Ritmo, Amor e Partituras - EM HIATUS escrita por Cerejinhaa


Capítulo 4
Capítulo 4 – O Novo Colégio


Notas iniciais do capítulo

Gente... Desculpa à demora, meu computador pifou e eu perdi todos os meus documentos, fotos, videos, musica e inclusive o capítulo pronto da minha fic, precisei mandar formatar o pc, e tive que escrever o capítulo novamente.
Obrigada pelos comentários e favoritos.
Boa Leitura!
*--*



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Capítulo 4 – O Novo Colégio.

Narração Sakura On

Quando ouvi meu pai batendo na porta do quarto me desesperei. Se meu pai me encontrasse sozinha no quarto com um garoto desconhecido ele me matava. Empurrei Sasuke até a janela pedindo que ele saísse, mas ele era teimoso e não quis me obedecer, então não tive outra alternativa a não ser empurrá-lo para fora, na hora eu nem pensei direito, eu nem sabia quantos metros seria de queda até o chão, eu só o emburrei. Quando percebi ele já estava caído no gramado do jardim, fiquei preocupada, será que ele havia se machucado? Ouvi ele gemer de dor e respirei aliviada, era sinal que estava vivo, com uma ou duas costelas quebradas, mas vivo, antes que eu pudesse perguntar se ele estava bem meu pai entrou no quarto me dando um grande susto.

–O que você está fazendo Sakura? E por que está coberta de tinta? – meu pai perguntou entrando em meu quarto.

–Bem é que... eu tive um pequeno acidente com a tinta em spray pai! – respondi forçando um sorriso.

–Tinha alguém aqui com você? Eu ouvi vozes! – meu pai disse.

–Não! - menti.

Naquele instante o vizinho começou a xingar um monte de palavrões, com certeza ele estava bravo porque eu o joguei pela janela... literalmente.

–O que está acontecendo lá em baixo? – meu pai perguntou olhando em direção à janela.

–Ah, é só o vizinho que parece não estar tendo um bom dia! – respondi torcendo para ele não viesse até a janela olhar o que acontecia lá em baixo.

–Hum... arrume essa bagunça e tome um banho antes que só avó resolva aparecer por aqui! – meu pai disse saindo do quarto.

Assim que ele fechou a porta corri até a janela, olhei para baixo e vi Sasuke gemendo de dor.

–Você está bem? –gritei da janela.

–Não, você me jogou 4 metros até o chão! Ficou maluca?! – ele gritou de volta irritado.

–Você pediu por isso, eu mandei você sair do meu quarto... além do mais, ninguém mandou você entrar sem ser convidado! - respondi.

Sasuke se sentou na grama com dificuldades, ele me encarava furioso, seus olhos pareciam até estar vermelhos de tanta raiva. Talvez não tenha sido uma boa ideia ter o jogado pela janela.

–Você vai me pagar por isso garota! – Sasuke ameaçou.

–Tó morrendo de medo... Ah e outra coisa... nunca mais entre aqui! – respondi brava fechando a minha janela.

Que garoto mais abusado. Ele entra no meu quarto, picha minha parede e ainda me culpa por colocá-lo para fora. Mas que ousadia a dele, bufei inconformada. Resolvi afastar meus pensamentos maléficos contra o vizinho e arrumar o meu quarto antes que minha avó aparecesse para me atazanar, limpei o chão sujo e arrastei todos os móveis de volta para o lugar, depois fui tomar um banho para me limpar da tinta preta espalhada pelo meu corpo. Eu estava quase terminando de me vestir quando ouvi um grito vindo do meu quarto, sai correndo do banheiro para ver o que havia acontecido.

–O que foi? – perguntei assusta ao encontrar minha vó ali.

–O que você fez com o quarto? – ela perguntou assustada.

–Eu pintei a parede e mudei os móveis de lugar, algum problema? – perguntei.

–Sim, olha que coisa horrível que você fez com a parede, está parecendo aquelas pichações do subúrbio! – ela disse inconformada e eu revirei os olhos.

–Porque você fez isso com o quarto lindo que eu preparei pra você? – ela perguntou me olhando incrédula.

–Ora, não foi à senhora mesma que disse que eu podia fazer o que bem entendesse com o quarto? - perguntei.

