A Brilhante Ideia de David Nolan escrita por Queen Mills


Capítulo 3
Capitulo 03 - Fight, Dinner and Fainting


Notas iniciais do capítulo

- Capitulo dedicado a Dany Mills que mandou uma MP pedindo para que eu postasse. Eu sei que demorei, isso não estava nos meus planos também, no entanto estou recompensando vocês com um capitulo enorme. Acredite nunca escrevi um capitulo tão grande. '-'
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— Perdoe-me os erros de português, qualquer coisa que vocês verem me avise. Estou morta de sono e não vou revisar. Irei responder os comentários em breve, já li todos e estou muito grata pelo carinho de vocês



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EMMA

Emma estava irritada.

Quer dizer, ela não entendia exatamente porque estava irritada. Mas ela estava. Regina não teve chilique ou fez algum comentário sarcástico, ela apenas deu de ombros e perguntou se alguém dava uma carona para ela, pois estava com dor nas costas (noite mal dormida) e não queria dirigir. E antes que a loira pudesse abrir a boca lá estava Robin, ah sim... Ela queria pular no pescoço do ladrão e por alguma razão, matá-lo. Ele se ofereceu para levar ela – ele nem carro tinha, certo? – e Regina apenas deu de ombros novamente.

Ela observou a Rainha e o ladrão irem conversando até o carro como se fossem velhos amigos. A ‘guerra’ dela com Regina havia começado por culpa daquele cidadão, e agora eles estavam andando juntos e conversando. Ambas brigaram por meses, Regina ainda odiava Emma e a loira sequer podia chegar perto da morena, pois sempre rolava briga. O mínimo que a salvadora queria era que Robin se afastasse de Regina, nunca mais olhasse para Regina e jamais voltasse a dirigir a palavra a Regina! Era ser egoísta? Se sim, bem... Emma era egoísta.

— Emma pode ir ao mercado? – Pediu Snow chamando sua atenção. Ela tirou um papel do bolso e entregou para Emma, em seguida pegou o pequeno Neal no colo. – Eu fiz uma lista de coisas para comprar hoje pro jantar, pode fazer esse favor?

— Claro. – Ela forçou um sorriso para a mãe e então olhou para Henry. – Eu e Henry podemos fazer compras.

— Ótimo! Obrigado Emma. Eu e seu pai vamos levar Neal ao médico, parece que ele tem fazer uns exames. – Ela disse sorrindo carinhosamente. – Nada demais.

Ela observou a mãe sair com David e por fim foi em direção ao fusca amarelo com Henry em sua cola. É claro, ela tinha um plano. Não podia aparecer na casa de Regina do nada, mas Henry poderia. Assim que fizesse a compra ela iria até a mansão Mills verificar se Robin estava ou não lá.

— Porque esta interessada nisso? – Questionou Henry após ela contar seu plano, ambos já estavam no mercado. Boa pergunta!

— Bem... – Ela não sabia exatamente como responder. A verdade era que ela não sabia ao certo qual era a resposta. Ela sentia raiva de Robin, de alguma forma ele havia feito Regina feliz. Aquilo de certa forma a incomodava e ela não sabia dizer o porquê, não que desejasse que Regina não fosse feliz... Ela só... Não gostava de Robin? Não achava o ladrão digno para Regina? Ela não sabia.

— Certo, entendi! – Ele respondeu pegando a lista da mão de Emma. – Temos que pegar dois litros de leite.

— Como assim entendeu? – Ela perguntou enquanto caminhava com o filho para pegar o leite.

— Você esta preocupada com minha mãe. – Ele disse. – Quer dizer, esta com medo dela e Robin se desentenderem e minha mãe sair ‘ferida’. Esta preocupada, meio que com a consciência pesada.

— Hm... Isso! Você esta certo. – Ela forçou um sorriso, mas sabia que não era isso. Colocou o leite no carrinho e pegou o cereal.

— Mas eu te ajudo!

