Essence of Time escrita por Seraphina Morgenstern


Capítulo 20
I think I just hate myself




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EU PROVAVELMENTE NÃO TENHO DIREITO DE PEDIR NADA, MAS LEIAM AS NOTAS FINAIS, POR TUDO QUE LHES É SAGRADO!

Annabeth, Thalia e Grover passaram dois dias no trem, rumo a oeste pelas colinas, por cima de rios, atravessando ondas de trigo cor de âmbar. Não foram atacados nem uma vez, mas Annabeth não relaxou. Sentia que estavam viajando em uma vitrine, sendo observados de cima e, talvez de baixo, que alguma coisa estava aguardando o momento certo.

Annabeth passou o tempo alternando entre andar de uma ponta a outra do trem (pois para ela era muito difícil ficar sentada) e olhar pelas janelas. Durante essas peregrinações, tudo o que ocupava sua mente era a preocupação que sentia toda vez que tentava falar com Percy e ele não respondia. Por dois dias, Annabeth tentou falar com ele. De alguma forma, ela sentia que Percy estava lá, sentia sua presença. Mas, por alguma razão, ele não estava falando com ela. Por quê?

Annabeth...

Annabeth parou sua caminhada repentinamente, seus olhos arregalados. Poderia ser...?

Percy?, pensou. Percy, é você? Por favor, fale comigo.

Annabeth... Eu... Não... Falar... Difícil... Cansado...

Havia uma falha na comunicação, como um mau-tempo tivesse prejudicado a conexão. Annabeth, embora não conseguisse realmente ouvir a voz de Percy, pôde ver que ele estava cansado, e sua mente correu a 100 quilômetros por hora por uma explicação. Na noite em que enfrentara a Medusa, Percy tinha estado cansado de uma hora para a outra... Depois... Depois de...

Annabeth piscou. O cansaço de Percy havia começado repentinamente depois que o tempo desacelerara repentinamente. Mas, mesmo assim, ele continuara falando com ela normalmente. Então a razão verdadeira deveria ser outra coisa... Mas o quê? Hum... Houve a conversa com Grover, e então Annabeth havia ido dormir... Oh, deuses. Era isso. Em seu sonho, um garoto que Annabeth não conhecia havia aparecido e a ajudado. Depois disso, Percy havia parado de falar.

E se... E se Percy fosse aquele menino? Era possível. Afinal, quando Annabeth o havia visto, todos aqueles sentimentos que Annabeth sentira em relação a ele, mesmo sem saber quem ele era... Espere aí, o quê? Annabeth lembrava de ter sentido amor por aquela pessoa. Um sentimento subconsciente, talvez? Não, não, NÃO! Definitivamente não, Annabeth NÃO iria se apaixonar por uma voz em sua cabeça que, por acaso, era a voz de uma árvore!

Annabeth corou ao se dar conta de que Percy provavelmente estava por dentro de tudo que ela estava pensando.

Percy...?, ela perguntou mentalmente, hesitante.