–Sim, mas você não podia ter transformado o quarto em... em... em... nem sei mais como devo chamar esse lugar! – ela respondeu.

–Chame de quarto! – respondi irônica, ela me olhou ainda mais irritada, mas antes que pudesse responder fomos interrompidas pelo meu avô.

–Yuka, será que você pode... uau que pintura legal! – meu avô disse ao entrar em meu quarto e ver a parede.

–Ora Hideki não a nada de legal aqui, olha só o que a menina fez com o quarto! – minha avó disse inconformada.

–Deixa à menina Yuka, o quarto ficou bem melhor assim, estava tudo muito rosa e infantil, agora é um quarto de personalidade! – meu avô respondeu.

–Não posso acreditar nisso, você concorda em deixar o quarto desse jeito? – minha avó perguntou inconformada.

–Sim, eu gostei! Além disso, o quarto pertence à Sakura agora e ela pode arrumá-lo do jeito que quiser! – meu avô respondeu e eu lancei um sorriso debochado para minha vó.

Ela me lançou um olhar irritado depois saiu do quarto batendo a porta com força, acho que eu a deixei bastante irritada.

–Me desculpe pelo comportamento da sua avó, às vezes ela fica insuportavelmente chata! Yuka detesta quando as coisas não saem do jeito que ela quer! – meu avô disse.

–Hm! – murmurei o encarando com desconfiança.

Ele sorriu gentilmente para mim e foi arrastando a sua cadeira de rodas até a parede que eu havia pichado, ficou alí parado olhando o desenho.

–O senhor gostou mesmo da mudança na parede? – perguntei desconfiada.

–Sim eu gostei, foi você quem fez? – ele perguntou.

–Sim! – respondi ocultando que o vizinho havia me ajudado.

–Parece que você gosta muito de música, digo isso pelos desenhos que fez, notas musicais, rádios, Dcs, até escreveu a palavra rock! – disse ele apontando para a pichação na parede.

–Sim, eu amo música! – respondi.

– Sabe o que deixaria esse quarto ainda mais legal? – meu avô perguntou se virando de frente para mim.

–O quê? – perguntei curiosa para ouvir sua resposta.

–Uma cortina de cd velhos e algumas prateiras em formato de guitarra! – ele respondeu.

–É ficaria legal mesmo! – respondi tentando visualizar mentalmente o que ele havia dito.

–Se quiser eu posso te ajudar a terminar a decoração do quarto! – ele disse.

–Serio? – perguntei surpresa.

–Sim fui eu que ajudei o seu pai a decorar o quarto dele quando ainda era um adolescente, eu trabalho com construções e designer de interiores! – ele disse.

–Sim eu sei disso, meu pai me falou que o senhor é dono de várias imobiliárias e construtoras! – falei.

–Sim as Construtoras Haruno's. Eu sempre gostei muito de construir, reformar e criar coisas, mas infelizmente o acidente fez com que eu me ausentasse do trabalho. Eu sinto falta de fazer aquilo que gosto! – meu avô disse dando um suspiro triste.

Havia sinceridade em suas palavras, e por um instante eu até senti pena dele. Podia-se ver claramente a tristeza exposta em seu olhar. Eu não sabia exatamente o que tinha acontecido com meu avô, nem o porquê dele ser dependente de uma cadeira de rodas agora, à única coisa que eu sabia e que ele havia sofrido um acidente muito grave.

–Está bem, eu aceito sua ajuda! – eu disse chamando a atenção dele.

–O quê? – meu avô perguntou confuso.

–O senhor me ofereceu ajuda para decorar o quarto e eu aceito! – respondi.

Meu avô abriu um sorriso ao ouvir minha resposta.

–Obrigada, eu estou precisado mesmo me distrair um pouco e me sentir útil, quando começamos? – ele perguntou animado.

–Quando o senhor quiser! – Respondi e ele sorriu ainda mais.

–Ótimo, agora precisamos descer para o jantar, prometo que hoje não vai ter comidas estranhas, pedi às empregadas que preparassem lasanha! Você gosta de lasanha? – meu avô perguntou empurrando a cadeira de rodas para fora do quarto.

–Adoro! – respondi o seguindo até a sala de jantar.

