As Relíquias de Hogwarts escrita por Srta Malfoy


Capítulo 7
Capítulo 6 - A história de Gray Stone.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas *-*
Aqui vai mais um capítulo de grandes revelações para vocês. Assim espero hahaha
Pelo que me lembro, este capítulo deve ter saído atrasado hahah Me desculpem mesmo. Essa semana teve uns imprevistos, mas é coisa rara de acontecer.

Espero que apreciem a leitura!



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A neve se prendia ao chão, mas estava escassa graças a leve neblina que caía o dia inteiro. Nesta tarde, após as fatigantes aulas terem terminado Harry, Hermione e Ron decidiram adiantar os deveres para à noite, com a intenção de conseguir fazer uma visita à Hagrid. Assim que bateram na porta de madeira, o Gigante os recebeu com uma excessiva preocupação.

— Meninos! Mione, minha querida – recebeu-os afavelmente. Não se contendo ao dar-lhes um apertado e sufocante abraço. – Eu já estava em prantos por não aparecerem! Dumbledore não me deixava visitar vocês. Oras!

— Porque Dumbledore faria isso? – perguntou Hermione desconfiada. Enquanto os três sentavam-se na familiar mesa redonda esperando o chá ficar pronto.

— E eu é que sei? Aquele homem... - indignou-se Hagrid – Mas vamos falar sobre vocês. Harry diga o que está acontecendo em Hogwarts, uma hora um menino perdido aparece, outra, um aluno desaparece... Ah Neville, pobre menino! Pobre menino!

Hagrid se mexia com rapidez e pouca destreza, o enorme bule de metal respingava chá para todo o lado enquanto ele falava claramente nervoso.

— Calma Hagrid, nós sabemos... – tentou falar Hermione

— E ainda, Dumbledore não me dá tempo para visitar vocês na escola. Fica pedindo para eu falar com os Elfos e Duendes para saber mais sobre esses Mercadores que atacaram, e eu...

— Hagrid – gritou Harry fazendo o gigante parar de súbito. – De que Mercadores você está falando?

— Eu não deveria ter dito isso! – murmurou Hagrid repetidamente, tirando o avental florido após servir as xícaras.

— Mas agora não adianta, fale o que é isso. Tem a ver com a profecia? – perguntou Hermione, ficando mandona.

— Profecia? Não sei do que estão falando.

— Hagrid... – advertiu a menina.

Canino apareceu de trás dos caixotes de ferro corroídos. Ao passar, um deles vibrou intensamente, indicando que algo vivo ou encantado estava preso ali. Harry pensou em perguntar do que se tratava, porém havia assuntos mais importantes.

Nesse minuto de distração, Hagrid pode pensar melhor.

— Está bem, vocês venceram – sentou-se na cadeira estremecendo toda a mesa. – Mas isso não sai daqui, compreendido?

Os outros assentiram, enquanto Rony comia seu segundo bolinho.

— Semana passada, Dumbledore pediu para que eu fosse me informar sobre certos assassinatos que estavam acontecendo há semanas. Durante minha pesquisa, descobri muito mais do que perguntava. O rumor de que um grupo de mercenários estava agindo, circulou no mercado negro. Isso não significou nada, bem... até no dia de ontem. – contou Hagrid fazendo certo suspense.

As xícaras pararam no ar. Não se ouviu mais nenhum ruído, além da chuva lá fora e do crepitar vindo da lareira. 

— Tive mais informações, e Dumbledore concluiu que os Mercadores que todos falavam, são os Mercadores da Morte, um clã de assassinos que podem ser contratados.

— E o diretor acha que eles foram contratados para atacar o colégio – deduziu Hermione.

— Não! Porque alguém contrataria assassinos para invadir uma escola – exclamou Rony. Ele não queria acreditar no que estava sendo dito.

— Um pouco espantoso, sim. Mas é isso Rony, aqueles que invadiram a escola são os Mercadores.

— Então, isso quer dizer que alguém realmente quer nos prejudicar. – finalizou Harry.

— Isso não pode ficar pior – choramingou Rony.

— E não é qualquer pessoa, Harry, pois aqueles Mercadores não são simples mercenários. São os mais perigosos que se pode existir, dizem que até o Lorde das Trevas tentou os contatar, mas sem sucesso.

— ...E ficou – disse em desanimo.

