Apesar De Tudo escrita por YSA


Capítulo 5
4 — Nasty Party


Notas iniciais do capítulo

SURPRISE!!
Oii gente *-* Desculpa pela demora, atrasei - se não me engano - 3 dias. A vida de estudante não é fácil como também a Lights e vocês devem saber, não é? Chega de blá blá e corta para o capítulo novo...
Boa leitura!!



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Josh Fray

2 anos depois...

New York.

Todos os barulhos pareciam martelar a cabeça de Helena de forma insuportável. Os talheres se chocando com as louças, a maneira que as pessoas falavam alto, o barulho do trânsito, tudo a deixava ainda mais aborrecida.

— Vai demorar muito? — ela batia os dedos impaciente enquanto Josh, seu pai, escolhia alguma coisa do cardápio.

— Não muito — murmurou ele estralando os dedos para chamar o garçom.

— Desde que chegamos, e já deve ter mais de meia hora — reclamou, se ajeitando na cadeira e repousando o guardanapo no colo.

— Deixa de ser exagerada... —ele bebeu um pouco da água em sua taça e esperou pelo garçom. O homem, que parecia bem jovem, ficou quieto perto da mesa com o bloco de notas para anotar os pedidos. — Eu vou querer camarão com ervas, uma salada, champanhe...

— Claro senhor! E a garota? — ele anotou rapidamente.

— Você vai querer alguma coisa Helena?

— Eu já disse que não — cruzou os braços, virando o rosto para a grande janela que aquele restaurante tinha. Costume de seu pai... sempre a trazer em estabelecimentos de seus sócios.

— Ela vai querer o mesmo — mexeu as mãos o fazendo ir. Apoiou os cotovelos na mesa. — Helena! O que está havendo com você? Ultimamente está feito uma louca viajando em lugares inusitados, não querendo falar com os amigos, nem comigo! Só querendo saber de seu trabalho... Às vezes eu suspeito que não seja o jornalismo que tanto sonhou...

— Papai! — ela o encarou, espantada.

— Só estou colocando minha opinião na conversa.

— Você é velho pra estar falando disso.

— Eu não acredito que você pensou que era sobre...

Ele foi interrompido pelo garçom, que tinha chegado com as refeições e as repousou na mesa.

— Isso serve para o senhor calar a boca — ela apontou o dedo para o garoto e o olhou de forma intimadora. O menino saiu como uma careta engraçada, totalmente sem graça.

— Nada disso, ainda tenho que conversar com você sobre isso, já é grandinha para saber desses assuntos para não cometer nenhum problema...

— Para! Pai, fale menos... Por favor, o senhor me fez pegar um avião de Wichita para New York. Tudo bem até aqui, mas eu chego e o senhor quer me dar lição de moral sexual?! Menos!

— Sua mãe deve ter sido competente até ai, não foi?

— Vamos falar da mamãe — ela murmurou, revirando os olhos. — Claro, né?

— Ela ainda vive trancada dentro do laboratório?

— Por que a pergunta?

Helena a olhou curiosa, rindo baixinho.

— Desde que a conheci ela vivia no laboratório da universidade, depois começou a trabalhar no laboratório. E logo mais ela fez um laboratório na própria casa — ele respirou fundo, tomando um pouco do liquido que tinha na taça.

— Mamãe ainda consegue fazer reações no papai... — Helena cantarolou um pouco alto demais, chamando a atenção de algumas pessoas ao seu redor.

— Eu tenho autoridade, então se eu mandar você calar a boca é pra fechar a matraca! — ele ralha em voz baixa. Helena arregalou os olhos e começou a rir.

— Como é bom irritar os outros... — cantarolou novamente, ainda rindo de seu próprio pai.

— Tá bom. Agora me conta: o que você vai fazer depois de dois anos de sucesso na carreira? — o pai de Helena finalmente conseguira a deixa para o assunto que ele queria.

— Uma festa? — ela mordeu os lábios.

