Ops! Paixão Errada escrita por Samyni


Capítulo 21
"Sim, senhor"


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente!!!
Mais um capítulo!

Boa leitura!



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***

~POV TAYLOR~


"Deito na cama, e em vez de dormir, eu penso em você. ()"

Acordei cedo naquele domingo. Não conseguia dormir... Não era por medo da apresentação de meu pai a Spencer, pois meu pai havia reagido muito bem com meu namoro. Mais do que eu mesma imaginei ser possível! Acho que acordei, principalmente por ansiedade para que o encontro finalmente acontecesse. Era ótimo não ter nada a esconder, ao menos de meu próprio pai.

Depois de um tempo acordada olhando pela janela, lembrei de minha mãe... Como seria se ela tivesse ali para conhecer Spencer também? O que será que ela iria achar? Senti saudades dela. Deu-me vontade de ir ao cemitério. Assim fiz. Coloquei um casaco por cima do pijama, avisei ao meu pai aonde ia e fui ao cemitério. Pretendia não demorar, já que papai havia ficado só em casa.

Cheguei ao meu antigo “refúgio”, andei até o túmulo de minha mãe e Fabrício... Havia muitos matos a sua volta, realmente fazia um tempo que eu não frequentava aquele local.

–Mãe, maninho e vovó, papai finalmente saiu do hospital! Parece estar bem sabe? Eu... Eu... Eu prometo que vou cuidar muito bem dele. Farei o melhor possível. Ah, sabiam que hoje o Spencer irá lá à nossa casa para conhecer meu pai... Estou ansiosa! Poxa, por falar nisso eu me esqueci de avisar para o próprio Spencer! Droga... Tenho que ir. Depois eu volto para contar a vocês a novidade.

Levantei-me rapidamente do túmulo e joguei-lhes um beijo. Corri até em casa.

–Nossa! Mas já? –meu pai pareceu surpreso a me ver.

–Sim, é que me esqueci de falar com o Spencer que você quer conhecê-lo. Tenho de ligar para ele.

–Ainda bem que você lembrou, senão eu acharia que ele é um completo covarde.

Ri nervosa.

–Alô?

–Elizabeth! Oi, é a Taylor. O Spencer ainda está dormindo?

–Olá Taylor... Está não, vou chamá-lo para você, querida.

–Obrigada. – agradeci rindo e esperei alguns minutos até Spencer aparecer com voz de sono.

–Alô?

–Spencer? –ri – Pensei que não estivesse dormindo... Foi o que sua avó havia me dito.

–Eu estava dormindo, só que ela falou que nunca se deve fazer a namorada esperar. Daí levantei, né?

Comecei a gargalhar e assim que recuperei o fôlego comentei:

–Sua avó é uma graça. Amor, eu queria falar com você uma coisa.

–Que me ama? Ah Taylor, isso eu já sei, mas pode falar porque gosto de ouvir.

–Besta! Não que não seja verdade, mas este não é o ponto da conversa, sim? É que falei com meu pai ontem sabe? Sobre a gente e ele queria te conhecer...

–Oi? Espera! Acabei de acordar... É muita coisa para meu cérebro de um mero professor.

–Você é um ótimo professor. E o que o senhor não entendeu?

–Tu ter contado para seu pai sobre nós! Como ele reagiu?

–Muito bem...

Ok. E como eu devo me vestir?

–Spencer! –não aguentei e comecei a rir – É só meu pai, venha como quiser. Não se preocupe...

–Falar é fácil... –ele resmungou.

–Hunft! Venha para o almoço, ok? Até mais.

–Sim. Até mais, Tay.

–Beijos!

Desliguei o telefone e me virei para meu pai:

–O coitado está super nervoso!

–É melhor ficar mesmo... Vou ter uma conversinha séria com ele.

–Para de brincar, pai. Eu te conheço.

–Veremos...

Revirei os olhos e fui preparar o café da manhã. Servi-nos, logo depois lavei a louça e comecei a preparar o almoço. Quando a comida já estava quase pronta-só faltava colocar para assa-, fui tomar banho. Meu cabelo estava desbotando rápido demais... Voltando a ser loiro. Vesti uma camisa xadrez vermelha, com uma calça muito linda, calcei meu all star favorito e coloquei meu típico pingente. Olhei-me no espelho rapidamente conferindo meu visual e desci as escadas.

Papai estava todo arrumadinho e sério. Aquele semblante sério não tinha nada a ver com meu pai, mas se ele queria bancar o pai durão eu que não iria impedir não é mesmo? Só se fosse necessário.

