No topo do Arco, a plataforma de observação lembrou Thalia de uma lata acarpetada. Fileiras de janelinhas davam para a cidade, de um lado, e para o rio, do outro. A vista era legal, mas se existe uma coisa de que Thalia detestava ainda mais que lugar fechado, era um lugar fechado a duzentos metros de altura.

Annabeth seguiu falando sobre suportes estruturais e sobre como teria feito as janelas maiores e projetado um piso transparente. Ela poderia ter ficado lá em cima horas a fio, mas, para a sorte de Thalia, o guarda anunciou que a plataforma de observação seria fechada em poucos minutos.

Thalia guiou Grover e Annabeth em direção à saída, enfiou-os no elevador e estava quase entrando, morta de feliz por estar prestes a voltar para terra firme, quando se deu conta de que já havia outros dois turistas lá dentro. Não tinha espaço para ela.

O guarda disse:

– Próximo carro, senhorita.

– Vamos sair. – Disse Annabeth. – Vamos esperar com você.

Mas aquilo ia atrapalhar todo mundo e levar ainda mais tempo, então Thalia disse:

– Não, tudo bem. Vejo vocês lá embaixo.

Grover e Annabeth pareceram nervosos.

Annabeth, de olhos baixos e parecendo subitamente triste, avançou e estendeu, discretamente para que o guarda não visse, sua faca.

– Percy quer que você fique com isso. - Disse, antes de voltar para o elevador e deixar a porta se fechar. O carro desapareceu rampa abaixo.

Agora as únicas pessoas que restavam na plataforma de observação eram Thalia, um garotinho com os pais, o guarda e a senhora gorda com o chihuahua.

Thalia olhou de olhos arregalados para a faca, antes de escondê-la dentro da jaqueta e sorrir pouco à vontade para a senhora gorda. Ela sorriu de volta, a língua bifurcada tremulando entre os dentes.

Espere um minuto.

Língua bifurcada?

Antes que Thalia pudesse concluir se tinha realmente visto aquilo, o chihuahua pulou no chão e começou a latir para ela.

– Vamos, vamos, filhinho. – Disse a senhora. – Não está divertido? Temos todas essas pessoas simpáticas aqui.

– Cachorrinho! – Disse o menino. – Olhe, um cachorrinho!

Os pais o puxaram de volta.

O chihuahua arreganhou os dentes para Thalia, a espuma pingando dos lábios negros.

– Bem, meu filho – suspirou a senhora gorda –, se você insiste.

O estômago de Thalia começou a gelar ainda mais do que já estava gelado.

– Ahn, você chamou esse chihuahua de filho?

– Quimera, querida – corrigiu a senhora gorda –, não é um chihuahua. É um engano muito comum.

Ela arregaçou as mangas jeans, mostrando que a pele de seus braços era escamosa e verde. Quando sorriu, Thalia viu que seus dentes eram presas. As pupilas dos olhos eram fendas verticais, como as dos répteis.

O chihuahua latiu mais alto, e a cada latido ele crescia. Primeiro ficou do tamanho de um doberman, depois de um leão. O latido se transformou em rugido.

O menininho gritou. Os pais o puxaram para a saída, bem na direção do guarda, que estava paralisado, de olhos arregalados para o monstro.

A Quimera estava tão alta que suas costas tocavam o teto. Tinha cabeça de leão, com a juba untada de sangue, o corpo e os cascos de um bode gigante e uma serpente no lugar da cauda, losangos de três metros de comprimento brotavam do traseiro peludo. Ainda tinha no pescoço a coleira de falsos brilhantes e a placa, do tamanho de um prato, era agora fácil de ler: QUIMERA – RAIVOSA, HÁLITO DE FOGO, VENENOSA – SE ENCONTRADA, FAVOR LIGAR PARA O TÁRTARO – RAMAL 954.

Thalia percebeu que não havia sequer tirado sua lata de spray do bolso. Suas mãos estavam amortecidas. Ela estava a três metros da bocarra sangrenta da Quimera, e sabia que assim que se mexesse a criatura iria investir.

A mulher-cobra fez um som sibilante que poderia ter sido uma risada.

– Sinta-se honrada, Thalia Grace. O Senhor Hades raramente me liberta para pôr um herói à prova com um de minha prole. Pois eu sou a Mãe dos Monstros, a terrível Equidna!

Thalia olhou para ela. Tudo que pôde pensar foi:

– Isso não é o nome do bicho que come formigas?

Eu não posso acreditar que você disse isso.

Nem o uivo da Equidna, ou o fato de que sua cara de réptil ficou marrom e verde de raiva, foram capazes de competir com o susto que Thalia levou com a voz em sua cabeça.

É isso que Annabeth sente?, pensou.