— Uma festa? Não, Helena, melhor um jantar com seus amigos, faça algo mais social...

— Eu estou em NY, com todos os meus amigos, de ‘’folga’’ e eu não posso ir para a balada?

— Não foi isso que eu quiz dizer —balançou a cabeça, estalando o pescoço.

— Tudo bem, não interessa o que você quis dizer, nada vai alterar minha decisão. Ficou claro? — Helena terminou a fala malcriada com um sorriso cínico.

— Primeiro converse com a sua mãe. E depois poderá ir se divertir a vontade.

Helena só não fez uma dancinha da vitória porque estava em um local privado e com muitas pessoas “refinadas” ao seu redor. Ela levantou a mão, colocando o dedo anelar dentro do prato e o colocou na boca depois, medindo que a comida já estava fria.

— Está ótimo, aproveite! Só um detalhe: está frio — Helena fez biquinho e se levantou da mesa. Foi até Josh e o beijou na bochecha. — Beijos, papai! — acenou rindo enquanto se afastava.

Helena! — ele tentou fazer com que ela voltasse, mais o elevador foi mais rápido e abriu-se.

☽ ☾

Helena cantava, vitoriosa por conta da conversa que teve com seu pai mais cedo. Várias coisas passavam na cabeça dela. Aliás, uma dessas era encontrar seus amigos. Especialmente James e Amanda. O som do carro tocava alto demais, e ela gritava a música, tentando se igualar o volume.

A coragem tinha que ser sua aliada naquele momento, já que encararia sua mãe. Com Josh, seu pai, era tudo mais fácil. Sempre fazia tudo o que ela queria. Já a sua mãe, era uma ‘’pirada’’ para Helena.

Guardou o carro no estacionamento de um alto prédio branco, onde sua mãe atuava em suas pesquisas. Quando subiu não foi barrada por ninguém, até porque todos já sabiam quem era ela. Helena quase se deitou em cima do balcão para acordar a recepcionista.

— Sandra? — Helena estalou os dedos no ouvido da garota, que estava concentrada na tela do computador a sua frente.

— Ah... Desculpa, senhorita Fray, estava muito concentrada aqui...

— Não precisa se lamentar, Sandra, eu só quero saber se a minha mãe está ai — Helena interrompeu a falação da garota loira.

— Claro que ela está, mas a sra. Fray está em reunião...

Helena não deu ouvidos ao que a recepcionista dizia e entrou na sala da mãe. Ela estava em reunião e a sala está vazia... o que significava que ela poderia fazer o que quisesse.

Helena avaliou. Olhou para o relógio que estava em seu pulso e constatou que tinha 10 minutos para tirar sua curiosidade. Abriu gavetas, abriu pastas, mexeu no computador da mãe à procura de algo curioso. Sua consciência pesou quando viu que aquilo não era certo. Arrumou tudo de volta e sentou-se perto da janela, abrindo-a. Esperar sentada era tudo o que restava para ela. Pegou o celular da bolsa e digitou o número da Amanda.

— Amanda Clark?

Helena! Você está viva!

— Credo Amanda, para com isso! Eu só não estava com cabeça para estar tagarelando com você. — Helena murmurou, irritada.

Eu amo te irritar — ela ria muito do outro lado da linha. — Eu estava andando pelo centro, andei por algumas lojas e encontrei uma de fantasias!

— E o que isso tem a ver comigo?

Eu encontrei algumas coisas... peitoral de ferro, martelos, umas cortinas vermelhas...

— Não acredito, Amanda! — Helena gritou. Outra vez, não importava quanto tempo havia se passado, ela sentiu aquela coisa quente se agitar e crescer dentro dela. — Você é uma palhaça, sempre me faz lembrar dele...

Você? Esquecida dele? Por favor! — Amanda bufou uma risada. — Quem foi que fez o voto de nunca mais ter...

