Desejo e Reparação escrita por Ella Sussuarana


Capítulo 37
IV - Capítulo 35: O silêncio dificilmente é uma resposta errada


Notas iniciais do capítulo

Admito que fui coagido a postar logo pela Blair Herondale. Posso não ter respondido, mas li e fiquei sensibilizada pelo comentário ^^
Boa leitura!



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Parte IV

{Sobre a loucura, o amor e a guerra}

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Capítulo 35: O silêncio dificilmente é uma resposta errada

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Rony e Harry estavam encostados numa das prateleiras, enquanto Hermione se mantinha a uma larga distante de um quarto sujeito loiro, que estava próximo dos garotos, fingindo ler o título de alguns livros.

– Então, estamos todos de acordo? – perguntou Harry.

Rony balançou a cabeça em afirmação, Hermione murmurou que poderia dar certo, Draco se limitou a encará-lo, como se estivesse com tédio, o que, de fato, ele estava. De qualquer forma, Harry tomou aquilo como um sim. O silêncio dificilmente era uma resposta errada.

Na noite seguinte, quando o relógio bateu pela vigésima segunda vez. O trio mais famoso de Hogwarts saiu sorrateiro pela porta da Grifinória. Como a Mulher Gorda já estava acostumada às andanças noturnas de Hermione, nada disse quando a menina saiu sozinha. Para não levantarem suspeitas, Harry e Rony andavam espremidos debaixo da Capa de Invisibilidade que se tornara muito diminuta para o tamanho deles. Com as luzes do castelo apagado e a varinha de Hermione apontada para frente, seria improvável enxergar pernas flutuantes. Porém, eles não estavam dispostos a provar tal dúvida.

Os três andaram rápido, o mais ligeiro que dois pares de pernas praticamente atadas poderiam. Na bifurcação de um corredor, no terceiro andar, encontraram Draco esperando-os com o ombro apoiado na parede de pedra. Ao escutar os passos desastrados de duas pessoas que tentam andar como se fossem uma só, ele ergueu os olhos e, subitamente, sua pose endureceu.

Hermione fingiu que não o viu, o que não seria possível, visto que a varinha dele iluminava todo o espaço à sua volta, fazendo o seu cabelo loiro adquirir uma cor pálida de azul e seus olhos se tornarem ainda mais intensos e frívolos, quase cruéis.

Harry e Rony ficaram gratos por retirarem a capa de cima de suas cabeças e poderem usar livremente suas próprias pernas para se locomoverem. Harry repassou o plano, não que qualquer um estivesse prestando atenção.

O plano em si era fácil: Como Inspetor, Draco poderia perambular por quase todos os lugares de Hogwarts numa hora daquelas. Portanto, ele os levaria à Biblioteca e, se alguém aparecesse no meio do caminho, poderia falar que encontrara o trio procurando confusão. Não seria a primeira vez que isso aconteceria, por isso ninguém ficaria particularmente surpreso nem levantaria dúvidas acerca daquela meia-verdade.

Rony ficaria de guarda na entrada da Biblioteca, escondido pela Capa da Invisibilidade, enquanto os outros três entrariam na ala de livros proibidos. O ideal era que Draco ficasse de guarda, mas não havia confiança o bastante entre as partes para permitir que ele ficasse cuidando da segurança do plano.

Eles conseguiram realizar todas as partes com agilidade e cuidado, porém a parte mais essencial mostrou-se um desafio. Havia tantos livros empilhados em tantas prateleiras, que eles levariam a vida inteira para conseguirem achar alguma informação útil naquele lugar.

– Vamos fazer isso rápido! – disse Harry, antes de escolher uma estante para passar os próximos minutos analisando.

Hermione revirou os olhos para a inocência do amigo, apontou a sua varinha para a estante mais próxima e sussurrou um feitiço. Um livro, no extremo, ao alto, saiu voando da prateleira para as suas mãos.

– Sempre esperta, Granger – disse Draco.

Ela retraiu-se, em defesa, quando ele passou próximo demais dela. Se o que ele falou era para soar como elogio ou como provocação, ela nunca saberia; o tom de voz dele não denunciou emoção.

