Ops! Paixão Errada escrita por Samyni


Capítulo 22
Golpe Baixo. Literalmente!


Notas iniciais do capítulo

Mds. Tem tantos mil anos que não apareço...
Nem sei se sabem os motivos, mas nem importa.
Então...
Boa leitura!

PS. Eu pessoalmente adorava os povs do Spencer



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~POV SPENCER~ (continuação)

"Minha única certeza é que jamais vou te esquecer." -Loh

"–Hm... É verdade. E cá entre nós rapaz, quais são seus planos pro futuro com a minha filha?"

Engoli em seco. Que tipo de pergunta era aquela, meu Deus? Me senti um adolescente do ensino médio conhecendo os pais da garota que quer levar ao baile.

–Hein rapaz?

–Eu... Eu... Nunca pensei em me separar da Taylor, senhor. E não me pretendo separar dela, se o senhor quer saber. Então claro que se continuarmos juntos gostaria de oficializar nosso compromisso, sim.

–Entendo... E mudando de assunto... Você fez faculdade, não é mesmo, Spencer?

–Sim, senhor.

–É capaz de fazer tudo pela minha filha?

–Sim, senhor. Eu amo a Taylor.

–Ótimo. Está com fome?

–Sim senhor, quer dizer, um pouco senhor.

–Pois bem, depois eu continuo com as perguntas... Ou não. Taylor já deve estar terminando de fazer o almoço. Vamos lá.

Levantei-me e percebi que estava tremendo. Taylor falou-me que seu pai era um homem tranquilo, paciente, nada autoritário e que reagira muito bem com nosso namoro. Então naquele momento eu me perguntava se ela que havia mentido para que eu não ficasse tão nervoso - o que não deu muito certo, vamos deixar isso bem claro- ou se ela ainda não conhecia esse “lado” do Senhor Linehan.

Taylor estava terminando de tirar o macarrão do forno. Sim, macarrão. Ela havia feito macarrão assado para o almoço. Nunca comi um macarrão tão bom em toda minha vida.

–Que houve, meu amor? Está meio pálido... –disse Tay vindo em minha direção e colocando sua mão quente em meu rosto frio.

Que gracinha minha namorada, não é mesmo? Eu morrendo de medo, tremendo as pernas, mais branco do que creme corporal de mulher e ela ainda comenta que estou pálido! Parecia até que tinha sido de propósito, apenas para me ver pagando mais mico.

–Eu? Não, não estou não. –falei fechando a cara.

–Ok né?... Alguém está com fome?

Nicholas Linehan lançou-me um olhar e perguntei-me se aquilo significava “seja educado e fale que não muita” ou “diga a verdade, rapaz. Sempre a verdade”. Acabei escolhendo a segunda opção.

–Para falar a verdade, estou sim.

Vi Nicholas esboçar um leve sorriso. Suspirei, aliviado. Tinha passado em mais um teste. Só aí que comecei a imaginar que ele me faria vários “testes” no dia. Ou não...

–Então vamos comer, ué. –Tay disse sorrindo e colocando a travessa de macarrão em cima da mesa.

–Quer ajuda? –perguntei a ela.

–Seria bom... Pegue os talheres na primeira gaveta, por favor.

–Tudo bem...

Peguei os talheres e coloquei sobre a mesa, um de cada lado dos respectivos pratos. Taylor nos serviu e disse que quem quisesse mais era só pegar, que não havia problema de nos servirmos mais. Todos nós acabamos repetindo, de tão bom que estava o almoço.

–Agora a sobremesa. –ela disse caminhando até o forno e de lá tirando um bolo de chocolate com cobertura e castanhas.

–Assim vou ficar gordo, filha. –Nicholas falou rindo.

–Você está magro, papai. Está precisando ganhar uns quilinhos mesmo.

Eu retirei as sobras do macarrão e a louça de cima da mesa. E peguei louças limpas para degustarmos do bolo de chocolate. Como o macarrão também estava incrivelmente bom.

–Bem, se não se importa minha filha, estou muito cansado e gostaria de cochilar um pouco. –Nicholas disse levantando-se da mesa.

–Não há problema algum, papai! Pode ir. Eu te acordo para o lanche mais tarde.

–Tudo bem. –ele caminhou até ela, deu-lhe um beijo na testa. Eu levantei rapidamente da cadeira e troquei com Nicholas um aperto de mão.

–Foi um prazer conhecer o senhor. –eu disse.

–O prazer foi todo meu, rapaz.

Eu e Taylor ficamos quietos até ouvirmos a porta de um quarto –creio que seja o dele- bater.

–Como assim seu pai é um fofo, que aprova nosso namoro, paciente e sei lá das quantas, Taylor Linehan?

Ela começou a rir. A rir muito. Chegou a ficar vermelha por conta da falta de ar.

–Juro que não sabia que ele iria agir naquela forma. Acredite: foi muito mais difícil para mim do que para você. –ela disse mexendo na gola da minha camisa pólo.

