Apesar De Tudo escrita por YSA


Capítulo 8
7 — Signs: Parte I


Notas iniciais do capítulo

HEYYYYYYYYYY, eu não morri OK?
Sério, me perdoem por não atualizar ADT. Eu sei que é chato quanto você vai ver que a fanfic que você gosta - vocês gostam né?? - não está atualizada por mais de um mês! Sério isso meu Deus?
Olha, veem tendo problemas, com minha deusa e eu - ambas as duas são divas, mas to falando da Lights. E também temos fériasss? Eu to de férias, e a partir de amanhã só faltaram 28 dias para elas começarem! Vou chorar :(
Mas sabe do que é bom? Eu acho que to chegando quase no final onde Thor vai meter o martelo na cara dos Elfos Negros! Loki tá chegando!
Feliz ano novo a todos! Apoiem #Thelena!
Amo vocês, boa leitura!
TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=Gk567GrHICw



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— Sabe, desde aquele dia do ataque de NY, eu tenho ficado uma pilha com você

enlouquecendo atrás do chapeuzinho vermelho. E como estou me instalando em Londres, percebi coisas estranhas assistindo à TV.

— Ah, você viu aquele astrofísico também?

— O pelado? Sim — as duas riram e Helena notou que estava demorando demais

no banheiro.

— Amanda, eu tenho que ir, ultrapassei o limite exigido para corrigir um batom borrado...

— Você vem? — Amanda perguntou, esperançosa, do outro lado da linha.

— Não sei, você verá se eu for. Se não, nem me espere.

Helena desligou o celular, correndo para voltar à mesa com um sorriso falso estampado no rosto, como se nada tivesse acontecido. E quando sentou, sua cabeça começou a montar vários planos — era sim ou não para Amanda?

☽ ☾

— Eu deveria me internar em um hospício — Helena não tinha simplesmente entrado no carro, como uma pessoa normal: ela se jogou, como se fosse uma mochila velha, enquanto Hillary dava partida no carro violentamente.

— Garota, eu nunca conheci alguém como você, sabe. Eu não sei muito sobre você, se é que me entende, mas estragar seu casamento assim não é nada bom… — Hillary a olhava de um jeito estranho enquanto tagarelava e dirigia, e Helena não mediu esforços em desabafar.

— Esse meu casamento não é de verdade; não para mim. Conheci o cara, aquele que você conheceu, como ele fosse uma válvula de escape para minha vida — no momento em que Helena ia dar continuidade à história, ela foi interrompida por Hillary.

— E o loiro gostoso?

Se ela não fosse ainda sua ‘’chefe’’, não estivesse dirigindo e ajudando-a a achar o deus nórdico, a enforcaria sem hesitar.

— Prosseguindo… — Helena fingiu tossir, recebendo um sorriso amarelo de Hillary. — Ele, o Charlie, me chamou pra sair. Eu o conheci de verdade, ele é um cara honesto, amigo do meu pai... não hesitei em me jogar nisso. Já que o cara que eu estava atrás, o “loiro gostoso”, está fora do meu alcance. Daí... Namoramos e ele me pediu em casamento. Eu aceitei. Simples.

— Deve estar arrependida, não é? — Hillary perguntou suavemente, diminuindo a velocidade do carro.

— Acho que não — Helena apertou as mãos, querendo que tudo que havia feito nesses últimos tempos estivessem de acordo com o que ela sempre quis.

— Ok, não vou mais me intrometer em sua vida — disse Hillary; Helena a olhou rindo e parou para observar que Hillary a havia escutado, uma coisa que sua mãe jamais iria fazer.

— Bom, tenho que ligar para Amanda — Helena tirou o celular da bolsa quando o carro virou à esquerda na avenida, tão rapidamente que o celular voou até seus pés.

— Estou mandando bem dirigindo em Londres! — as mãos de Helena tatearam o chão perto de seus pés à procura do celular. Quando o pegou, viu que a chamada já estava na caixa postal. Começou a falar imediatamente, temendo que Amanda desligasse ao ouvir só o silêncio… ou Hillary gritando.