— O que?

— Eu finjo que vou pegar alguma blusa e você tenta conversar com minha mãe.

— Certo, obrigado garoto.

Ele sorriu e ela retribuiu. Certo alivio percorreu seu corpo. Ambos compraram todos os ingredientes que estavam na lista rapidamente, não era muita coisa, levando em conta que David havia feito compras dias antes. Emma só acrescentou cerveja para ela e seu pai, Snow com certeza não iria beber e Regina nem se quisesse. Ela estava grávida e deveria tomar cuidado. Após colocar as sacolas no fusca amarelo, Emma dirigiu em direção à mansão Mills. Foi Henry que bateu na porta quando eles chegaram, a loira teve que controlar seus pensamentos para não voltar pro carro. Porque ela estava tão nervosa?

— Henry! – O sorriso de Regina logo se apagou quando viu Emma. – Miss Swan, a que devo a visita?

— Eu vim pegar uma blusa para eu usar hoje à noite. – Ele explicou sorrindo e Regina apenas assentiu dando passagem para o filho entrar. Fez um gesto para que Emma também entrasse.

A primeira coisa que Emma Swan reparou: Robin não esta ali. A segunda coisa que Emma Swan reparou: Tinker estava! Não que ela não gostasse de Tinker, muito pelo contrario, era uma pessoa extremamente legal. Quando ela se juntava com Ruby era impossível alguém ficar com depressão. Emma respeitava a loira, a admirava por ser uma das poucas se não única, pessoas que conseguiam conviver e controlar Regina. E isso surpreendia todos, não importava o Tinkerbell fazia, Regina perdoava. A Rainha havia até ensinado a loira a dirigir... Usando a sua Mercedes que tanto prezava. No entanto a fada estava ocupada, lia um livro esparramada no sofá branco (Regina havia deixado? Havia!) com fones de ouvido. Por isso o silencio entre Emma e Regina foi constrangedor.

— Então... – Começou Emma e quase desistiu quando Regina a encarou friamente. – Suas dores nas costas melhoraram?

— Sim, Miss Swan. – Ela respondeu e então deu um meio sorriso cínico. – Robin foi bem atencioso. Fez uma massagem e olha... Melhorou em tudo!

Emma mordeu o lábio.

— Fico... Hm... Contente com isso! – Ela estava longe de estar contente. Resolveu mudar de assunto. – Então você vai no jantar?

— Não que seja agradável, Miss Swan, mas sim irei. – Ela disse enquanto oferecia uma taça de cidra de maça para a loira. – Tinker ira fazer companhia para mim, creio que Snow não se importe certo?

— Tenho certeza que não, pretendo levar Ruby. – Respondeu Emma pegando o copo. – Isso não esta envenenado certo?

— Infelizmente não, dear. – Regina disse sorrindo cínica. – Afinal jamais mataria a mãe de meus filhos.

Emma mordeu a língua para não dar uma boa resposta. Sabia que a mulher estava falando da gravidez e de Henry e também sabia que estava sendo bem irônica. Só esperava que a rainha não estivesse culpando-a. Então resolveu mudar de assunto.

— O que você esta bebendo? – Perguntou observando a bebida na mão de Regina. – Sabe que não pode tomar álcool?

— Eu sei não se preocupe. Já basta Tinker e Snow, não preciso de mais ninguém no meu pé Miss Swan.

— Eu sou mãe do filho ou filha que você carrega Regina. Lembra? Então, eu tenho todos os motivos do mundo para me preocupar.

— Sério? Porque eu duvido muito. Você abandonou Henry, foi seu pai o culpado dessa gravidez, destruiu meu relacionamento com Robin e me odeia. Você não tem motivos nenhum para estar preocupada.