O fogo pareceu esmaecer, cada labareda mexia-se em uma dança fatal, decaindo e obscurecendo a pequena sala onde os quatro se encontravam. Assim como a luz, os corações da cada um esmoreciam em grande aflição pelo futuro que lhes esperavam.

***

A mente de Gina estava cheia de porquês. Ainda não havia aceitado o fato de seu melhor amigo ter partido, não depois de ter o visto daquela forma cruel. Quem quer que estivesse por trás disso era, de absoluta certeza, o ser mais cruel que existia.  Só de lembrar do garoto, cujo sorriso sincero e amigável, que sempre estava a fazendo rir de sua maneira atrapalhada, havia sido levado, uma dor perturbadora acrescia em seu coração.

Naquela noite muitos pensamentos surgiram, resultando em variados sentimentos, um deles foi: a raiva. Já que a profecia falava sobre si, ela ficara com ódio por isso ter envolvido Neville, pensava que era injusto não ter sido ela a sair machucada.

Mas na maior parte da noite, quando não chorava, ficava se perguntando do porquê de coisas ruins estarem acontecendo. Não ligava se parecia uma criança manhosa ao xingar os deuses, culpar a todos, e exigir imediatamente que tudo acabasse, pois sentia isso tudo, e por um longo momento não teve vergonha de extravasar.

Contudo, na tarde seguinte, decidiu – após ter passado metade do dia sozinha dentro do quarto – que era hora de deixar seus sentimentos mundanos, e tentar encarar a todos. Assim, após suas roupas terem sido trocadas, desceu pela escadaria enquanto quadros lhe davam bom dia, até chegar à sala comunal da Grifinória.

Passeou por um momento, ali mesmo na sala, tentando absorver o conforto familiar que sentia ao encarar as cores vermelhas vibrantes, que sempre fizeram parte da sua família. Hogwarts era seu lar, e não importava quais danos haviam acontecido sabia que aquele sentimento nunca ia mudar.

Quando estava chegando às prateleiras de livros, uma leve batida na porta secreta pôde ser ouvida. Confusa Gina foi até ela, será que alguém havia se esquecido da senha?

— Cerveja amanteigada – pronunciou a senha.

Assim que a porta se abriu, as cores azuis e prata preencheram seu campo de visão, vindas de um uniforme que não era grifinório.

— Olá – pronunciou Castiel em meio sorriso, enquanto segurava sua capa da Corvinal no pescoço para não cair.

Gina apenas sorriu, ao passar os minutos estava ficando mais fácil fazer esse movimento.

— Você parece melhor – disse o menino ao entrar.

— É porque você não me viu no meu momento ruim – falou sem tom de animação.

O menino que estava convicto em tentar alegrar Gina, agora, parecia hesitante. Havia pensado muito, antes de resolver vir até ali. Sabia que o irmão e amigos estavam presos nas aulas e em suas próprias preocupações, sabia também que ela havia pedido para ficar só. Porém, quanto mais ficava sozinho na sala de Dumbledore, mais sentia que deveria estar perto dela.

— Sim, tem razão – falou mais sério. – Eu nem imagino como deve estar sendo horrível para você. Foi cruel o que aconteceu...

Gina, que estava de costas, virou-se com um olhar indecifrável.

— Por favor, não haja como aquelas pessoas que sentem pena – falou sincera. – Isso é o que eu menos preciso agora.

Ele sabia disso. Pois estar sem memória, o fazia ficar em uma situação onde todos sentiam pena, mas que ninguém realmente dizia o que ele precisava. E exatamente por saber, que veio com a intenção de alegrar e distraí-la da sua própria maneira.

— Sabe, mesmo que por alguns dias, eu conheci Neville. E reconheci o garoto extraordinário que ele era – disse, ajeitando mais sua capa que escorregava de suas mãos. - Ainda mais pela sua incrível capacidade de lidar com os Narcisos gritantes. Nossa! Aquelas plantas são horríveis.

Gina não se conteve ao soltar uma gargalhada, veio tão impulsivamente que seu corpo chegou a doer. A sensação era boa e fluída, ficou ainda melhor quando o garoto a acompanhou.

— Sim, eu lembro bem de você desmaiar com o grito delas – argumentou ainda rindo.

— Por favor, não me lembre disto – pediu o garoto sem realmente se importar.

