Apesar De Tudo escrita por YSA


Capítulo 12
11 — Errors And Lies




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Ainda parecia mentira... Eram várias cores, como um arco-íris. Helena abriu os olhos quando todo o seu corpo suspendeu e os pés não estavam mais no chão. Ao abrir os olhos observou a fantástica explosão de cores que acontecia. Era mágico, para ela. Até em seus sonhos não poderiam imaginar tamanha coisa surreal. Thor havia levantado o martelo e olhava pra cima. Minutos antes, ainda em Midgard tinha percebido Jane ao sentir mãos demais em si. Jane que agarrava sua cintura, antes pensava que era Helena. Tudo ficava mais distante, Helena encarava uma estrela que tinha saído de sua visão rapidamente, depois também olhou para onde Thor encarava, viu como se fosse um túnel e logo aquela luz iria cegar. Fechou os olhos e esperou tudo aquilo acabar.

Heimdall se esquivou rapidamente do objeto estranho que também tinha vindo com Thor, e esperou pelo deus que surgiu com uma mulher a mais. Ele fechou o portal e reparou para a tão famosa Helena que mantinha os olhos fechados. Era uma figura bela, pensou ele.

Helena engoliu em seco quando Thor a forçou literalmente a andar já que estava travada. Helena abriu os olhos surpresa para o imenso lugar dourado, tão sofisticado e antigo ao mesmo tempo. O braço de Thor se afrouxou de sua cintura e logo ela sentiu Thor perto de seu ouvido sussurrando.

— Eu disse para segurar... — ele se afastou a deixando arrepiada. Ela fez menção em falar, mas não achou melhor, pois não queria cometer o erro em gaguejar. Foi tirada de seus devaneios por Jane, que apareceu bem ao seu lado.

Helena virou-se abismada encarando Jane. Realmente ela não tinha sido boba e partido junto com eles. Quando finalmente ia abrir a boca para falar, Jane a interrompeu.

— Vamos ter que repetir isso. — Jane encarava maravilhada para o lugar, Helena bocejou e logo notou que o cara que tinha um chapéu com chifres e segurava uma espada a encarava.

— Oi. — ela acenou para ele que assentiu com a cabeça e soltou a espada.

— Bem vinda a Asgard. — a voz soou fazendo Helena estremecer — As duas. — Helena encarou a astrofísica problemática que sorria abertamente, Jane estava muito feliz e era o que Helena deveria demonstrar.

{...}

Malekith observava o seu antigo mundo, onde tudo era pó, sinal de que ninguém havia pisado naquele lugar há milhares de tempo. Ele tocou a terra sentido ser levada como foi todo o seu povo ao vento.

— Considere meu legado, Algrim. Mal consigo me lembrar de uma época antes da luz. — disse Malekith. O que estava ao seu lado, tocou o seu ombro.

— Nossa sobrevivência será o seu legado. — Malekith tirou a mão que estava em seu ombro com violência e com um tom raivoso respondeu.

— Os asgardianos sofrerão como nós sofremos. Eu recuperarei o Éter. Restaurarei nosso mundo. E darei um fim a este universo envenenado. — suas últimas palavras eram convictas, estava certo que se começasse sua vingança aos poucos tudo daria certo.