— Eu não abandonei Henry porque quis Mills. Tampouco sabia algo sobre essa idéia de meu pai, não tive intenção de destruir seu relacionamento e não, eu não te odeio. Acho que essa é contrario, você odeia minha família e me odeia, tenta destruir todos aqueles que eu amo sempre. – Exclamou Emma já perdendo a paciência. – E querendo você ou não essa criança é tão minha como sua, da mesma forma que Henry, e não vou aceitar que você tente me afastar de meu filho.

Regina se calou.

— Diga a Henry que estarei o esperando no carro.

[...]

O dia passou voando e foi extremamente estressante. Emma teve que lidar com Leroy bêbado novamente e toda aquela paciência que ela tinha (o que não era muita) foi embora depois da conversa com Regina. Havia passado no Granny’s e tentado comer alguma coisa, mas o máximo que conseguiu foi tomar um café. Ruby logo percebera que a amiga estava sem paciência e não tentara conversar. O fato é que Emma estava furiosa por dentro.

E motivos não faltavam.

Primeiro tinha Robin. Desde que ela trouxera Marian a vida dela havia se transformado num inferno, o relacionamento dela com Hook havia ido água a baixo (não que isso tivesse sido ruim, ela não gostava do pirata romanticamente), havia se complicado com Regina: era como se todos aqueles dias que passaram em Neverland tentando achar Henry, se agüentando e sendo ‘parceiras’, havia sido apagado da mente da rainha.

Segundo: Guerra! Foram-se os piores três meses da vida dela? Foram! Pois não importava o que ela fazia para tentar concertar a relação (e ela tentou varias vezes) Regina não recuava. Henry tentava, Snow tentava, Tinker tentava, Rumple tentava. Nada! Regina respondia as tentativas provocando mais ainda Emma. E a loira odiava tudo que teve que passar nos três meses. Odiava aquela Regina.

Terceiro: Gravidez. Será que não bastava Henry? Ela nunca pensara em ter outros filhos. Quer dizer, ela já tinha seu filho estava feliz com ele só e nem num relacionamento estava. Não passava pela sua mente ter filhos novamente. E muito menos com Regina!

Não que a loira não gostasse da rainha, de alguma forma isso a estava deixando confusa, pois ela gostava. Gostava mais do que deveria. Quer dizer, ela gostava de estar perto de Regina, gostava de conversar com a rainha (menos quando a morena a atacava com palavras irônicas e olhares frios), gostava de ver o quão irritada a morena ficava quando Henry a desobedecia, gostava de ter que dividir Henry com ela... Enfim, Emma meio que gostava muito de Regina.

— Mundo chamando Emma Swan, mundo chamando Emma Swan! – Ela escutou a voz de Ruby tirar-la dos pensamentos. A loira suspirou. Ambas estavam no sofá esperando Regina e Tinker chegarem. Henry e David estavam jogando videogame enquanto vovó Granny ajudava de bom grado, Snow na cozinha.

— Desculpa Ruby. Eu só estava... Pensando. – Ela se desculpou.

— Eu percebi, loirinha. Mas no que?

— Você acha que isso foi uma boa idéia? Esse jantar? Eu tive uma briga mais cedo com Regina e sinceramente não parece que um jantar vai fazer a gente se aturar.

— Vocês brigaram de novo? Emma! Okay... – Ruby respirou firme. – Eu e Tinker estamos fazendo o impossível para tentar melhorar a relação de vocês agora que ela esta grávida de você. Eu sei que um jantar pode não melhorar de vez as coisas, mas é um começo. Não se esqueça que ela vai carregar uma criança sua, ela vai desejar comer comidas estranhas, vai desmaiar e ter emoções totalmente fora do controle. Emma eu sei que você esta nervosa com isso, mas Regina vai precisar de todos nós e principalmente você. Mesmo ela não admitindo isso. Pense nisso.

Antes que Emma pudesse ter tempo para dizer algo a campainha tocou, ela saiu do sofá e caminhou até a porta abrindo-a. Tinker pulou em Emma dando um abraço apertado na loira, a xerife deu um pouco de risada, era divertido o carinho que a fada tinha por ela. Logo em seguida foi em direção a Snow e Granny falando algo que Emma não conseguiu compreender.

