As Relíquias de Hogwarts escrita por Srta Malfoy


Capítulo 2
Capítulo 1 - A aparição curiosa


Notas iniciais do capítulo

Hey!

Aqui vai o 1º capítulo que inicia todos os mistérios e que vai dizer o foco da história.
Espero que os personagens sejam o mais parecidos com os originais. E que vcs gostem de como eu escrevi o ambiente mágico de Hogwarts.

Qualquer dúvida, pergunte!



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— Essa foi à ideia mais estupida que eu já ouvi em minha vida! - Hermione andava de um lado para outro no lugar em que estava na biblioteca. Na frente dela havia um Draco e um Harry envergonhado.

— Silêncio! - Ordenou Madame Pince, que já estava de olho em Hermione há horas.

— Desculpe Madame Pince – Se desculpou indo até a mesa onde os dois estavam sentados. Pegou um livro e começou a folheá-lo rapidamente, era o que sempre fazia quando estava irritada ou empolgada com a leitura.

— Nossa! Alguém morreu? – Perguntou Rony ao chegar e ver que Draco e Harry estavam sentados quietos e com caras entranhas.

— Não idiota. É apenas a Granger nos dando sermão novamente - respondeu Draco fazendo cara feia.

Rony riu, mas logo se calou quando Hermione fechou o livro ruidosamente fazendo barulho (o que apenas resultou em Madame Pince olhando feio para eles novamente).

— Então, descobriram alguma coisa naquela louca aventura de vocês ontem? - Perguntou Rony ainda com um ar de graça. Ele tentava ficar sério e focar no problema, porém ver Draco se dando mal já era uma grande alegria para ele.

O novo “relacionamento” de Draco e Harry havia mudado a situação de todos no grupo. Ano passado no quinto ano quando Harry salvou a vida de Malfoy em um encontro desastroso com gigantes, Draco acabou que ficando amigo de Harry por ter salvado sua vida. E mesmo não dizendo isso, todos sabiam que ele nunca teve amigos de verdade e quando Harry aceitou a amizade Draco, sem demonstrar claramente, ficou agradecido por isso.

Claro, outras coisas estavam envolvidas nesse assunto, Rony desconfiava que aquela “amizade” não era somente por gratidão. O ruivo lembra bem daquela noite, quando ouviu os sussurros dos dois e na hora soube que os “agradecimentos” na verdade foi uma longa conversa em que Harry ainda se recusava contar.

Portanto, agora Rony tinha que aturar Draco todos os dias por causa de Harry, e era até suportável quando não o estavam chamando de “idiota”, “Weasleyzinho”, “ruivo nojento” e outros nomes criativos que só o loiro conseguia inventar.

— Pior que não. Dumbledore nos parou antes que pudéssemos ouvir alguma coisa - Disse Harry, interrompendo os pensamentos de Rony.

— Por culpa sua, é claro – devolveu Draco. Áspero como um Sonserino.  

Harry deu indicio de se levantar, mas Hermione o fuzilou com os olhos avisando para não fazer escândalo novamente.

— Não foi minha culpa – Respondeu pausadamente, ficando bravo.

— É o que você diz – Acusou Draco dando de ombros.

Então todos se calaram e somente o som das páginas sendo folheadas podia ser ouvida, mas isso foi quebrado quando uma voz curiosa perguntou.

—Weasley, onde está sua irmã? – Perguntou Draco com uma inocência suspeita.

— Porque quer saber dela?

— Curiosidade apenas.

Rony ia responder, já que Harry e Hermione pararam o que estavam fazendo e olharam para ele esperando a resposta também, porém Rony deu-se de conta que não havia visto sua irmã hoje.

— Na verdade eu não sei...

(Flashback ON)

Gina estava caminhando pela estrada de neve que levava à casa de Hagrid. Desde o dia que ela achou um filhote de Hipogrifo (deixando para Hagrid cuidar) a ruiva o visitava todos os dias. Mal ela sabia que nesse dia, sua simples caminhada levaria a um rumo diferente.

A menina cobria-se mais e mais pela sua capa da Grifinória, o frio estava muito ruim fazendo os dedos de Gina congelar. Ela caminhava apressadamente até alcançar o lado de fora do castelo, foi quando parou por um instante para tirar os fios que o vento forte jogou em seu rosto que ela pode ver: no meio do pátio onde se encontravam várias estátuas de pedras estranhas, algo que primeiramente lhe pareceu ser algum tipo de animal deitado, mas à medida que se aproximava viu que suas conclusões estavam erradas, aquilo não era um animal e sim um menino.

