{OLHEM AS NOTAS FINAIS E INICIAIS POR FAVOR}

– Querida, James. Que gritaria foi essa? – Perguntou Hermione entrando no cômodo e constatando sua filha chorando e James a abraçando.

Rose viu que talvez ajudasse falar com sua mãe, afinal ela sempre a ajudara quando precisava. Contou tudo a ela, sua mãe a abraçou e a consolou, e isso a fez se sentir melhor. James a ajudou na sua historia, principalmente quando sua voz falhava, a conversa foi concluída pela seguinte frase da mãe.

– Esse garoto deve ser um idiota! Se ele me aparecer vira picadinho. Fica de olho viu, James? A defenda como defendeu hoje! – Logo ela teve que sair – ia a um encontro, rose ficou muito feliz, há tempos sua mãe não ficava tão alegre –, e os deixou a sós novamente. Com Rose já mais tranquila.

– Sabe a Domi vai voltar semana que vem, ela te avisou? – Perguntou Rose.

– Serio? Quando ela te disse? – Ele perguntou animado e com um sorriso bobo que fez Rose sorri.

– Ela mandou uma mensagem pelo e-mail. – Ele a encarou e depois pegou o celular correndo e checando o e-mail.

– Eu sabia que devia ficar checando sempre o e-mail! – Rose não pode deixar de rir da cena. – Ai meu deus, como vou recebe-la? Rose eu corto o cabelo?

– Sabe, James, eu vou ficar com muita raiva de você... – Começou ela, sua cara estava séria e um pouco rosada. – Se não me convidar para ser madrinha do casamento de vocês. – James fez uma cara assustada e depois riu.

– É você tem razão. – Ele já tinha entendido o que ela queria falar. – Não vou deixa-la escapar dessa vez.

– É assim que se fala.

***

Hermione e Draco estavam sentados na mesa de um restaurante, os dois se sentiam com um casal de adolescentes apaixonados, tinham conversado e combinado de tentar esquecer o passado, que eles podiam tentar ficar juntos, eles estavam se entendendo, riam juntos e trocavam beijos o tempo todo. Draco a pediu oficialmente em namoro e começaram a falar sobre suas semanas, os tempos que estavam separados.

– Você acredita que Scorp entrou em confusão hoje na escola? A diretora me ligou logo cedo. – Falou ele enquanto comia.

– Serio? O que aconteceu? – Quis saber.

– Parece que ele brigou com um menino, por uma garota. – Falou despreocupado. – Parece que o menino não gostou de ele tê-la pego, ele não explicou direito, parecia que até gostava da garota, mas não quis falar e Alya está lá consolando-o. – Draco frisou a palavra consolando, mas Hermione ergueu a sobrancelha e o encarou que retribui o gesto, mas logo continuou. – Parece que o tal menino se chama Jaime... Janny... James. É, é James. – Hemione levantou-se de súbito ao perceber que tudo se encaixava.

– O que? – Ela falou mais alto do que devia. Draco a olhou confuso. – Seu filho... – Ela interrompeu a frase e se sentou de novo.

– Meu filho? – Perguntou ele.

– Foi seu filho que magoou meu bebê? – Ela olhou para Draco, triste. – Ela não merecia ter passado por isso! Ela é tão nova! E ele já está com outra?

– Como assim a garota... – Ele foi interrompido.

– Ele foi lá em casa arranjar confusão com James! – Falou ela. – Ele podia tê-los deixado em paz. Ele não tem coração?

– Não fale assim do Scorpius! – Brigou Draco. – Ele não tem culpa de não ser tão apaixonado assim por sua filha, quanto ela por ele!

– Você o apoia a quebrar corações? Assim como você fez com o meu? – Ela falou com lágrimas nos olhos, lembrando de tudo que tinha jurado esquecer.

– Mi... – Ele tentou falar algo.

– Parabéns. Parece que seu filho é igualzinho a você. – Ela falou, levantando-se e pegando a bolsa, deu um passo à frente e parou. – Quer dizer, ele é igualzinho à mãe. – Então ela se retirou e ao contrario do que pensava Draco não foi atrás dela, o que a deixou mais decepcionada.

***

Durante aquela semana, evitou por os pés na empresa de Draco. Continuou a resolver os casos e o atualizava através de e-mails. Não recebeu nenhuma ligação dele. Rose estava mais feliz nesses dias, a sua prima Domi chegava hoje e isso deixa tanto ela quanto James muito animados.

