Como Se Ainda Fosse Real escrita por Anna


Capítulo 65
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Estou desolada, mas a vida segue!
Amanda, aqui vai teu presente de aniversário com dois dias de atraso.

Por favor, nos lemos lá embaixo!!!!!



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As noites de fevereiro daquele ano pareciam não ter mais fim, e por um momento, Hermione sentiu-se extremamente grata por isso. Estava de férias pela primeira vez em cinco anos, e sabia que, assim que voltasse ao Ministério da Magia, tudo seria diferente: Kingsley anunciaria sua aposentadoria um tanto precoce, que ocorreria dentro de um ano, bem como sua nova sucessora no cargo de Ministra da Magia do Reino Unido, ninguém mais ninguém menos do que a própria Hermione. A garota não tinha mais tanta certeza de que estava preparada para um cargo com aquela extrema responsabilidade, mas sabia que estava preparada para dar o melhor de si, apesar de tudo o que enfrentariam naquele futuro breve. Apesar desse receio, sabia que as coisas não poderiam estar melhores: desde que haviam se livrado de Júlia, que havia pego pena perpétua em Azkaban, as coisas para Hermione e para os Weasleys estavam cada vez melhores.

Não gostava de pensar nas consequências que a modelo havia deixado para lidarem quando tudo finalmente se findou, mas ver que a família estava completamente bem, vivendo quase que uma nova vida, deixavam a morena muito feliz.

— Um galeão por seus pensamentos.

— Não valem tanto assim. — Hermione respondeu, um pequeno sorriso brincando nos lábios.

— E se eu trocar a proposta para um beijo? — o ruivo brincou, abraçando a garota pela cintura e beijando levemente seu pescoço antes de olhá-la outra vez.

— Então posso pensar no seu caso. — a morena sorriu ainda mais, beijando Fred lentamente. — Estava pensando apenas em como estamos bem. Quer dizer, sua família está bem, Rose está bem e nós dois também, então… Comparando com a vida que tínhamos dois anos atrás, sempre achei que isso fosse impossível.

— E aí o destino aparece para nos mostrar que nem tudo está perdido. — Fred completou, entrelaçando sua mão na de Hermione e sorrindo, aconchegando-se melhor no sofá. Estavam sozinhos em casa pela primeira vez em muito tempo, e queriam aproveitar a noite da melhor maneira na companhia um do outro. Um romance qualquer tocava na televisão e uma pizza estava sobre a mesa de centro, em companhia de uma garrafa de vinho e um copo de água, e apesar de não saber que horas o relógio apontava, nenhum dos dois parecia preocupado. — Eu quase esqueci de lhe contar, já sei o que podemos dar ao Ron como presente de casamento.

— Se for mais uma de suas pegadinhas, Fred, eu juro que não sei o que faço com você. — a morena levantou a cabeça para olhá-lo melhor, o olhar repreendendo-o.

— Você nem me deixou terminar. — justificou o rapaz, dando de ombros e rindo. — Além do mais, seria muito divertido se… Tudo bem. — Fred levantou os braços em sinal de rendição, fazendo biquinho em seguida. — Mas voltamos a estaca zero, então. E ele se casa em dois dias.

— Claire me disse que eles não tinham a intenção de viajar em lua de mel porque os dois são indecisos demais para escolher um lugar, então Harry e eu tivemos a ideia de escolher para eles. Ele concordou que seria um bom presente, já que ele e Gina também estavam em dúvida do que dar, Ron e Claire mal se mudaram e já tem tudo o que precisam. — a morena comentou, puxando o cobertor de soft para mais perto do corpo: a neve que caia lá fora era forte o suficiente para lhe causar calafrios mesmo dentro de casa.

— É uma ótima ideia, na verdade. — o ruivo aproximou-se da mesa, bebericando o líquido da taça e oferecendo-o mais uma vez a Hermione, que negou discretamente. — Mas você sabe que isso abre um caminho para Jorge e eu fazermos algo, não é mesmo?!

— As vezes eu esqueço com quem estou lidando. — Hermione revirou os olhos, aconchegando-se ao namorado outra vez e relaxando, teria tempo para lidar com suas pegadinhas em outro momento.

 

(...)

