A Brilhante Ideia de David Nolan escrita por Queen Mills


Capítulo 14
Capitulo 14 - Consultation


Notas iniciais do capítulo

ADIVINHA QUEM TA DE FÉRIAS? Ai que maravilha ♥

Enfim, esse capitulo deveria ser postado só a noite. Mas resolvi adiantar para vocês e postar nessa madrugada. Eu espero que gostem, eu irei responder a esses comentários lindos amanhã, já que tenho tempo de sobra agora. Tenho duas coisas importantes para falar sobre esse cap:

1- Sobre a gravidez, nomes não é o problema. Eu fiz uma pequena listinha de nomes e significados, só preciso escolher, mas isso eu acho que consigo. No entanto, as cenas delas visitando a obstetra pode ser um pouco cansativa e entediante para vocês, por isso não detalhei e fica a critério de vocês se eu detalho ou não.

2- Nada como colocar as cartas na mesa e ter uma boa conversa né? Bem, esse cap vai ter uma evolução boa da relação das duas. E isso vai afetar as ações de uma delas, mas sem spoiler

E por fim, isso já ta ficando grande demais. O capitulo é dedicado a essas duas pessoas lindas que vieram falar comigo por mensagem: Jacquii e Anghell ♥

Espero que aprecie a leitura.



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EMMA

Estranho. Essa palavra com certeza descrevia Henry. Pelo menos na mente de Emma. O garoto estava agindo de uma forma que a fazia desconfiar. Primeiro ele havia acordado mais animado do que o normal, tudo bem que Emma sabia como o rapaz havia conseguido várias amizades naquela cidade, mas a euforia dele era algo sem fim. Segundo era que ele havia tomado um demorado banho e penteado o cabelo, quando fora a ultima vez que ela vira Henry passando horas no banheiro penteando o cabelo? Ela com certeza não se lembrava. Quando compartilhou suas duvidas com Regina, a ex-rainha apenas afirmara que Emma estava exagerando.

— O que vocês pretendem fazer hoje? – O próprio questionava Emma enquanto jogava vídeo game.

— Temos uma agenda cheia. Primeiro vamos ao obstetra e depois faremos compras, não sei se percebeu, mas os armários estão vazios.

— Sim eu percebi, assim como percebi que vocês duas saíram de madrugada. Onde foram?

— Sua mãe estava com vontade de comer pudim, então fomos comprar ingredientes. Aproveitei para trazer nosso café da manhã, pode me agradecer.

— Obrigado! Ela voltou meio irritada, o que aconteceu?

Emma sorriu.

— Quando é que sua mãe não esta irritada?

Foi à vez de Henry sorrir. Emma não tinha motivos para especificar como fora a madrugada dela com Regina, por isso preferiu emitir os detalhes.

— E quanto a você? Porque acordou todo animado hoje?

— Você sabe, sair com os amigos.

E então ele sorriu novamente e Emma podia sentir seu super-poder apitar: Henry estava mentindo. Havia algo mais, no entanto, ela não iria pressioná-lo. Se ele quisesse contar para ela, seria por livre espontânea vontade.

— Vai querer uma carona?

Ele negou com a cabeça enquanto se concentrava no vídeo game. Emma levantou e foi em direção ao quarto de Regina, a morena já deveria estar pronta há minutos atrás. Bateu duas vezes na porta e chamou.

— Regina precisamos chegar ao consultório hoje! – Ela insistiu. Ela escutou algumas palavras serem ditas com certa irritação do outro lado da porta, mas preferiu ignorar. Voltou para a sala e pegou a jaqueta, já vestindo e observando atentamente Henry no vídeo game.

Então o celular do rapaz vibrou e imediatamente ele largou o vídeo game quase se esquecendo de pausar o jogo, apenas para pegar o aparelho e começar a trocar mensagens com alguém. Um pequeno sorriso aparecia em seus lábios o que fez Emma levantar uma das sobrancelhas.

— Estou pronta. – Regina anunciou chegando perto de Emma. A loira continuou observando Henry fazendo com que Regina também dirigisse sua atenção ao rapaz. – O que foi?

— Nada. – Emma deu de ombros. Talvez fosse apenas coisa de sua cabeça, como Regina havia dito alguns minutos atrás.

— Você esta desconfiando novamente? – Regina perguntou. Emma deu de ombros, já saindo de casa com Regina logo atrás. – Eu vou acabar acreditando nessa história, Swan.

Emma apertou o botão para chamar o elevador e virou-se para Regina.

— Eu sei do que estou falando, sério. – A loira mexeu no cabelo de forma impaciente. – Eu não estou criticando isso Regina, mas somos as mães dele, seria legal se ele falasse a verdade para gente.

A morena ficou pensativa por alguns minutos. O elevador chegou e as duas entraram.

— Talvez devêssemos investigar. – A morena sugeriu.

— Nós estaríamos mostrando a ele que não temos nenhuma confiança nele. – A loira avisou rapidamente.

— Você esta colocando essas desconfianças na minha cabeça, portanto, vamos resolver isso de uma vez. Ele não precisa saber que fizemos isso.

A loira encarou a expressão sombria de Regina, por um momento se arrependeu de ter compartilhado essas desconfianças com a morena.

— Vamos, Swan, se mexa, não temos o dia inteiro. – Mas devido a horário corrido, ela preferiu deixar suas preocupações de lado.