{...}

Reino de Asgard

Helena não conseguia conter tanta alegria. Estava em Asgard! Com Thor, depois de tudo. Bastava ver aqueles olhos, o sorriso, que todo o seu rancor parecia se desmanchar e suas emoções a faziam agir como uma completa idiota ao lado dele... Ela afastou rapidamente aqueles pensamentos que eram apenas bobagens e a dramatização da própria cabeça que estava a mil. A passagem para a ponte mais maneira que ela tinha visto, e a entrada pelo reino foi tão rápido como um trovão, mas não teve oportunidade para conhecer Asgard. E lá estava deitada em algum tipo de cama com uma tecnologia avançada. Aquilo fez lembrar-se de Jane, de como ela deveria estar gritando por dentro ao ver tantas coisas diferentes que a Terra jamais irá ter. Mordeu os lábios e depois assoprou os cabelos que estavam no rosto, tentou ver se Thor estava ao seu lado, mas não conseguiu o encontrar. Era observada por algumas mulheres com vestidos azuis e cabelos que combinavam com cada uma. Realçando a beleza que não precisava de maquiagens, procedimentos estéticos ou algo assim. Moveu um pouco a cabeça para o lado e observou os passos das mulheres que a olhavam estranhamente quando a tocava ou para as coisas que se moviam em seu corpo um pouco acima. Contava – mentalmente - cada minuto que passava ali, sempre voltava à mania de olhar os sapatos, e alias estava com o seu favorito. Helena percebeu um vulto de alguma coisa no canto e viu que a sombra era muito alta para ser mais uma daquelas mulheres, era ele. Olhou para Thor que encarava algo, estava muito concentrado naquela coisa, parecia intrigado. Helena levou a mão até o pulso sentindo que não estava mais com o seu relógio. Resmungou alguma coisa quando Jane a encarou, desviou os olhos para uma das mulheres mais velhas que estava prestes a dizer alguma coisa. Helena riu baixinho, o que poderia ser? Parecia estar em um consultório médico prestes a receber a noticia de que morreria? Girou a cabeça para o outro lado suspirando, logo pensando que não era uma ótima hora para tirar brincadeira com a situação.

— O que é isso? — Helena tentou se levantar e foi parada imediatamente por duas mulheres.

— Fique parada. — a mais velha avisou, ela estava olhando para alguma coisa dourada que se formou rapidamente.

Segundos depois, a senhora mexeu as mãos fazendo com que aparecesse uma forma um tanto interessante, como a alma de Helena tivesse sido erguida e retirada do próprio corpo. Helena levantou as mãos, mas abaixou rapidamente, já que havia recebido ordem de ficar quieta.

— Isso não é da Terra, o que é? — Thor perguntou há uma garota que servia como ajuda, em um tom baixo para que Helena não ouvisse.

— Não sabemos. Mas ela não sobreviverá á energia crescendo dentro dela. — respondeu para ele e logo abaixou a cabeça se retirando.

Thor encarou intrigado para a garota deitada que mexia as mãos para qualquer coisa que surgiu de novo acima dela. Travou a mandíbula contendo a raiva.

— É um gerador de campo quântico, não é? — Jane pela primeira vez tinha falado algo desde que andaram pela ponte do arco-íris que Helena tinha apelidado, mas era na verdade Bifrost. E muito relutante Jane não queria falar com Helena, já que Thor não estava em um bom momento para apartar brigas. Deveria estar remoendo tudo o que a loira de cabelos rebeldes tinha falado para ele minutos antes de acontecer o incidente com Helena.

— Isso daqui ta parecendo um receptor de almas... — Helena murmurou alto demais. — Eu estou vendo minha própria alma. — ela ria e ao mesmo tempo sorria.

A mulher que Helena teria rotulado como senhora carrancuda a olhou erguendo as sobrancelhas e logo voltou a mexer em alguns símbolos que flutuavam.

— É uma forja de almas. — respondeu.

— Uma forja de almas faz transferência de energia molecular? — Jane perguntou se aproximando, Helena assobiou curiosa.

— Uma ótima astrofísica não? — Helena riu pelo comentário e tirou alguns risos daqueles presentes, inclusive da própria Jane.

— Sim. — respondeu ela.

— Gerador de campo quântico. — Helena respondeu para Jane piscando com um dos olhos. Helena não tinha percebido que Thor estava bem atrás de Jane, ele sorriu para ela que com vergonha virou o rosto com um pequeno sorriso.

— Minhas palavras são só ruídos pra você ignorar? — Helena queria se virar para tentar enxergar a quem que dirigiu aquelas palavras para Thor. Em um tom alto e autoritário fazendo as mulheres se retraírem e abaixarem a cabeça.

— Ela está doente. — Thor tentou amenizar aquelas palavras logo indo direto para o ponto.