 

Os dois dias que antecediam o casamento de Rony e Claire pareceram voar, na opinião de Hermione, que como madrinha, ainda tinha muitos detalhes para acertar com a noiva e com a outra madrinha, Gina. No sábado pela manhã, a mais ensolarada e quente de fevereiro até ali, as três finalmente chegaram ao consenso de que tudo estava perfeito, como a noiva havia pedido. Sem muito tempo a perder, assim que terminaram de decorar a tenda recém montada nos jardins d’ A Toca, esconderam Claire no quarto que Gina costumava usar na casa dos pais e a ajudaram com o possível: as poções para os cabelos já estavam prontas e, enquanto a ruiva cuidava da maquiagem, Hermione aplicava-as, mecha por mecha do cabelo da amiga, as três conversando e aproveitando o momento ao máximo, até Harry chegar com James, que chorava descontroladamente em seu colo.

Não demorou muito para o pequeno, de pouco mais de um ano, se acalmar nos braços da mãe, que logo o fez dormir, comentando algo sobre Harry ser a parte divertida e ela a calmaria da situação. Deixou-o confortável na cama antes de voltar a arrumar a amiga, que estava mais nervosa que jamais a haviam visto. Quando terminaram de arrumar Claire, Hermione e Gina se despediram da noiva, prometendo voltar no começo da tarde com o vestido da garota e com os últimos detalhes daquela produção toda. Fazendo-a jurar que não iria atrás de Ron pela casa, as duas aparataram para as próprias casas, despedindo-se brevemente uma da outra.

Hermione sorriu ao encontrar Fred na cozinha, as panelas fumegando no fogão enquanto ele ajudava Rose com algum desenho sobre a mesa. Cumprimentando os dois com um beijo, Hermione subiu para o quarto para um banho rápido, encontrando a coruja marrom que pertencia a Draco na janela. Sorrindo, foi até ela e acariciou o animal por um tempo antes de finalmente abrir a carta, contente com o conteúdo nela escrito, uma pequena pontada de decepção fazendo-se presente ao descobrir que ele e Astória não conseguiriam estar presentes no casamento: estavam na Rússia, em um congresso bruxo muito concorrido, e por mais que quisessem, o fuso horário não os permitiria uma escapada até a comemoração. No final da carta, logo após os carinhos do amigo e da namorada, Hermione viu uma pequena flecha, apontada para o outro lado do pergaminho. Seu sorriso abriu-se ainda mais e ela teve que respirar fundo várias vezes antes de descer para o almoço, o coração disparado com as palavras escritas na caligrafia rápida e cursiva do medibruxo:

 

P.S. Nosso segredinho acabou de completar oito semanas, pelos meus cálculos. Acho que é um bom momento para contar, e se ele não reagir da forma que esperamos, não me importo em perder um dia do congresso para estuporá-lo quantas vezes forem necessárias. Antes que eu me esqueça, devo voltar antes dos seus enjoos começarem, mas se precisar, na gaveta da cômoda do quarto de visitas tem alguns frascos com a poção que você costumava tomar, sinta-se livre para invadir meu apartamento se precisar. Se cuidem, e se possível, grave a reação do cabeça de cenoura!”

 

Depois de um banho quente e rápido, a morena desceu para a cozinha, sentando-se ao lado da filha, que desenhava algo com um lápis que mudava de cor conforme sua necessidade. Sorrindo e acariciando os cabelos de Rose, Hermione reconheceu a grande família da ruivinha retratada no papel, e sentiu seu coração aquecer-se quando viu até mesmo Teddy incluso na arte da Weasley. O almoço não se prolongou muito e logo, Rose já estava embaixo do chuveiro, reclamando sobre não poder correr sem que a tiara caísse de sua cabeça, por mais esforço que ela fizesse para mantê-la parada, assim como também comentou que era difícil ser uma princesa e tentar fazer Teddy entender que, apesar disso, ela poderia ser tão boa ou melhor do que ele no quadribol.