Mas foi respondida apenas com o silêncio, mais uma vez.

~~~~~~~PJO~~~~~~~

O dinheiro de recompensa por devolver o poodle Gladiola só foi bastante para comprar passagens até Denver. O grupo não pôdes comprar leitos no vagão-dormitório, então cochilaram nos assentos. O pescoço de Annabeth ficou duro, e ela tentou não roncar enquanto dormia, já que Thalia estava sentada bem ao lado dela, mas, não importa o quanto tentasse, não conseguia evitar.

Grover ficou roncando e balindo, o que sempre acordava Annabeth. Num momento ele se agitou demais e um de seus pés falsos caiu. Annabeth e Thalia, de mau-gosto, tiveram de trabalhar juntas para enfiá-lo de volta antes que algum dos outros passageiros notasse.

– E então – Thalia perguntou a Annabeth depois que recolocaram o tênis de Grover –, quem quer a sua ajuda?

– O que quer dizer?

– Quando estava dormindo agora mesmo, você murmurou “Não quero ajudar você”. Com quem estava sonhando?

Annabeth estava em dúvida sobre dizer alguma coisa. Era a segunda vez que sonhava com a voz maligna do abismo, e, dessa vez, não tivera a ajuda do menino que tinha certeza de que era Percy. Aquilo a incomodava tanto que, por fim, Annabeth contou a Thalia, que ficou em silêncio por um bom tempo.

– Não parece ser Hades. Ele sempre aparece sentado em um trono negro, e nunca ri. Eu acho... se ele queria dizer “Ajude-me a subir do Mundo Inferior”... Se ele quer guerra com os olimpianos... Mas por que pedir a você o raio-mestre, se ele já o tem?

Annabeth sacudiu a cabeça, desejando saber a resposta. Pensou no que Grover havia contado, que as Benevolentes no ônibus pareciam estar procurando alguma coisa.

Onde está? Onde?

Talvez Grover tivesse sentido suas emoções. Ele bufou dormindo, resmungou algo sobre vegetais, e virou a cabeça.

Thalia ajeitou o boné dele para cobrir os chifres.

– Chase, você não pode negociar com Hades. Sabe disso, certo? Ele é enganador, cruel e ganancioso. Não me importo se suas Fúrias não foram tão agressivas dessa vez...

– Dessa vez? – Annabeth perguntou. – Você quer dizer que já cruzou com elas antes?

A mão de Thalia deslizou até o colar. Ela manuseou uma conta branca vitrificada, na qual estava pintada a imagem de um pinheiro, um dos seus marcos de fim de verão, em argila.

E então Annabeth se lembrou do que Percy havia dito depois que Annabeth derrotou a Sra. Dodds pela segunda vez: 3 à 0 para mim! Mas Annabeth só havia lutado com Sra. Dodds, ou Alectó, como Percy a chamava, duas vezes. O que sugeria que Percy já havia topado com as Benevolentes antes, e o modo como Thalia segurara a conta branca com o pinheiro, que provavelmente havia recebido no ano em que Percy foi transformado em pinheiro, dizia que as Benevolentes podiam ter tido algo a ver com a morte de Percy. Essa conclusão quase fez Annabeth gritar de raiva e sair matando tudo o que visse pela frente.

Às vezes, Annabeth odiava sua inteligência.

– Digamos apenas que não morro de amores pelo Senhor dos Mortos. – Disse Thalia, fazendo uma careta quase tão feia quanto a da Medusa em seu escudo.

Annabeth olhou pela janela do trem, deixando seus pensamentos dominarem. As luzes de uma cidade adormecida estavam passando. De repente, sentiu saudades de casa. Mas não da casa que ela havia encontrado no Acampamento Meio-Sangue. Da casa que ela sempre havia considerado um hotel, com seu pai, sua madrasta e seus irmãos. Depois da conversa que tivera com Percy, por alguma razão, chamar aquele apartamento de casa havia se tornado muito fácil, embora isso fosse a vontade de Annabeth.

Pensar nisso fez com que lembrasse, também, do que Percy havia dito para ela: “Eu faria qualquer coisa se isso fizesse com que minha mãe me amasse como eu sei que seus pais amam você.”, e outra questão surgiu em sua mente.