Draco sussurrou o mesmo feitiço que ela, conseguindo localizar nenhum livro que fosse útil. Moveu-se para seguinte e, novamente, não encontrou coisa alguma de valor.

Na sua segunda estante, Hermione não teve melhor sorte.

Harry vasculhava livro por livro, porque não conseguia se lembrar quais eram as palavras certas para sussurrar e fazê-los virem em sua direção. Em outro dia, Hermione teria sorrido e dito para ele qual era o feitiço. Em outro dia, porém, ela não estaria com tanta raiva pelos amigos terem trazido o Malfoy nesta aventura. Ele, obviamente, não cabia no seu mundo.

Se alguém se desse o trabalho de perguntar, Rony admitiria que estava muito entediado. Todavia, preferia estar a uma distância segura da ira de Hermione e da presença incômoda do Malfoy.

O mundo inteiro estava tão quieto, que até chegaram a se esquecer de que não deveriam passar tanto tempo ali. O relógio bateu duas vezes, porém o som não alcançou os seus ouvidos.

Na terceira vez, Harry ainda estava na sua primeira estante. Hermione tinha cinco livros equilibrados nos braços e Draco tinha dois a menos.

– Já passamos tempo demais aqui, Harry. – De alguma forma, ela conseguiu falar suavemente, engolindo o ressentimento e trancando-o num lugar bem escondido dentro de si.

– Mas eu ainda não encontrei nada – resmungou Harry, colocando-se de pé.

– Eu encontrei alguns, deve ser o suficiente.

Harry resmungou alguma outra coisa a mais, que ficou para sempre perdida na escuridão daquele lugar. Se ele não estivesse tão cansado e desconfortável, teria convencido a amiga a ficar um pouco mais.

– Cada um deveria ficar com dois livros, assim terminaremos de lê-los mais rápido – sugeriu Harry.

– Eu não confio na capacidade de um Weasley de conseguir absorver qualquer que seja o conhecimento de forma lógica – falou Draco.

Dessa vez, Hermione soube que ele falou com tom de provocação.

– Eu não confio na sua capacidade de compartilhar qualquer que seja o conhecimento conosco – apontou Harry.

Hermione sorriu para o amigo e, simples assim, toda a mágoa evanesceu.

– É justo – disse Draco, para a surpresa de todos.

Draco deu um dos livros que segurava a Harry, que o passou para a pilha de Hermione. Ele gostaria de ajudá-la com o peso, mas teria que retornar à Casa da Grifinória debaixo da Capa de Invisibilidade com Rony. O caminho já era muito difícil, imagine só com livros debaixo de seus braços...

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A semana passou num piscar de olhos. Todo o tempo que tinham livre, os quatro gastavam lendo as páginas de velhos livros. Draco não encontrou nada que já não soubesse; seria Rony quem encontraria a informação mais valiosa, mas isso é assunto que ainda não se tornou presente.

Naquele final de tarde, no quinto dia da semana, Hermione fechou os olhos e imaginou-se dormindo por um momento. Os pesadelos ainda persistiam a assombrá-la, dia sim, dia não. E ela vivia com medo da lembrança de um beijo que não desejara. Sua cabeça estava tão abarrotada de imagens, de sons e de sensações, que tudo o que queria era calar a si mesma por um dia inteiro. Sem som, sem visão, sem qualquer sentindo; apenas um corpo adormecido.

Debaixo dela, não havia um livro, mas um diário repleto de sonhos que não lhe pertenciam. Ela pensava que se os escrevesse, retirá-los-ia de dentro de si de forma definitiva. Mas não existia nada de definitivo, exceto a morte.

– Você está dormindo? Porque, se estiver realmente dormindo, eu posso voltar mais tarde – falou Eleanor, puxando a cadeira à frente de Hermione, sem esperar por uma resposta.

– Eu bem que gostaria de dormir – suspirou Hermione, erguendo a cabeça.

Eleanor não tinha o seu sorriso fácil de sempre, mas uma feição séria.