Quando as duas saíram do quarto, encontraram Fred e Bichento se encarando no corredor, um mais sério que o outro e arrancando de Rose uma risada sonora, que contagiou a casa toda. Enrolada no roupão felpudo, o ruivo levou-a para o quarto e não demorou muito para a pequena adormecer, o gato alaranjado também dormindo sobre seus pés. Observou a filha por longos minutos antes de voltar para o quarto, encontrando Hermione escovando os cabelos recém alisados. Conversaram por longos minutos enquanto ela ajeitava os fios em um coque chique, com algumas pequenas mechas soltas, e Fred finalmente criava coragem para entrar no assunto que o rondava há semanas. 

 

— Eu estive pensando. — começou, respirando fundo e desviando o olhar da namorada. — Eu sei que não é o melhor momento para tocarmos no assunto, e não sei nem se você quer algum dia tocar no assunto, mas… 

— Está tudo bem? — Hermione virou-se para o ruivo, estranhando o nervosismo. 

— Sim, eu só… Bem, eu… Argh! — o ruivo passou a mão pelos cabelos, bagunçando-os ainda mais antes de prosseguir, falando rapidamente. — Estive pensando se você não gostaria de, algum dia, não necessariamente logo, porque sei que sua carreira está num ótimo momentos e nós também, mas... eu não consigo tirar da cabeça a ideia de termos mais um bebê. 

— Termos… o que? — a garota parou de mexer no coque, sentindo o coração errar uma batida e vendo seu nervosismo refletir em Fred. 

— Talvez num futuro próximo ou, não sei, daqui muitos anos. Ou não também. Eu… — suspirando, Fred levantou-se, dando as costas a namorada e indo em direção ao banheiro, entrando no chuveiro em seguida. — Apenas esqueça, eu não devia ter tocado no assunto ainda. Vou tomar um banho, ok? Está quase na hora de irmos. 

Hermione observou o namorado fechar a porta antes de voltar a respirar novamente, o coração ainda acelerado. Apesar do nervosismo, não conseguiu deixar de sorrir com a coincidência, apenas lhe restava dar a notícia que, ao contrário do que passava por sua mente, seria muito bem recebida. Os dois terminaram de se arrumar sem muita conversa, o ruivo fingindo que nunca havia tocado no assunto, e Hermione resolvera não insistir: teriam tempo para conversar sobre isso depois. Antes de irem buscar Rose, no entanto, puxou Fred pela gola da camisa para um beijo demorado e apaixonado, sorrindo ao senti-lo relaxar. 

— Eu amo você, sabia disso? — a garota sussurrou, um sorriso tímido no rosto. 

— Eu sei. Sou lindo demais para você não me amar. — os dois riram, a garota revirando os olhos. — Mas eu também amo você. E vou amar até o fim dos tempos. 

 

(...)

 

O casamento de Ron e Claire foi uma das cerimônias mais lindas que Hermione já vira, tendo que conter as lágrimas inúmeras vezes enquanto as luzes flutuavam pelo céu. A festa, assim como a de Harry e Gina, durou até a madrugada, os primeiros a irem embora saindo depois da meia noite. Os noivos e os padrinhos dançavam no meio da pista, e divertiam-se como não faziam há muito, e era bom poder aproveitar o momento com tranquilidade. Molly já havia levado as crianças para dentro da casa, deixando-os no quarto que os gêmeos costumavam usar quando moravam com os pais, e sabiam que não precisavam se preocupar: com tudo o que haviam brincado naquele dia, dormiram sem dúvidas até a manhã seguinte; James, o menor da turma, descansava nos braços de Luna, que o balançava serenamente. Quando finalmente cansaram, Hermione foi até a mesa onde a amiga estava, sentando-se e procurando por um copo de água: a garganta seca e com calor apesar de ainda estarem em fevereiro e alguns flocos de chuva congelada ainda davam as caras em certos dias.

— Acho incrível James ser tão tranquilo tendo os pais que tem. — a loira comentou, afastando o pouco cabelo do moreno do rosto. 

— Vamos torcer para que ele continue assim por muitos e muitos anos, imagina o que ele não será capaz de aprontar quando for maior. — Hermione respondeu, largando o copo na mesa e observando o afilhado. 

— Rose sempre foi agitada? 

— Até demais. Mas graças a Mérlin, ela sempre dormiu a noite inteira, então nós duas podíamos descansar. — as duas riram, a loira levantando-se em seguida quando Gina a chamou, deixando James acomodar-se no colo de Hermione. 