— Desculpe por isso, ela esta meio agitada hoje.

Emma se virou para encarar a dona da voz. Regina estava usando um vestido vermelho justo e simples, um par de sandália salto alto, sua maquiagem estava absolutamente impecável e o cabelo estava um tanto enrolado nas postas. A boca estava bem destacada por um batom vermelho e carregava uma travessa de comida. Ela estava linda.

— Torta de maça. Sua mãe ligou pedindo para mim fazer, apesar de eu realmente ter minhas duvidas se ela vai comer algo que tenha maça... Vindo de mim. – Ela explicou esticando a travessa para Emma pegar. A loira sorriu.

— E arriscou fazer mesmo assim? – Perguntou fechando a porta.

— Acho que vale a tentativa.

E novamente a resposta de Emma foi interrompida pela campainha. Ela franziu a testa, não esperava ninguém àquela hora. Regina havia ido até o local em que Henry estava jogando vídeo game com Henry, Ruby pegara a torta da mão da loira e fora a cozinha acenando para Emma atender a porta logo.

— O que você faz aqui? – Ela perguntou surpresa ao ver a sua frente Hook. O pirata sorriu de lado.

— Love, preciso conversar com você em particular. – Ele disse fazendo um gesto para a casa lotada. Emma olhou para trás e percebeu que todos estavam distraídos, ninguém prestara atenção neles. Aprovou o fato para anunciar para a mãe que iria até o carro rapidamente e já voltava.

— O que houve Hook? – Ela perguntou assim que eles chegaram à calçada. – Precisa de ajuda em algo?

— Na verdade sim, Swan. – Ele disse e então tirou algo do bolso. Era um papel sujo e amassado. – Eu acho que Gold matou Zelena.

Ele entregou o papel para Emma e a loira franziu a testa, não havia nada escrito, mas havia uma imagem. A loira havia assistido o a gravação da morte de Zelena diversas vezes, se recusava a acreditar que ela havia se matado. E em suas mãos havia um desenho perfeito de Gold matando a irmã de Regina, era tão perfeito que parecia uma imagem real, uma foto tirada recentemente em HD.

— Quem te entregou isso? – Ela perguntou.

— Eu não posso te dizer, Swan. – Ele deu de ombros. – Mas também não posso afirmar que isso seja verdade, por mais que odeio Gold, acho melhor você investigar isso antes de sair contando para todo mundo e prendendo ele por assassinato.

— Certo. Farei isso. Mas alguma coisa?

— Tenho motivos para acreditar que ele esta interessado nessa gravidez de Regina e sabe mais do que diz. – Ele murmurou. – Como eu disse, não posso anunciar minha fonte, seria perigoso demais. No entanto, algo vai acontecer com Regina quando essa criança começar a crescer dentro dela. Algo que interessa Gold. E novamente Swan, se você preza sua família tanto como diz, acho melhor tomar cuidado em quem confia.

— Eu irei. Ninguém vai chegar perto de Regina ou de meu filho. Mas porque esta me contando tudo isso Hook? Porque te interessa à proteção daqueles que eu amo?

— Porque me interessa te ver feliz, Swan. É o que Neal faria, você é a pessoa mais próxima que eu tenho nesse momento, acredite em mim, eu me preocupo em vê-la feliz. – Ele sorriu gentilmente. Emma não pode deixar de sorrir para Hook.

— Obrigado Hook. – Ela hesitou por um momento, mas se aproximou do pirata e o abraçou. Fazia tempo que não o via e não podia negar que havia sentindo falta de uma presença masculina que não fosse seu pai ou Henry. Quer dizer, ela tinha Ruby, Tinker, Snow, até mesmo Regina e varias outras mulheres para conversar, mas homens eram poucos. – Estive pensando, amanhã estarei de folga do trabalho, porque não vem comigo fazer umas compras? Acho que passou da hora de você vestir roupas normais Hook.

