Mistérios? escrita por Smile Angel


Capítulo 2
A viagem e seu destino


Notas iniciais do capítulo

Hey, Aqui está a viagem de Amy. Boa leitura :3



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– Narradora-

Amy partiu bem cedo de casa. Sabia que não era querida e que era culpada pelo o que aconteceu com o seu pai. Sua mãe realmente amava-o muito. Foi uma longa viagem.

–Amy-

Foi uma longa viagem. Quando vi que era um casarão afastado, não sabia que era tão afastado assim. Continuei andando sem parar, com fome, e para melhorar a minha situação estava tendo uma tempestade de neve.

– Há, sozinha numa tempestade! Que ótimo. – ouço a minha barriga roncar – Que fome – digo tirando uns biscoitos murchos da minha pequena mochila.

Continuo andando até que vejo o endereço que acompanhava a carta. Estava na estrada certa e com sorte não demoraria para chegar. Avistei um muro logo à frente. Espiei entre as grades do portão de ferro escuro. O muro, a casa, tudo. Tudo tão melancólico... por exceção, talvez de um jardim coberto de neve. Cheguei ao meu destino.

O portão se abriu e entrei. Caminhei na trilha de pedras escuras que levavam até a entrada. A porta se abriu e entrei. Não havia nada assustador, não havia morcegos, não haviam teias de aranha na porta. Era o lugar mais lindo que já havia visto. Fui até uma sala que presumi ser a sala de visitas. Sentei em uma das poltronas e observei o cômodo iluminado pela luz fraca das velas nas paredes. Fiquei um tempo me aquecendo quando vi alguém na entrada da sala.

Não dava para ver seu rosto. Era alto, não muito gordo nem magro demais. Veio vindo em minha direção. A brisa fria balançava lentamente meus cabelos. Me levantei educadamente, com as mãos tremendo. Ele foi chegando mais perto e.... Um rosto jovem se revelou. Aparentava ter 16 ou 17 anos, a minha idade, praticamente. Me perguntei quem seria ele.

– Você veio, ótimo. Seja bem vinda, Amelie. Sou seu anfitrião. – disse ele com ar superior e respeitoso.

– Obrigada, mas pode me chamar de Amy se quiser. É realmente uma bela casa.

– Agradecido. – disse secamente – Siga-me. Irei lhe mostrar seus aposentos.

Apenas peguei minhas coisas e o segui. Subimos as escadas. Fomos até um dos andares mais altos. Paramos em frente a uma grande porta.

– Pode abrir. É o seu quarto. – disse seco.

Abri a porta, hesitante. Espiei dentro do cômodo e vi o maior quarto que já havia visto. Entrei.

– Han... por que, exatamente estou aqui?

– Amanhã poderá fazer as perguntas que quiser. Agora descanse e coma alguma coisa – disse apontando para uma pequena mesa feita em um dos cantos do quarto.

– Obrigada. Me desculpa mas, qual é o seu...- ele sai e bate a porta, não deixando eu terminar a minha frase. – Ok, né.

Comi um pouco e desabei na minha nova cama. Estava exausta. Fiquei pensando por que estaria ali, e por que meu anfitrião é uma pessoa da minha idade. Realmente ele tinha um ar de superioridade e mistério. Decidi não pensar muito e adormeci.

– Anfitrião-

Mas que mãe é essa? Pensei que ia ser mais difícil. Deixar a filha nas mãos de um desconhecido e deixa-la vir sozinha nessa tempestade. Mas isso deve ser feito para que se cumpra o seu destino. Fui destinado a fazer isso há muito tempo. Não tem mais volta. Vou para o meu quarto e tranco a porta. O som da nevasca me tranquiliza e adormeço.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo



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