Amanda foi interrompida pela porta do escritório, que foi aberta por Dawn. Ela encarou, espantada, a filha, toda esparramada em sua poltrona. Helena se recompôs rapidamente. Levantou-se e caminhou até a mãe com o típico sorriso de quem está querendo algo.

— Mãe, entre, fique à vontade. Tire esse sua cara de assustada por que eu não vou matar a senhora ou algo assim...

— Você mexeu em minhas coisas, não foi? — disse a mãe com sua voz grave, caminhando até a cadeira e sentando.

— Não, impressão da senhora. Mexi só em umas coisinhas... sabe, arrumando — balançou as mãos, tentando diminuir o nervosismo.

— Sei... O que você veio fazer aqui? Você nunca gostou de vir me visitar... — Dawn tirou os óculos, encarando a filha com seus olhos escuros, exatamente iguais aos do pai.

— Bem, eu tive uma conversa com o papai.

— Então veio falar comigo sobre seu pai — ela arregaçou as mangas da camiseta, apoiando uma mão no queixo.

— Não, é que... Me empresta a antiga casa de vocês? — Helena falou a última parte rapidamente. A surpresa estampada na cara de Dawn fez Helena rir para aliviar aquele nervosismo.

— Depende, se o seu pai deixar... Mas, é para o que? Vai morar lá?

— Não, só vou fazer uma festa. — Helena pulou da cadeira, indo de encontro à mãe. Ela a abraçou forte e de lado, como sempre fazia quando conseguia alguma coisa dela.

— Mas eu não disse nada, se podia ou não... — Helena sacudiu levemente a cadeira em que a mãe estava sentada, depois correu para pegar a bolsa. Foi mais rápida ainda abrindo a porta.

— Espere, Helena, eu ainda quero resolver várias coisas com você! — Dawn tentou jogar um dos livros para, inutilmente, parar a filha, mas por fim a deixou correr como uma menina. — Você mexeu em minhas coisas, assuma! — gritou para ela, que acenou.

Helena ria como isso fosse à coisa mais natural; todos os encontros que tinham com os pais acabam assim, com gritarias boas. Voltou para seu carro e dirigiu rapidamente ao encontro de Amanda para tirar satisfações sobre sua conversa mais cedo. Thor era um assunto peculiar. Sempre a deixava desnorteada, e esse mau humor era por ele ainda não ter voltado.

☽ ☾

Há um bom tempo Helena encarava aquelas fotos... Ela engoliu em seco, se lembrando, como se fosse hoje, o dia em que o havia visto... e que se beijaram.

Ela ficava se perguntando o por que de Thor causar tanto efeito sobre ela. Havia tido contato por pouco tempo com ele. Mas ele salvou sua vida... O que é uma grande divida para Helena. Além de ele ter salvado ela, também não foi demitida no trabalho, já que sua matéria havia sido um sucesso. Ignorou os pensamentos pregando a última foto que encontrara na caixa na parede. Parecia um grande mapa de busca. Todas as fotos que ele tinha tirado dele estavam lá. Helena parecia uma obcecada.

— Helena, eu vi o seu carro na garagem... — Amanda chegou eufórica, abrindo a porta do quarto de Helena, que estava uma bagunça. Algumas malas espalhada pelo chão, roupas amontoadas, e ela encima da cama pregando na parede todas as fotos que encontraram de Thor.

— Oi — virou-se Helena, tirando a mexa de seu cabelo que bloqueava a visão da amiga.

— O...O que é isso? — entrou no quarto, deixando a bolsa cair.

— Só algumas fotos — ela pulou da cama chutando algumas bolsas.

— Você parece uma psicopata pronta para matar a vítima, que é ele — apontou para as fotos de Thor.

— Não... —Helena estranhou a amiga, que falava tão sério. — Só que eu estou...

— Com saudades? É sério isso? O cara deve nem mais se lembrar de você! — Amanda tentou ir arrancar as fotos da parede.

