A Brilhante Ideia de David Nolan escrita por Queen Mills


Capítulo 17
Capitulo 17 - Imagine Me & You


Notas iniciais do capítulo

Eu não sei se apareceu alguma atualização para vocês nas ultimas horas, eu estive fazendo umas mudanças nos capítulos anteriores (não no enredo, e sim do visual, então relaxa que não vai mudar nada na história). Então se apareceu, peço desculpa.

Eu tive vários motivos para fazer esse capitulo grande. Nele tem um pouco mais de ação e uma visão de um personagem diferente.

Mas esse capitulo é dedicado especialmente a:

1- BlkBrd pela recomendação linda. Obrigada, muito obrigada mesmo. A primeira recomendação da história, eu não poderia estar mais feliz. Você colocou um enorme sorriso no meu rosto.

2- A todos vocês que estão acompanhando a história. Comentando, sendo fantasma ou coisa parecida. Obrigada mesmo.

3- E as meninas do grupo do Whats. Eu não vou citar nomes, pois são varias. Então tenho medo de esquecer alguma, mas elas sabem que são pra elas



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DAVID

Os últimos dias estavam sendo estranhos. Não ter Emma por perto era frustrante, ele havia passado tanto tempo longe da filha e quando finalmente a encontrara, havia se acostumado com a presença da mesma. No entanto, entendia que a situação exigia isso e ele não podia impedir isso. Ele compreendia a necessidade de proteger sua família, e era exatamente isso que Emma estava fazendo.

Na verdade, era exatamente isso que ele estava fazendo naquele momento. Era quase duas da madrugada e estava esperando Killian aparecer.

— Você acha que ele esta falando a verdade? – Ruby questionou. David havia pedido para a loba o ajudar, já que não podia contar nem com Emma e nem Snow.

— Eu não sei. Mas Gold tem andando estranho já faz um bom tempo e desde que Regina e Emma saíram da cidade ele vem aprontando alguma coisa por baixo dos panos. – David informou.

— Eu conversei com Belle, ela não tem reparado nada de estranho nele.

— Belle se casou com ele, Ruby. Ela é esposa dele. Ela se manterá fiel a palavra de Gold, não podemos confiar nela.

— Ela é minha amiga, David.

— Eu sei.

Ruby suspirou. Mas não disse nada, até porque Killian resolveu dar as caras.

— E vocês vieram. – Ele disse. Parecia um pouco bêbado, mas aquilo era normal.

— A situação é séria, Hook. O que você descobriu? – Ruby o interrompeu. – O que Gold esta procurando?

— Ele esta atrás de ajuda para encontrar algo. Eu não sei quem ele esta procurando, mas sei o que esse algo é.

— E o que seria? – Foi à vez de David questionar.

— O autor. Ele esta com o livro de Henry e esta procurando a pessoa que escreveu ele. Acredito eu que Rumple esta a fim de mudar alguma coisa na história.

— Isso seria possível? – Ruby perguntou.

— Se o crocodilo esta se esforçando tanto para isso, acredito que sim. Por isso ele tirou Swan e a Rainha da cidade, para que nenhuma das duas possa atrapalhá-lo. Devemos vigiá-lo.

— E vamos. Mas não da sua maneira. Não posso arriscar que Gold descubra, não com Emma e Regina fora da cidade. – David falou. – Ruby irá se aproximar mais de Belle, tentara descobrir algo com ela. Eu duvido que fale algo, já que provavelmente Rumple estará escondendo isso. Eu manterei os olhos abertos para Gold e você também pirata, mas não iremos enfrentá-lo. Não até ter certeza disso.

— E quanto a Emma? – Ruby perguntou.

— Não posso pedir pra Emma voltar, a gravidez de Regina é delicada. Ela não pode se permitir entrar nessa situação. E também quero que mantenha Snow fora disso.

Killian e Ruby assentiram. David se despediu de ambos e fez o caminho de volta para casa. Porém antes de chegar, acabou encontrando com Robin. O mesmo passeava com o pequeno Roland.

— Hood como vai? – Charming cumprimentou.