O jantar estava uma delicia, conforme meu avô havia dito hoje havia lasanha no jantar, depois de comer bastante e me sentir satisfeita voltei para o meu quarto, me deitei na cama, eu estava exausta, abracei o meu travesseiro e logo adormeci.

Acordei na manhã seguinte com meu pai me chamando para levantar.

–Sakura, acorda! Hoje é seu primeiro dia na nova escola e você não pode se atrasar para a aula! – meu pai disse me chacoalhando.

Sentei-me na cama e me espreguicei ainda sonolenta.

–Que horas são? – perguntei bocejando.

–São 6 da manhã, tome um banho rápido e troque de roupa, aqui está seu uniforme! – meu pai disse colocando a roupa sobre a cama.

–Uniforme?! Eu vou ter que usar uniforme? No outro colégio não precisava de uniforme! – eu disse encarando a roupa em minha cama.

–Mas neste precisa, e é obrigatório o uso, então vista! – meu pai disse e eu fiz uma careta.

–Te espero lá em baixo para tomarmos café! Não vá se atrasar! – meu pai disse saindo do meu quarto.

Com a maior preguiça do mundo levantei-me da cama e me arrastei até banheiro onde fiz minha higiene matinal, escovei os dentes, penteei o cabelo, e tomei um banho, depois de me secar fui me vestir.

Eu me sentia patética usando aquela roupa, o uniforme do colégio era composto de uma blusa social branca e uma saia preta que vinha até o meio da minha coxa, também tinha uma gravatinha preta e um blazer que eu optei por não usar, estava fazendo muito calor aquela manhã, e pra finalizar tinha um par de meias 3/8, me olhei no espelho descontente com minha aparência, eu estava ridícula. Infelizmente eu não tinha opção a não ser usar aquela roupa ridícula. Eu estava quase pronta só faltava calçar os sapatos, fui até minha sapateira procurar o meu all star preto mas só encontrei um pé do sapato, foi então que me lembrei que joguei o outro par do tênis no idiota do vizinho, suspirei indo até a janela, eu precisa do meu tênis de volta, era o único que eu tinha.

A janela do quarto dele estava trancada, será que o vizinho ainda estava dormindo? Ah, que se dane! Ele vai ter que acordar para devolver o meu tênis. Peguei as mesmas moedas que ele atirou ontem na minha janela e comecei a jogar na sua, logo o vizinho abriu a janela irritado.

–O que você quer? – ele perguntou mal humorado.

–Preciso que devolva o meu tênis! – eu disse.

–Tênis? Que tênis? – ele perguntou.

–Aquele que eu atirei em você ontem! – respondi.

O vizinho bufou e saiu da janela por alguns instantes, mas logo retornou trazendo meu tênis.

–Toma aqui essa porcaria de tênis! – ele disse bravo jogando o tênis na minha cara.

–Ai! – reclamei ao sentir o tênis atingir a minha testa com força.

–Seu imbecil! – o xinguei massageando o galo que se formou na minha testa.

–Irritante! – ele respondeu fechando a sua janela com força.

Vizinho estúpido, que garoto mais grosso, ele é tão arrogante e mal educado, naquele dia que me derrubou na rua nem me pediu desculpas e ainda por cima invadiu meu quarto ontem só pra me atazanar, eu odeio ele. Terminei de me arrumar e desci para tomar café da manhã. Comi algumas torradas e tomei um copo de leite, logo meu pai veio me apressar dizendo que eu não podia me atrasar para o primeiro dia de aula, peguei meus novos materiais escolares e fui para o carro, meu pai então me levou até o colégio.

Andamos alguns quarteirões de carro e logo meu pai estacionou em frente a um enorme prédio que aparentemente era o colégio onde eu iria estudar. Olhei para aquele lugar abismada.

–Eu vou estudar aqui? – perguntei assustada olhando a entrada do colégio.

–Sim!– meu pai respondeu.

–Eu não posso estudar aqui pai! – falei o encarrando.

–E porque não? – ele perguntou.

–Pai, olhe bem ao seu redor, os alunos vem pro colégio em seus próprios carros de luxo, as garotas parecem ter saído do filme patricinhas de beverly hills, e os garotos são todos uns mauricinhos metidos. E dá só uma olhada pra entrada desse colégio é tão chique e luxuoso que pode até ser confundido com um shopping Center! – eu disse apontando para os portões de entrada do colégio.