Tenho certeza de que ela já se acostumou, a voz respondeu.

Percy? É você?

É... Oi, Thals.

– Detesto quando as pessoas dizem isso! – Rugiu a Equidna. – Detesto a Austrália! Dar meu nome àquele animal ridículo. Por causa disso, Thalia Grace, meu filho a destruirá!

A Quimera avançou, os dentes de leão rangendo. Thalia conseguiu pular para o lado e se esquivar da mordida. Ela foi parar junto da família e do guarda, que agora estavam todos gritando, tentando abrir à força as portas da saída de emergência. Thalia só sabia que não podia deixar que eles fossem feridos. Ela pegou o spray em seu bolso e apertou o botão antes de sentir o peso familiar de sua lança, correu para o outro lado da plataforma e gritou:

– Ei, chihuahua! – No momento em que falou, Percy falou rapidamente: Ative seu escudo. A Quimera cospe fogo.

Thalia se ajoelhou e ergueu seu escudo bem na hora em que a Quimera se virou mais depressa do que deveria ser possível, abriu a boca, soltando um mau cheiro como o da maior churrasqueira do mundo, e lançou uma coluna de chamas bem em cima de Thalia.

O fogo se dividiu para os lados ao colidir com o escudo indestrutível de Thalia. O carpete explodiu em chamas; Thalia podia sentir o calor intenso do qual quase não escapou.

O chão ao redor de Thalia havia se tornado negro, com metal derretido fumegando nas bordas da lateral do Arco.

Essa é boa, Thalia pensou. Acabamos de soldar um monumento nacional.

Melhor do que morrer, Percy respondeu. Um objeto pode ser consertado. Agora, aproveite sua oportunidade. Ataque a Quimera.

Assentindo para si mesma, Thalia ergueu a lança e, quando a Quimera se virou, a perfurou com violência na cabeça. A lâmina nem havia terminado seu trajeto através da cabeça do monstro quando ele explodiu em poeira dourada com um rugido de dor.

Thalia nem teve tempo de se congratular com a vitória quando ouviu o grito furioso da Equidna atrás dela e se virou.

– Meu filho! – Gritou a Equidna, com lágrimas verdes de veneno em seus olhos. – Você vai pagar por isso, semideusa!

Ela avançou para cima de Thalia, que levantou a lança em sua direção e, com um grito, lançou um raio de 10 mil volts no réptil nojento. Ela gritou de dor antes de explodir em pó de ouro, seus olhos reptilianos piscando vingativamente antes de sumirem em uma montanha de pozinho mágico que foi levado pela brisa que vinha de um buraco no chão, derretido pela Quimera.

Thalia deu uma olhada para o guarda e a família. O menininho se escondia atrás das pernas do pai. Os monstros estavam mortos, mas eles ainda pareciam aterrorizados. Bem, considerando que Thalia estava segurando uma lança enorme e um escudo que tinha a cara feia da Medusa estampado nele, eles tinham razão para ter medo.

Thalia, ela ouviu a voz de Percy. Eu sei que isso soa terrível, mas você tem que pular.

O quê?, Thalia respondeu, arregalando os olhos em terror. Você está louco? Eu vou morrer.

Thalia, o tom de Percy era pacificador, seu pai é o deus dos céus. Eu sei que você tem medo de altura, mas não há razão para tê-lo. Voar está no seu sangue, Thalia. Se você ficar aqui, vai haver policiais, perguntas e um manicômio esperando por você. Pule. Eu acredito em você.

Thalia engoliu em seco e olhou para a água lá embaixo. Lembrou-se do raio azul que aparecera girando sobre sua cabeça na noite horrível em que chegara ao Acampamento Meio-Sangue. Não importa quanta raiva ela sentia por Zeus; ele ainda era seu pai, e ela iria mostrar para ele que talvez, apenas talvez, ela poderia confiar nele o suficiente para arriscar a vida por ele.

– Pai, me ajude. – Thalia implorou, rezando para que Percy estivesse certo e que Zeus a ouvisse.

Virando-se de costas para não ver a própria queda, Thalia pulou em direção à morte.


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Notas finais do capítulo

FELIZ PÁSCOA! Espero que tenham gostado do capítulo. Meu cérebro está bagunçado com o quão rápido eu escrevi essa coisa! Wow! Meus dedos parecem pedras de gelo (eu estou escrevendo num quarto com ar condicionado, so... Cara, que frio!).
Dedico este capítulo à LyssahCullen, que vem me ajudado muito em relação à capa da história. VALEU, LYSSAH!
Gente, please, comenta. Eu simplesmente recebi um comentário muito desagradável de um amigo meu que a minha história tem muito pouco comentário. Vocês não vão deixar isso continuar, né