— Espero que o segundo seja mais calmo. — Granger olhou-a em silêncio, os olhos levemente arregalados. — Não se preocupe, acho que mais ninguém percebeu que você bebeu apenas água a noite toda. E meus parabéns, inclusive. 

Sem mais delongas, Luna despediu-se com um enorme sorriso no rosto, deixando Hermione e James em silêncio, o pequeno voltando a dormir em breve. Viu Fred se aproximar pouco tempo depois e observá-los em silêncio, os olhos sorrindo juntamente com seus lábios com a cena que assistia, e decidiu que não esperaria muito mais tempo para dar a notícia. Estava grávida e sabia disso a quase duas semanas, mas ainda não havia criado coragem para contar ao namorado. Primeiro porque não sabia se era ou não o momento para aquilo: acabavam de sair de um momento complicado com as tramas de Júlia e tudo o que Fred havia passado com ela, segundo porque o Ministério e o ministro em pessoa estavam exigindo demais da garota, que logo assumiria o cargo oficial e passaria mais tempo que nunca fora de casa, e terceiro e motivo principal em sua cabeça, ela não sabia se Fred queria ou não outro filho. Sabia que Rose havia sido muito bem recebida e era extremamente amada, mas agora, de certa forma, era diferente: apesar de não terem oficializado união nenhuma ainda, estavam juntos e tomavam decisões juntos, moravam na casa da garota e eram, literalmente, um casal, mas em momento algum haviam falado sobre aumentar a família. Hermione porém não podia negar que a conversar com Fred naquela tarde havia lhe trazido um imenso alívio, e não tinha mais porque esperar pelo momento certo para contar. 

Eram quase três da manhã quando os noivos se despediram e foram aproveitar o presente que haviam recebido dos padrinhos, a estadia em um dos melhores hotéis de uma pequena cidade na Espanha, onde poderiam aproveitar, apesar do frio, lindas paisagens e mares. Aproveitando o gancho dos amigos, os Potter também despediram-se, e não demorou muito para Hermione entrelaçar sua mão na de Fred, que carregava uma Rose adormecida no outro braço, e conduzir a aparatação para a própria casa, levando a filha para o quarto enquanto o rapaz livrava-se do terno e dos saltos da namorada. Depois de acomodar a filha na cama, cobrindo-a antes de desligar as luzes e voltar para o quarto, onde Fred já escovava os dentes, o terno esquecido em um canto qualquer e trajando apenas uma calça de moletom. Com um simples feitiço, Hermione soltou os cabelos e livrou-se da maquiagem, trocando o vestido por um pijama fino, vestindo o robe felpudo por cima. Enquanto Fred ainda estava distraído, pegou a caixinha que escondera no roupeiro dias atrás e colocou-a sobre a cômoda, como se não fosse nada. 

— Gina estava me contando sobre uma conversa de Rose e Teddy dias atrás. — ela começou. — Ela me disse que os dois estavam no jardim quando Teddy comentou algo sobre ter medo de ser esquecido por Harry agora que James nasceu. 

— Como se Harry conseguisse dar menos atenção a ele. O coração dele é grande demais para conseguir deixar alguém de lado. — o ruivo sorriu, apoiando-se no portal e observando Hermione escovar os cabelos soltos. 

— Exatamente. — a garota concordou, prosseguindo: — Então Rose disse a ele que isso nunca ia acontecer, porque o tio Harry amava ele demais, mas que se ele ainda estivesse inseguro, ela poderia emprestar um dos papais dela quando ele precisasse. Vê se eu posso com isso. 

— Você fez um ótimo trabalho com ela, sabia disso?! 

Nós estamos fazendo. — corrigiu Hermione, sorrindo e respirando fundo. — Eu comprei algo pra ela, mas não consigo decidir se gosto ou não. Você poderia dar uma olhada? Está naquela caixinha, na cômoda. 

— Agora? — Fred estranhou, bocejando em seguida. — Não poderíamos esperar até pela manhã?

— Cla-claro que sim. Eu só achei que… — Hermione riu fraco, desviando o olhar. — Claro que podemos esperar, não é como se fosse nada urgente ou… Enfim, é claro que podemos esperar. 