Seu grito foi incapaz de ser encoberto.

Blaise Zabini que estava cruzando por ali, indo encontrar sua namorada, ouviu um grito de menina. Ele iria passar reto imaginava que seria novamente os irmãos Weasley fazendo brincadeiras de mau gosto com as meninas, entretanto havia muito pavor naquele grito para deixa-lo de lado, e sem pensar mais, Zabini foi correndo para onde havia escutado o barulho.

Ao se ajoelhar perto do garoto Ginny viu que ele estava levemente azul de frio, pois a única coisa que vestia era calças marrons e uma blusa de linho verde, o tecido era fino de mais para aguentar o frio de dezembro. Sem pestanejar ela tirou sua capa e cobriu-o, no mesmo instante em que ouviu passos apressados em sua direção. Quando virou o rosto para olhar avistou Blaise Zabini, o garoto da Sonserina, em sua frente olhando-a preocupado.

— Blaise, por favor, chame Dumbledore e diga que um aluno está desmaiado. Vá! - Disse Gina desesperada à Blaise, ele nem sequer respondeu apenas saiu correndo em direção ao castelo. Gina pedia a Merlin que o menino tivesse a ouvido e feito o que pediu.

Havia dito a Blaise que o garoto desmaiado era um aluno de Hogwarts, mas olhando para ele atentamente, percebera que aquilo não era verdade. O menino em sua frente usava roupas no mínimo peculiares, seus cabelos eram negros e lisos, pela posição em que estava não dava para dizer direito, mas achava que seus cabelos chegavam ao ombro, sua pele era branca e não era só pelo frio.

 Enquanto observava sem realmente saber o que fazer, ele abriu seus olhos bruscamente, fazendo Gina recuar assustada. O menino levou as mãos ao ombro na tentativa de diminuir o frio, e percebendo o manto que estava caído puxou-o para si. Agora que estava acordado seu corpo tremia intensamente.

Gina vendo seu desespero começou a se aproximar calmamente.

— Olá? - Disse incerta do que falar – Você está bem?

Apesar do que falou ser no mínimo estúpido, os olhos dele suavizaram-se ao encontrar os de Gina, ele parecia mais calmo agora. Sentando-se ereto no chão o moreno olhava confuso a sua volta.

Gina se viu hipnotizada pela bela cor azul cobalto dos olhos do menino, aqueles que agora com intensidade estavam fixos nela.

— Melía, o que está acontecendo? – perguntou ele.

—Você est... - Gina parou de falar ao perceber algo errado- Espera! Desculpa, mas eu não me chamo Melía.

Novamente confuso o menino olhou para Gina a analisando da cabeça aos pés. Sua confusão se intensificou, até que ele parecia estar assustado.

—Eu...Eu acho que confundi você –Ao dizer isso se levantou abruptamente, Gina fez o mesmo que ele.

Aquela conversa dos dois estava sendo muito estanha, na opinião dela. Ela queria levar o menino para dentro do castelo - pois ele ainda estava tremendo muito. Queria perguntar seu nome, o porquê de estar deitado no meio do pátio e o mais importante quem era ele?

Mas esses pensamentos apenas ficaram na mente de Gina, ela o encarava ridiculamente sem saber o que fazer. E o menino parecia estar na mesma situação. Os dois se olhavam intensamente pelo que pareceram horas - é claro que nem minutos haviam se passado.

Mas sua paralisia foi quebrada quando ouviram barulhos de vários passos. Ela girou o corpo percebendo que Dumbledore, Snape, P. McGonagall e cerca de 20 alunos estavam vindo em direção dos dois.

— Srta. Weasley o que está acontecendo? – Mesmo que Dumbledore tenha referido a pergunta à Gina, ele olhava para o garoto que estava encolhido ao lado dela.

— Diretor nos ajude aqui – Gina falou apressadamente – Eu o encontrei no pátio e...

Parou de falar ao ver que seu diretor não estava mais prestando atenção no que ela falava, e sim, estava correndo em direção ao menino assim como os outros professores.

Girando rapidamente o rosto na direção deles, Gina percebeu que o desconhecido já não estava de pé expondo seu belo corpo robusto, mas havia caído novamente ao chão exatamente da maneira em que o encontrou há alguns minutos, o que foi estranho.

