Ops! Paixão Errada escrita por Samyni


Capítulo 11
Quase.


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiii gente!!!
Um novo capítulo pra vocês.
Fiquei com MUITA preguiça de mudar muitas coisas. Então se tiver inferior aos anteriores, é por isso.

Beeeeem-vinda:
—GiuliaSantos


Boa leitura, pessoal! :3



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"Deixa eu cuidar de você, do jeito que deve ser. Deixa eu te fazer sorrir, do jeito que eu sempre quis."-autor desconhecido

Dias depois...

Os dias passavam rapidamente. Papai continuava com o tratamento do câncer de pulmão, o tratamento estava apenas no começo, mas já dava para notar que ele estava mais fraco, o cabelo já estava começando a cair e e sua cor estava pior. Falei á ele que mesmo parecendo estranho ele teria que piorar muito para ficar melhor. Era a mais pura verdade.

Minhas visitas á casa de Spencer continuavam frequentes, o que não fora diferente com as visitas à mamãe, Fabrício e vovó. Contei-lhes a novidade praticamente todos os dias.

Era sábado. Eu amava sábado porque ficava o dia inteiro com o Spencer, mas infelizmente segunda eu teria prova então teríamos de estudar juntos na casa dele . Pelo menos eu estaria com ele, isso era o importante.

Minha mudança de humor, pensamento e até fala eram nítidos até para mim. O culpado tinha um nome e olhos cinzas como neblina.

Como sempre encarei o guarda roupa, para minha sorte o frio tinha diminuído em um número consideravelmente bom. Pesquei uma blusa com o símbolo do Capitão América, uma calça quentinha e um casaco novo por cima.

Para o meu azar as ruas ainda estavam molhadas então caí algumas vezes, me xingando mentalmente por ter escolhido o all star ao invés da bota. Cheguei à casa de Spencer depois da longa caminhada pelo subúrbio de Lynn.

–Oi. Bom dia. –ele me cumprimentou, me beijou rapidamente no alto da cabeça, pegou os livros de minha mão e me puxou para dentro de casa.

–Lá fora está frio. –ele reclamou.

–Um pouco. –sorri.

–E ai? Pronta para estudar muito?

–Nem...

–Anda. Venha, acho que você vai gostar de ir á um lugar. –ele disse me puxando pelo braço.

Atravessamos o jardim, subimos uma pequena colina, andamos um pouquinho. Eu já sabia onde ele estava me levando, mas aquele lugar era lindo. Ele olhou pra mim esperando que eu dissesse algo, mas eu não disse nada. Apenas deixei que minha mente vagasse e que me levasse novamente há aquele dia que nos sentamos naquele córrego e conversamos muito. Sobre nossas famílias, escola, nós mesmos. Tudo.

–Vamos estudar aqui. Está meio frio, mas acho que é possível. –ele disse com um ar de divertimento.

–Que ótimo!

–Achei que aqui seria um bom lugar já que...

–Meio que tudo começou, não é? –interrompi.

Ele sorriu e eu retribui.

Spencer estendeu um cobertor pesado no chão, perto da árvore, onde eu me escorei de pernas cruzadas.

Ao redor tinham algumas árvores, pinheiros americanos para ser mais exata, alguns esquilos atrasados estocando pinhas, várias pedras e solo irregular, meio ingrime. O aroma do local era puro, bem leve em comparação com ar no centro da cidade.

Abri o livro de geografia primeiro. Eu li alguns textos, li em voz alta as anotações que fiz enquanto o professor explicava a matéria, fiz alguns exercícios... Enfim, eu estudei e quando eu não conseguia lembrar-me de alguma coisa Spencer falava:

–Vai Taylor, pense. Você consegue.

E quando eu conseguia lembrar ganhava um beijo ou abraço. Existe jeito mais divertido de estudar? Estudamos geografia e física até a hora do almoço. Depois do almoço um pouco de álgebra –quase pirei– e já que segunda teria prova de química eu estudei essa matéria depois do almoço também.

Já estava de tardinha quando Spencer me surpreendeu com um beijo e me levantou.

–O que está fazendo? –perguntei um tanto preocupada quando ele se aproximou do córrego.

–Você vai ver. –ele disse sorrindo.

E me jogou no córrego, a água estava congelando, apenas. Antes do meu corpo bater contra as pedrinhas no fundo do filete de água muito gelada, o levei junto.

Rimos e jogamos água um no outro. Por fim minha roupa estava ensopada e a água super gelada.

–Anda, vamos nos trocar antes que você fique doente. –ele disse, com o tom de voz normal.

–Est-Está bem-m... Nãoo ... Esqueça os livr-livros... –falei batendo os dentes de frio.

–Nossa, vamos correndo. –ele disse pegando os livros –fazendo o máximo para não molha-lós–.Corremos em direção a casa.

***

–Vem até aqui. –Spencer gritou de algum cômodo.

Segui a voz e encontrei onde ele estava.

Eu conhecia aquele lustre de aparência refinada. O quarto que me encontrava, era de um tom verde bem clarinho, os móveis eram antiguidades e escuros e a decoração perfeita, de um ótimo gosto. O jarro transparente e delgado ainda estava em cima o criado mudo. Era o quarto de Spencer.

–Pegue a roupa que você quiser.

Olhei o guarda roupa á minha frente. Só tinhas roupas masculinas. Satisfeita com essa afirmação, comecei a explorá-lo.

Peguei uma blusa xadreza de botões que ia até metade de minhas coxas. Tive que ficar com a roupa íntima molhada mesmo, eu não ia tirar já que a blusa não cobria muita pele.