— Muito bem. Apesar de que se acostumar com tudo isso tem sido um pouco difícil. – Ele disse.

— Eu imagino, mas logo você verá isso aqui como um lar. E Marian, como esta?

— Esta tentando se acostumar, ela parece estar de mau humor esses últimos dias. Eu a peguei visitando alguém que nunca imaginei que iria visitar.

David franziu a testa.

— E quem seria essa pessoa?

— Rumplestiltskin. O que é estranho já que Marian sempre odiou vilão e nunca foi com a cara de Rumple. E quando eu perguntei o que ela fazia na loja dele, ela ficou nervosa e não soube responder.

— Tome cuidado, Robin. Rumplestiltskin é muito bom em fazer a cabeça das pessoas, converse com Marian e garanta que ela não tenha feito nenhum acordo com esse homem. Qualquer coisa que acontecer, me avise imediatamente.

— Eu avisarei.

David se despediu de Robin e finalmente voltou para casa. Já era quase três da manhã, Neal dormia e Snow também. A mulher estava muito cansada ultimamente, o garoto estava sentindo muita cólica e não dava descanso para ela. O príncipe tirou o sapato e deitou na cama, olhar para a mulher que amava o fazia esquecer completamente os problemas, quando adormeceu seus sonhos foram com ela. Sonhos bons, claro.

EMMA

Ela sentia falta do fusca. Era estranho andar em outro carro quando ela passou quase toda a sua vida andando num fusca amarelo. Sentia-se num ambiente completamente diferente. Ao seu lado Henry jogava no celular, ela estava levando ele para o colégio. A loira procurava alguma maneira de conseguir arrancar do garoto sobre a tal namoradinha dele. Mas Henry parecia estar evitando qualquer assunto que levava ao dia anterior, o shopping.

— Chegamos garoto. – Ela avisou. Henry desligou o celular e colocou no bolso. Deu um beijo no rosto de Emma e saiu do carro.

— Hoje eu vou para casa com Felipe, ele vai me dar uma carona. Não precisa vim me buscar. E sim, eu pedi permissão para a mãe Regina. – Informou.

Emma sorriu e assentiu. Ela conhecia Felipe, havia sido um dos melhores amigos do rapaz quando eles estavam em Nova York na ultima vez. Ela pisou fundo no acelerador e em poucos minutos estava no hospital. Andou até o quarto de Regina e quando não a encontrou, estranhou.

— A senhora Mills esta no final do corredor. – Informou uma enfermeira, quando questionada.

Emma agradeceu e caminhou até lá. O final do corredor tinha uma grande sala, onde várias crianças brincavam. A loira procurou Regina com os olhos e não pode deixar de sorrir quando a encontrou. Regina estava conversando com um menino que deveria ter no máximo sete anos. A loira caminhou até lá.

— Olá Emma, venha cá. – Regina a chamou. – Esse é Nico. Querido essa é Emma Swan.

O garoto sorriu mostrando todos os dentes brancos. Estendeu a mão e a loira apertou.

— É um prazer conhecê-lo, Nico. – A salvadora disse.

— Nico me fez companhia ontem à noite. Eu não estava conseguindo dormir devido a pesadelos, mas ele ficou comigo durante toda a noite e ainda me contou história para dormir.

— Tia Regis dormiu a noite inteira. – Ele sorriu orgulhoso arrancando um sorriso sincero de ambas as mulheres.

— Graças a você, pequeno. Eu não poderia ficar mais agradecida. – A morena disse. – Agora eu tenho que ir embora, mas prometo te visitar nos próximos dias. E tenho certeza que Emma vira comigo.

O garoto a olhou, esperançoso.

— Claro que sim, passei um bom tempo brincando com você. É uma promessa. – A loira esticou o dedinho e o menino esticou o dele, feito assim uma promessa verdadeira.

Regina o abraçou com carinho e junto com Emma voltou para o quarto. A loira entregou uma mochila onde Henry havia colocado roupas para a mãe e enquanto a morena se trocava, a salvadora pegava um café para si mesma.

— Qual é a história do garoto? – Emma questionou assim que ambas chegaram ao carro.