— Severus ajude-me a levá-lo para dentro do castelo – Falou o diretor enquanto passava as mãos por baixo do pescoço do menino e com a outra por baixo das pernas dele, e em um impulso levantou e começou a caminhar levando o garoto desmaiado em seu colo.

—...Minerva mande todos os alunos irem para dentro da escola e os mantenham em ordem - Continuou o Dumbledore.

Após as palavras cessarem, Minerva imediatamente pôs os alunos em ordem fazendo-os entrar. Gina que estava sem se mover desde que o diretor chegara, agora estava indo para o castelo assim como todos.

— Ginny, o que houve? Quem era aquele menino? – A ruiva não percebeu em que hora Hermione havia chegado, mas agora ela encarava a amiga ainda desnorteada.

— E-eu apenas o encontrei desmaiado – Gaguejou Gina. Sentia-se enjoada e confusa. Não sabia se era pelo frio ou por ter visto alguém desmaiado ou, também, pelo fato de que aquele encontro tenha sido o mais estranho que lhe ocorreu.

Ele havia a chamado de “Melía”, mas esse não era seu nome, pelo menos é o que ela sabia nesses quinze anos de existência. O olhar dele quando focou nela pela primeira vez havia sido no mínimo peculiar, era como se ele a conhecesse de algum lugar, o que não era possível...

— Gina! Está me ouvindo? Vamos logo – Hermione a chamou.

Todos os alunos agora já estavam na porta do castelo, Gina e Hermione correram um pouco para alcançarem Harry, Draco e Ron que as estavam esperando.

FLASHBACK OFF.

Sentada em uma cadeira do lado de fora do escritório de Dumbledore, Gina abriu seus olhos finalmente. Enquanto esperava para entrar na sala ela havia os fechados para poder pensar claramente - um costume seu. Isso instantaneamente a levou para o ocorrido da tarde de ontem, afinal ela estava esperando do lado de fora do escritório justamente por isso.

Depois te der contado umas cinco vezes a mesma história a seus amigos a professora McGonagall lhe passou o recado de seu diretor. Gina não sabia bem o que ele queria, mas tudo indicava ao fato de ela ter encontrado o menino – de nome ainda desconhecido.

Um barulho de portas foi ouvido e Dumbledore junto com Severus saía por entre elas. Quando os passos cessaram Gina avistou seu diretor lhe sorrindo e logo atrás, seu professor que nem ao menos a encarava, apenas estava com o mesmo olhar desdenhoso de sempre.

— Srta. Weasley que bom que ainda está aqui. Venha, tem alguém querendo falar contigo - Disse o diretor colocando a mão nas costas de Gina e a direcionando para dentro da sala.

Alguém queria falar comigo? Pensou Gina estranhando. Achava que era o próprio Dumbledore que queria falar com ela a fim de ter mais informações.

Ela andou em direção da sala um tanto curiosa, as primeiras coisas que vira foi inúmeros objetos estranhos, rodeados pelas vastas paredes cheias de livros. Cada um diferenciado em tamanho e forma, contendo uma enorme sabedoria que Hermione adoraria muito ter. No centro uma mesa de carvalho escuro emanava luxuria e variados quadros de diferentes pessoas se encontravam espalhados. Alguns disseram olá para ela, mas sua timidez momentânea a fez ficar só observando.

E em uma simples cadeira encontrada no canto esquerdo da sala Gina o viu novamente. Agora seu belo corpo não estava mais envolto por suas roupas, e sim pelo casual uniforme de Hogwarts. O menino estava de costas para ela, mas ao ouvir eles se aproximando virou o rosto e levantou-se da cadeira.

Gina sentia-se um pouco nervosa na presença dele, nem ao menos olhou em seus olhos. Parecia bobagem levando em conta que ele era apenas uma pessoa normal que não representava perigo. Não é?

As quatro pessoas se encontraram na sala. E o ambiente que era sempre presenciado por mentes astuciosas e confiantes, agora estava impregnado por incertezas e hesitações.

— Severus venha comigo, vamos os deixar conversar a vontade - Disse o diretor partindo.

Então era ele que queria falar comigo – pensou Gina. E seu nervosismo aumentou tanto quanto sua curiosidade. Enfim o garoto pousou seu olhar sobre ela, e pela primeira vez ele sorriu. Um riso nostálgico e envolvente que a fez revidar com um sorriso bobo.