O riso foi ficando fraco, os olhares ficando intensos. Castiel andou para mais perto, com leveza e doçura. Porém foi atrapalhado pela capa que desprendeu de sua mão e caiu aos seus pés fazendo-o tropeçar.

— Opa! O que houve aí? – perguntou Gina, ajudando-o a se recompor.

— Essa maldita capa que não quer prender! Não a usei a semana toda, mas hoje está fazendo muito frio para deixar ela de lado – reclamou Castiel, desistindo da capa ao jogá-la no sofá.

— Ei! Calma aí é só uma capa – exclamou Gina, fingindo indignação. Ela, na verdade, estava se contendo para não zombar do garoto.

Verificou o que havia de errado nela, e só o que notou foi um broche que definitivamente foi forçado a fechar do lado errado.

— Você conhece broche, Castiel? – perguntou desconfiada.

— Broche? Você fala dessa coisa afiada que me causou isso – disse apontando para os pequenos cortes nas pontas dos dedos.

— Você não existe! – respondeu balançando a cabeça.

Pegou a capa, cruzando o pequeno espaço que os separava. Ainda sem expressar emoção definida, se aproximou de Castiel franzindo a sobrancelha em concentração. Jogou o manto envolta do pescoço dele e em seguida prendeu o broche, dessa vez do jeito certo. Suas mãos tímidas encostavam no menino, este que paralisou com sua inesperada atitude.

— Assim fica melhor – falou Gina simplesmente.

Finalmente ela ergueu o olhar da capa, e encontrou lindas esferas azuis em grande conflito. A animação havia se esvaído, assim que a confusão e hesitação se fez presente. Nenhum dos dois entendia aquela perturbação de sentimentos que sentiam ao se aproximarem. Gina, talvez, poderia até notar, porém o garoto era demasiado inexperiente para entender.

— Não lhe contaram ainda que é proibido alunos entrarem no cômodo, que não seja de sua própria casa? – disse Gina forçando uma mudança de estado.

Eles se afastaram.

— Acho que posso ter ouvido algo assim, mas agora não me recordo – respondeu Castiel rindo fracamente.

— Claro que não recorda.

Gina não pôde falar mais, pois sua atenção foi voltada para a porta secreta, que após um barulho foi aberta. Entre elas estava Draco Malfoy, com as mãos nos bolsos da calça andando tranquilamente como se tudo ao seu redor lhe agradasse.

— Como ele entrou? – perguntou Castiel curioso, que agora também estava olhando para o intruso.

— Ele tem a senha – respondeu Gina, revirando os olhos. – O que você quer Malfoy?

— Nada que você possa me dar – respondeu ele com malícia.

— Eu não estou para as suas gracinhas hoje, vamos diga – disparou Gina impaciente.

— Eu também não posso ter sua atenção? Assim fico magoado Ginny— disse ironicamente, logo dando um de seus sorrisos arrogantes.

Ele não parecia estar preocupado em verificar se os acontecimentos de ontem havia prejudicado Gina severamente. Pois ali estava ele, desdenhoso e despreocupado, com suas palavras inconvenientes.

— Agora ela não pode, não percebeu que está ocupada? – intromete-se Castiel, se pondo ao lado de Gina. Atitude que surpreendera os outros dois.

Malfoy parecia não querer lidar com o garoto, pois apenas lançou uma olhar desdenhoso e retornou sua atenção a Gina.

— Então? – perguntou a ruiva, apressada em terminar a conversa.

— Só vim avisar que Hermione está chamando a todos na biblioteca – disse calmamente, dando atenção a um fiapo que estava em suas vestes. - É sobre a profecia.

— Mas há essa hora? – perguntou Gina, olhando para a janela a qual tinha certeza de ter visto o escurecer.

— Se não está tarde para receber visitinhas, creio que você possa dar atenção para algo mais importante – resmungou Draco.

— Você está sendo muito inconveniente – intrometeu-se novamente Castiel, tirando a oportunidade de Gina responder. – Não percebe que ela está em um momento delicado?

Draco ergueu as sobrancelhas em desafio, e isso pareceu atordoar Castiel, pois deu sem querer um passo para trás. Vendo sua reação, Draco apenas ignorou.

— Tanto faz – rebateu o loiro. Passando as mãos no cabelo, enquanto dava meia volta para ir embora.