–Não exagera filha, você vai se acostumar com tudo isso! – meu pai disse.

–Ahhh mas não mesmo! Pelo amor de Deus pai não me obrigue a estudar aqui, esse lugar não é pra mim, não quero estudar com esse bando de riquinhos mimados, eu quero voltar pro meu colégio antigo, eu quero estar com meus amigos! – supliquei o encarando.

–Sakura nós já conversamos sobre isso, você terá de estudar aqui não tem outro jeito! – meu pai disse.

–Mas pai eu não quero estudar aqui! Esse lugar não é pra mim! Não é aqui que eu quero estar, se a mamãe estivesse viva ela ia concordar comigo! – eu disse brava cruzado os bravos.

–Acontece Sakura que sua mãe não está mais aqui conosco, então pelo amor de Deus será que você pode colaborar comigo e descer logo dessa droga de carro e entrar rápido nessa porra colégio?!– meu pai disse bravo.

O encarei abismada, meu pai suspirou e ficou alguns segundos me encarando em silêncio.

–Filha me desculpa, eu estou nervoso, a sua avó esta me deixando louco, e eu estou descontando minha raiva em você! – ele disse agora mais calmo.

Não respondi nada a ele apenas desci do carro e entrei no colégio, eu estava com raiva, sai andando em meio ao outros alunos, logo ouvi o som do carro do meu pai se afastando, olhei para trás e o vi me deixando alí sozinha, suspirei derrotada, parece que não teria jeito, eu teria que estudar nesse colégio. Eu tinha certeza que isso era obra da demônia da minha avó, ela está manipulando meu pai, foi ela que veio com essa história que eu tinha que trocar de colégio e bla bla bla, era culpa tudo dela.

Ajeitei minha mochila nas costas e voltei a andar em meios aos outros alunos atraindo muitos olhares curioso, alguns até cochichavam e falavam coisas maldosas sobre mim. Quem é aquela garota? O cabelo dela é mesmo rosa? De onde ela veio? Olha só que horror os tênis dela! Aff eu mereço, são todos uns riquinhos mimados e medíocres, gente que só se importa com as aparecias, eu odeio esse tipo de pessoas que se acham superiores as outras só porque tem dinheiro!

Entrei no colégio e comecei a procurar minha sala de aula, o colégio era enorme, e eu não encontrava a minha sala de aula de jeito nenhum, resolvi então pedir ajuda a alguém, aproximei-me de uma garota ruiva que conversava com suas amigas no corredor.

–Com licença, será que você pode me ajudar? – perguntei a ela.

A ruiva se virou para mim, ela me olhou dos pés a cabeça e então respondeu:

–Lamento querida, mas só um cirurgião plástico pode te ajudar! – ela disse e suas amigas riram.

Revirei os olhos e ignorei seu comentário, dei as costas a elas e segui caminhando pelo corredor, que ótimo eu estava perdida no meio de um bando de medíocres, logo o sinal tocou avisando que os alunos deviam ir para a sala de aula e em pouco minutos o corredor ficou vazio. Subi as escadas até o segundo andar e finalmente encontrei alguém que poderia me ajudar: o faxineiro. Ele provavelmente seria o meu único amigo por ali.

–Com licença, hoje é meu primeiro dia no colégio e não consigo encontrar minha sala de aula. Será que o senhor pode me ajudar? – perguntei ao senhor que recolhia o lixo.

–Claro senhorita, qual sala está procurando? – o senhor perguntou.

–A sala do 3° ano, aqui na minha ficha de inscrição diz sala 302 – falei olhando para o papel que meu pai me entregou hoje mais cedo.

–Fica no terceiro andar é a segunda porta a sua direita! – o homem informou.

Agradeci a ele pela informação e fui até o terceiro andar encontrando finalmente a sala que procurava. Bati na porta e aguardei alguém vir abrir. Logo um rapaz de cabelos grisalhos abriu a porta, ele aparentava ter uns 30 anos de idade e era muito bonito, só não entendi porque ele usava um lenço tampando parcialmente o seu rosto.

–Pois não? – ele perguntou.

–Eu sou Sakura Haruno, aluna nova! – eu disse estendendo a minha ficha de matricula a ele.

