Ops! Paixão Errada escrita por Samyni


Capítulo 19
Sonho Sinistro


Notas iniciais do capítulo

Fracooo.. mas fazer oq!

FELIZZZZZZZZZ NATAL, LEITORAS! :3

Boa leitura!



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POV TAYLOR

"Eu gostaria de poder dizer que você não exerce nenhuma influência sobre mim. Mas, meu querido, você já sabe que isso é mentira." –vasosdelavanda

Passei horas a fio tentando ver qual tinha sido meu erro, mas não consegui encontrar. Fiquei tão concentrada perguntando-me o que eu tinha feito para Alex reagir daquela forma que papai notou e apenas respondi que estava pensando em um livro que havia lido. Sendo que o leitor da relação, era Spencer.

Logo depois do trabalho e de fazer a única tarefa de casa obrigatória no momento, tomei um banho, vesti uma calça jeans qualquer, peguei um par de sapatilhas pretas, vesti um moletom preto, pois a noite estava fria e de reforço um cachecol. Olhei minha roupa no espelho. Não estava lá grandes coisas, mas onde está escrito que mulher tem que ficar bonita 24 horas por dia?

Andei em um ritmo mais acelerado do que o normal para a casa de Spencer. Ele atendeu a porta, cumprimentou-me com beijo e disse:

–Oi, amor.

–Olá... Onde estão seus avós?

–Foram jantar fora.

–Ah...

–Vamos, entre. –Spencer disse e eu entrei.

Fui em direção ao seu quarto e ele me seguiu.

–Aconteceu algo? –perguntou ele desconfiado.

–Não. Nada de demais.

–Taylor... Vamos, me conte. O que aconteceu?

Suspirei fundo me rendendo.

–Alex. –respondi.

–O que tem ela?

–Ficou furiosa comigo hoje, porque supostamente a troquei por você. E segundo ela, estou diferente... Não sou a Taylor de sempre.

–Você está satisfeita com essa “nova” Taylor?

–Sim! Claro. Gostei da diferença que você fez em mim.

–Então pronto. Por que a opinião de uma mimada doida como ela lhe importa tanto?

–Como você mesmo acabou de dizer... Ela é doida e é capaz de muita coisa. Alex é completamente inconsequente. Age sem pensar.

–Você acha que ela possa fazer algo para nos prejudicar?

–Se ela quiser...

Spencer sentou-se na cama e puxou-me para seu colo. Suspirou fundo, me abraçou forte e perguntou:

–O que faremos?

–Eu não sei, Spencer.

–Quais as opções?

–Um: se ela vir com ameaças a ignoramos. Dois: se ela vir com ameaças faremos o que ela quiser. Três: simplesmente fingimos que nem imaginamos que ela está aprontando.

–Hm... Então que tal fazermos a terceira opção por enquanto? Se ela abrir a boca, resolvemos depois.

–Ok... –respondi.

–Não fica assim está bem? –Spencer disse abraçando minha cintura mais forte ainda.

–Não tem como Spencer... Mas prometo que pensarei positivamente.

Ele sorriu.

–Hey! Seu cabelo, Taylor...

–O que tem ele? –passei a mão nos meus cabelos negros mal amarrados em um coque.

–Está com alguns fios loiros... Sua tinta está desbotando já.

–Ah, droga. Terei que providenciar isso.

–Não! Não o pinte de preto, o deixe loiro. Por favor...

Olhei para Spencer com uma sobrancelha levantada, obviamente não muito convencida.

–Por mim... –Spencer disse fazendo um biquinho.

–Ok. Ok. Por você, então.

Ri com aquilo por um tempo breve.

–Com fome? –ele perguntou.

–Fome da sua comida meu querido, é a toda hora.

–Nossa. Fiquei honrado agora. Então em agradecimento ao elogio – Spencer dizia e eu segurava o riso, pois ele falava de uma forma muito engraçada- você irá escolher o prato de hoje.

–Que tal macarronada com muito molho?

–Saindo!

Spencer balançou a perna algumas vezes, eu levantei do seu colo e ele saiu me puxando pelo braço até a cozinha. Ficamos conversando e brincando enquanto ele cozinhava.

Depois de pronto comemos e estava uma delícia, é claro. Logo mais os avós de Spencer chegaram e insistiram para eu passar a noite ali. Segundo Elizabeth estava muito frio para desgrudar de Spencer.

Ficamos todos conversando na cozinha até eu bocejar e Spencer me obrigar a ir dormir.

–Spencer...

–Sim?

–Eu não tenho pijama aqui. Lembra?

–Aé. Temos que providenciar isso, mas hoje você pode dormir com um moletom meu.

–Só o moletom? Mas vou sentir frio nas pernas, não?

–O aquecedor daqui de casa é muito bom Tay e eu estou aqui né? Não sou útil?

–Claro que é, meu amor! Já que você diz, vou confiar. Mas se eu sentir frio você vai ganhar um soco. Entendeu?

–Certamente, senhorita. –Spencer respondeu fingindo estar com medo.

Ri e revirei os olhos.

Depois deitei na cama de Spencer, ele me abraçou e alguns minutos depois adormeci.