— Eu posso pensar nisso, Swan.

Ele fez uma careta, piscou e saiu andando. Emma revirou os olhos com um sorriso no rosto e começou a fazer seu caminho de volta para o apartamento de Snow, mas uma discussão chamou sua atenção. Ela se escondeu atrás do fusca amarelo e observou do outro lado da rua: Robin e Marian.

— Você a beijou? – A mulher gritou. Raiva estampada em seu rosto. – Se Emma não tivesse me salvado ela iria me matar, Robin. ME MATADO! Ela é mal, ela é um monstro, só quer separar nossa família, temos um filho a criar. Seja conveniente, eu sou sua esposa.

— Regina não é mal, Marian. Ela mudou. – Ele respondeu num tom baixo. – E sim eu estive com ela essa tarde e a beijei. Eu! Não ela, não coloque culpa nela Marian. Eu sei que você é minha esposa, por isso peço perdão a você, não irei me aproximar mais de Regina okay?

Emma sentiu o sangue ferver. Robin havia beijado Regina? Como ele ousara?

— Me prometa!

— O que?

— Me prometa! Que não vai mais se aproximar da Rainha Má, vai ignorar ela e esquecer que essa mulher existe. – Ela disse. – Em nome de nosso filho você vai prometer isso e, se você se aproximar dela novamente, eu farei de tudo para tornar a vida da Rainha Má um inferno. Direi a todos de Storybrooke que ela esta dando em cima de um homem casado e pai de família e que ela nos ameaçou, me ameaçou.

Os olhos de Emma se arregalaram.

— Você enlouqueceu?

— Não, estou apenas cuidando da minha família. As pessoas irão acreditar em mim Robin, nunca na mulher que leva o titulo de Rainha Má. PROMETA-ME ROBIN!

— Eu prometo está bem? Eu prometo, mas se eu souber que você fazer algo contra Regina, eu não irei medir esforços e tirarei Roland e eu de sua vida. – Dito isso ele se afastou entrando no apartamento à frente, Marian suspirou e o seguiu.

Um sorriso ameaçou aparecer nos lábios da Salvadora. Ela sentia raiva de Marian por ter ameaçado Regina, mas ao mesmo tempo... A promessa de Robin havia despertado uma sensação diferente em seu corpo.

— Snow esta te chamando. – Ela escutou uma voz atrás dela, virou-se para ver Regina encostada na porta com a testa franzida. – Porque esta agachada atrás desse ferro velho?

— Não chame meu bebe de ferro velho. E eu estava apenas procurando meu brinco que deixei cair. – Emma mentiu.

— Irei ignorar o fato que você não esta usando brinco, Miss Swan, pois estou faminta e a ultima coisa que eu quero é perder meu tempo mostrando para você como suas desculpas são absolutamente ridículas. – Ela disse elegantemente, começou a andar de volta para o apartamento e parou. – Qual parte do “Snow esta te chamando” você não entendeu? Ande!

[...]

O jantar fora divertido. Ou pelo menos Tinkerbell e Ruby foram divertidas. Snow e Granny haviam preparado lasanha, almôndegas e creme de milho. A sobremesa fora a torta de maça que Regina preparou e a própria, observou com um pequeno sorriso divertido, Snow recusar. Além disso, Ruby, Emma e David aproveitaram a cerveja que a loira havia comprado mais cedo. Emma estava mais feliz do que horas atrás, primeiro porque havia ‘recuperado’ a amizade com Hook, segundo ela tinha certeza agora que Robin não se aproximaria de Regina e terceiro, era uma cena agradável ver todas as pessoas que ela mais se importava reunidas ali.

Henry havia entrado numa disputa de vídeo game com Ruby e havia acabado transformando o apartamento num verdadeiro palco de guerra.

— Estou falando Ruby, você é uma desgraça nesse jogo. – Disse Tinker decepcionada ao ver a amiga perder o round para Henry.

