Apesar De Tudo escrita por YSA


Capítulo 13
12 — Thor


Notas iniciais do capítulo

Nellyel!! Obrigada por sempre estar presente e também pela recomendação! Muito obrigada, sério mesmo! Você encheu o meu coração de alegria!
E a todos os outros que ainda comentam, muito obrigada, muito mesmo! Beijosssss!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/523200/chapter/13

Depois de poucos minutos repassando as idéias, Helena tinha notado no quarto em que estava. Era muito bonito, precisava lembrar em anotar sobre a exótica arquitetura que ele tinha. Grandes colunas decoradas com flores em um tom dourado, entalhadas com muita perfeição. Não duvidaria se aquilo fosse ouro. Ela colocou umas das mãos sobre as paredes geladas e curiosa se aproximou um pouco distante da porta e havia algo semelhante com uma chaminé. Era uma formula redonda presa a pés pertos de algumas plantas, ainda tinha brasas acessas se estralando ao consumir o resto da madeira. Alguém tinha entrado aqui, pensou ela. De um canto tinha uma espreguiçadeira maior que o normal de tons azuis com travesseiros e lençóis extremamente sedosos. Nem os lençóis de fios egípcios superariam aquilo. Aquilo não era um quarto normal, parecia ser de solteiro. Sentou-se em uma cadeira que havia ao lado de uma janela cumprida, muito parecida com a arte gótica. Só que na janela eram formados por triângulos que completavam um ao outro. Helena deixou-se ficar amolecida na cadeira pensativa. Ela apertou os dedos na ponte do nariz cansada. Realmente esse foi um dos mais agitados de sua vida até agora. As conversas mal acabadas com Jane, a sensação que Thor sempre a deixava agitada, a sida brusca da Terra, e além do mais visitar outros mundos. Passou as mãos agitadas pelo rosto frustrada. Batia os pés em sincronia e foi daí que notou que seus pés doíam por ficar com os sapatos por muito tempo. Helena tirou os sapatos e caminhou em direção as cortinas que por sinal eram muito pesada, nem era melhor mexe-las. O quarto era confortável, mas ficar ali dentro sem nada pra fazer, ninguém para conversar era muita chatice para uma pessoa só. Helena rapidamente tirou o casaco e escutou a porta do quarto ser batida. Seus olhos se arregalaram.

― Entre. ― Helena esperou alguns segundos para a porta ser aberta por uma garota jovem de cabelos pretos com muitas sardas entrar com alguns objetos nas mãos.

― Olá, vim aqui a pedido da majestade para que a ajudasse. ― a garota mantia a cabeça abaixada em sinal de respeito e se curvou. Helena reprimiu uma risada, tanta formalidade!

― Que majestade? ― Helena não sabia a direito se era o pai ou o filho asgardiano que ela se referia.

― Filho de Odin, Thor.

― Ah, me esqueci. ― Helena deu caminho para a garota entrar mais no quarto. E viu que ela se preparava para colocar os vestidos armados em algum tipo de manequim que ela não tinha visto. Revirou os olhos enquanto a menina começava a trabalhar agilmente. ― Qual o seu nome? ― Helena perguntou e a garota se virou parando o trabalho com um olhar curioso.

― Sigina, senhora. ― ela abaixou a cabeça e voltou a fazer o trabalho.

― Senhora não, por favor, pode me chamar de Helena. ― Sigina assentiu e sorriu acabando e mostrando a Helena os três vestidos armados para Helena. Falou como deveria vestir, de que cabelo combinaria e mostrou tudo que ela precisava.

― Amanhã eu venho aqui fazer o cabelo da senhora... Helena. Já está tudo em ordem, precisa de mais alguma coisa? ― Helena já estava confortável debaixo dos lençóis, lembrou-se de Amanda, de como a cuidava carinhosamente, Helena negou com a cabeça.

― Obrigada Sigina, muito obrigada. ― Helena fechou os olhos cansada e se rendeu ao sono com direito de sonhar com profundos olhos azuis e um sorriso aquecedor para qualquer dia nebuloso.

― Tudo ao seu despor. ― e Sigina fechou a porta.