— Ela é mortal. — passos soaram até Thor e continuou a falar — Doença é o traço que os define. — disse com certa ironia e logo resmungando.

— Eu a trouxe aqui porque podemos ajudá-la. — Helena percebeu que ele olhou para Jane e depois enviou um rápido olhar para ela.

— Ela não pertence à Asgard mais que um bode pertence a uma mesa de jantar. — ele rodou o lugar a qual Helena estava como se fosse um leão prestes a matar a sua presa. Ele só se referia a mim? Pensou Helena encarando Jane que passava de despercebida.

Helena tinha percebido que sua alma refletida acima de si desapareceu e se sentou apoiando as mãos atrás rindo, aliviando o seu nervosismo.

— Ele acabou de...? – bufou tentando colocar ele em seu campo de visão. —Quem você pensa que é? — Helena tentou não rir ao ver o estilo de papai Noel esbanjando ostentação no tapa olho.

— Eu sou Odin, o rei de Asgard. Protetor dos Noves Reinos. — falou em um tom severo deixando Helena meio perdida, então seria o divino pai de Thor.

— Oh, estou com medo depois de ouvir isso! – Helena disse em um tom sarcástico e riu encarando ele como havia olhado para ela. Tinha soado como uma mentira, mas cada vez que ele a olhava Helena percebia que o que tinha falado poderia virar verdade. — Deveria saber quem é aquela também. — apontou com a cabeça para Jane que só estava observando.

— Jane Foster — olhou para ela com desdém — E sei muito bem de você Helena Fray — ergueu as sobrancelhas — Deixe com que os outros se apresentem. — Helena sentiu suas bochechas corarem e resmungou, já que só queria fazer um favor.

— Contou a seu pai sobre mim? — Helena encarou ele surpresa. Que estava próximo, ele apenas a encarou com um olhar misto de intenções.

— E eu também? — Jane se intrometeu e Thor voltou-se a Helena que estava esperando a resposta. Ignorou caminhando até Odin.

— Tem alguma coisa dentro dela, pai. Algo que nunca vi antes. – finalmente Helena entendeu que Thor queria convencer o seu próprio pai de que ela deveria ficar até resolverem o que tinha e com bônus da mala chata da Jane com suas divinas idéias.

— O mundo dela tem seus curadores. Os ‘’médicos’’. Deixem que cuidem disso. — Helena torceu a boca tentando evitar um resmungo, pelo menos na terra, os ‘’médicos’’ da maioria das vezes tinha esperança em seus pacientes. – Guardas, levem-na de volta a Midgard. — Helena encarou Thor por breves segundos vendo que nada faria, já que não discordaria do pai. Irritou-se tentando descer sozinha.

— Não! Eu posso ir com os meus próprios pés, não preciso que me levem a força. — Helena parecia só falar para as paredes sendo ignorada pelos dois guardas que seguraram seus braços.

— Não, eu não... — Thor gritou, mas tudo aquilo não tinha mais volta. O ar parecia ter ganhado uma cor atingindo um destaque por ser vermelha e de novo a camada cresceu em volta de Helena jogando os dois guardas para longe. E novamente Helena parecia estar esgotada, seus olhos fecharam e sua respiração ficou mais acelerada. — Tocaria nela...

— Helena você está bem? — Thor chegou até Helena topando em sua cabeça e logo depois o braço para ver se estava tudo bem, o que era ao contrário para Helena.

— Estou. — Helena se sentia ofegante, e logo sentiu a presença de Odin ao seu lado topando em seu braço.

Quando Odin passou sua mão sobre o braço de Helena, observou coisas que era impressionante para se alojar em um corpo tão frágil que a garota aparentava.

— É impossível. — confessou depois de um suspiro.

— A infecção, está defendendo ela. — falou surpresa a senhora que estava ao lado de Odin também observando aquilo em Helena.

— Não. Está se defendendo. —Thor se referia ao ser estranho nela. Que Helena era sua moradia.

— Venham comigo. — Odin avisou já andando para a saída.