— Amanda, como eu te disse, essa é a minha resposta sobre o que você tinha acabado de descobrir. Então… sim. Mas não deixe de me retornar, reparei que as pessoas somem em um piscar de olhos — desligou a chamada, observando o sorriso torto de Hillary. Com o coração acelerado, Helena ligou o som do carro, canalizando alguma rádio de noticias.

Quando encontrou uma rádio decente, a voz de um homem novo imediatamente encheu o carro de Hillary com uma notícia nada convencional.

Estou aqui em Stonehenge para o que se mostrou um interessante desenrolar de eventos hoje. A polícia foi chamada ao local pouco depois das 11h de hoje, após um andarilho aparentemente inocente se aproximar da área e depois decidir se despir, aterrorizando turistas enquanto gritava que estava tentando salvá-los. O homem foi identificado como o famoso astrofísico Dr. Erik Selvig, que foi levado pela polícia para um interrogatório.

— Um dia você pode ficar assim, igual a esse cara maluco — Hillary disse, dando uma risada nada bonita enquanto Helena a olhava, incrédula.

— Por quê? — disse, ligeiramente nervosa.

— Sei lá, sua obsessão por encontrar o cara do além pode te deixar com um parafuso a menos!

E essa era segunda vez em que Helena teve uma enorme vontade de fazer algo de ruim com a Hillary — dessa vez era jogá-la do carro em movimento.

— Bom, se você não notou, já chegamos — Hillary abriu a porta do carro. Helena abaixou a cabeça enquanto tirava o cinto de segurança.

Quando saiu do carro, Helena notou que o lugar era bem grande. Aparentava ser uma fábrica abandonada.

— Você não me deixou responder — Helena disse um pouco irritada.

— E não vai ser agora. Já temos visita — ela apontou para o carro vermelho estacionado um pouco longe.

— O que é que eu tenho que fazer aqui? Deveria ter chamado mais pessoas, talvez algum câmera, tirar fotos. Sem meus matérias eu não sei trabalhar — Helena caminhava vagarosamente quando se deparou com um caminhão estacionado... de uma maneira que não deveria estar. Olhando de longe, o caminhão parecia estar… voando? Helena balançou a cabeça. Talvez seu “parafuso” estivesse realmente ficando “a menos”.

O lugar era muito úmido, abandonado. Ela abraçou o próprio corpo arrepiado.

— Helena, já pode começar a trabalhar — ela, nervosa e obediente, começou a bater algumas fotos do caminhão que estava no centro do lugar e começou a caminhar pela fábrica. Ela fotografava tudo o que via pela frente. Não tinha muito o que registrar, uma vez que o lugar estava vazio.

Nem tanto.

Quando virou uma esquina, entrando na parte descoberta do local, ela viu várias viaturas da polícia londrina e alguns adolescentes. O que estava acontecendo?

Helena se virou, pronta para sair do lugar de fininho, mas alguém tinha tocado seu ombro. Ela virou-se assustada.

— Hey, você deve ser a jornalista do Diário de Nova York, certo? — a mulher, que era

um pouco baixinha, tinha seus olhos arregalados e o celular em mãos.

— Aham. Pode me chamar de Helena — ela sorriu, passado o susto. — Fui chamada para cobrir esse desaparecimento… Foi isso que aconteceu?

A mulher assentiu, fazendo com que sua touca vermelha balançasse em sua cabeça.

— Sim, Helena, meu nome é Darcy. Então, tem umas duas horas que eu chamei a polícia porque Jane sumiu, tipo, desapareceu, não sei nem o que fazer, eu tive que chamar a polícia, até porque aqui não é um lugar nada bom, e… merda, a Jane vai me matar...

— Tudo bem. Agora é só ter calma… tudo bem? — Helena notou a tagarelice dela. Resolveu fazer perguntas para acalmar Darcy. — Quem é a séria Jane?