–Ah sim, entre, por favor! – ele respondeu pegando o papel das minhas mãos.

Entrei na sala de aula, os alunos que até então conversavam pararam imediatamente para me encarar, todos me olhavam curiosos, senti-me envergonhada por atrair toda a atenção.

–Alunos, essa é Sakura Haruno! Ela vai estudar conosco partir de hoje! – o professor informou me apresentando a turma.

–Seja bem vinda Sakura-chan! – disse um garoto loiro sorrindo amigavelmente.

–Obrigada! – respondi simplesmente por educação, eu não estava ali por vontade própria.

–Sakura, você pode se sentar ao lado do senhor Uchiha, na segunda fileira!– o professor disse apontando para uma carteira vazia ao lado do meu vizinho idiota.

Era só o que me faltava, já não bastava eu ter aquele garoto como vizinho, agora eu também tenho que estudar na mesma classe com ele, e para piorar a situação as mesas da sala de aula eram duplas eu ia ter que dividir a mesma carteira com aquele idiota. Aproximei-me do indivíduo com a cara fechada, ele acenava pra mim com um sorriso debochado.

–Olá vizinha querida! – ele disse cheio de ironia.

–Fique bem longe de mim! –respondi entre dente me sentando ao seu lado.

–Poxa quanta agressividade, acho que quem devia estar zangado por aqui sou eu, já que fui jogado pela janela por certa garota irritante! – ele disse me encarando agora com raiva.

Antes que eu pudesse responder o professor chamou nossa atenção, me virei para frente e comecei a prestar atenção na aula, ignorei completamente o idiota sentado ao meu lado. Tirei meus cadernos da bolsa e comecei a copiar a matéria que o professor estava passando à lousa, enquanto copiava a lição Sasuke não tirava os olhos de mim, aquilo estava me deixando cada vez mais irritada.

Narração Sakura Off

Narração Sasuke On

Quando ví a vizinha entrando na sala de aula me surpreendi, o que ela fazia ali? Logo Kakashi a apresentou turma dizendo que ela era aluna nova e iria estudar com a gente a partir de hoje, sem que me desse conta um sorriso se formou em meus lábios. Sakura não havia notado a minha presença na classe até Kakashi pedir pra ela se sentar na cadeira vaga ao meu lado, pude ver a sua cara de insatisfação ao me encontrar ali, e só para irritá-la acenei com um sorriso debochado. Sakura se sentou ao meu lado já irritadinha, era engraçado ver como ela perdia a paciência com tanta facilidade.

Fiquei a observando atentamente, eu não podia negar que ela é linda, parecia uma boneca de porcelana, sem falar que ela exalava um aroma delicioso e único, era um cheiro meio floral e cítrico realmente inebriante. Ela parecia estar irritada com meu olhar sobre ela, e logo ela perdeu a paciência novamente, largou sua caneta sobre a mesa e me encarou irritada.

–Algum problema? – ela perguntou cruzando os braços.

–Não! Nenhum! – respondi me debruçando sobre a mesa pra olhar o decote da sua blusa, ela notando o meu olhar malicioso sobre ela ficou ainda mais irritada.

–Você não vai copiar a matéria da lousa não? – perguntou ela tentando parecer inabalável.

–Não! Tenho coisa melhor pra fazer! – respondi me debruçando sobre a mesa, continuei a encará-la com um sorriso provocante.

Sakura bufou e voltou a copiar a lição da lousa, eu continuei a observando atentamente, eu analisava cada movimento seu, ela era tão enigmática ao meu ver. Era a primeira garota que não caia nos meus encantos, geralmente bastava um sorriso meu para elas suspirarem de amor, eu era o cara mais popular do colégio, lindo, rico, todas queriam ficar comigo, garotas me perseguiam, faziam declarações de amor, e eu é claro que aproveitava disso, minha fama no colégio era de "pegador" eu ficava com uma garota diferente todo dia, e depois de conseguir o que eu queria delas eu partia pra próxima, e minha próxima vitima era Sakura Haruno.

Eu estava distraído a observando quando um aviãozinho de papel atingiu o meu rosto. Olhei ao meu redor irritado e encontrei Naruto gesticulando para abrir o papel que ele havia jogado em mim. Abri o aviãozinho e havia um bilhete lá dentro, comecei a ler.