– Thalia? – Ela falou baixinho, com receio de que sua pergunta deixasse Thalia com raiva. – Você sabe como Percy se dava com a mãe dele?

A cabeça de Thalia virou tão rápido que Annabeth pensou que ela iria cair. Seus olhos azuis elétricos e intimidadores encararam Annabeth com a força de mil exércitos.

– Por que diabos você quer saber disso?! – Ela praticamente gritou, fazendo Grover se mexer em seu sono e outros passageiros enviarem-lhe mal-olhados. – Você nem sequer o conhecia!

– Eu... – Annabeth se interrompeu, procurando por Percy em sua mente, mais uma vez não encontrando nada.

Annabeth começou a se perguntar se poderia contar a Thalia sobre Percy. Não pôde deixar de sentir que estaria traindo a confiança de Percy assim, mas, se não o fizesse, jamais conseguiria arrancar informação alguma de Thalia.

Percy...?, ela perguntou uma última vez, rezando para que ele falasse com ela, rezando para que lhe dissesse o que fazer.

E lá estava ele.

Annabeth..., era apenas um sussurro, fraco como uma brisa. Annabeth... não. Por favor.

Mas então o que devo fazer?, Annabeth perguntou, sentindo o desespero na parte de trás de sua garganta, quase cortando sua respiração. Ela não vai me dizer nada!

Então desista, sussurrou Percy. Você não tem que saber disso! Pare de perguntar, isso não importa.

Percy...

Annabeth, por favor, não, não faça isso...

Eu sinto muito, mas eu tenho que saber.

– Thalia. – Chamou Annabeth, voltando para o mundo real no qual Thalia a observava com seus eletrizantes olhos azuis. – Você... provavelmente vai me achar louca. – Thalia resmungou algo que parecia suspeitosamente com “eu já acho”, mas Annabeth ignorou. – Mas... Percy fala comigo.

Thalia se inclinou para trás para encará-la.

– O que você quer dizer? – Perguntou, seu tom neutro.

Annabeth respirou fundo.

– Quando Grover me deu a faca de Percy para enfrentar a Benevolente... algo aconteceu. – Annabeth parou, procurando as palavras certas. – Eu senti uma onda de energia e confiança, e isso me ajudou a derrotar a Sra. Dodds. Depois, quando o Minotauro apareceu, e Grover me deu a faca novamente... eu ouvi uma voz na minha cabeça. Essa voz, ela... ela me ajudou de novo. Disse-me o que fazer para derrotar aquele monstro, e eu consegui. Quando Grover me deu a faca permanentemente, a voz começou a falar comigo com mais freqüência, até eu finalmente descobrir que aquela era a voz de Percy. Ele fala através da faca. Tem me ajudado desde que peguei na faca pela primeira vez. Na noite em que o cão infernal a atacou, Thalia, foi Percy que jogou a faca, não eu. Eu não saberia como fazer aquilo.

Thalia ficou em silêncio por um longo minuto. Annabeth se mexeu desconfortavelmente em sua cadeira, nervosa com o olhar azul que a encarava tão intensamente, perfurando-a com sua força. Por fim, Thalia falou:

– Você está brincando, certo?

Annabeth se surpreendeu um pouco. Sinceramente, não era isso que ela esperava.

– Uh... não. – Respondeu, hesitante. – Percy está realmente aqui.

Thalia estreitou os olhos.

– Diga algo que apenas Percy saberia. – Disse, seu olhar mudando para convencido ao pensar que Annabeth provavelmente não tinha nada a dizer.

Mas ela tinha.

– Você tem medo de altura.

A expressão presunçosa de Thalia foi embora imediatamente, substituída por surpresa, choque, raiva e indignação.

– C-como você sa-sabe disso? – Ela gaguejou, chocada, seus olhos arregalados e suas bochechas vermelha. De raiva ou vergonha, Annabeth não sabia.

Annabeth ergueu as sobrancelhas para a pergunta idiota.

– Percy me disse. – Respondeu, e então franziu os lábios. – Thalia, a questão é, Percy está na minha cabeça há algum tempo. Mas, embora ele saiba tudo sobre mim, eu não sei nada sobre ele. E isso me dá nos nervos, Thalia. Então, por favor, responda a minha pergunta: como Percy se dava com a mãe dele?