— Olá novamente – Disse ele ainda sorrindo – Pedi a Dumbledore para que lhe chamasse. Desculpe-me se eu estiver lhe importunando.

 - Uhum - Gina só conseguiu pronunciar isso. Mas percebeu algo interessante que antes não pode notar, o sotaque do menino era diferente do que costumava ouvir das pessoas em Hogwarts, por um segundo ela pensou que ele poderia ser de outro país.

O menino olhou surpreso para ela e logo perguntou.

— Estou incomodando você então? Desculpe-me mesmo. – Adiantou-se olhando para o chão, sem graça.

Gina se deu de conta do que havia falado. Estava tão conturbada com o momento que errou ao não se expressar direito.

— É não... Quer dizer, você não está me incomodando - Respondeu rapidamente, acabando por se atrapalhar.

Suas bochechas ficaram rubras por vergonha, ela estava estupidamente atrapalhada diante dele. Por isso respirou fundo duas vezes sem que o menino percebesse. Ela não sabia bem o motivo por estar se sentindo assim, ele acabaria achando que era louca por não saber nem responder adequadamente.

Quando olhou para ele novamente, o garoto havia ido em direção à mesa do escritório e voltava carregando algo que parecia um longo pano.

— Sendo assim obrigado por ter me ajudado. - Agradeceu o menino, entregando a Gina o objeto que agora se revelava ser sua capa da Grifinória.

— Eu havia me esquecido dela – Disse Gina pegando a capa e a colocando sobre o braço - E aquilo não foi nada.

— É claro que foi. Eu poderia ter congelado lá fora e estar agora gravemente ferido - Contestou o menino.

— Colocando desse jeito, acho que foi importante mesmo – Respondeu Gina sem graça.

— Sim – Disse sorrindo.

O menino sentou novamente na cadeira e fez menção para Gina fazer o mesmo. E assim ela o fez.

O barulho do pêndulo, a sequência de sons emitido por dedos, um pigarrear se fez presente. E Gina pensou o quanto aquilo estava estranho e se perguntou se sair correndo do nada daquela sala a faria menos esquisita.

 – Devido às circunstancias eu não pude perguntar seu nome.

Finalmente o menino quebrara o silêncio.

— Gina! – Respondeu rápido demais – Meu nome é Gina Weasley.

O menino deu um de seus sorrisos cativante de novo.

— Lindo nome – Disse ele, fazendo-a rir. – Eu me chamo...

Antes de escutar seu nome Gina ficou na expectativa, pois passara a noite inteira pensando sobre quando o conheceu, e o que mais a deixava intrigada era não saber o nome do menino. E por mais que tivesse deixado passar oportunidades de perguntar, achava que o certo era deixar ele se expressar quando quisesse.

...Castiel – Pronunciou.

Um nome exatamente perfeito para a situação dele. Um anjo que caiu do céu- pensou com certo divertimento.

Mas ela se interrompeu quando percebeu que o sorriso que ele emitia já não estava mais presente em seu belo rosto.

— E eu não tenho um sobrenome.

— Como assim? – Perguntou rápido demais.

Castiel endireitou-se na cadeira, fazendo com que seus corpos se aproximassem mais.

— Eu não lembro- respondeu abatido – Na verdade, eu não lembro nada.

Gina o olhou surpresa, mas antes que pudesse argumentar algo ele continuou falando.

— O real motivo por ter lhe chamado é que você me lembra a alguém. Na verdade, é somente dessa pessoa que eu me lembro: você. – Disse olhando intensamente para os olhos de Gina.

— Mas eu não conheço você, digo, não antes de hoje – Respondeu ela ao mesmo tempo em que o nome “Melía” lhe vinha à cabeça.

— Sim, agora eu sei disso – respondeu remexendo-se inquieto - Mas estou desesperado, nada daqui me é familiar... – seus olhos desfocaram por um momento.

Gina sentiu dó dele, queria poder fazer algo nesse momento. Ele parecia insuportavelmente perdido - literalmente.

— E-eu queria muito poder ajudar... – e ela queria mesmo. – O diretor não conseguiu alguma informação?

Os olhos azul cobalto pousaram nela.