— Ah, desculpa por não ter falado, mas ela é uma astrofísica. Estava aqui por uma nobre causa. — Helena já tinha ligado o gravador por precaução (sempre se esquecia de tudo) e focou no assunto, que, de repente, ficou mais interessante.

— Você poderia me falar sobre essa nobre causa? — Helena notou que Darcy ficou relutante. Tocou em seu ombro: — Eu sei que estou sendo um pouquinho intrometida, mas pode

deixar. Precisava das informações, mas... Eu não vou lhe perguntar mais nada.

Helena deu as costas para Darcy e olhou em volta. Mais de três viaturas da polícia estavam cercando o lugar; Hillary conversava com um deles. Helena olhou para os lados, à procura de algo que indicasse… sabe-se lá o quê, quando viu Amanda com um garoto que estava encostado no carro vermelho.

— Amanda! — chamou acenando. — Oi, poderia me dar alguma dica do que está acontecendo aqui? — ela olhou suplicante para Amanda e o garoto ao seu lado.

— Por que não pergunta para a Darcy, eu sou só um estagiário… — “um estagiário” bufou, se encostando no carro.

— Ei, calma. Ela está muito nervosa, preocupada pelo desaparecimento da Jane — Amanda ergueu uma sobrancelha, indignada por Helena saber de alguma coisa.

— Eu não sei de nada! Você sabe mais que eu. Pelo que vi lá dentro, é algum tipo de anomalia gravitacional ou coisa assim — o estagiário disse. As duas garotas o encaram, confusas, observando-o passar ligeiramente a mão na cabeça.

— Tudo bem! Vocês devem estar achando isso tudo de outro mundo. Mas se quiserem tirar suas dúvidas, podem ir lá dentro — ele indicou o interior da fábrica com a cabeça. Amanda apontou para os policiais que estavam ao redor de tudo.

— Eu os distraio, podem ir — ele deu de ombros.

— Valeu. Por aqui, Amanda! — Helena, mandando beijos para o estagiário, puxou a amiga, que quase foi atingida por uma latinha depois de dar dois míseros passos arrastados.

Era humanamente impossível, mas a latinha parecia ter saído do chão.

— Misericórdia... — Amanda choramingou enquanto andava. Olhava para cima a cada dois segundos, provavelmente procurando por pombos. Ou assassinos voadores.

— Pelo que sei, não tem ninguém aqui dentro. Ouvi dizer que tinha crianças. Bem estúpido, crianças aqui, em um lugar como esse... Tão diferente...

— É um lugar abandonado, Helena, você queria o quê? Que fosse como seu quarto? — Amanda disse. Não demorou muito para que levasse um empurrão da morena, que estava furiosa.

— Eu estou trabalhando e não quero que você me interrompa com um comentário desses — Helena ralhou. Amanda a olhou assustada, fazendo um sinal positivo. Continuaram andando (Amanda com um cuidado especial para não fazer comentários desnecessários e verdadeiros) até serem surpreendidas por pombos que saíram de algum lugar ao lado oposto onde estavam, as fazendo gritar alto. Um eco das próprias vozes passearam pelo lugar por alguns segundos.

— Eu não quero morrer, Helena — Amanda choramingou com a mão no peito.

— Se você ficar quieta, tudo vai ser mais rápido. Vamos poupar tempo. E sua voz — Helena olhava atentamente para os lados enquanto dizia, com medo de outro ataque impossível vindo do nada.

Helena estava tão concentrada que não tinha percebido o movimento da Amanda; a loira estava caminhando para longe dela.

— Amanda? — virou-se para os lados, procurando, até ouvir a voz de Amanda à direita de onde estavam.

— Helena, acho que você vai querer ver isso.


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Notas finais do capítulo

Sorry por ser pequeno, mas esse era o suficiente pra postar e matar a saudades de vocês!
Alias, obrigadaaaa pelos comentários que estão surgindo! Leitores fantasma, se rebelem!
Feliz Ano Novo pessoal! Que apesar de tudo, Thor ama vocês!
TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=Gk567GrHICw



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