— Amanda! Para! Você não tem esse direito! Ele... ele me prometeu que ia voltar.

— Então ele já deveria ter voltado! — exclamou Amanda, teimosa. Ver a sua melhor amiga estranhamente atraída por um cara de outro mundo a deixava com a suspeita de ela estar totalmente louca. E ter batido a cabeça seriamente há mais de dois anos atrás.

— Eu estou agindo feito uma louca, não é? — Helena murmurou, se sentando na cama, derrotada. Amanda suspirou e caminhou até ela, sentando-se também na cama. A abraçou de lado.

— Devo falar que sim. Deixe isso de lado... Faz de conta que foi uma história em que você leu em algum livro e sonhou com o conto, okay? — Helena a olhou desacreditada e voltou a baixar a cabeça. — Quantas vezes você rejeitou pedidos de garotos esperançosos por conta em acreditar que Thor voltaria em sua varanda, mas ele não voltou? — Amanda diz tais palavras, que entraram no coração de Helena como facas em chamas. Mas, mordendo os lábios, ela teve de concordar. —Amiga isso é passado. Ele é um deus, e você uma humana. Nunca daria certo... O que foi que ele disse quando partiu?

— Que quando eu estivesse em perigo, viria — Helena balançou a cabeça negativamente, e seus olhos começaram a encher de lágrimas.

— O perigo já chegou à você há tempos — Amanda pensou alto demais. — Desde que começou a sofrer por um deus que nem existe aqui, tecnicamente. — Helena concordava com tudo. Era impossível tudo aquilo. Louca seria ela negar e esperar... e esperar... e esperar. — Quantas meninas não devem estar por aí chorando pelos seus heróis, ídolos? Todas querendo ter uma chance com eles... — A morena deixou um sorriso escapar, tristonha, e jogou a almofada na cara da amiga.

— Para, assim você deixa meu dia, que era pra ser mega feliz, melancólico e tedioso.

— Não, é você que é meio louca, com um parafuso a menos! — Amanda faz biquinho ao dizer. — Fica aí pensando que vai subir no cavalo branco e ir para um castelo com ele.

— Para de brincar, eu estava com a minha mãe na hora em que você me ligou e me fez reviver tudo de novo.

— Ela deixou ficar na casa? — Helena pegou um monte de roupas e as jogou dentro da mala enquanto Amanda a ajudava. Depois, puxou a mala e a colocou ao lado da porta.

— Ela não disse nada, mas é aquela coisa dos pais. “Se o seu pai deixar, eu deixo.” E vice-versa.

— Ah, eu já liguei para nossos amigos, algum buffet e a decoração. — Amanda deitou-se na cama digitando algo no celular rapidamente.

— Você é rápida... Pronto! — ela estacionou a última mala junto das outras. — Depois de amanhã, trabalho novo.

London, baby! — as duas riram pelo comentário de Amanda.

E Helena tentava ter uma nova vida, longe de tudo que acontecia com ela ultimamente.

☽ ☾

Tudo parecia a maior felicidade dentro daquela antiga mansão dos Fray. Várias pessoas corriam pra lá e pra cá com coisas na mão. Claro que Helena queria ir começar uma nova fase de seu trabalho em grande estilo. Londres séria um bom recomeço para a sua vida. Nada de romance, namorados. Agora ela se encontrava com Amanda e mais outras amigas, à procura de roupas certas para a festa de despedida. Mesmo que ela odiasse despedidas, estaria chapada no final da noite... então nem faria tanta diferença assim.

— Que tal esse? — Amanda mostrou um dos vestidos que tinha escolhido.

— Você vai parecer um travesti vestindo ele — negou Helena, puxando outro vestido que acentuava a cintura de Amanda de acordo com o corpo.

— Suas opiniões nunca me deixaram contente — Amanda murmurou, emburrada. Helena reprimiu a risada que estava guardando.

— Meninas, está ficando cada vez mais tarde, e tem muita gente lá embaixo — disse Ana entrando no quarto.

