Ops! Paixão Errada escrita por Samyni


Capítulo 9
A "Vingança"


Notas iniciais do capítulo

Oiieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee povo lindo!

Esse não é um capítulo com muitos acontecimentos e reviravoltas não, mas ainda assim, gosto dele. Simboliza a Taylor ficando madura *o*

Dedicação especial à Maria Eduarda Costa, que recomendou a fic! Adorei, fofa! Ficou lindo
*-----------*

Boa leituraaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!

ps. a imagem era essa https://38.media.tumblr.com/8089957c66041e5ddae0385c295b2694/tumblr_nbg4t1uKRH1r018smo1_500.jpg, PORÉM não quis aparecer no cap nem fodendo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/523842/chapter/9

"Antes de dormir costumo fazer muitos planos. Coloco você em cada um deles." -autor desconhecido.

Havíamos ficado abraçados um ao outro, quietos, com a respiração constante por um bom tempo. Suponho que cada um com seus pensamentos.

–Quer jantar? –Spencer perguntou quebrando o silêncio.

–Sim.

Spencer se levantou do sofá, pegou minha mão e me conduziu até a cozinha, onde para chegar, era necessário passar pela sala de jantar.

O cômodo era grande, mas ao mesmo tempo aconchegante. Talvez a iluminação de velas criasse essa impressão. As paredes eram de tom azul bebê e bege. A mesa de madeira escura estava coberta com uma longa toalha branca, que era perfeitamente decorada com castiçais de prata e uma jarra com flores vermelhas.

Os talheres e os pratos cintilavam de acordo com o bruxulear da chama das velas, criando um ambiente romântico e lindo.

O jantar foi servido, a comida estava ótima, apesar de ser um “simples frango assado recheado de legumes” como disse Spencer. Tudo seguia silenciosamente até o dono do par de olhos cinza rir baixinho.

–O que houve? –perguntei.

–Nada... Esquece.

–Me conta. Por favor, não me deixe curiosa. –eu disse fazendo biquinho.

–Bom... Ok. Você se lembra do bilhete? –assenti e ele continuou:- Eu estava lembrando-me do “nosso delicioso professor de história”, do “P.S: o chame assim novamente que eu te mato” e do “ele é meu”.

Ele estava recitando a minha conversa com Alex. Acho que fiquei vermelha, bem vermelha, da cor do tomate que recheava o jantar, pois ele começou a rir novamente ao ver minha expressão.

–Pare de rir! –ordenei fingindo está brava.

–Desculpe, mas não consigo. –ele disse em meio às risadas.

Aquele... aquele... Bipolar não parava de rir. Quase fiquei irritada. Quase.

Cinco longos minutos se passaram e as risadas de Spencer finalmente cessaram. Eu o encarei e ele disse:

–Não fique com essa carinha, afinal de contas... Eu gostei. –e sorriu de canto.

–Então qual motivo de tanta risada?

–Seu ciúme. –ele disse levantando meu queixo, fazendo-me olhá-lo nos olhos e logo em seguida beijá-lo.

–Ainda não achei graça. –eu disse logo depois do beijo e ele riu, revirando os olhos.

***

–O que me diz de passearmos no jardim? –Spencer perguntou depois da sobremesa.

–Claro. –respondi sorrindo.

Fomos andando de mãos dadas pelo jardim. O céu chamou minha atenção pelo número de estrelas que brilhavam. Eram pequenos pontos luminosos em uma imensidão azul escuro. A lua não estava cheia, contudo, ainda era linda.

–A noite está maravilhosa. –comentei com a esperança de puxarmos assunto.

–Está mesmo. –ele concordou.

Spencer segurou minha cintura e sussurrou em meu ouvido:

–Você é tão linda.

Sorri. Passei os braços por cima de seus ombros, ele me puxou para mais perto de si me beijando. Suas mãos deslizavam pela minha cintura. Era completamente agradável. De certa forma, provocativa. O abracei mais forte e Spencer correspondeu, me puxando ainda mais.

De repente, ele parou e me encarou.

–Não podemos, Taylor.

–Por quê? –perguntei um tanto indignada.

–Você está machucada, eu sou seu professor e... E...

–E... –falei esperando que ele completasse a frase.

–Só isso mesmo.

–O que? Só por causa disso?

–Sim. –ele respondeu com uma cara de “Isso não é pouca coisa.”

Virei de lado com os braços cruzados, estava fazendo birra mesmo. Ele riu e foi em minha direção, tentou me beijar, mas eu virei o rosto.

–Ei... –ele disse. –Eu que deveria estar bravo, não você.

–Aé? E por que cargas d’água deveria estar bravo, Spencer? Você acha que eu por acaso fico satisfeita de levar foras vezes consecutivas? Essa já foi a segunda!

–Segunda? –ele perguntou, confuso.

–A boate, Senhor Kutcher.

–E eu me declarei para você ontem e você não disse nada. –disse Spencer mudando de assunto.

–E você me rejeitou. Novamente. Estamos quites.

–Eu não estou rejeitando você... Eu não disse isso, só que...

–Ok. Chega dessa discussão ridícula! –e joguei os braços para o alto.

Passeamos pelo jardim mais um pouco em silêncio. Muito silêncio. A falta de sons era desconcertante. Spencer caminhou até em casa e eu o segui.

–Está tudo bem entre nós?

–Sim. –respondi.

–Desculpa Taylor se te magoei, não é que eu não queria, é que...

–É que... –eu falei esperando novamente que ele completasse a maldita da frase.