— Ele esta com anemia. Sua mãe morreu no parto e seu pai era um cretino. Manteve-o e o irmão dele como escravos numa plantação de maconha. – Regina explicou com raiva. – O garoto não tinha alimentação correta e o local que dormia era dentro de uma caixa de papelão. Então semana passada a policia recebeu uma denuncia anônima e invadiu o local, o pai dele tentou usá-lo como refém, mas seu irmão o protegeu. A policia atirou no homem, mas também feriu o irmão mais velho de Nico. Nenhum dos dois sobreviveu.

— UAU! Isso é horrível, Regina. O garoto vai ficar sozinho?

— Aparentemente sim. Ele ficara um bom tempo sob os cuidados do hospital, então irão encaminhá-lo para adoção.

Emma estremeceu. Aquilo era mais do que horrível. Ela sabia como era ir para um orfanato. Apertou o volante mais forte e fez o caminho de volta para casa.

— Que pesadelos eram esses? – Questionou depois que chegaram ao apartamento.

— Pesadelos são pesadelos, Emma, não tem como explicar. – Regina disse visivelmente tentando fugir do assunto.

— Alguns pesadelos tem significado.

— Não esse. Eu estou com fome, tem algo para comer?

A loira assentiu apontando para a geladeira.

— Fiz salada de fruta ontem à noite, meus dons culinários podem não ser bons, mas essa receita eu não erro. – Garantiu.

Regina assentiu, deveria estar com bastante fome, devido a comida do hospital ser horrível. Enquanto a morena comia, Emma fez questão de transformar a sala em um mini e confortável cinema.

— Para que isso? – A morena perguntou ao ver o colchão que estava na sala, a pipoca e as janelas fechadas para evitar claridade.

— Mas não é obvio? Vamos assistir filme. Você precisa descansar, não pode sair de casa. Portanto, vamos iniciar uma série de atividades relaxantes.

— Você já planejou tudo?

— Sim, majestade. Nem mesmo se você quiser irá se livrar de mim. E estou preocupado com a saúde do bebe. Não é bom você desobedecer a sua médica.

— Certo. E que filmes vamos assistir?

Emma sorriu. O mesmo sorriso que Henry dava quando estava aprontando alguma. Aquilo fez com que cada parte do corpo de Regina ficasse em alerta máxima.

— O filme se chama Imagine Eu e Você. É uma história de amor, me recomendaram e eu achei interessante a gente assistir.

— Quem te recomendou?

— O Netflix.

Regina bufou e o sorriso da loira aumentou.

— Porque você escolheu um filme romântico?

— Eu já disse, o Netflix indicou. E ele tem um charme muito grande para eu recusar suas indicações.

Regina riu baixinho. As duas ficaram em silencio assistindo o começo do filme. Emma pegava pipoca às vezes e Regina aproveitava a salada de fruta. Aparentemente ambas estavam gostando da sensação de deitarem no mesmo colchão, a sensação de ter o corpo uma da outra lado a lado era gostosa.

— Você já pensou em nomes? – Emma questionou.

— Nomes para que? – Regina perguntou mantendo seus olhos fixados na TV.

— Para o bebe. Você já pensou em algum?

— Não exatamente... Pensei em vários nomes, mas até o momento nenhum me seduziu.

— Se for menino poderia se chamar Miguel.

Regina balançou a cabeça negativamente.

— Muito comum. Dispenso.

— Certo. E o que a majestade sugere? – Emma perguntou com ironia.

— Isaac.

— Não. Absolutamente não!

Regina riu. Emma sabia que seria uma dura jornada escolher o nome para a criança. E isso poderia resultar em boas brigas, mas ela estava disposta a dar um belo nome para a criança.

— Qualquer coisa nós podemos fazer um sorteio de nomes. – Emma sugeriu esperando a reação da prefeita.

— Nem pense nisso, Swan.

Emma sorriu. As duas passaram os minutos seguintes assistindo o filme.