– O que aconteceu? – perguntou Hermione.

A outra garota colocou as suas mãos sobre a mesa. Elas estavam marcadas com o sinal de Dolores – dor, cicatriz, sangue. Hermione tocou, levemente, nas mãos dela, virando-as para ler o que Dolores a obrigara a escrever.

Traidor do sangue.

Hermione encarou a amiga, surpresa.

– Você é de uma família de sangues-puros?

Eleanor balançou a cabeça, o mais sutil dos movimentos.

– Isto não é sobre mim, é sobre o meu pai – disse ela, com tons de ressentimento e de melancolia mesclados na voz.

O que isso significa?, pensou Hermione. Ela queria saber mais sobre a família de Eleanor, mas pela tristeza na sua expressão, este não deveria ser o seu tópico preferido. E ela já sentira tanta dor...

– Eu posso fazê-las cicatrizar mais rápido.

– Não, obrigada – disse Eleanor. Nos olhos dela residia orgulho e amargura. Tão diferente da garota que dançara com Hermione pelo Salão Comunal, quando descobrira que esta fora convidada para ir ao baile com Victor.

Vocês – frisou Eleanor, deixando claro a quem se referia – deveriam estar fazendo algo. Dolores não pode continuar controlando Hogwarts e fazendo o que quiser com os seus alunos. Não é justo! Qualquer dia, alguém vai se machucar de verdade, de forma que ninguém será capaz de fazer as suas feridas se cicatrizarem.

– Eu tentei falar com Harry sobre isso uma vez, mas... O que nós podemos fazer?

– Lutar contra ela! Chutá-la para fora de Hogwarts direto para Askaban!

– Nós não podemos desafiar o Ministério dessa forma, somos apenas estudantes, não temos esse poder. Se tentarmos algo, acabaremos sendo expulsos da escola e proibidos de praticar magia.

Hermione não poderia pensar em nada pior do que isso. Tudo bem, talvez ela pudesse pensar em uma ou duas coisas envolvendo o Malfoy que seriam piores do que isso.

– Pensem em alguma coisa, por favor – pediu ela.

– Eu falarei com Harry – prometeu Hermione.

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Naquele mesmo dia, horas depois, Hermione descobriu que as surpresas estavam apenas começando. Ela estava estudando, quando, de repente, não mais que de repente, Blaise puxou a cadeira à sua frente e, sem cerimônia, sentou-se, sorrindo largamente, daquele jeito cheio de alegria que só ele sabia fazer. O sorriso dele surtiu efeito imediato em Hermione, ela se sentia menos cansado, mais disposta a enfrentar o resto do dia longo que lhe aguardava.

– O que você está estudando? – perguntou ele.

– Aritmância – disse ela, mostrando-lhe a capa do livro.

Ela apoiou-se nos cotovelos para aproximar-se dele, observando sua fisionomia, pois, desde o segundo que ele falou, percebeu a voz e a postura cansadas, mesmo que disfarçadas por um radiante sorriso. De fato, ele estava um pouco pálido e havia olheiras abaixo dos seus olhos.

Hermione abriu a boca para perguntar se Dolores o havia torturado novamente, mas ele a cortou logo.

– Não se preocupe comigo – disse ele.

Ela não sabia se ele estava com raiva por ela querer se meter nos seus assuntos pessoais, e isso a enlouquecia. Por que homens nunca faziam o menor sentido? Por que eles nunca demonstravam aquilo que realmente sentiam?

– Deixe-me ver a sua mão – pediu ela, erguendo a sua própria mão direita para receber a dele.

Muito relutante, Blaise depositou a sua mão sobre a dela. Hermione a analisou com cuidado; pelo estado que estavam, podia-se inferir que os cortes foram reabertos quando o processo de cicatrização estava por se findar. A pele estava mais frágil e seca do que da última vez que a curara com um feitiço.

Hermione suspirou, frustrada. Eleanor estava certa, ela e seus amigos deveriam estar chutando Dolores para fora de Hogwarts, antes que a mulher tivesse a oportunidade de começar a danificar o psicológico dos alunos, da mesma forma que fazia com os seus corpos – com o uso de um feitiço hediondo.