‘‘Sasuke, você conhece a aluna nova? "

Naruto perguntava no bilhete, peguei um lápis e comecei a escrever uma resposta.

“Sim, ela é minha vizinha, se mudou para a casa dos velhos Harunos há uns dias atrás, ela é neta deles!”

Respondi o bilhete e taquei de volta para Naruto, ele pegou o papel e leu, olhou pra mim com um sorriso safado e voltou a escrever mais alguma coisa no papel logo me tacou de volta.

“Sua vizinha é uma tremenda gata! Você sabe se ela tem namorado?”

Naruto perguntou no bilhete, olhei para Sakura, ela copiava a matéria da louça, ela me ignorava completamente depois da nossa pequena discussão. Peguei o lápis e voltei a escrever no bilhete.

“Não importa se ela tem namorado ou não, eu vou dar uns pegas nessa garota ... então pode ir tirando seu cavalinho da chuva Naruto, ela é areia demais para o seu caminhãozinho.”

Escrevi o recado e taquei de volta pra ele. Naruto leu e sorriu pra mim. Depois disso a aula ocorreu como sempre Kakashi passou uma serie de exercícios para resolvermos, enquanto os alunos faziam a lição ele lia seu livro pervertido, nem me dei ao trabalho de fazer a tarefa depois eu tirava um 10 na prova e estava tudo certo, sim eu era inteligente e tirava as notas mais altas da classe, fiquei olhando a vizinha estudar até o sinal para o intervalo tocar. Assim que ouviu o sinal para o intervalo Sakura fechou seu caderno e saiu da sala de aula praticamente correndo, tratei logo de levantar e ir atrás dela.

–Sakura, espera! Aonde pensa que vai? – perguntei a segurando pelo braço no meio do corredor. Ela parou e se virou de frente pra mim.

–Escuta aqui Uchiha, você já está me tirando do serio! O que você quer heim? – ela perguntou brava puxando o seu braço de volta.

–Calma, não precisa ficar nervosinha, eu só queria te convidar pra lanchar comigo! – respondi parando de frente pra ela com um sorriso galanteador.

–Eu? lanchar com você? – ela perguntou com uma sobrancelha arqueada.

–Sim, você é nova aqui no colégio e não conhece ninguém, então ou lancha comigo ou fica sozinha! – eu disse.

–Eu prefiro ficar sozinha! – ela respondeu me dando as costas.

Sakura saiu andando pelo correndo e eu fiquei a observando se afastar completamente incrédulo. Eu havia sido rejeitado por uma garota? Ouvi algumas risadas e quando olhei para o lado lá estavam meus amigos rindo da minha cara.

–Para tudo, Sasuke Uchiha acabou de levar um fora? – Gaara perguntou em meio aos risos.

–Se eu não tivesse visto não acreditaria! – Neji disse rindo.

–Cara, eu nunca vi uma garota dar o fora no Sasuke, essa é a primeira vez, ela deve ser a única! – Naruto disse rindo.

–Ela não me deu o fora, só está se fazendo de difícil! – respondi bravo.

–Sei não sei não Sasuke, a garota parecia bastante convencida! – Gaara disse.

–É mesmo! Diz ai Sasuke, como se sente por ter sido finalmente rejeitado? – Neji perguntou voltando a rir da minha cara.

–Eu não fui rejeitado, nenhuma garota me rejeita, eu sou o cara mais popular desse colégio, todas as garotas me amam, elasme veneram, todas querem ficar comigo! – falei convencido.

–Todas menos Sakura Haruno! – Naruto disse e eles voltaram a rir.

Eu estava irritado, nunca fui rejeitado por uma garota na minha vida. Quem Sakura Haruno pensa que é? Nenhuma garota me rejeita, eu não aceito isso! Será que ela sabe quem sou eu? Espera um pouco talvez ela não saiba quem eu sou. Um sorriso sádico se formou em meus lábios.

–Sakura Haruno, já está na hora de você saber quem é Sasuke Uchiha! –falei com um sorriso malicioso.

Continua....


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Notas finais do capítulo

Leitores fantasma apareçam... eu quero conhecê-los!
Aguardo reviews!
Beijinhos!
Até o próximo!



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