–Aé? Por quê? Eu que tive que aguentar ele, responder as todas as perguntas e o pior: você nem ficou lá na sala. Eu estava quase tendo um ataque cardíaco, sabia?

–“Sim, senhor” - Taylor engrossou a voz tentando imitar a minha.

–Humpf!

–Você disse “sim, senhor” umas vinte vezes... Foi mais difícil para mim porque estava quase morrendo para não ter um ataque de riso.

–Espera, você ouviu toda a conversa? – Ela tinha ouvido toda a conversa?!

–Sim...

Sorri meio sem graça.

Kutcher, seu fofo. Não precisa ficar com vergonha. Gostei de cada coisa que ouvi. –ela sorriu.

Respirei fundo, novamente.

–Taylor, você é louca sabia?

–Por você? Sou mesmo. –ela disse e me beijou.

Ajudei Taylor com a louça. E isso resultou em Spencer Kutcher –eu, óbvio- encharcado.

–Vai ficar resfriado se continuar com essa blusa molhada. –ela disse enquanto caminhávamos para a sala de estar.

–A culpa é sua! Foi você que me molhou e se eu tirar essa blusa irei ficar só de calças, ué.

–Acho que você não entendeu a real intenção... –ela disse mordendo o lábio inferior e olhando para mim incrivelmente provocante.

Isso era golpe baixo. Literalmente.

–Ham... Taylor, seu pai está em casa. Aqui em cima!

–E? –ela levantou uma sobrancelha.

–E que eu não me sinto confortável com isso. Vai que ele desce aqui apenas para me matar.

Ela riu alto.

–Meu pai dorme igual pedra, não se preocupe em relação a isso. A medicação o faz dormir quase quinze horas por dia. Ele sente muito sono e qualquer esforço o deixa cansado para dormir por horas a fio.

–Hm... Sério mesmo? –perguntei começando a considerar a ideia.

–Super sério.

–E se formos para o seu quarto? Ele nos ouve?

–Não... Creio que não. E é só não fazermos muito barulho, Spencer.

–Tudo bem. Vamos! –falei.

Também tenho minhas fraquezas. Taylor me provocando para subir ao seu quarto era definitivamente uma deles.

Começamos a subir as escadas e Taylor disse:

–Vou te provar que meu pai não acorda de jeito nenhum.

Ela abriu uma porta e entrou no cômodo. O pai de Taylor dormia profundamente. E roncava até. Ela foi até a cama e gritou:

–Paiiiii! Nicholas! O Spencer está me estuprando! Socorro!

Olhei para ela com os olhos arregalados.

–Qual o seu problema, Taylor? –sussurrei do vão da porta.

Ela começou a rir incrivelmente alto. E Nicholas continuava imóvel em profundo sonho.

–Não me mate do coração, por favor! –lhe implorei.

–Dramático. Quer ver? Só para garantir vou ali ao banheiro e já volto.

–Como assim?

–Calma.

Ela saiu do quarto e foi até o banheiro. Ouvi alguns barulhos enquanto olhava para o pai de Taylor. Ele não podia acordar... De jeito nenhum. Que foi? Como já disse tenho minhas necessidades e fraquezas. Até nos os quietinhos, professores e namorados do tipo “santinhos” temos nossas fraquezas ok? E ah, claro necessidades também.

Taylor voltou e colou tampões nos ouvidos de seu pai. E gritou mais alto ainda nos ouvidos do coitado. Ele –o coitado, “barra”, pai da Taylor- novamente continuou imóvel.

–Prontinho, não precisa ficar com tanto medinho assim. –ela falou indo para o corredor, eu fui atrás; ela fechou a porta do quarto de Nicholas, entrou em seu quarto; fui novamente atrás dela e ela trancou a porta. –Por precaução.

–Entendi. E eu não estou com “medinho” ok?

–Imagina. Eu que estou, Spencer. Não te contei? -e riu, sarcástica.

Suspirei. Sacanagem.

–Oh meu amor, fica assim não... Relaxa. Ninguém vai nos pegar.

Sorri. E ela sorriu de volta. A puxei para mais perto de meu corpo. A olhei por alguns segundos e depositei um selinho longo em seus lábios. Ela lançou-me um olhar provocador e passou os braços por cima de meus ombros, a puxei pela cintura. Ela continuava com aquele sorriso. Golpe baixo... Taylor passou as mãos por debaixo da minha camisa. Logo depois a tirando. Deitei aquela roqueira revoltada em sua cama. Desabotoei sua blusa xadrez enquanto a beijava. Ouvimos um barulho vindo do quarto ao lado.

–Ele acordou? –sussurrei.

–Shiu... Vamos esperar.

Um,dois minutos se passaram e tudo continuava em mais profundo silêncio.

–Parece que ele só se moveu na cama. –Taylor disse.

–Sim, mas será que ele não está fazendo isso de prop... –fui interrompido por um beijo que me deixou completamente louco.

Dois minutos depois não havia mais roupas em nosso corpo, estavam jogadas no pé da cama.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews.
Até a próxima!
Bjinhos
~Samyni



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