“ A floresta estava escura, como sempre. Mas desta vez estava silenciosa. Silenciosa até demais.

Continuei andando, procurando o que? Alex, Spencer, uma comida -sim, já estava com fome-... Qualquer coisa. Um grito alto quase estourou meus tímpanos. Aquilo já estava ficando realmente chato. Segui o grito, desta vez ficando escondida o máximo possível. Agir por impulso não seria uma boa, pois eu sempre acordava antes de descobrir quem matava Alex e as vezes, até a mim.

Ele conversava com ela, fazendo brincadeirinhas que não são necessárias que comentemos e até piadinhas o cara estava fazendo! Ele ria e ela chorava. Com certeza eu já estava cansada daquilo. Daquele pesadelo. Cheguei a sentar em uma pedra, esperando ele matar Alex. Mas parecia que ele estava me esperando.

–Aqui, dá pra matar ela logo? Eu prefiro sonhar com outra coisa, mas tenho que acordar primeiro nesse pesadelo aqui. E o que você está esperando, cara? A morte da bezerra? Anda logo! Antes que os policiais do sonho prendam você.

–Taylor, Taylor... Olá, minha cara.

Peguei um pedaço de um galho que era de alguma árvore no chão úmido da floresta e falei:

–Oi e tchau!

Bati com toda força no psicopata, bem na cabeça. Ele caiu no chão, com um machucado na cabeça.

O dia começou a clarear, do nada... ‘Como sonhos são estranhos’ pensei comigo mesma. E começei a reconhecer aqueles cabelos, aquele queixo... E principalmente aquela boca. Um grito ficou parado em minha garganta. Olhei em direção a Alex, ela me olhava com uma cara de ‘O que foi? Perdeu algo aqui?’. Fiz força para os sons de minhas palavras saírem e consegui:

–Spencer!! "

–Oi Taylor! O que foi?

Meu coração estava descompensado. Spencer. Spencer. No meu sonho Spencer era o assassino. Mas não podia... Por quê ele faria isso? E pior... Por quê ele me mataria? Não fazia sentido nenhum.

–Taylor!

–Oi.

–O que houve?

–Eu que te pergunto.

–Você gritou meu nome. Do nada. Está assustada... Teve um pesadelo meu amor?

–Sim...

–O que você sonhou?

Meu raciocínio sempre ficava mais lento do que o normal quando eu acordava de surpresa, com algum barulho ou algo do tipo. Olhei para os dois lados e para Spencer. E tentei ver no escuro se havia algum machucado em sua cabeça. Ok, era ridículo procurar isso, pois havia sido um sonho, mas as vezes confundimos. Ou é o que queremos pensar..

–Com Alex. –respondi simplesmente.

–Quer falar sobre o sonho agora ou prefere esperar até amanhecer?

–Até amanhecer. Ainda estou com sono.

–Tudo bem.

Spencer me trouxe para perto de si, beijou minha testa e voltou a dormir. Já eu, fiquei olhando para o teto. Afinal de contas, o que aqueles sonhos significavam? Algum tipo de premonição? Um aviso? Apenas um sonho que adorava invadir minha mente no meio da noite? Eu não sabia... E também não sabia o porquê de Spencer ter aparecido no sonho daquela noite. Significava algo? Eu me sentia tão segura ali, em seus braços. Jamais teria desconfiado que ele por algum momento poderia ser o assassino dos meus sonhos.

Eu devo ter cochilado por uma hora no máximo. Desta vez acordei com o barulho de Spencer se arrumando. Sentei-me na cama e fiquei um tempo parada o observando.

–Oi.. Alguém aí? –Spencer perguntou estalando os dedos a minha frente.

–Ah, oi. Desculpa. –falei quase corando.

–Tudo bem. Com fome?

–Sim, muita.

–Vamos comer então...

Levantei-me da cama e fomos até a cozinha. Os avós de Spencer tomavam café.

–Querida, está tudo bem? A ouvi gritar ontem a noite.

O avô de Spencer começou a engasgar com o café, possivelmente não sabiam o motivo do meu grito.

–Sim, está tudo bem. Foi apenas um pesadelo que estou tento ultimamente.

–Ah sim... Entendo. Deve estar preocupada com algo ou alguém, imagino. Bem querida, boa sorte viu? Apareça mais vezes! Agora, com sua licença vou ao jardim... Tem algumas roseiras precisando de podas.

–Sim. Claro. Muito obrigado, Elizabeth.

Ela sorriu, pegou sua luva e tesoura em cima da bancada e foi até o jardim. Spencer já estava quase terminando seu café da manhã e seu avô já não estava mais engasgado.

Assim que terminei de comer, despedi-me do avô de Spencer e fomos embora. Spencer me deixou em casa, para eu poder tomar um banho e me trocar.

–Te vejo na escola. –ele disse.

Dei-lhe um selinho e entrei para minha casa.


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Notas finais do capítulo

Não tenho muito o q dizer aqui, além de que irei para o interior amanhã e que tentarei programar as próximas postagens, ok?

Feliz Natal, gente! Com muita comida, presentes e sem tios chatos! o/

Bjinhossssssssssssssssss de chocotone,
~Samyni



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