Em uma escola um garotinho de mais ou menos 8 anos brincava animadamente com seus amigos, enquanto esperava pelos seus pais. Algum tempo se passou, e todos seus amigos já tinham ido embora, e ele começava a ficar preocupado com a demora dos pais.

Já começava a escurecer, e, nem sua mãe, nem seu pai haviam dado sinal de vida. Eles nunca se atrasavam tanto, e isso deixava o garotinho ainda mais aflito.

-Sasuke- Virou-se pra trás para ver quem o chamava

-Itachi, por que nosso pais estão demorando tanto?

- ... – Seu irmão ficou em silencio

-Aconteceu alg...

-Vamos embora

Os dois caminharam, em silencio, até a casa dos avos. Sasuke estranho deles não terem ido direto pra casa,mais resolveu não falar nada pois sabia que seu irmão estava estressado com alguma coisa.

Ele estava no quarto esperando que seus pais chegasse pra ele poder ir embora. Ele adorava os avos, mais estava acioso pra contar tudo o que havia acontecido na escola naquele dia.

Ouviu o barulho da porta se fechando, e imaginando que fossem seus pais, saiu de seu quarto e foi em direção a sala, onde provavelmente eles estariam. Ao se aproximar percebeu que não eram seus pais que haviam entrado na casa, e sim um policial. Curioso, como qualquer criança, ficou escondido para escutar a conversa que estava pra acontecer.

-E então descobriram mais alguma coisa?- A avó de Sasuke perguntou preocupada.

-Sinto muito senhora, o que contamos antes é tudo o que sabemos- O policial disse com uma cara não muito boa. Estava muito obvio que não era uma coisa muito boa que tinha acontecido, não, uma coisa muito ruim havia acontecido, e ninguém iria falar para Sasuke o que era.

-Já pegaram, ou pelo menos tem idéia de quem seja o assassino de meus pais?- Itachi disse, e Sasuke não esperou pela resposta do policial. Foi para o quarto novamente, pulou a janela e foi correndo para casa, que não era muito longe dali.

Entrou na casa, viu que o lugar ainda estava cheio de sangue. Sangue dos seus pais. Sentou no chão e começou a chorar, e soluçar baixo.

Sentiu-se ser abraçado e acariciado por alguém. Devia estar assustado, mas aquela mulher tinha um calor aconchegante como o de sua mãe, então não sentiu medo por ela o ter abraçado. Levantou um pouco os olhos e viu que ela tinha os cabelos longos e rosados.

-Calma, você não esta sozinho, eu estou com você, sempre estive e sempre estarei te protegendo-Fechou os olhos sentindo o carinho que aquela mulher fazia em sua cabeça.

Sentiu uma leve brisa, e quando abriu os olhos novamente viu que estava de volta na casa de seus avos, no quarto e sozinho. Nada estava diferente de quando havia saído, a não ser por uma pena branca que estava no chão.