Thalia ficou em silêncio por um longo tempo, seus olhos observando Annabeth intensamente, fazendo-a se sentir como se eles estivessem cavando buracos em sua alma. Perguntou-se se contar para Thalia havia sido um erro, se deveria ter dado ouvidos a Percy... Não havia garantia de que Thalia iria responder, mas, sem dúvida alguma, Percy iria ficar com raiva.

– Percy nunca falou muito sobre a mãe. – Começou Thalia, sua voz quase tão baixa quanto um sussurro. – Nunca entrou em detalhes, como a cor dos olhos dela ou seu cheiro quando o abraçava. Ele certa vez mencionou que ela lhe contava histórias sobre a mitologia grega e que fazia biscoitos incríveis... Mas o que sempre se destacou sobre Sally Jackson era que ela abandonou Percy. Casou-se com um bêbado abusivo e depois se tornou deprimida. Ia a bares, se embebedava quase tanto quanto o marido e se esquecia de Percy. Enquanto isso, ele sofria em casa sob os punhos e cintos do padrasto, até que um dia não aguentou mais e fugiu. Isso é tudo o que eu sei.

Annabeth engoliu em seco enquanto a névoa de seus pensamentos se fechava sobre ela. Lembrou-se de seu sonho, que parecia ter sido há tanto tempo atrás, depois que derrotara o Minotauro: as centenas de lágrimas escorrendo por suas bochechas, o suor frio causado pelo medo, o encontro das paredes atrás dela, o chão sujo de sangue sobre o qual estava encolhida; homem cuja imagem estava borrada, a não ser pelo cinto que ele balançava furiosamente em uma das mãos.

Milhões de perguntas e respostas rodavam na cabeça de Annabeth. Aquele sonho... Não era normal. Lembrava-se de que tudo nele parecia borrado, das imagens até os sons. Mas se alguém lhe perguntasse, ela poderia dizer com precisão de como era a sensação do sangue escorrendo por sua testa, do cheiro que formava uma mistura horrível junto com o de bebida alcoólica, o sentimento dos ossos quebrados em seu pulso, a dor...

– Annabeeeth! – Thalia balançou a mão em frente ao rosto de Annabeth, arrancando-a, felizmente, de seus pensamentos. Ela olhou para Thalia, que franzia a testa em sua direção. – E então? Não tem nada a dizer? Eu acabei de revelar algo que Percy provavelmente não queria que você soubesse, e se ele realmente está na sua cabeça, ele vai ficar com raiva de você e provavelmente de mim também...

– Thalia, você está divagando. – Annabeth interrompeu, sem realmente prestar atenção a suas próprias palavras, ainda distraída com seus pensamentos sombrios. – Há algo mais que preciso dizer.

Thalia ficou tensa quase que instantaneamente.

– O quê?

– Há alguns dias, Percy... – Annabeth hesitou, novamente procurando as palavras certas. – Ele parou de falar. No início, ele parecia cansado, como se não tivesse dormido por dias, o que é estranho; ele sempre tem energia para me irritar. Isso começou lá atrás, com a Medusa...

Annabeth viu algo brilhar nos olhos de Thalia (não soube dizer bem o que era), que disse:

– Quando o tempo ficou mais lento, não é?

Annabeth arregalou os olhos. Eu sabia que não era impressão minha!, pensou, antes que algo lhe o correu: Percy provavelmente sabia disso também. Talvez seja por isso que tentou convencê-la do contrário.

– Sim! – Respondeu. – Você também notou, não é? Percy disse que era só impressão minha...

– Já aconteceu algumas vezes. – Contou Thalia, olhando para as próprias mãos entrelaçadas no colo com os olhos turvos, provavelmente num lugar a anos e quilômetros dali onde estava agora. – Depois que eu e Luke encontramos Percy, houveram momentos em que o tempo ficou mais lento ou parou de vez. Nunca realmente nos importamos com isso, porque, na maioria das vezes, isso salvou nossas vidas. Pensamos que talvez fosse, como Percy disse a você, impressão. A única coisa com a qual realmente nos preocupávamos era os episódios de Percy... – sua voz falhou.

Annabeth se endireitou na cadeira, animando-se.

– Que episódios? – Perguntou intrigada.