Soou um barulho calmo pela casa, uma espécie de sino... A campainha. Olhei para meu pai e perguntei:

–Pronto? Se comporte hein.

***

~POV SPENCER KUTCHER~

Definição da palavra desespero: Eu naquele momento.

Assim que Taylor desligou fui comer meu café da manhã, tomar um banho demorado e depois escolher uma roupa... O que não foi fácil.

–Vovô, o que eu visto? –perguntei ao meu avô, ainda enrolado na toalha da cintura para baixo.

–Oi? Ah, sim... Hmm que tal uma roupa normal? Estamos em pleno século vinte e um, não há mais tantas preocupações para conhecer o pai da namorada.

–Muito obrigada pela ajuda hein? E que tal isso? –perguntei mostrando-lhe o cabide que continha uma camisa pólo vinho e uma calça jeans preta.

–Está ótimo. Espere, você está mesmo me pedindo ajuda com suas vestes? Spencer, isso é meio afeminado.

–Vovô! Francamente viu? O senhor nem parece ter a idade que tem, age como um adolescente às vezes.

–Vou considerar isso um elogio. Pare de frescuras e vista logo isto.

–Está bem!

Arrumei meu cabelo mais ou menos, passei um perfume e fui em direção ao meu carro.

–É agora, Spencer. Respire. –falei a mim mesmo assim que estacionei em frente a casa de Taylor.

Toquei a campainha e esperei um pouco. Taylor abriu a porta com um lindo sorriso estampado em seu rosto claro e delicado.

–Oi, meu amor! –ela disse me abraçando.

Quem diria que aquela menina estúpida e oferecida da boate viraria esse doce em pessoa?!

–Oi, Tay. – a cumprimentei nervoso.

Assim que entrei na casa dei de cara com um senhor, já de cabelos brancos e aparência fraca... Notavelmente fraca. Ele, porém, estava sério, de braços cruzados e me encarando. Respirei fundo e estendi minha mão direita:

–Prazer senhor, eu sou Spencer Kutcher.

–Prazer rapaz, Nicholas Linehan.

–Então senhores... Vou colocar o almoço no forno e já volto. Podem se sentar. -Taylor disse foi andando até a cozinha. Tive que me segurar para não acompanhar os passos dela e concentrar-me em seu pai.

Eu não estava acreditando. Eu ia ficar mesmo só com o Senhor Linehan na sala?

–Sente-se, por favor. –ele disse me indicando o sofá. E ele se sentou em uma cadeira de balanço, que eu já tinha visto em fotos. Só que era a mãe de Taylor sentada a cadeira.

–Spencer?

Sim, senhor?

–Você é o professor na escola da Taylor, certo?

–Sim, senhor.

–Trabalha lá desde quando?

–Desde que o antigo professor de história veio a falecer, senhor.

–E como soube que a vaga estava aberta?

–É uma cidade pequena. Minha avó ficou sabendo e me avisou. Vim para cá e pronto.

–Gosta de lecionar, Kutcher?

–Sim, senhor.

–Gosta da minha filha?

–Sim, senhor.

–Quanto, Kutcher?

–Muito senhor. Muito mesmo. A Taylor é uma menina difícil, era muito encrenqueira e tinha um estilo, digamos, amedrontador, mas mesmo assim eu vi através disso tudo. Ela é linda por dentro e por fora. Eu me apaixonei por cada sorriso, cada atitude, cada palavra, cada defeito e quando o senhor foi parar no hospital eu a acompanhei... Ela chorou como um bebê, foi aí que eu dei por conta que por dentro daquela pessoa difícil havia uma menina doce que precisa de muito carinho e proteção.

–Hm... É verdade. E cá entre nós rapaz, quais são seus planos pro futuro com a minha filha?

Engoli em seco.

Pais e suas perguntas diretas...


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Notas finais do capítulo

Nosso Spencer todo nervoso *------------------*
Awnntt!!
Esse negócio de conhecer família é assustador mesmo.
Já passaram por isso?
Quando Will veio conhecer meu pai, o velho o olhou de cima a baixo, o garoto com a mão estendida tremendo, e o velho simplesmente olhou para o outro lado. Ignorou na alta.
Mas é assim até hje, não foi "passageiro" como me disseram que seria!

Próximo capítulo acho que volta pro pov da Tay, mas terão outros do Cencer! :3

Deixem revieeeewssssssssssssss.

Beijos da Samyni e do Fred



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