Ela acariciou, delicadamente, uma das regiões mais machucadas da mão dele, onde se podia ler perfeitamente a traição da qual ele era acusado – Traidor do sangue.

Ele usou a mão livre para segurar o rosto dela e ergue-lo na altura do seu.

– Tudo ficará bem, Hermione, eu já vivi a situações piores – disse ele, soltando o ar morno no rosto dela.

– Você acha que Harry, Rony e eu somos culpados pelo que está acontecendo?

– Não, jamais. Quem disse isso? – pediu ele, soando realmente preocupado.

– Ninguém... É só algo que estava pensando... – falou ela, baixinho, tentando fugir dos olhos dele. Todavia, o aperto dele no seu queixo era firme. – De certa forma, nós sempre tomamos de conta da segurança da escola e protegemos os alunos contra as forças malignas que tentavam agir sobre ela. Há uma parte de mim que se sente culpada por ainda não termos tentado nada... Detesto ter que ver as pessoas se machucarem e não fazer nada para ajudá-las!

– Você já fez o bastante – sussurrou ele. – Só por estar aqui e não me repudiar como faria a outros sonserinos, você já me faz incrivelmente feliz. De verdade.

Ele se aproximou um pouco mais, e ela mergulhou na escuridão dos olhos dele – pareciam dois abismos sem fim. Ele era um belo mistério, e ela sentia, em alguns dias, que jamais seria capaz de conhecê-lo por completo, porque aqueles olhos dele eram o tipo exato feito para esconder o que passava no interior dos curiosos que observavam do lado de fora. Ela queria saber todos os segredos, os medos e os sonhos dele.

Um dia, estava certa, a sua curiosidade iria matá-la.

Hermione estava pensando sobre isso quando Blaise a beijou e, então, já não estava pensando sobre coisa alguma.

Ela sentiu uma felicidade tímida e algo que não sabia como explicar. Quando ele se afastou, era como se tivesse levado consigo aquela alegria e deixado somente a outra coisa que não tinha nome – era emoção pura.

– Desculpe-me – pediu ele, abaixando a cabeça como se estivesse envergonhado pelo seu péssimo comportamento. – Eu não queria...

– Não tem problema – disse ela, sentindo as bochechas ficarem vermelhas.

Os olhares deles se encontraram. Esse foi um daqueles raros momentos delicados em que a manifestação verbal seria considerado um ato hediondo, pois somente o silêncio daquilo compartilhado entre duas pessoas que querem significar o mesmo uma para a outra é capaz de exprimir com exatidão as sensações correntes em seus corpos. Por isso, eles não disseram nada pela próxima meia hora, limitaram-se a unir os dedos por cima da mesa e concentrarem-se, mesmo que parcamente, naquilo que planejavam estudar.

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Hermione encontrou-se com Draco no começo da escada que levava aos aposentos dele. Ela não tinha a menor intenção nem a vontade de estar ali, mas o orgulho era mais latente que seus receios. Se não aparecesse na hora marcada, como em todas as demais noites, para inspecionar os corredores de Hogwarts, Draco pensaria que estava se sentindo atingida pela presença dele, por causa do que acontecera. Logicamente, ela nunca o deixaria pensar que estava com medo ou constrangida. Nunca.

Por isso, estava ali.

Enquanto ambos andavam em direção ao final do corredor, onde se dividiram, Hermione falava baixo, como se não percebesse que estava verbalizando seus pensamentos.

– Eu não entendo por que você está ajudando Dolores a controlar Hogwarts. Quer dizer, não fico surpresa, pois isso, definitivamente, é algo que você faria; mas, no começo do ano, quando ela falou que seríamos proibidos de praticar feitiços de defesa nas aulas, você se opôs a ela. Pelo visto, aquele foi apenas um caso raro em que você utilizou a sua escassa consciência. Eu nem sei por que estou me importando com isso, quando é bem claro de que lado da guerra você estará.