Todos iriam para uma festa do pijama na casa Potter, e iriam ficar sob supervisão de Harry. Enquanto Hermione e Gina iam para uma reunião escolar e depois resolver problemas de garota, o que queria dizer que iam para um bar encher a cara, depois de muito bêbadas voltariam para casa de Hermione onde não teriam crianças para perturbar, e acordariam no dia seguinte com uma baita ressaca. Mas é claro que Harry não precisava saber disso.

Gina passou em sua casa as 18h00min horas para a reunião escolar que começaria às 18h30min, mas dez minutos depois elas já tinham chegado a escola. Escolheram seus lugares no circulo, só tinha chegado uma mãe e um pai ate agora, as duas se sentaram e viram o tempo passar e com ele os pais irem chegando.

Logo a pedagoga já tinha começado a reunião, falava dos desempenho dos alunos, quando mais uma pessoa adentrou o local.

– Desculpem o atraso. – Falou Draco entrando e sentando em uma das três cadeiras vazias, ele encarou Hermione, que o olhou e em seguida, desviou o olhar. – Podem continuar.

– Como eu ia dizendo, o desempenho dos alunos desta sala é um dos melhores... – A reunião se seguiu normalmente tirando as vezes que Hermione e Draco se encaravam. Ao lado dela estava Enrico, pai de um dos alunos, ele era lindo e divorciado, conversava bastante com ela e Gina. Elas chamaram outros pais e mães para irem para o dia sem crianças.

Todos seguiram para um barzinho que tinha a algumas quadras da escola, hoje tinha uma banda bem legal tocando. Enrico chamou Hermione para dançar e ela aceitou. Sim ela podia dizer que estava fazendo isso para provocar ciúmes no Draco já que ele também estava lá.

Foi muito rápido, de uma hora para outra a música agitada parou de tocar e começou uma mais lenta. Enrico pós as mãos na cintura de Hermione, um segundo depois ele estava no chão. Draco pulou em cima dele.

– Draco para! – Gritou Hermione, mas foi como se nem a ouvisse. – Draco! – Ainda não tinha obtido êxito. – Malfoy! – Falou mais alto, e tentando o tirar de cima de Enrico. Dessa vez ele a escutou e se afastou dele. – Você está bem, Enrico? – Andou rápido em sua direção, e tentou limpar um pouco do sangue em seu rosto com um guardanapo.

– Já vai me trocar, Hermione? – Falou Draco, nervoso. – Você prometeu que ia tentar! – Ele falou, se aproximando. Ela deu um passo para trás.

(Coloque a musica aqui)

– Isso foi antes do que seu filho fez para minha Rose. – Falou Hermione, ela se afastou da multidão e ele foi atrás. – Eu prometi ao Ron que ninguém a machucaria! – Ela gritou para ele e apontou para o mesmo. – E seu filho fez isso.

– O Ronald está morto! – Ele falou e foi como se uma faca a atingisse.

– Eu sei disso. Eu sei disso há seis anos! – Falou com a voz falha. – Mas quando prometo algo a alguém que amo, eu cumpro.

– Então é isso? Você estava me usando para esquecer seu marido morto? – Ele falou a olhando, mesmo ela não retribuiu o gesto. – Você o amava? – Perguntou.

– Era isso que você queria saber? Se eu amava o Ron? – Ela o olhou dessa vez. – Você pode não gosta, mas eu o amava. Eu dava todo o amor que eu podia a ele. Eu o amo. Por cada segundo que ele me fez feliz enquanto você me fazia triste. Eu o amo por ele ter me dado o amor que nunca consegui dá a ele. Eu o amo por ser quem eu sempre precisei. Eu o amo por ter me dado meus filhos. E eu vou ama-lo por tudo que ele nunca conseguiu fazer. E eu o odeio! – Ela gritou. – Por nunca mais poder ver o seu sorriso. – Draco a olhava incrédulo. Mas a verdade era que Hermione nunca tinha se recuperado da morte do marido, e mesmo não o amando como amava Draco, ela ainda o amava. E hoje era um dia difícil para toda a família Weasley.

– Eu sabia que não devia ter concordado em vir hoje. – Falou Gina se aproximando, ela tinha ouvido tudo. Ela achava que Hermione tinha conseguido passar pelo menos esse ano, esse dia normalmente, mas não foi o caso. –Vamos para casa, querida. – Ela falou.

– Podemos ir visita-lo antes? – Ela se sentia culpada por tentar esquecê-lo, sentia que precisava se desculpar. Draco tinha ficado calado desde que a Potter chegara, e nesse momento se sentiu um idiota. Então quando as viu partir, simplesmente voltou para casa.