Sua intenção, ao se voluntariar para buscar Gina, era agir totalmente diferente de como havia se comportado. Claro, que grande parte de seus planos foram interrompidos com a presença de Castiel... Draco pensava que Gina estaria devastada, mas não foi o que presenciou ao encontrá-la, e isso só contribuiu mais em sua raiva que surgia.

***

Ansiosa, Hermione batia os dedos freneticamente sobre a mesa, de segundos em segundos ela olhava para a porta que dava acesso ao interior da biblioteca, esperando que seus amigos chegassem.

— Hermione tenha calma - disse Rony segurando delicadamente a mão da garota.

— Como eu posso ter calma, eles estão demorando muito – respondeu apreensiva.

— Faz apenas dez minutos que o Malfoy saiu daqui para chamar eles, e você sabe que Harry está resolvendo uns assuntos do Quadribol – disse Rony tentado acalmar sua namorada.

— Sim, mas minha preocupação é com Gina. E se ela ainda estiver arrasada, será que foi um bom plano mandar Malfoy?

— Com certeza foi uma péssima ideia – disse Rony rabugento. Mas se recompôs assim que ganhou um olhar crítico de Hermione. – Tudo bem, pode ser que ele saiba lidar melhor com minha irmã...

— Mas mesmo assim não temos certeza. E não ajuda em nada eu ter descoberto tão pouco sobre a profecia...

Hermione foi interrompida de surpresa pelos atrapalhados lábios de Rony, era delicado e prazeroso. Eles não tinham o habito de demonstrar sua intimidade a público, então hesitante, ela se deixou ser envolvida pelo beijo quente e saboroso, fazia alguns dias – desde que os problemas começaram – que os dois não deram tempo ao namoro.

Agora sua mente estava limpa, ela somente sentia os lábios famintos de Rony, as mãos dele pousadas delicadamente em seu rosto. Puxou-o mais para si sentindo falta do calor de seu peito e do conforto de seus braços.

O tênue beijo foi interrompido, quando alguém chamou atenção deles ao pigarrear. Hermione rapidamente voltou para o seu lugar deixando Rony, ela passou a mão em sua boca por costume e sentiu o calor em suas bochechas, que provavelmente estavam agora da cor do cabelo de seu namorado.

— Interrompo alguma coisa? – perguntou Harry malicioso.

— Rá Rá, que graça. – enfatizou Rony sem humor.

— Ah qual é, vocês ficam tão bonitinhos juntos – brincou Harry, sabendo que por causa do pouco tempo de namoro dos dois, eles ficavam muito envergonhados.

— Cala boca Harry, vá incomodar a sua namorada. Ah é esqueci, você não tem – disse Rony maldoso.

— Rá Rá, que graça – repetiu Harry fechando a cara.

— Já acabaram? Porque agora temos algo importante a tratar – disse Hermione seriamente.

Nesse momento Draco entrou na biblioteca, parecia estar emburrado com algo, mas era difícil dizer com certeza, pois o garoto quase nunca ficava com uma expressão alegre. Ele chegou perto da mesa pegando uma cadeira e a empurrando bruscamente, em seguida sentou e nada disse. Os três que ficaram observando Draco entrar não falaram nada também, sabiam que nunca deviam incomodar Malfoy quando ele estava assim.

Minutos depois, Gina e Castiel chegaram. Com todos reunidos envolta da mesa redonda, Hermione tratou de pegar um livro que estava em sua pilha. Sua capa era antiga e de tom azul escuro e continha as seguintes palavras na superfície: Cidades e suas lendas.

Isso é algo que Dumbledore me emprestou para minhas pesquisas. – pronunciou ao apontar para o livro, logo procurando a página requerida. – Desde que Castiel nos disse aquela profecia, o diretor fez questão de contribuir com materiais para eu começar uma pesquisa. Assim, tenho passado a semana procurando por algo, devo dizer que não achei muita coisa – falou em um tom autocritico. – Porém temos o necessário para o inicio.

A sua volta todos estavam concentrados na explicação, até Draco.

 – Está aqui – apontou para o título em negrito – Gray Stone

— E o que está cidade tem a ver com a profecia? – perguntou Draco mal educado.