Draco enfiou uma mão no bolso, a outra segurando a varinha, casualmente a rodopiando entre os dedos, um truque que aprendera com algum sonserino. Pelo canto dos olhos, ele observou a garota, tentando decidir o que pensava dela e o porquê disso.

– Eu falei que discordava de que não deveríamos aprender a nos defender e a atacar – falou ele, dando de ombros. – Eu não posso impedi-la de fazer o que quiser. De qualquer forma, continuo treinando sozinho; se outros não são espertos para chegarem à mesma conclusão, não é problema meu. Além disso, ao ignorar o que ela está fazendo, que nem é algo tão ruim assim, ela finalmente está colocando essa escola para funcionar do jeito certo; ganho mais vantagens, como um cargo importante e um quarto só meu, para usar da forma como quiser. – Ele disse essa última parte com uma dose de malícia imoderada na voz.

– Isto é idiotize! Não se trata de ganhar privilégios, mas de fazer aquilo que é certo e justo! Você está se beneficiando à custa do sofrimento de vários alunos indefesos, e não há nada que os professores possam fazer para parar a Dolores, porque o Ministério está do lado dela. Mas, você, você tem acesso ao que ela realmente é, você poderia desvelar a verdade e mostrar ao mundo bruxo o que ela está fazendo!

– O que eu ganharia com isso? Uma medalha de honra? Um troféu? O título de Grande Herói? – falou ele mais alto do que deveria. Hermione deu um passo sensato para trás, e ele deu um passo firme para frente. – Isto não é um Conto de Fadas, Granger! Eu não sou o seu herói! Não há final feliz para aqueles que escolhem o lado dos fracos, dos tolos homens justos como o seu amado e perfeito Potter!

– Você está errado – disse ela, encarando-o pela primeira vez desde o incidente. – Harry sempre fez o que era certo e, por isso, sempre conseguiu prevalecer sobre as tentativas daquele-que-não-deve-ser-nomeado de matá-lo. E eu preferiria estar do lado perdedor e morrer defendendo aquilo em que acredito e as pessoas que amo do que me esconder atrás de alguém, fingindo que não vejo toda a crueldade que está acontecendo à minha volta.

– Se você está tão certa sobre isso, Granger, por que não a vejo fazendo algo para deter Dolores?

Ele ergueu uma sobrancelha questionadora. Em cada um de seus traços deixava transparecer a zombaria da pergunta.

Hermione nunca antes quis tanto desfigurar aquele belo rosto quanto nesse momento. Ela aproximou-se ainda mais dele, encarando-o com um olhar tão cruel quanto o dele.

Veja, eu também posso ser cruel. Eu também posso fazer os seus ossos tremerem.

– Você saberá, em breve – sussurrou ela, fazendo-o encolher-se minimamente. Outro não teria percebido o movimento sutil dos olhos dele e a pressão no canto da boca, mas Hermione aprendeu a ler cada um de seus movimentos, porque, em suas visões, ela conhecera cada uma de suas faces.

Eles não trocaram outra palavra pelo resto da noite.

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Quando Hermione entrou no Salão Comunal da Grifinória, encontrou Harry e Rony ajoelhados de frente à lareira. Harry tinha uma expressão febril e Rony parecia muito preocupado.

– O que aconteceu? – perguntou ela.

– Sirius mandou uma mensagem – respondeu Rony. – Ele está se fortalecendo.


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Notas finais do capítulo

1) Mil desculpas por ainda não ter respondido aos comentários e por não ter postado esse capítulo semana passada, realmente ando desejando comprar tempo...
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2) Sabem aquela fanfic que comentei que estava criando, pois bem, já estou meio que fazendo as fichas (quero dizer, a personalidade, os conflitos etc) dos personagens. Ajuda um pouco para saber sobre o que a história vai se tratar. Então, quem ficar interessado, segue o link: http://so-tur-nos.tumblr.com/post/115429836966/ficha-scorpius-malfoy-antes-de-ele-ser-um-garoto
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3) Se encontrarem erros ortográficos, avisem por favor!



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