Depois de vestida fui em direção á sala. Spencer já havia substituído a roupa molhada por uma sequinha. Ele me olhou de cima a baixo e perguntou:

–O que quer de jantar?

–Hmm... qualquer coisa está bom. –e dei de ombros.

–Que tal me ajudar?

–Ok. Eu ajudo. –sorri.

Fomos em direção á cozinha, iríamos fazer pizza. Spencer fazia a massa enquanto eu fatiava os tomates.

–Taylor. –Spencer me chamou.

Virei-me e ganhei farinha na cara. Farinha!

–Hey... Não vai ficar assim. –eu disse pegando farinha no pacote e jogando no cabelo preto dele.

–Ah então vai ser assim? –ele perguntou.

–Sim, vai. –respondi rindo.

Spencer pegou as fatias de tomate e jogou em mim. Eu fiz o mesmo com ele. Logo já estávamos jogando um no outro todos os ingredientes da pizza e rindo da situação. Ridículo, eu sei, mas eu estava me divertindo com Spencer. Ele me abraçou, assim acabando com a “guerrinha”.

Quando os homens querem nos irritar são os melhores nisso, mas quando querem nos derreter, também são os melhores.

Olhamos em volta, a cozinha estava imunda, completamente suja, havia farinha e ingredientes de pizza espalhados por toda parte. Parecia que ali moravam uma dúzia de crianças.

–É melhor arrumarmos a bagunça que fizemos. –eu disse e Spencer concordou com a cabeça e foi até a dispensa pegar vassoura, pano, alvejante e sabe se lá o que mais.

Começamos a limpar, eu comecei pelas bancadas da direita e Spencer pelo chão perto das bancadas esquerdas.

–Vamos animar o ambiente. –ele disse, piscou e ligou o som que estava em cima de uma das bancadas.

A música era um tanto animada, logo a reconheci e comecei a canta - lá:

–Live fast, die young

Bad girls do it well

Live fast, die young

Bad girls do it well

Live fast, die young

Bad girls do it well

Live fast, die young

Bad girls do it well"*

*

Viva rapidamente, morra jovem

As garotas más fazem direito

Viva rapidamente, morra jovem

As garotas más fazem direito

Viva rapidamente, morra jovem

As garotas más fazem direito

Viva rapidamente, morra jovem

As garotas más fazem direito

Spencer começou a rir e eu parei de cantar imediatamente. Senti minhas bochechas queimarem, não estava acreditando que eu havia ficado com vergonha. Spencer se aproximou rindo ainda, me abraçou e disse:

–Não é por nada não, Tay, mas ainda bem que você é bonita.

Enterrei a cabeça em seu ombro, envergonhada.

–Eu canto muito mal, desculpe.

–Mas eu amo sua voz. –ele levou meu rosto para perto do seu e me beijou.

Voltamos a limpar a cozinha, demorou um bom tempo até que estivesse tudo arrumado. Já era madrugada há algum tempo, mas nossos estômagos roncavam.

–Que tal uma macarronada? –perguntou Spencer.

–Pode ser. –respondi sentindo o peso de meus olhos, que insistiam em fechar.

Desta vez fizemos a comida sem brincar, comemos a macarronada e quando terminamos Spencer disse:

–Pode ir dormir Taylor. Eu arrumo tudo.

–Há-há-há. Eu vou ajudar.

–Ok então.

Liguei o som novamente e comecei a dançar.

–Taylor?

–Sim?

–Você está dançando com minha blusa que vai até metade de suas coxas.

–E daí? –perguntei.

–Você está conseguindo me provocar.

“Essa é a intenção baby”– pensei.

Comecei a dançar novamente e me aproximar de Spencer que estava perto da bancada, ele simplesmente encostou-se na bancada, cruzou os braços e começou a apreciar a cena.

Abracei sua cintura, ele continuava intacto, mas de repente “soltou” uma risada maliciosa e logo em seguida começou a me beijar, ele girou meu corpo e colocou-me em cima da bancada. Minhas pernas estavam envolta de sua cintura, ele começou a beijar meu pescoço e eu segurei o cabelo dele por trás.

E então, chegou ao patamar que eu esperava. Spencer não respondia mais por seus atos. Me puxou para seu colo, sustentou meu peso e me carregou até seu quarto. Depois, me colocou em sua cama e voltou a me beijar na boca, bochechas, pescoço e clavícula. Suas mãos deslizavam nas pouquíssimas curvas do meu corpo.

Assim que a blusa xadrez não se encontrava mais em meu corpo, ouvimos um barulho. Até o momento ainda indefinido.

–Shiii... –Spencer sussurrou.

Ouvimos um barulho de maçaneta sendo virada.

–É a porta da frente. –disse Spencer aos sussurros.


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Notas finais do capítulo

Essa é a música da M.I.A, chama-se Bad Girls, e faz parte da trilha sonora de Orphan Black
*-----*

E aí? O que acharam?

Paia esse quaseeeeeeeeeeeee né? Quem será que és? :O

Quando postei esse cap, uns anos atrás, criou mó rebuliço, foi um dos que ganhei mais reviews (Acho que por volta de uns 40 e poucos). Quem sabe, shiu.

E quem não sabe... Quais seus palpites?

Me digam tudo o que acharam hein?!

E recomendem se quiser, meu niver é na segunda e iria adorar esse presente :3

Bjinhossssssssssssssssssssssssssss
~Samyni



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