Rolling In The Deep escrita por Liza, LolitaScarlett


Capítulo 28
Capitulo 26 – Beethoven,invisíveis e melhor amiga.


Notas iniciais do capítulo

Oie jujubas! primeiro eu gostaria de me desculpar por ter andado um pouco sumida...É que eu estava em semana de provas e passando por um problema sério,então me sobrava pouco tempo ,era escrever ou aparecer ...Escolhi escrever então por isso mais a Laurinha que estava aparecendo por aqui!
Não vou me alongar mais...Então bom capitulo ....e eu estava morrendo de saudades!
Criamos um grupo para as nossas fanfics quem quiser nos conhecer melhor...saber das novidades ,receber surpresas adiantadas ,saber dadas de postagem ou apenas conversar mandem o numero por comentário !

Banner por: Yasmin Dias
Beta: Taii
Musicas:
1- Snow Patrol - Chasing Cars
2- Os Tribalistas - Velha Infância



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POV Scorpius Malfoy

É tão bom tudo esta como deveria, cada coisa como Deus previu, e que mesmo com as intromissões do tempo, e da maldade tudo está finalmente perfeito.

Estou perdido nos meus pensamentos enquanto encaro a garota que está na cozinha. A garota que nos últimos meses ocupa todos os lugares da minha cabeça. A menina que me ensinou como é amar de verdade. Rose. Rose. Rose. Quatro letras que para mim soam como a melhor musica que pode ter sido criada. Mais grandiosa do qualquer sinfonia de Beethoven.

Ao olhar para ela, consigo ver todo meu futuro diante dos meus olhos. Consigo enxergar dois velhos em sua cadeira de balanço, estão em uma varanda que dá para um jardim florido. Consigo ver as crianças correndo pela casa. Nossos filhos ou netos.

– Tudo bem? – Ela pergunta. – Você ta pensativo.

– To sim. Estava só lhe admirando. – Ela cora e não posso deixar de achar fofo isso, como ela tenta esconder suas bochechas rosadas de mim, claro que tentativas inúteis. Ela caminha ate o radio e um musica começa a tocar.

(Coloque a musica)

Soube na primeira nota da canção, que essa seria somente minha e dela. Seria a musica que tocaria no nosso casamento, e nós dançaríamos elas juntos, enquanto todos os outros observam nossa felicidade. Alguns até com inveja por saberem que nunca poderiam ser tão felizes quanto nós na vida.

Levantei-me de súbito e ela me encarou sem entender. Caminhei em sua direção pegando sua mão e a puxando para mim. A abracei forte. Depois me separei dela ainda segurando em sua mão. A rodei e começamos a dançar. Talvez dançar não seja a palavra certa, eu a rodopiava e às vezes movíamos o corpo de um lado para o outro enquanto estávamos abraçados. E riamos quando um dos dois quase derrubava o outro ou quando pisava no pé. Para mim, aquela era a melhor dança do mundo.

– O que acha de assistirmos algo enquanto o bolo fica pronto? – Ela perguntou.

– Acho ótimo. – Respondi. – O que tem ai para assistir?

– Vamos ver. – Ela disse indo ate uma prateleira. E demorou alguns segundos a analisando. – O que acha de divergente?

– Pode ser. Nunca assisti. – Falei me jogando novamente no sofá.

– Serio? Nem leu o livro? – Ela perguntou e eu confirmei. – É ótimo! Já li todos os livros. Eu amo o Caleb. – Ela disse fazendo um coração com a mão.

– Não gosto quando você fala isso de outros caras. – Digo. – Mesmo quando eles são literários.

– Para de ser besta! – Falou ela rindo. – Começou!

O filme era bom, e era bem interessante. Mas só acho que a Tris poderia ter aproveitado e matado a galega do Titanic e tinha economizado mais dois outros livros... Mas quem sou eu para contrariar?

Quando o filme tava em uns 40 minutos Rose foi pegar o bolo, e comemos na mesma hora. Bolo quente é um delicia e nunca me deu dor de barriga. Alguns minutos antes do filme acabar. Hugo chegou junto com Lily. E assim colocamos outro filme. Fizemos pipoca e chocolate.

Nessa hora, uma cena que eu nunca queria ver na vida aconteceu. Meu pai e a mãe da Rose começaram a entrar pela casa, quase se engolindo e tirando a roupa. Eles não tinham notado a gente lá. Quando eles ficaram sem a blusa eu e Rose trocamos olhares envergonhados e achamos melhor interferir. Fazendo um barulho com a garganta. Os dois olharam imediatamente para nós.