–É que sou seu professor... E é errado, eu tenho plena consciência disso. Enquanto eu puder me segurar, até eu... Gostar mais de você, pretendo assim ficar.

–Tudo bem Spencer, pensamos nisso depois ok? Não sou do tipo que planeja o futuro, eu simplesmente deixo as coisas acontecerem... –falei, me lembrando que tinha dito isso no dia anterior também.

–Eu já gosto de tudo esquematizado, organizado e planejado. –ele disse e sorriu.

–É. –concordei. –Acho que talvez os opostos se atraem mesmo.

–Somos a prova disso, meu amor. –ele disse e me beijou de leve nos lábios.

–Vai me levar para minha casa agora? –perguntei olhando o relógio na parede. Já era tarde.

–Você já quer ir? Eu estava pensando em vermos um filme.

–Qual? –perguntei curiosa.

–Qual você gosta mais? Romance? Comédia? Terror?

–Hmm romance. –falei

–Ok, então será um romance.

Sentamos no sofá, eu me acomodei em seu peito. Não prestei muita atenção no filme, só sabia que era de uma menina rebelde e revoltada que vai passar o verão com o pai, lá a menina se apaixonava por alguém que ela nunca imaginaria, tinha umas tartarugas bem fofas...

E então, o sono me venceu.

***

Acordo com Spencer me olhando, eu estava no mesmo quarto que acordei da ultima vez.

“Acordei olhando para o teto. Eu não conhecia aquele lustre de aparência refinada, levei minha mão à cabeça, “que ressaca”. Sentei na cama de casal e olhei em volta. O quarto em que eu me encontrava, era de um tom verde bem clarinho, os móveis eram antiguidades e escuros e a decoração perfeita, de um ótimo gosto.”

Sorri com a lembrança. Spencer era mesmo um fofo. Não podia existir.

–Bom dia. –ele disse beijando minha testa.

–Bom dia... Eu adormeci de novo? –perguntei cínica como se não soubesse de nada.

–Sim, sim. –ele respondeu sorrindo. –Quer café da manhã?

–Sim.

Levantei da cama e fui em direção a cozinha, como sempre, estava cheirando muito bem e o sabor das torradas, do mel, dos pães, dos sucos... Divinos!

Depois de arrumados Spencer deixou-me em minha casa, tentando ser o mais discreto possível ao estacionar no fim da minha rua. Conferimos se havia alguém antes de sair do carro. Depois Spencer acelerou e eu andei até minha casa, onde tomei um banho rápido, fiz minhas necessidades matinais e vesti uma roupa para ir à escola.

O dia fora entediante, esse é um bom resumo para ele. Contei para Alex sobre a noite anterior. A ruiva nem disse algo ofensivo quando lhe contei que fui ignorada pela segunda vez. Apesar de não entender muito bem o por que de ser sua aluna afetava tanto Spencer, eu ao menos tentava respeitar ao máximo. Bom, chegaria uma hora em que ele não aguentaria, certo?

Não que esse fosse um fator importantíssimo. Sentir-se desejada era, é e ainda será algo ótimo. Para todas as pessoas, creio eu. Mas quando acontecesse, eu saberia que o motivo era nossos sentimentos terem criado raízes.

Fomos dispensados mais cedo, pois a professora velha de inglês havia faltado. Aproveitei para passar um tempo extra com meu pai.

–Olá papai, como o senhor está?

–Melhor. –ele sussurrou. –Já começaram com os tratamentos, estou me sentindo fraco...

–Shiiiu papai, não fale. Será melhor para o senhor e por favor, descanse.

–Está bem filhinha... –ele sorriu fracamente e eu retribuí o sorriso.

Saí do hospital e Spencer me esperava do lado de fora.

–Está fazendo o que aqui? –perguntei curiosa.

–Sabia que você estaria aqui, então vim para te contar uma coisa.

–O que? –perguntei mais curiosa ainda.

–Sabe o Matt?

–Matt... –cuspi o nome. –Sei...

–Então... Ele está preso, Taylor. –ele me contou, sério.

–Sério? –perguntei. Pasma ou contente, não sei ao certo.

–Sim! –ele me abraçou ali mesmo, na frente de todo mundo.

Mas não havia quase ninguém na rua, de qualquer modo.

–Ah que ótimo! Agora ele teve o que merece... –falei. Vingança mandou oi.

–Não teve não! Ele merecia morrer! –Spencer respondeu, sério novamente.

–Menos Spencer, menos... –sorri. –Agora tenho que ir para meu trabalho. Vejo você amanhã.

–Ok. Tchau, linda. –ele disse piscando.

Ri. Spencer besta.

Depois do turno na loja de música, na qual ajudei uma menina a escolher um violoncelo novo de aniversário, fui para minha casa. Talvez pela noite anterior com Spencer ou com a recém prisão de Matt, mas eu estava renovada, com o bom humor em alta e com vontade de acumular conquistas para a noite. Mas um tipo diferente de conquista, nada de boate, bebidas ou um amasso com Spencer, apesar desse último ser muito bem-vindo.

Eu tomei um banho relaxante, lanchei e deitei na minha cama, com os cadernos ao meu redor. Pela minha própria surpresa, eu fiz todos os deveres para os dias seguintes. Esse era apenas um degrau do caminho para a nova eu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Me digam tudo o que acharam, sim?

Adoro Spencer :3 lindo demais.

Deixem reviews, pq Fred (e até eu) estamos com fome.

E façam como a Duda, recomendem! :D

Bjinhossssssssssssssssssssssssssssss

~Samyni



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ops! Paixão Errada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.