Essence of Time escrita por Seraphina Morgenstern


Capítulo 12
"I thought I told that I'm not the voice of your conscience."


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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Naquela noite após o jantar havia muito mais agitação que de costume. Finalmente, era hora da captura da bandeira.

Quando os pratos foram levados embora, a trombeta de caramujo soou e todos nos postamos junto às nossas mesas.

Os campistas gritaram e aplaudiram quando Malcolm e dois de seus irmãos entraram correndo no pavilhão, carregando um estandarte de seda. Tinha cerca de três metros de comprimento, reluzindo em cinza, com a pintura de uma coruja em cima de uma oliveira. Do lado oposto do pavilhão, Clarisse e as amigas entraram correndo com outro estandarte, de tamanho idêntico, mas vermelho-brilhante, com a pintura de uma lança sanguinolenta e uma cabeça de javali.

Annabeth se virou para Luke e gritou por cima do barulho:

– Aquelas são as bandeiras?

– Sim.

– Ares e Atena sempre lideram as equipes?

– Nem sempre. – Disse ele. – Frequentemente, mas Thalia lidera às vezes.

– Então, se um outro chalé capturar uma delas, o que vocês fazem, pintam de novo a bandeira?

Ele sorriu ironicamente.

– Você vai ver. Primeiro temos de conseguir uma.

– De que lado nós estamos?

Luke deu à Annabeth uma olhada astuta, como se soubesse algo que ela não sabia. A cicatriz em seu rosto o fazia parecer quase mau à luz das tochas.

– Fizemos uma aliança temporária com Atena. Esta noite, tiraremos a bandeira de Ares. E você vai ajudar.

As equipes foram anunciadas. Atena tinha feito uma aliança com Apolo e Hermes, os dois maiores chalés. Aparentemente, haviam trocados privilégios (horários de chuveiro, escala de deveres, as melhores posições nas atividades) a fim de ganhar apoio.

Ares tinha se aliado a todos os outros: Zeus, Dionísio, Deméter, Afrodite e Hefesto. Pelo que Annabeth tinha visto, os campistas de Dionísio eram na verdade bons atletas, mas havia apenas dois deles. Os de Deméter tinham ligeira vantagem em habilidades na natureza e atividades ao ar livre, mas não eram muito agressivos. Como os filhos e filhas de Afrodite ela não estava muito preocupada. Eles, na maioria das vezes, esperavam sentados que todas as atividades acabassem e iam conferir seus reflexos no lago, penteavam os cabelos e fofocavam. Os de Hefesto não eram bonitos, e havia apenas quatro deles, mas eram grandes e corpulentos de tanto trabalhar na oficina de metais o dia inteiro.

Poderiam ser um problema. Também havia chalé de Ares: uma dúzia dos maiores, mais feios e mais perversos garotos e garotas de Long Island, ou de qualquer outro lugar no planeta.

Mas o que deixava Annabeth mais nervosa era uma única pessoa: Thalia. Ela, afinal, era uma filha de Zeus, e Annabeth não duvidava que fosse muito poderosa, além de uma grande lutadora, considerando que estava no acampamento há cinco anos.

Quíron bateu o casco no mármore.

– Heróis! – Anunciou. – Vocês conhecem as regras. O riacho é o limite. A floresta inteira está valendo. Todos os itens mágicos são permitidos. A bandeira deve ser ostentada de modo destacado e não deve ter mais de dois guardas. Os prisioneiros podem ser desarmados, mas não podem ser amarrados ou amordaçados. Não é permitido matar nem aleijar. Servirei de juiz e médico do campo de batalha. Armem-se!

Ele estendeu as mãos e as mesas subitamente se cobriram de equipamentos: capacetes, espadas de bronze, lanças, escudos de couro de boi recobertos de metal.

– Uau! – Annabeth falou, mas sabia que era um tanto idiota, conhecendo os costumes do acampamento. – Temos mesmo que usar isso?

Luke olhou para Annabeth como se ela estivesse louca.

– A não ser que você queira ser espetada pelos seus amigos do chalé de Ares. Aqui... Quíron achou que estes devem lhe servir. Você ficará na patrulha da fronteira.

O escudo de Annabeth era do tamanho de uma tabela de basquete da NBA, com um grande caduceu no meio. Pesava cerca de um milhão de quilos. Ela poderia muito bem usá-lo como prancha de snowboard, mas tinha esperanças de que ninguém tivesse expectativas reais de que ela corresse com aquilo. Seu capacete, como todos os capacetes do lado de Atena, tinha um penacho de crina azul no topo. Ares e seus aliados tinham penachos vermelhos.

Malcolm gritou:

– Equipe azul, para frente!

Eles aplaudiram e agitaram as espadas, e o seguiram para baixo pelo caminho para os bosques do sul. A equipe vermelha gritou provocando-os enquanto seguia em direção ao norte.