{...}

Helena foi despertada pelo sol, antes de ter fechados os olhos e Sigina saído do quarto ela se recordava que as cortinas estavam fechadas, e agora estavam abertas a incomodado. Ela cobriu-se de volta e resmungou alguns palavrões para o sujeito que tinha aberto e entrado sem permissão. Rapidamente Helena tirou o lençol do corpo jogando de lado correndo até onde as a cortinas estavam abertas e lá estava toda a visão que sempre desejou. Asgard era muito grande, extraordinária... E ainda mais, a natureza colaborava com os passarinhos voando, as pessoas andando calmamente, o cheiro agradável da manhã, as estrelas tão perto que imaginaria que era fácil pega-las sem dificuldade. Helena colocou a mão na cabeça balançando.

― Só podem ter injetado droga em mim, meu Deus! ― entrou de volta no quarto lembrando que tinha que se arrumar para esperar Sigina. Helena girou os calcanhares voltando para a grande miragem da janela. Sorriu desacreditada, a cada vez que olhava aquilo acreditava que estava realmente vivendo em Asgard ao lado dele.

― Tenho certeza que bateu a cabeça com força, para ficar sorrindo sozinha. ― Helena não evitou o grito quando notou Jane sentada olhando para as mãos.

― Quem deixou você entrar aqui? ― Helena se dirigia para a porta quando Jane puxou seu braço. ― Rápida não?

― Calma, é só que você dorme demais, e estava esperando você para passearmos por ai. Aproveitar para visitar Asgard e tirarmos um tempo para ter uma conversa civilizada. ― Jane suspirou e olhou para Helena em sinal de trégua para aquela guerra que as duas estavam construindo com Thor como principal fator.

― Parabéns para você, estou de bom humor e estou disposta a qualquer coisa nesse paraíso. ― Helena sorriu forçada e depois riu para a careta que Jane tinha feito.

― Está bem, coma alguma coisa, se vista que eu aviso a todos que está acordada. ― Helena arqueou as sobrancelhas em dúvida por aquilo que ela tinha falado.

― O que você quer dizer com isso? ― Helena colocou as duas mãos na cintura e notando a que ela estava a típica mulher grega com aquele vestido e com um revestimento de bronze que protegiam seu busto.

― Só digo que você e os mortos, que não se ofendam, estão competindo em que dorme mais. ― ela ainda não tinha entendido e enrugou a testa. ― Helena, eu não sei das horas daqui, mas você dorme muito. ― Jane acenou e saiu do quarto deixando uma Helena estática pensando na idiotice que a outra tinha falado. Mordeu os lábios pronta para começar mais outro dia turbulento.

...

Helena agora se olhava por um espelho atenta para as mãos ágeis de Sigina que arrumavam o cabelo delicadamente. Helena tinha dado a escolha do penteado para Sigina, ela não sabia diferenciar os penteados que a garota falava. Nem conseguia memorizar certamente o nome tradicional das coisas em Asgard. Mas era realmente bonito, digno de realeza. Helena sorriu abobalhada ao ver quando tudo tinha acabado.

― Você é muito talentosa para isso Sigina. ― Helena reparou que era algum tipo de coque preso em um grampo grande dourado com pedrinhas azuis. E ainda mais um algum tipo que objeto azul delicado que Helena assemelhou a folhas de louro que combinou muito bem com o par de brincos.

― Isso tudo é presente de Thor, Helena. ― sorriu Sigina. Helena arregalou os olhos surpresa e passou as mãos pelo vestido de tom azul. ― Está se sentindo confortável com os protetores?

― Sim. Devo agradecer. Por tudo isso. ― olhou para as próprias mãos e logo após riu. ― Mas isso daqui não garante que irei me machucar. – apontou para os protetores no busto de bronze e riu ― Alias, não estou respondendo por meus atos.

― Creio que a senhora nunca machucaria ninguém. – Sigina disse sorrindo como uma criança segurando as mãos de Helena. ― Uma alma boa como à senhora vai sair disso bem. ― Helena sorriu, engolindo a sensação de choro. Estava muito sentimental...

