Mistérios? escrita por Smile Angel


Capítulo 8
Ataque surpresa


Notas iniciais do capítulo

Hey, aqui está o cap. 8. Boa leitura :)



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–Kyouta-

Amelie levava jeito para esgrima de fato aprendia rápido. Com o tempo ela melhorou as suas habilidades. Já conseguia controlar razoavelmente seus poderes. Um mês se passou desde a descoberta, com certeza um bom progresso. Tudo corria bem... pelo menos até um certo dia.

–Amy-

A neve ainda caía, faltavam 2 meses para acabar o inverno. Estava frio, e eu e Kyouta estávamos na sala tomando chocolate quente depois de um treino. Olhei em sua direção e logo ele desviou o olhar para sua caneca. Ele tinha ficado vermelho eu acho. “Besteira, Amy!”. Algo nele chamava a minha atenção, o ar de mistério, seus olhos.... Não, eu não podia, nem pensar. Terminei e resolvi ir ao meu quarto. Estou no banheiro em um banho quente quando ouço um barulho. Saio da grande banheira e ponho um short com uma camiseta longa. Espero e logo outro barulho, e outro... cada vez mais alto. De repente a janela se quebra e algo que nunca vi antes aparece. Era uma criatura alta, quase alcançava o teto e gorda, queria me atacar. Me transformei em yokai e me preparei. Ela atacou e eu desviei. Me atacou de novo.

–Kyouta-

Ouço um barulho alto e um estilhaço. Subo correndo as escadas e me transformo em yokai em seguida. Entro no quarto de Amelie e vejo ela lutando com um ghoul no banheiro. Pego uma espada e o destraio, enquanto tento tirar Amelie de lá. “Droga, eles viriam cedo ou tarde, ela descobriu como usar os poderes”, ela usa uma katana para acertar o ghoul, fazendo ele cair. Mais uma tentativa de acertar Amelie e pego ela no colo a fim de desviá-la do ataque, eu corto o meu braço, caímos no chão, mas a criatura bate com a parede, e depois sai por onde surgiu.

Passamos poucos segundos no chão, até que percebo como ficamos. Ela estava por cima de mim, nossos rostos quase juntos. Ela se levanta rapidamente e ajoelha na minha frente, observando meu corte. Seu rosto está vermelho, acho que também percebeu como ficamos na queda.

– Obrigada. – ela disse.

– Não foi nada, você se machucou?

– Não, estou bem. Mas você se cortou.

– Não, estou bem.

– Deixa eu ver isso. – ela disse se aproximando.

– Eu estou bem, não precisa...

– Apenas deixe-me ver isso. – disse me olhando fundo nos olhos. Eu congelei, estávamos muito perto.

Ela lavou meu corte com água e depois o enxugou. Com a limpeza feita, ela fez um curativo rápido.

– Obrigado. – disse me levantando.

– Foi o mínimo que eu podia fazer.

Eu fui até a porta e chamei um dos criados para limpar os cacos de vidro do banheiro e servir o jantar de Amelie. Fui para o meu quarto. Observei o velho relógio em minha parede e olhei a Lua. Estava ficando sério, mandaram um hoje... Amelie precisa estar pronta. Fui para a minha cama e adormeci.

–Amy-

Não ia adiantar tirar dúvidas naquele momento. Fiz minha refeição e esperei até amanhecer. Nada mais veio me atacar naquela noite. Amanheceu, me vesti e desci para o café. Me sentei na cadeira de costume e esperei Kyouta, que logo aparececeu. Depois de tomarmos café, fomos para a varanda.

– O que foi aquilo de ontem? – perguntei à ele.

– Um ghoul. É um servo do chefe de Hyouma. Veio atrás de você quando sentiu seus poderes. Mais deles virão, então esteja preparada.

– Tá. O que quer que seja o que o chefe desse tal de Hyouma queira, não parece ser boa coisa. Não sei se vou me render aos caprichos de um desconhecido.

– Você veio para cá sem me conhecer.

– Sim mas minha mãe também me obrigou. Era uma pessoa a menos para alimentar, mais dinheiro sobraria. Sabia dos propósitos dela. Mas esse estranho que mudou minha genética... não farei o que ele quer.

– Podem ser palavras perigosas, mas tem razão. Quer ajuda com isso? Não gosto dele mesmo.

Olhei para Kyouta e um pequeno sorriso brotou em seus lábios. Raramente o vi sorrir assim. Aquilo me aqueceu. Eu queria a sua ajuda.

– Claro, mas tenho que me tornar forte, certo? – disse pegando uma katana.

– Ah, é verdade, onde arrumou essa katana?

– Sei que vai brigar comigo, mas eu subi no último andar, no sótão e peguei. Eu estava explorando. – Aconteceu o contrário do que eu esperava. Em vez de ele brigar comigo, ele apenas balançou a cabeça e pegou sua espada. A partir daí, começamos a lutar. Não me renderia tão fácil.


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