– Oi crianças. – Falou meu pai enquanto a mãe de Rose tentava se esconder atrás dele. – Faz tempo que vocês estão ai? – Ele perguntou.

– Eu cheguei aqui as uma. – Falei olhando para ele com um sorriso sacana.

POV Draco Malfoy

Hoje eu e Hermione tínhamos tirado o dia para ficarmos juntos, já que desde que nos acertamos definitivamente não tivemos oportunidade. Quando deram 9 horas eu fui a pegar em casa, ela já estava pronta. Entramos no carro e não demoramos a chegar ao nosso destino, um parque. Iríamos fazer um piquenique, logo estendi a toalha quadriculada vermelha e coloquei os lanches que a governanta tinha preparado.

(Coloque a musica)

– Como vai Rose? – Pergunto.

– Ainda triste, sabe por causa do Scorpius. – Ela falou triste, mas logo depois sorriu para mim.

– O Scorp também está assim. Espero que se acertem logo.

– Eu também. – Ela falou e pendeu a cabeça para trás respirando fundo.

Olhando para ela não soube dizer como consegui ficar tento tempo longe dessa mulher. Hoje quando não há vejo é como se roubassem meu ar. Ela é tudo que eu sonhei desde que pus os olhos naquela menininha desajeitada e de cabelos revoltos. Cada minuto que passo longe dela, seja onde for, é pensando nela, em quando eu a ver de novo, em como ela vai estar.

Ela é minha melhor amiga, ela é meu amor.

Durante todo essa manha conversarmos sobre diversos assuntos, dançamos no parque e brincamos de perseguição. Algumas pessoas nos olhavam como se fossemos doidos, outras admiradas e com esperança. Mas não ligávamos para isso, naquele momento só existia eu, ela e nosso paraíso.

Essa imagem de nós correndo por este parque depois de ela colocar chantilly no meu nariz, me lembrava de quando fazíamos isso quando pequenos. Quando íamos para a A’Toca e nos escondíamos dos outros para que pudéssemos ficar a sós.

Toda vez que olho naqueles olhos âmbar, me perco. Me perco em um segurança infinita, como se o brilho dos seus olhos fossem a luz que me guia na escuridão. Sei que enquanto eu a amar e ela me amar, nunca me sentirei só. Acho que foi por isso que aguentei todos esses anos, pois sabia que a luz de seus olhos ainda me acompanhava.

POV Hermione Weasley

Eu gosto de você. Foi a primeira declaração que disse a ele. É claro na época eu nem sabia o que isso significava, mas uma coisa estava clara. Significava algo. Tínhamos apenas nove anos, mas já estávamos tão certos sobre nós mesmos, mesmo que não dito em palavras claras, era demonstrado nos nossos gestos infantis. Como quando ele terminava o sanduiche primeiro e eu sempre dava um pedaço do meu para que acabássemos juntos. Ou quando na sétima serie Pansy Parkison ficou me maltratando ele me defendeu.

Olhando nos olhos azuis dele, nesse momento de divertimento, ainda conseguia ver aquele garoto, era o mesmo, apenas mais maduro, mas mesmo assim o mesmo.

Quando deu cinco horas nós já estávamos em frente de casa, Draco se aproximou de mim e começamos um beijo intenso. Repetimos ele algumas vezes, e eu já estava praticamente em cima dele.

– Que tal entrar? – Perguntei, ele parecia que ia falar algo. – Hugo disse que ia para a casa do Harry e da Gina e que levaria Rose nem que custasse sua vida. – Falei e ele pareceu se convencer já que assentiu e desceu do carro.

Antes mesmo de chegar a porta já estávamos dando uns amassos novamente, paramos alguns segundos para abrir a porta, mas assim que o fiz ele tomou minha boca novamente, começamos a tirar a roupa logo na sala quando um barulho nos interrompeu. Olhamos de súbito e vimos Rose e Scorpius no sofá, fiquei paralisada de vergonha, logo depois ao notar que estava sem blusa tento me esconder atrás de Draco, devo ter ficado da cor dos cabelos de Rose.

– Oi crianças. – Disse Draco tentando quebrar o clima – Faz tempo que vocês estão ai? – Ele completou.

– Eu cheguei aqui as uma. – Falou Scorpius, constatando que tinham visto tudo, fiquei mais vermelha ainda, se é que era possível.


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Notas finais do capítulo

Beijos amores !