Jane olhou para Thor com olhar de quem também queria ir, mas ele chamou uma das garotas e mandou acompanhar Jane que parecia muito suplicante.

— Thor... — sussurrou o nome dele, mas já tinha sido tarde demais já que as garotas a levaram para outra direção perdendo de vista. Helena respirou fundo, era tudo ou nada.

...

— Há relíquias de antes do próprio universo. — Helena olhava para tudo atenta quando eles entraram em um espaço extremamente grande, como uma biblioteca. Diferente do lugar que tem livros tinha coisas bizarras, estranhas, e muito coloridas para ela. — O que está nela parece ser uma delas.

— Os Noves Reinos não são eternos. Eles tiveram uma alvorada e terão um crepúsculo. — continuou Odin, pelo ver de Helena estava mais para apenas contos de fada. – Mas antes dessa alvorada as forças das trevas, os Elfos Negros, reinaram absolutos e incontestados. — enquanto ele falava, tinha pegado algum livro que tinha deixa Helena curiosa, ela se aproximou notando que não era normal dos desenhos se mexerem. Era muito 3D para uma pessoa normal comum da terra. Já para o povo de Asgard deveria ser totalmente normal.

— ‘’ Nascidos na noite eterna os Elfos Negros vieram roubar a luz. ’’ — Thor deixou o lugar que estava afastado se aproximando do pai. Ele ergueu uma sobrancelha. — Conheço essas histórias. Minha mãe contava quando éramos crianças. — ele chegou perto do livro e começou a reparar a história de um dos inimigos de seu reino.

— O líder deles, Malekith, fez uma arma com as trevas e a chamou de Éter. Enquanto as outras relíquias se parecem com pedras, o Éter é fluído e mutável. Altera a matéria para a matéria escura. Procuram hospedeiros, sugando sua força vital deles. — Helena apoiou as mãos em algo parecido com uma mesa olhando para as figuras que se mexiam exatamente como aquelas coisas vermelhas que ela tinha visto no lugar estranho onde esteve com Jane. Engoliu em seco apertando os dedos deixando as voltas sem circulação deixando de com uma cor branca. Thor que estava do outro lado estava tenso, mas pensava seriamente naquilo que o seu pai contava associando isso a Helena. — Malekith quis usar o poder do Éter para levar o universo às trevas. E após uma eternidade de matanças, Bor, meu pai, finalmente triunfou iniciando uma paz que durou milhares de anos. — por fim, ele passou a mão sobre o livro finalizando a história com uma voz cordial. Helena assentiu levemente, depois tirando os cabelos do rosto, como uma criança, logo falou.

— O que aconteceu? — Odin olhou para Helena que tinha uma grande curiosidade sobre tudo aquilo.

— Ele matou todos eles. — Helena baixou os olhos, reprimindo o medo que com certeza se não for uma causa nobre ela não iria mais enfrentar o pai de Thor.

— Tem certeza? — Thor perguntou suavemente e depois olhando para Helena. — O Éter foi dado como destruído com eles, mas aqui está ele. — Thor volto para sua postura reta perguntando a Odin.

— Os Elfos Negros estão mortos. — Odin falou como se aquilo fosse obvio para seu filho.

— Por acaso o seu livro diz como tirá-lo de mim? — Helena passava uma das mãos sobre o pulso que tinha visto o Éter que fluía como sangue pelo corpo.

— Não. Ele não diz. — ele fechou o livro se retirando sala. Helena soltou um longo suspiro, olhando para Thor que a encarava com um olhar perdido. Ela se aproximou colocando as duas mãos em cada lado do rosto dele. Um sorriso um tanto forçado estampou no rosto de Helena tentando transparecer tranqüilidade.

— Vocês não precisam ficar aqui comigo, eu apenas sou um peso... Isso não tem solução. — Helena tinhas os olhos lagrimejados quando observou Thor mexer em seus cabelos.