Thalia apertou os lábios um contra o outro, parecendo nervosa por um momento, mas escondeu isso tão rápido que Annabeth quase pensou que fosse sua imaginação. Quase.

– Às vezes... – Thalia hesitou – às vezes, Percy tinha ataques. Não ataques de pânico ou qualquer coisa do tipo. Era mais quando ele estava com raiva. Nesses momentos... ele não era ele. Quando ele falava, não era a voz dele. Era uma voz antiga, profunda e . E então, do nada, ele voltava ao normal, e pedia desculpas por ter se irritado. Era realmente estranho...

Concordo, pensou Annabeth, mas sua mente já estava em outro lugar. Ela não fazia ideia do que Thalia estava falando. Percy já ficara com raiva antes, ela tinha quase certeza disso, mas nunca havia tido um “ataque”. Sua voz nunca havia mudado repentinamente como Thalia dissera...

Como você sabe?, perguntou uma voz em sua cabeça, mas não era Percy, era apenas a parte pessimista de seu cérebro. Ele nem sequer tem voz. Como pode ter certeza de que era ele o tempo todo?

Quem melhor para perguntar do que o próprio Percy?

Percy?, Annabeth tentou, esperançosa. Viu Thalia olhar para ela interrogativamente, mas levantou a mão para pedir que ficasse quieta. Você está aí?

Ela o sentiu desta vez, mas não como nas outras vezes. Podia sentir que ele estava mais forte, não tão cansado como antes, mas também sentia que ele não estava nada satisfeito com ela.

O que você quer?, ele resmungou.

Percy, por favor, não fique com raiva de mim. Eu precisava saber...

Então poderia ter esperado eu estar pronto para dizer! Será que uma árvore não pode ter sua privacidade?

Começara a chover.

Que garantia eu tenho que de que você iria me dizer?

Nenhuma, mas você não poderia ter respeitado a minha vontade? Ou eu sou apenas uma voz irritante na sua cabeça que age 24 horas por dia para salvar a sua bunda? Pensei que podia confiar em você, Annabeth! Pensei que fosse minha amiga!

Doeu. Realmente doeu muito.

Eu... eu sou sua amiga, Percy.

Pode tentar passar o resto da sua vida tentando me convencer disso, Chase, porque você realmente não me convenceu agora.

Ele ficou em silêncio depois disso. Annabeth tentou chamá-lo, mas ele não respondeu. E, desta vez, era porque não queria falar com Annabeth. Provavelmente lhe daria o gelo do século agora.

Annabeth se inclinou para frente e pôs a cabeça entre as mãos, retendo sua vontade de gritar de frustração. Ela sabia que Percy ficaria com raiva, mas não a esse ponto. Não ao ponto de esfregar na cara dela quantas vezes ele salvara-lhe a vida, o quanto ele confiava nela e em quantos pedaços ela quebrara essa confiança. O sentimento azedo da vergonha encheu suas veias, e, erguendo a cabeça e olhando pela janela, ela só queria se jogar para fora do trem.

– Annabeth? – Veio a voz de Thalia, parecendo hesitante.

Annabeth demorou a responder, observando as gotas de chuva deslizando lentamente pelo vidro da janela.

– Thalia? – Chamou.

– O quê?

Annabeth virou a cabeça lentamente para olhar para Thalia, sentindo a parte de trás dos olhos arderem quando a vontade de chorar correu por todo o seu ser.

E disse:

– Acho que acabei de perder meu melhor amigo.


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Notas finais do capítulo

...
E aí, gente? Olha, eu realmente disse muito. Quando eu disse que iria demorar para postar, eu não estava brincando! Mas aqui está! Um capítulo pequeno e de merda, mas ainda assim um capítulo!
Eu estava determinada a postar hoje. Eu pensei "Quer saber? E daí se eu tenho prova de inglês e história amanhã? Tem gente que conta comigo há mais tempo!" e então eu me centrei este domingo inteiro no Word, Drakensang (um jogo online muito show) e milk-shake do Bobbs (não perguntem). Eu estava realmente frustrada por não ter conseguido postar antes, mas hoje eu consegui. Espero que gostem!
Seven kisses for you!