Annabeth conseguiu alcançar Luke sem tropeçar em seu próprio equipamento.

– Ei!

Ele continuou marchando, mas olhou pelo canto dos olhos para Annabeth, mostrando que a estava ouvindo.

– Então, qual é o plano? – Ela perguntou.

– Só digo para ter cuidado com a lança de Clarisse. – Ele respondeu. – Você não vai querer que aquela coisa toque em você. Fora isso, não se preocupe. Vamos tomar a bandeira de Ares. Fique junto ao riacho, mantenha os vermelhos longe. Deixe o resto comigo. Atena sempre tem um plano, mas Hermes tem tudo no papo.

Era uma noite quente e úmida, grudenta. Os bosques estavam escuros, com vaga-lumes aparecendo e sumindo. Malcolm designou Annabeth para um pequeno regato que rumorejava por cima de algumas pedras, depois ele e o restante da equipe se espalharam entre as árvores.

Ali sozinha, com seu grande capacete de penacho azul e seu enorme escudo, Annabeth se sentiu uma idiota. Seu único conforto era sua adaga, apertada em seu punho, o couro macio tão familiar e reconfortante.

Não havia como alguém atacá-la de verdade, não é? Quer dizer, o Olimpo tinha de ter responsabilidade, certo?

E Annabeth ouviu um bufo divertido em sua mente. É, continue pensando isso e será morta, garota.

Annabeth não sabia se deveria sentir alívio ou surpresa ao sentir a presença lá novamente. Ela não ouvia aquela voz em sua cabeça desde que... Desde que o Minotauro havia batido na árvore, e a voz gritara de dor antes de sumir. Annabeth quase se estapeou por sua estupidez. Se aquela voz era Percy, que também era uma árvore, é claro que ele sentiria dor!

Parece que a princesinha finalmente descobriu a América!, zombou a voz, e Annabeth fez uma careta antes de relaxar.

Então. Ela pensou. Você é Percy, não é?

A voz ficou em silêncio por um momento antes de dizer: Vou dizer a você o que disse a Grover: não deve contar a ninguém sobre mim.

Annabeth piscou, um pouco surpresa. Você também fala com Grover? Então por que ele me deu a faca?

Ele acha que você parece incrível quando está com a faca. Quer dizer, quando você lutou com Alectó e o Minotauro, foi natural, não foi? Annabeth inconscientemente assentiu, imaginando que Alectó era o nome da Benevolente em que sua professora havia se transformado. Isso foi porque passei parte da minha experiência para você.

Que experiência?, falou Annabeth, erguendo uma sobrancelha. Você era um garotinho quando foi transformado em árvore.

Annabeth soube que havia atingido um ponto sensível quando sentiu como se a presença estivesse enrijecendo, com raiva.

Bem, o garotinho-árvore salvou você, não é?, a voz, ou Percy, disse, meio como um rosnado. Incrível como a ingratidão atinge por um momento, não é? Se eu soubesse, teria ficado quieto.

Annabeth imediatamente se arrependeu de suas palavras, engolindo em seco. Não queria que Percy ficasse bravo com ela. Ele já a havia salvado duas vezes, porque ela jamais teria sobrevivido até ali sem ele.

Vamos fazer o seguinte, Annabeth. Percy falou, parecendo decidido. Eu não sou a voz da sua consciência. Mas vamos fingir que eu seja quando você estiver em perigo. Vou ajudá-la quando precisar, mas não fale comigo em outras ocasiões. Só faça o que eu digo.

Seu tom, mesmo que sua voz nem sequer tivesse sonoridade, deixava claro que não haveria discussões. Annabeth engoliu seu orgulho e ficou quieta, silenciosamente concordando. Como prometido, Percy não falou mais.

Longe, a trombeta de caramujo soou. Annabeth ouviu brados e gritos nos bosques, metais chocando-se, gente lutando. Um aliado de Apolo de penacho azul passou por ela correndo como um cervo, pulou o regato e desapareceu em território inimigo.

Essa é boa, Annabeth pensou. Vou ficar de fora da diversão, como sempre.

Não tenha tanta certeza, Percy sussurrou de volta.

Então Annabeth ouviu um som que lhe deu um calafrio na espinha, um rosnado canino grave em algum lugar por perto.

Ela ergueu o escudo instintivamente; tinha a sensação de que alguma coisa a estava espreitando.

Então o rosnado parou. Annabeth sentiu a presença recuando.

Do outro lado do regato, a vegetação rasteira explodiu. Cinco guerreiros de Ares saíram gritando e berrando da escuridão.

– Acabem com a Princesa! – Berrou Clarisse.