— Confie em mim, o que eu prometi vou cumprir. Vou te proteger em qualquer circunstância, mesmo separados. Mesmo você com outra pessoa... — Helena afastou-se assustada pelo que ele tinha insinuado deixando lágrimas escorrerem pelo rosto. Ela limpou o rosto desacreditada com o que ele tinha dito.

— Thor... — ela olhou para os lados percebendo que não tinha mais ninguém dentro daquele lugar. — Quem lhe contou? — Helena falou em um fio de voz pelo medo de quem poderia ter contando a ele, em tão pouco tempo que eles ficaram afastados.

— Não importa. — Helena não conseguia ver o seu rosto, ele virava-se pronto para sair. — Tudo vai se resolver. Vai voltar para a sua casa, com seus amigos, sua família, e se quiser outras pessoas que a faça bem. — ele virou-se, ela tentou puxar a capa dele para acabar a contar sua verdadeira história.

— Não. Thor me escuta! Tudo que eu fiz durante sua ausência foi um erro, eu acho... — Helena fez menção em tapar a boca, mas o que tinha falado já tinha feito um estrago. Thor virou-se rindo, e era muito alto. Aos ouvidos de Helena pareciam os próprios trovões que ele causava.

— Acha? Mas eu não te culpo. Se eu não voltasse, você não esperaria do mesmo jeito. Teria que se casar. — ele virou-se na direção da garota ainda rindo — Ter filhos, uma família. Eu nem sei por que falo isso com você, sobre isso. É a sua vida que está em jogo, devemos focar. Não sobre sua relação. — ele bufou irritado fechando a mão em um punho batendo contra mesa de rocha que estremeceu. Se for para quebrar um leve empurrão faria ir ao chão em vários pedaçinhos. Helena teria que se lembrar em não encostar-se àquilo.

— Se você não viesse eu poderia morrer. Nada de filhos, família. Do mesmo jeito eu iria te encontrar com essa praga ou Éter. — Helena pode ver que ele estava aos poucos minimizando a raiva, mas ainda as veias em seu pescoço e na testa saltitavam. Os punhos fechados, os dentes trincados. — Thor, olhe pra mim! Por que tanta raiva? Deixa eu pelo menos me explicar, oras! — ele a olhou com os mesmo olhar de desde que tinha se visto pela primeira vez, tentando restabelecer uma conexão. Helena abriu a boca prestes a falar mais quando os dois foram interrompidos por um guardar que tossiu alto demais.

— Odin pediu com que acompanhasse a Midgardiana para um aposento e avisou que ela deveria estar cansada. — o guardar que aparentava muito assustado, apontou para a direção que Helena devesse seguir. Helena bufou frustrada, revirou ao ver os olhos de medo do guardar quando viu Thor feito uma sombra, sair dali. Helena estava se sentindo derrotada, suspirou tentando manter o controle para não fazer nada forçado, literalmente não queria reviver aquela sensação cansativa que o tal do Éter a causava. Thor não estaria aqui para ajudá-la.

— Não me chame de Midgardiana, apenas Helena, entendido? — Helena andava um pouco atrás do guarda entediada, nem deu o braço a torcer para voltar correndo e bater em todas as portas atrás de Thor.

Helena parou um pouco atordoada ao esbarrar com o guardar. Toda atrapalhada deparou-se com uma porta. Não tinha se dado conta que andou por um corredor cheio de pilares. Realmente não tinha notado em nada. Só dando círculos em seus pensamentos, que estavam mais para buraco de minhocas.

— Obrigada. Por me acompanhar. — Helena abriu a porta com um sorriso amarelo fechou-a em seguida. Aquilo estava a matando aos poucos. Revirou os olhos ao se lembrar da conversa que tinha com Thor, de que ele iria ouvi-la se não fosse aquele guarda... Helena não queria ser egoísta ou algo do tipo, mas as suas idéias estavam sendo estúpidas. Será que Thor a deixaria viver a vida como uma humana normal? Ou como Helena planejava, Thor a escutaria e a entenderia? Bufou irritada. Era um peso para todos, colocando todos em perigo.


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