— Olha boca. – Corrigiu Regina e a fada revirou os olhos. – E convenhamos, Henry não nasceu para perder, dear.

— Haha! – Riu cinicamente Ruby. – Esse garoto é viciado nesse jogo, eu mal tenho tempo para jogar alguma partida.

— Desculpa de perdedora, Miss. Lucas. – Respondeu Regina sorrindo vitoriosa e orgulhosa para o filho.

— Desliguem o vídeo game, nós vamos jogar outro jogo agora. – Anunciou Snow chegando à sala com uma enorme caixa. Ela fez todos fazerem um circulo e tirou um papel de dentro da caixa – Hoje após o teatro eu e Tinker resolvemos fazer uma brincadeira para agora à noite, nós recriamos o jogo War baseado em nosso mundo: Floresta Encantada, Neverland, Wonderland, Arendelle e até mesmo Storybrooke.

Ela esticou o papel e sorteou cartas para cada um, Emma escutou Regina dar uma risadinha enquanto Tinker suspirava decepcionada. A própria não estava contente com a carta que tinha pegado: Teria que conquistar toda Floresta Encantada e boa parte de Neverland. Para isso teria que passar por cima de Snow e Regina e não era uma idéia agradável. Ambas era brilhantes falando estrategicamente, isso foi colocado em pratica minutos depois que o jogo começou, logo Emma percebeu que a única pessoa que poderia competir com Snow e a Rainha seria David, e o mesmo parecia afetado demais com os copos de cerveja que tomara para prestar atenção no jogo a sua frente. Por fim, tarde da noite Regina vencera. Há essa hora uma Ruby bêbada já estava no colo de Tinker roncando, David havia levado Henry para cama e não havia voltado – Emma chutou que ele havia dormido –, a própria loira havia enchido outro copo de cerveja e tomado.

— Esta tarde, você não deve ir embora há essa hora Regina. – Disse Snow observando cuidadosamente a expressão esgotada da Rainha que bocejava.

— Quer que eu durma na rua?

— Ruby e Tinker podem ocupar o sofá. – Informou Snow. – Emma pode dividir a cama com você.

— Posso? – Perguntou Emma confusa. Dividir a cama com Regina? Sério? Snow e Tinker a encarou imediatamente, ambas com um olhar frio. – Posso claro que posso.

— Eu não acho uma boa idéia. – Regina disse.

Sabe aqueles momentos em que você diz uma coisa e seu corpo faz questão de provar o contrario? Pois então, Emma e Snow só tiveram tempo de evitar que Regina batesse a cabeça no chão quando desmaiou.

— É normal. – Explicou Snow tranqüilizando Emma. – Eu desmaiava no começo da gravidez também e Regina esta exausta, tenho pequena impressão que ela não tem dormido bem esses dias. Leve ela para sua cama e eu vou ajudar Tinker aqui com Ruby.

Emma pegou Regina no colo, não era tão pesada, levou até seu quarto e delicadamente a colocou na cama, tirou o sapato da morena e a cobriu. Por fim foi ao banheiro e trocou de roupa rapidamente, colocando seu pijama super confortável. Percebeu que Snow havia apagado a luz da sala, portanto, Ruby e Tinker já estavam dormindo (apesar da primeira já esta dormindo a um bom tempo). Apagou a luz do quarto, encostou a porta e deitou ao lado de Regina.

— Ouse colocar seu braço em minha cintura e vai acordar sem ele.

Ela sorriu e revirou os olhos. Típico, essa era Regina!


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Notas finais do capítulo

- O que acharam? HMMM? Critica? Ta tudo perfeitinho né? SAHUHSAUH' É aquele velho ditado de filmes/seriados/novelas/livros, quando a gente pensa que vai ficar na paz as coisas só pioram.
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— Para quem não entendeu o começo, Robin levou Regina no carro da prefeita. Ele não tem carro :P Obvio!