— Já vai saber – responder Hermione no mesmo tom. Pegando o livro para ler o seguinte trecho:

A cidade de Gray Stone, também conhecida por “Cidade dos mortos” ganhou esse subnome por ser a cidade que mais contém túmulos – cerca de 70% do local é composta por estes – A história dessa cidade fala de Sakato Mujim, o homem que lutou contra um exército inteiro de bruxos. Sakato Mujim era um bruxo militar do Japão que foi trazido para a Inglaterra no século XIV, assim que chegou foi morar da cidade Gray Stone onde viveu por quinze anos, até que uma ameaça foi posta na cidade. Uma guerra entre bruxos havia começado. E por este motivo o soldado foi à batalha, e quando Mujim chegou ao campo de combate o próprio enfrentou todos os cento e quarenta Bruxos sozinho, somente com a ajuda da Varinhas das Varinhas – que na época era conhecida por poucos - E foi nesse momento que Sakato Mujim virou o maior herói daquela época. No entanto, após alguns anos quando um astuto bruxo pesquisador descobriu sobre a Varinha das Varinhas, ele revelou isso a todos e assim o encanto do bravo herói foi esquecido por muitos...”¹

Hermione terminou a leitura esperando reações de surpresa vinda dos cincos, porém só o que recebeu foram expressões confusas.

— Tudo bem... – Rony foi o primeiro a falar – Mas o que exatamente você quis dizer com isso? – perguntou.

— Por Merlin! Vocês não se lembram da profecia? – perguntou indignada – Na segunda linha diz “Na cidade da morte a primeira relíquia você vai encontrar”. Bem, meu palpite é que essa seja a cidade, e também, que as relíquias que a profecia cita seja as Relíquias da Morte. E aqui diz que precisamos lutar com um mau que colocará toda a raça Bruxa em perigo, afinal qual arma seria mais poderosa que elas?

— Brilhante Hermione! – exclamou Rony orgulhoso da namorada.

— Sim sim, “brilhante”. Mas se me lembro bem, a profecia fala que temos que achar quatro relíquias, e não três. – explicou Draco como se fosse óbvio.

— Ele tem razão Hermione... – disse Harry, logo sendo interrompido.

— É claro que tenho – disse Draco como se novamente aquilo fosse óbvio.

Harry e Draco trocaram olhares faiscantes, mas logo o loiro sorriu provocando ao outro a mesma animação.

— Eu já tinha notado isso, porém não podemos de maneira nenhuma descartar essa ideia.

— Concordo - disse Harry. O grupo ficou em silêncio por um momento até o menino retornar a falar – Hermione, nós não devíamos falar sobre a outra coisa?

Os dois se entreolharam, e imediatamente Rony balançou a cabeça fazendo que não. Harry havia dado ênfase em dizer “outra coisa”, pois sabia que o assunto que Hagrid lhes dissera iria magoar Gina. Neville ainda era um assunto complicado de se falar.

— Porque estão se encarando desta maneira? – perguntou Gina suspeitando.

— Não é nada – se intrometeu Draco com a voz dura. – Eles que são malucos.

— Mas Draco, ela deve saber – Harry tentou argumentar.

— Que saco! Vocês só pioram as coisas, não é. – replicou o loiro levantando abruptamente.

— Espera aí, isso tem a ver comigo? – começou Gina ficando irritada – É melhor vocês falarem agora.

— Pronto! Agora não tem volta – disse Draco, por fim saindo da biblioteca.

Sua capa flutuava enquanto caminhava rapidamente, claramente irritado. Deixando os cincos perplexos pela atitude, ninguém quis imediatamente comentar sobre o caso. Esperaram que os alunos ao redor voltassem às atenções para suas tarefas.

— Acho melhor vocês começarem a falar – disse Gina em uma calmaria assustadora.

Os outros concordaram. E assim Gina e Castiel, que não sabiam do assunto, se puseram a ouvir.

— Foi Hagrid quem nos contou hoje – começou Hermione sutilmente. – Quem seria as possíveis pessoas que atacaram ontem.

Um suspiro forte foi ouvido, vindo de Gina. Suas mãos tremularam ao pensar no dia anterior. Contudo, assentiu convicta para que Hermione continuasse. Ao seu lado, pôde sentir que Castiel levava uma mão ao seu ombro, indicando apoio.

E dessa maneira a história se seguiu. Harry e Hermione revezaram ao contar quem era os Mercadores da Morte, e sobre os possíveis motivos de eles terem atacado. E a cada palavra dita, Gina sentia mais que a esperança de seu amigo estar vivo se esvaia.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?

Uma pergunta, Vocês são Team Draco ou Team Castiel?
shaushuashs Bjss



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