― Por favor, não me faça chorar. Ainda não sou a rainha da Inglaterra. – abanou a mão rindo de sua própria piada, mas só que ela foi a única a ter entendido. ― Desculpe. Você não deve ter entendido. Mas isso é uma piada lá da Terra.

― Tudo bem, a senhora está muito linda. ― Helena rodou os vestido e foi interrompida de seu momento Barbie Girl quando Jane entrou surpresa com a versão de Helena Fray de Asgard.

― Uau, Helena de Tróia pronta para irmos? ― Helena virou-se para Sigina que recolhia tudo de volta para os lugares que estavam.

― Sigina, novamente muito obrigada! ― a garota sorriu e pediu para se retirar, rapidamente sumiu do quarto.

― Vamos? ― Jane ficou perto da porta que estava aberta e Helena levantou a mão em sinal de espera e pegou um manto e jogou por cima do corpo.

― Estou me sentindo uma deusa. ― cantarolou Helena contente mesmo com a presença de Jane, ela estava feliz.

...

― O que conversaram quando Odin mandou os seguirem? ― Helena foi tirada de seus devaneios por Jane que falava rapidamente, tentando não transparecer que estava curiosa em saber tudo.

― Eu acho que isso deveria ser particular, mas, para não ficar assim curiosa, posso adiantar que o que eu tenho não tem como tirar de dentro de min. ― Jane mordeu os lábios e riu para Helena.

― Thor vai revirar todos esses Noves Reinos para te salvar. ― Helena evitou a olhar e fingiu estar mais preocupada em olhar seu vestido.

― Eu não diria isso, já que... Nós tivemos uma discussão. ― Jane olhou para Helena que tinha fechados os olhos e tinha uma expressão séria. Sentia-se estúpida em contar para sua própria rival.

― Eu vejo o quanto Thor está preocupado. Quando estava tomando banho de sol na sacada eu o vi nervoso. ― Helena tentou transparecer que estava bem, mas suas expressões de sérias passavam de dor. ― Se brigaram precisam conversa. Mesmo eu gostando dele acho que...

― Não me conte os detalhes mais sórdidos Jane. ― Helena abriu os olhos e virou-se para enxergar a cientista ― Estou sofrendo por pouca coisa... Nunca senti algo assim, tão devastador. ― Jane deixou um sorriu amarelo escapar e esfregou as mãos.

― Helena não foque só nisso, e também pelo que eu sei e ouvi, vocês deveriam conversar ― ela também evitava olhar Helena. ― Isso que estou falando não significa que abri mão dele, só levantei bandeira branca! ― Helena resmungou ignorando a parte final que ela tinha falado.

― Oh Jane! Isso me comove tanto... Saber que ele gostou de você não é nada bom! ― revirou os olhos ― Ele se apaixona fácil, já notou? Ou gosta de mulheres indefesas.

― Para de idiotice Helena. ― Jane segurou os braços de Helena balançando levemente. ― Mas gostei da segunda opção. Mas ele deve estar te esperando em algum lugar aqui. ― ela apontava pelas direções, de minuto em minuto ela abria a boca para exclamar algo que nunca tinha visto.

...

― Jane, não quero brigar por um homem e me sentir culpada por tirá-lo de você, tecnicamente. ― Helena tirou as mãos de Jane que a seguravam se afastando. ― Eu não estou raciocinando direito, com minha cabeça. – apontou para os ambos os pontos mais importante do corpo, o cérebro e o coração.

― Este homem não é comum. ― Jane tinha feito uma observação para que Helena risse e limpasse as lágrimas.

― Jane, faça o que quiser, lute pela pessoa que você ama, mas, nunca coloque palavras importantes por último, acompanhado pelo ‘’e’’, certo? ― Jane enrugou a testa fingindo escrever em uma caderneta.

― Certo Helena. ― sorriu e saiu deixando uma Helena com pensamentos ainda a flor da pele.

A morena respirou fundo sentindo cheiro agradável do ar puro que ali tinha e andou pelos corredores que tinha avistado, fazendo de conta que o jogo de opiniões que teve com Jane, era só mais um dia em sua casa, discutindo com Hillary no trabalho... Se voltasse a terra teria que resolver várias coisas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Qualquer erro, me desculpe!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Apesar De Tudo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.