— Dumbledore conversou bastante comigo. Por incrível que pareça, mesmo eu não lembrando nada de minha vida, conheço o mundo bruxo e sei que faço parte dele. Então Dumbledore disse que eu poderia ficar aqui na escola o tempo que quisesse. Aliás, devo agradecer muito a ele por me ajudar. – respondeu Castiel, terminando de falar mais para si.

Gina não pensou por nenhum momento que ele poderia ser um trouxa, mas agora que havia sido comentado, ela ficou curiosa para saber o que teria acontecido se Castiel de repente visse um aluno usando magia.

— Você está bem com isso? - Perguntou ela.

— Sim sim. Estou um pouco assustado com isso tudo, mas não vejo alternativa. – Respondeu ele ao mesmo tempo em que mexia em seus cabelos cumpridos.

— Entendo- Gina pensou rapidamente em algo para melhorar seu humor - Você deve estar muito curioso sobre a escola, não é?

— Na verdade não. Um dos tantos fatos inexplicáveis sobre mim, é que de alguma forma conheço esse lugar. Digo... Não que eu tenha lembranças daqui, mas sei exatamente para o que essa escola serve e o que tem nela, no geral.

— Incrível – Espantou-se Gina. Tudo naquele menino era espantosamente incrível.

— E onde você vai ficar? – Questionou.

Agora, que quase tudo estava esclarecido à menina não se continha ao abarrotar-lhe de perguntas, pois passara a noite pensando em quem ele poderia ser, que agora simplesmente não poderia parar. E se por algum momento ela achou que Castiel iria ficar recluso em responder estava totalmente enganada. Pois durante toda conversa a única coisa notada era gentileza, mesmo em um assunto tão delicado.

— Dumbledore disse que eu passaria pelo chapéu seletor assim como todos. Então mais tarde já saberei em que casa irei ficar. E sobre eu não ter identidade, ele me ofereceu alguns dias antes que comunicasse o ministério.

Claro. Ela já tinha pensado que o ministério poderia ajudar, o setor que lida com feitiços Obliviate com certeza teria uma solução. Por que estava claro para ela que a situação em que Castiel estava se referia a um feitiço desses.

— Vai ser muito interessante a sua ida ao chapéu seletor – resolveu comentar apenas isso.

— Por quê? – Perguntou curioso.

— Dizem que o chapéu seletor sabe tudo sobre cada pessoa.

— Espero que seja verdade – Disse Castiel sinceramente.

O barulho de passos indicava que uma pessoa se aproximava dos dois jovens. Os meninos olharam para a porta já esperando ver Dumbledore. E estavam certos, pois o velho chegava lhes direcionando um intenso sorriso que escondia seus olhinhos nos óculos e sobrancelhas.

— Crianças. Vejo que se entenderam bem. Isto é ótimo para o Sr. Castiel – Disse Dumbledore gentilmente. – Odeio interromper, mas vou ter que levar o jovem para visitar o chapéu seletor. Preciso eu mesmo fazer isso, pois há muitos alunos curiosos, uns até tentaram invadir meu escritório para isso!

O riso de Dumbledore repercutiu pela sala toda.

— Quem professor Dumbledore? – perguntou Gina.

— Ah minha cara senhorita, prevejo que logo saberá – respondeu o diretor com seu tom misterioso, mas logo rindo.

— Bom, então acho que está na minha hora – Disse Gina ao perceber que não ganharia mais do que aquilo como resposta.

— Ah, deixe-me a acompanhar – Disparou Castiel.

Se tivesse pessoa mais estranha e gentil quanto aquele garoto, Gina iria dar toda sua coleção de Muffins a sua amiga Luna. Mas como não havia juiz nenhum no momento, apenas resolveu aceitar e andar até a grande porta do escritório com Castiel ao seu lado.

— Boa Sorte, com o chapéu – Disse ela por fim.

E assim Gina partiu em direção as suas aulas, que pelo horário já havia começado há um bom tempo. Droga o professor Flitwick não ficaria nada feliz – pensara ela. Ao mesmo tempo acelerando o passo e se deixando divagar repetidas vezes pela conversa que teve com Castiel.


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Notas finais do capítulo

E aí meus 9 Leitores, o que acharam? hahah

Muito obrigado aos que estão acompanhando e comentando ♥
Isso me ajuda muito a saber como escrever, o que mudar e melhorar... valeu e comentem mais!

OBS: Por favor, me digam se o capitulo assim ficou muito grande ou está bom.