Seus olhos de porco feios faiscaram nas fendas do capacete. Ela brandiu uma lança de um metro e meio de comprimento, a ponta de metal farpado lançando chispas de luz vermelha. Seus irmãos só tinham espadas de bronze comuns – não que isso fizesse Annabeth se sentir melhor.

Eles atacaram, cruzando o regato. Não havia ajuda à vista. Annabeth podia correr. Ou podia se defender contra a metade do chalé de Ares. Mas isso não era fisicamente possível.

Claro que é!, Percy pareceu um pouco indignado. Eu vou mostrar isso a você, Annabeth Chase.

E Annabeth deixou que Percy mostrasse.

Então algo aconteceu. Os sentidos de Annabeth despertaram repentinamente, como se tivesse comido os cookies de seu pai.

Clarisse e seus companheiros de chalé atravessaram o regato para pegá-la, mas Annabeth se pôs de pé para recebê-los. Ela sabia o que fazer. Desferiu o punho de bronze de sua faca contra a cabeça do primeiro cara e atingiu-o com tanta força que ela pôde ver seus olhos tremendo enquanto ele desmoronava na água.

Cuidado. Percy murmurou. A lança de Clarisse é elétrica.

Uma parte de Annabeth rapidamente se perguntou como ele sabia disso, mas Percy não precisava responder. Annabeth entendeu que Percy via e ouvia o mesmo que ela, ele apenas dava mais atenção aos detalhes do que Annabeth, e havia estado mais atento à luz e ao crepitar da lança de Clarisse.

O Feio Número 2 e o Feio Número 3 foram para cima de Annabeth. Ela golpeou um no rosto com o escudo e usou a faca para decepar o penacho da crina do outro. Os dois recuaram depressa. O Feio Número 4 não pareceu muito ansioso para atacar, mas Clarisse continuava avançando, a ponta da lança crepitando de eletricidade. Assim que ela investiu, Annabeth pegou a vara da lança entre a borda de seu escudo e a base da lâmina de sua faca, e partiu a lança como se fosse um graveto.

– Ah! – Berrou Clarisse. – Sua idiota! Seu verme com bafo de cadáver!

Ela provavelmente ainda teria dito coisas piores, mas Annabeth a golpeou entre os olhos com o punho da faca e a jogou cambaleando de costas para a beira do regato, onde Clarisse desmaiou.

É disso que eu estou falando!, Percy exclamou na mente de Annabeth, que teve vontade de rir. Eu disse a você...

Percy parou de falar abruptadamente quando uma voz, uma que ficava no mundo real, disse:

– Nada mal. Mas, sinto muito dizer, não é o suficiente.

Annabeth ergueu os olhos lentamente para ver Thalia no outro lado do riacho, empunhando uma lança ainda maior que a de Clarisse, favorecendo em distância, crepitando em eletricidade que, Annabeth desconfiava, vinha da própria Thalia.

– Você é boa, Annabeth. – Thalia continuou falando. – Mas não é tão boa quanto eu. Nem mesmo Luke já conseguiu me derrotar. Não pense que você vai.

Annabeth ergueu a faca e o escudo numa posição defensiva, mas Thalia congelou ao ver a lâmina, seus olhos arregalados de perplexidade e até mesmo horror.

– Onde... – Thalia engoliu em seco. – Onde você conseguiu isso?

Diga a verdade, Percy falou seriamente, e Annabeth o fez.

– Grover deu para mim. – Disse ela.

Thalia fez uma careta.

– Grover... Aquele idiota... – Ela murmurou. – Ele estava com ela o tempo todo...

Diga a ela que Luke sabia, sussurrou Percy.

Por quê?, Annabeth perguntou, franzindo a testa.

Tente ganhar tempo, Percy respondeu. Sua equipe vai vencer logo. Tende dar tempo a Luke, e a partida acaba. Você só tem que distrair Thalia do jogo.

Ele estava certo, é claro.

– Luke sabia. – Disse Annabeth à Thalia. – Ele sabia que Grover estava com a faca desde o primeiro dia. – A última parte foi cortesia de Percy.

O rosto de Thalia se contorceu de raiva.

– Ah, é? – Ela rosnou. – E como é que você sabe disso?

Annabeth engoliu em seco, e esperou pela resposta de Percy, mas ele não falou nada. Bela hora para me abandonar, seu idiota. Ele não respondeu, mas Annabeth pôde ouvi-lo bufar.

Então Annabeth ouviu gritos exultantes, e viu Luke correndo em direção à linha limite com o estandarte da equipe vermelha erguido alto. Vinha flanqueado por alguns garotos de Hermes, cobrindo a sua retirada, e alguns de Apolo atrás dele, combatendo os garotos de Hefesto. O pessoal de Ares se levantou e Thalia resmungou uma praga estupefata, esquecendo-se de Annabeth.