— Eu já escolhi o meu. Vou me vestir e já desço — avisou Helena entrando em outro quarto do corredor.

A grande sala agora era transformada em um salão de festa. A maioria das pessoas pareciam ter bebido a metade de bebidas que havia na casa. Soltos, dançavam conversando alto junto com a música Url Badman, de Lily Allen. Helena reparou tudo atentamente, se arrependendo. A maioria das pessoas não havia reparado que ela era o motivo da festa, e aquela era sua casa. Negou tudo aquilo pegando um copo das bebidas que estavam servindo. Até que Amanda tinha feito um bom trabalho.

Várias pessoas estavam lá. Como a pilha de ex-namorados da Amanda, amigos, James...

— Aposto um dólar por saber seus pensamentos — Helena se virou rapidamente para o cara que havia se sentando perto dela no sofá. James.

— James... que clichê — empurrou seu braço.

— O que mais eu poderia falar? Que está arrependida por isso? — apontou para a festa.

—Espero que a Amanda tenha contratado alguém para fazer a limpeza — Helena suspirou. Os dois riram. — Eu preciso de mais disso — reclamou Helena, balançado o copo para James.

— Deixa que eu pego — sorriu para ela, que assentiu.

James foi pegar duas bebidas. Ela se levantou e não pensou duas vezes em dançar uma de suas músicas preferidas. Do What U Want de Lady Gaga. Ela balançava o corpo no ritmo da música.

— Aqui, sua bebida —James ofereceu atrás dela, sorrindo. — Você bebeu muito não foi? —James segurou em um de seus braços, puxando-a para o meio do salão, se balançando desengonçadamente junto com ela.

— Ainda não. Mas na hora da despedida, com certeza — abraçou seu amigo.

— Eu tenho tanta vontade de fazer isso... — ele segurou o rosto de Helena, encarando aqueles olhos cor de chocolates torturantes.

— O que?! —Helena gritou, bebendo mais um pouco e cantando a música que tocava... quando foi surpreendida por James, que a beijou. Helena relutou tentado se soltar dele e abriu os olhos... E encarou olhos azuis. Exatamente iguais os de Thor. Ela ficou tão hipnotizada pelos olhos que o respondeu no beijo. Mas então, como se fosse beliscada no meio do sono, notou que ele não era Thor. Não era o mesmo beijo. Não era o calmo e ao mesmo tempo quente beijo que lhe causava arrepios até hoje ao lembrar.

Helena empurrou-o, desacreditada por ter feito aquilo, e ergueu o copo, jogando a bebida no rosto dele.

— Eu não acredito que você fez isso... — murmurou angustiada, notando que várias pessoas olhavam os dois.

— Me desculpa... — James ergueu as mãos, tentando alcançá-la. Helena arregalou os olhos assustada e correu para o mais longe que podia.

Helena trombou com Amanda, que arregalou os olhos assustada por ver sua amiga assustada.

— Ele tá aqui? — Amanda murmurou segurando os frágeis braços de Helena.

— Quem? — desentendida, Helena encarava os olhos arregalados da amiga.

— Thor, é claro.

— NÃO! EU NÃO FICO MAIS NESSA FESTA — gritou apavorada. Entrou no quatro mais próximo, trancando a porta.

Andando de um lado para o outro no quarto, Helena pensava em alguma coisa para esquecer esses malditos dias que a atormentavam. Alguma magia, yoga, qualquer coisa. Ela balançava a cabeça várias vezes, e por fim deitou-se na cama.

Pensou que, daqui pra frente, teria outra vida. Outros pensamentos. Mesmo que mudasse completamente.


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Notas finais do capítulo

Gente AVISO: Próximo capítulo é puro Thor. Como assim? Será totalmente focado nele, okay? Mereço beijos carinhosos nos comentários? Favoritos ou até recomendações. Hahahahaha beijos e me diz o que achou! Bye!