— Seu nervosismo me deixou curioso. — Weasley comentou, indo até a caixinha em questão e virando-se para a namorada, que ainda estava sentada, a escova já esquecida e o coração a mil. Fred não demorou mais que quinze segundos para abrir a caixa e tirar a camiseta branca que Hermione havia comprado, mas a realidade demorou um pouco mais para bater a porta. Somente quando ele levantou o olhar para ela que entendeu. — “Melhor irmã mais velha do mundo”? Hermione… 

— Eu acho que reagi um pouco mal mais cedo quando você falou, mas foi porque fui pega de surpresa. Eu não sabia como você reagiria, então… — ela não conseguiu terminar de falar. Sentiu os lábios de Fred sobre os seus e logo sentiu o namorado abraçá-la com força, pequenas lágrimas brotando nos olhos azuis. — Acho que dessa vez eu posso lhe dizer aquelas quatro palavras, não é? 

— Por favor. — o ruivo sorriu ainda mais, segurando o rosto da garota entre as mãos trêmulas.

— Fred, eu estou grávida. 

— Você está grávida. — ele repetiu, rindo e beijando-a mais uma vez. — Eu te amo tanto, Hermione Granger. 

— Eu também te amo, Fred Weasley. E sou muito feliz por poder passar o resto dos meus dias ao seu lado, e dos nosso filhos. 

— Dois anos atrás você estava certa quando disse que não poderíamos mais viver como se ainda fosse real, e aquilo foi difícil de entender naquela época. — o ruivo sussurrou depois de beijar Hermione mais uma vez, uma mão pousando em sua barriga. — Mas agora eu sei que fizemos o certo, deixamos algo bom para trás para vivermos algo melhor ainda, e sou muito grato por isso, por ter você. Porque essa realidade é muito melhor, meu amor. E vou aproveitá-a até o fim dos tempos. — Hermione abraçou Fred mais uma vez antes de beijar os lábios que tanto amava. 

Haviam passado por muito nos últimos tempo, mas naquele momento, nos braços dele, sabia que tudo havia valido a pena. E que, se fosse para terminar ao lado de Fred, viveria tudo aquilo mil vezes se necessário. O amava, e tinha certeza de que também era amada, e depois de tudo, aquilo bastava.  


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Notas finais do capítulo

E finalmente, depois de longos seis anos, nossa querida história chegou ao fim. Foi uma baita de uma jornada, e eu ainda não acredito que estou finalmente me despedindo dessa história tão importante pra mim, que começou apenas como uma ideia de romance Fremione porque eu tinha recém me apaixonado pelos dois e não achava nenhuma história sobre eles para ler, e que terminou sendo linha válvula de escape durante os seis anos mais malucos da minha vida. Não acho exagero dizer que cresci junto com os personagens. Mas aqui vamos nós, sem mais delongas, as despedidas de verdade.

Primeiro de tudo, quero agradecer a você, leitor e leitora, que dedicou sem tempo pra ler essa história enrolada que é fruto da minha cabecinha. Obrigada pelo apoio e por dar uma chance a esse romance que me tirou várias noites de sono, sem você não teríamos chegado aos 65 capítulos escritos. Segundo, como sempre, a minha querida Quase Irmã Amanda, o meu muitíssimo obrigada. Por me aturar durante esses seis anos, pelos puxões de orelha quando eu sumia, pelas ótimas ideias e por me ajudar quando a história - e a vida - ficavam confusas demais. Obrigada também por ter me apresentado à banda Bastille - ela foi a maior das inspirações para esses últimos capítulos, assim como está sendo para a nova história. Tenho que agradecer também a um amigo que nunca vai ler isso, mas que foi pra mim o que Draco foi para Hermione, e mesmo que a vida nos tenha colocado em caminhos diferentes, não posso esquecer dele aqui nem na vida.

Obrigada por não desistirem de mim. Obrigada por não desistirem de Fred ou de Hermione. Obrigada por terem estado aqui, seja há seis anos, seis meses ou seis dias. Obrigada também a quem está por vir. É difícil desapegar esse meu bebê, mas coisas novas estão vindo e tentar não custa.

Perdoem o sentimentalismo, e nos lemos em breve!

Um beijo em cada um ❤️



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