– Uma armadilha! – Berrou. – Foi uma armadilha.

Os filhos de Ares saíram cambaleando atrás de Luke, mas era tarde demais. Todo mundo convergiu para o regato enquanto Luke atravessava para território amigo. O lado de Annabeth explodiu em vivas. O estandarte vermelho tremulou e ficou prateado. O javali e a lança foram substituídos por um enorme caduceu, o símbolo do chalé 11. Todos da equipe azul ergueram Luke nos ombros e começaram a carregá-lo. Quíron saiu a meio galope do bosque e soprou a trombeta de caramujo.

O jogo terminara. Eles tinham vencido, como Percy dissera.

Annabeth estava prestes a se juntar à comemoração quando a voz de Thalia, atrás dela, disse:

– Nada mal, Annabeth. – Annabeth se virou para Thalia, cuja lança sumira, e que agora estava de braços cruzados. – Me distrair assim. Você provavelmente nem sabia do que estava falando. Muito bom. Você me lembrou... – Thalia engasgou, mas continuou falando. – Você me lembrou de Percy.

Annabeth buscou a voz de Percy por uma resposta, mas não ganhou nada em troca, apenas um suave “Pensei ter dito que não sou a voz da sua consciência. Se vira.”, o que quase fez com que ela grunhisse de frustração, mas conseguiu segurar.

– Eu... – Começou, mas então parou.

Parou, pois ouviu o rosnado canino de novo, porém muito mais perto. Um uivo cortou a floresta.

A comemoração dos campistas cessou imediatamente. Quíron bradou alguma coisa em grego antigo que Annabeth entendeu perfeitamente:

– Preparem-se! Meu arco!

Sobre as pedras, logo acima deles, havia um cão preto de tamanho de um rinoceronte, com olhos vermelhos como lava e presas que pareciam punhais.

Estava olhando diretamente para Thalia, sacou a lança.

Ninguém se moveu, exceto Luke, que gritou:

– Thalia, corra!

Ele tentou se interpor entre Thalia e o monstro, mas Annabeth (ou Percy, porque Annabeth estava muito atordoada para se mover) foi mais rápida. Quando o monstro pulou, o braço de Annabeth se moveu numa velocidade assustadora, e a faca voou de sua mão num borrão, e então estava num ponto logo atrás do ombro esquerdo do monstro, onde seu coração deveria estar.

O monstro rugiu de dor antes de cair morto aos pés de Thalia e Annabeth, que estava pálida de horror. Ela se virou para olhar para Annabeth, e seu olhar dizia que ela sabia, ou pelo menos suspeitava, que não tinha sido Annabeth que lançara a faca.

Di immortales! – Disse Luke, o estandarte esquecido em suas mãos, o momento de glória acabado. – Aquilo é um cão infernal dos Campos de Punição. Eles não... Eles não deviam...

– Alguém o convocou. – Disse Quíron. – Alguém de dentro do acampamento.

Clarisse berrou:

– É tudo culpa do Annabeth! Annabeth o convocou!

– Fique quieta, criança. – Ordenou-lhe Quíron.

Eles assistiram enquanto o cão infernal se dissolvia em sombra e era absorvido pela terra até desaparecer.

Luke deixou o estandarte cair e correu para Thalia, olhando para ela com os olhos azuis frenéticos.

– Thalia, você está ferida? – Mas Thalia não parava de encarar Annabeth, que, assim como Luke, logo percebeu que Thalia não era a única olhando. Luke se virou para Annabeth também, e arregalou os olhos. – Annabeth. – Ele apontou para um ponto acima da cabeça dela. – Ahn...

Quando Annabeth olhou para cima, o sinal já estava desaparecendo, mas ela ainda pôde distinguir o holograma de luz cinzenta clara, girando e cintilando. Era a figura de uma coruja.

– Sua mãe. – Murmurou Luke.

– Está determinada. – Anunciou Quíron.

– Minha mãe? – Perguntou Annabeth, perplexa demais para raciocinar direito.

– Atena. – Disse Quíron. – Parthenos, a virgem. Promachos, a defensora. Deusa do artesanato e da guerra. Salve, Annabeth Chase, filha da Deusa da Sabedoria.


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Notas finais do capítulo

Primeiro, eu quero agradecer aos aos leais leitores que deram valor ao meu esforço e à minha morrosemcomentariose e comentaram: OBRIGADA!. Segundo, eu quero dar as boas-vindas para os leitores novos: BEM-VINDOS! E quero dizer a Kaeliora que ela me decepcionou e saiu da minha lista de leitores preferidos: VOCÊ ME DECEPCIONOU MUITO E SAIU DA MINHA LISTA DE LEITORES PREFERIDOS!
Por último, mas não menos importante, eu quero dizer para vocês comentarem: COMENTEM!!!