REGINA

Perceber do que se tratava o filme não foi difícil. Logo nos primeiros minutos a morena já estava desconfiando. Ela conhecia Emma o suficiente para saber que a loira seria bem insistente. Mas ela estava disposta a fugir do assunto, principalmente quando nem ela entendia muito bem o que se passava em sua mente. A música que Emma havia lhe pedido para escutar na noite anterior, agora esse filme e o beijo. O beijo com certeza havia lhe impedido de dormir, e a presença de Nico havia feito Regina esquecer um pouco aquele fato. Ela havia mentindo quando dissera que tivera um pesadelo.

Regina se sentia culpada. Estava traindo Robin?

Não. Eles haviam dado um tempo. Tudo que acontecesse durante a estadia dela em Nova York, não poderia considerar traição.

Então o fato de não conseguir dormir não era Robin, era Emma. Sempre Emma.

Emma.

Emma.

Emma.

Seu cérebro parecia ter criado um vinculo amoroso com o nome da loira. Pois não parecia disposto a esquecê-lo.

— E para meninas? – Emma voltou a falar. Era uma das características da loira, algo que Regina apreciava: ela não conseguia ficar muito tempo em silencio.

— Mia...

— Definitivamente não. Eu colocaria esse nome no meu gato.

— Você não tem gato.

— Isso não mudar a situação.

— Então o que você sugere, Miss Swan?

— Charlote.

Emma sorriu mostrando todos os dentes. E tinha aquele sorriso, que de alguma forma mexia com o seu interior. Era gratificante ver Emma sorrir, principalmente quando era pra ela, principalmente quando era por causa dela. Mas nada, absolutamente nada, fazia Regina ficar sem fôlego como os olhos da loira. Ela adorava encarar Emma apenas para sentir o poder dos olhos verdes a encarando, Regina conseguia ver a emoção que trazia. Era fascinante.

— Não me parece tão ruim. – Ela tornou a falar.

O filme prosseguiu e quando as duas mulheres se beijaram, foi automático. A morena olhou para a loira e percebeu que já era encarada por essa.

— Nós ainda temos uma conversa para terminar. – Emma foi a primeira a falar.

— O que você quer saber, Swan? – Regina perguntou.

— O que significou para você, Regina? O beijo. – A expressão que a loira fez foi o suficiente para a morena entender que aquilo era importante.

— Eu não sei. Você me pegou de surpresa, Swan, eu não faço a mínima idéia do que aquele beijo significou.

— Ele te confundiu? Em algum momento você se questionou sobre isso? – Emma a interrompeu.

Regina suspirou. Se ela havia se questionado sobre isso? Sim. Claro. Com certeza. Ela havia passado todas as horas após o acontecimento pensando sobre aquilo, questionando seus sentimentos sobre isso.

— Sim, eu me questionei sobre isso. – Regina respondeu.

— Então isso significa que você não esta certa sobre seu amor por Robin. Isso significa que assim como eu, você esta confusa e que tem sentimentos novos dentro de você. – Emma respondeu. Então abriu um largo sorriso. – E eu estou disposta a descobrir o que esses sentimentos significam, pois acredite em mim, nunca um beijo me fez tão bem como esse.

Um sorriso doce apareceu nos lábios de Regina. Ela deveria fugir daqueles sentimentos, ela deveria esconde-los e deveria evitar Emma, mas não conseguia. Aquilo estava lhe fazendo bem. Quando abriu a boca para responde, Henry entrou no apartamento ofegante. Ele desligou a TV e parou em frente as duas mães.

— Mãe, mãe. – Disse olhando para cada uma. – Eu tenho uma coisa para falar.


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Notas finais do capítulo

Eu tinha feito um capitulo que descrevia mais as duas assistindo o filme. No entanto, eu escrevi esse capitulo novamente e não consegui encaixar essa parte. Então ficou assim mesmo.

Sobre os comentários: Eu esto passando mais do que metade do meu tempo no celular, eu odeio fazer alguma coisa pelo celular. Entrei ontem a noite e agora no pc e dediquei meu tempo escrevendo histórias.

Então eu acho que só poderei responde-lo a noite (se eu entrar) ou amanhã. Mas eu leio todos e acredite, eu fico muito feliz com isso. Muito mesmo