[ . . . ]

Três horas. Esse era o tempo que Regina e Emma estavam na clinica. A loira havia ficado surpresa no primeiro momento, aquele lugar cheirava luxo. Mas lógico que não havia surpreendido Regina que havia feito questão de dizer que era obvio que Gold não iria recomendar um lugar qualquer para ela.

Uma medica já esperava as duas. Aparentemente ela iria acompanhar toda a gravidez e havia recebido instruções de Gold por telefone, por tanto ela ficaria totalmente disponível nos dias que teria que consultar Regina. O que novamente deixou Emma um pouco surpresa, era um tratamento totalmente vip.

E então a médica começara a fazer tudo desde o começo, ignorando os exames que ambas trouxeram de Storybrooke. A tecnologia dali oferecia rapidez e resultados mais aperfeiçoados. No entanto, não fora poucos os exames que ela estava fazendo. Tudo seguiria conforme o tempo de gravidez e segundo a obstetra, Regina estava com os exames bem atrasados.

Naquele momento Emma estava na sala de espera, enquanto Regina fazia outro exame na qual a loira havia se perdido. A salvadora observava o papel que a doutora havia lhe entregue, a gravidez da loira poderia não ter sido das melhores, mas sabia da metade do que estava ali.

– Não deve passar mais de 3 horas sem comer;

– Deve beber, pelo menos, 1,5 a 2 litros de água por dia;

– Deve beber, pelo menos, 500 a 750 ml de leite por dia;

– Deve evitar os alimentos açucarados (bolos, gelados, bolachas, etc.);

– Deve evitar refrigerantes ou bebidas gaseificadas;

– Não deve fumar;

– Não deve beber álcool;

– Não contactar com gatos;

– Não comer carne mal cozinhada (nem enchidos, nem fumados);

– Não comer alimentos provenientes da terra (vegetais, morangos, etc.) mal lavados;

O que significava que as duas teriam que reformular o cardápio. A loira poderia já imaginar que aquilo não seria muito interessante pra ela e nem para Henry, já Regina era acostumada com uma alimentação saudável.

— Pronto, podemos ir embora finalmente. – A voz de Regina tirou sua atenção do papel. Emma percebeu o quão a morena aparentava estar cansada e entediada.

— Como foi? – A loira perguntou. Regina deu de ombros.

— Cansativo. Semana que vem nós temos que voltar, mesmo dia e mesmo horário. Dessa vez nós duas poderemos ver o bebe. – Um sorriso apareceu nos lábios da morena e Emma não pode deixar de sorrir também. – A lista esta ruim?

— Para uma pessoa que não esta acostumada a comer coisas saudáveis, provavelmente. Mas acredito que não vai estar tão ruim pra você.

— Eu espero que não. Aonde vamos agora?

Emma observou o pouco sol que estava em Nova York. As ruas estavam bem movimentadas, como sempre. Ela havia se acostumado com a “calma” de Storybrooke, mas não podia negar como era bom voltar a um lugar tão movimentado.

— Almoçar.

— E Henry?

— Ele não vai ficar em casa, parece que vai sair com alguns amigos. Eu falei com ele enquanto você estava fazendo os exames.

A morena assentiu entrando no carro logo depois de Emma. A loira conhecia bem alguns restaurantes daquela cidade, por isso não demorou muito para chegar a um. Estava a um bom tempo sem apreciar comida italiana e achou aquela ocasião perfeita para isso. Demorou alguns minutos para achar um estacionamento, mas assim que achou ela e Regina caminharam até o objetivo. Emma pediu canelone enquanto Regina apostara num prato de risoto de frutos do mar.

— Eu estava pensando numa coisa. – Regina disse enquanto esperava os pedidos chegarem. Emma fez um gesto para ela prosseguir. – Acho que não estou preparada para ver o bebe.

— Como assim? – Perguntou Emma sem muito entender.

— Essa gravidez é meio que uma... surpresa totalmente inesperada. Isso era meio que impossível. – Regina ficou em silencio por um momento. Emma pensou em falar alguma coisa, mas a morena por fim continuou. – Eu só não quero... Apegar-me a essa idéia.

— Essa idéia já é uma realidade, Regina. Do que você tem medo?

— Você não entenderia. – A morena ficou em silencio novamente e dessa vez Emma só aguardou o garçom sair, já que ele chegara para servir os pratos.

— Você sabe que pode confiar em mim.

— A ultima vez que comecei a confiar, você me decepcionou Swan.

Emma abaixou os olhos.

— Eu pensei que já tínhamos passado dessa parte.

Regina riu baixinho.

— As coisas vêm acontecendo muito rápido. Se não fosse por essa gravidez provavelmente estaríamos em Storybrooke com Henry tentando manter a paz entre nós. Eu tenho um futuro indefinido com Robin e de certa forma a culpa é sua, mas...

— Eu já pedi desculpas.

— Mas estou carregado um filho seu, então de certa forma querendo ou não, nossos destinos estão ligado. Temos Henry e agora outra criança para se preocupar, por mais que eu tente te afastar, você jamais vai realmente se afastar.

Emma ficou em silencio, observou atentamente a expressão calma de Regina.

— Eu sei que não posso ficar com raiva das suas atitudes para sempre, Emma, isso só geraria confusão e a ultima coisa que eu quero no momento é isso. Eu estou bem com você, só não sei se voltarei a confiar em você. Ou talvez posso voltar, mas isso só o tempo dirá.

Emma assentiu.

— Porque não deixamos para ver o bebe no final? Quer dizer, quando ele nascer? Não precisamos saber do sexo agora, não precisamos saber se é menina, menino, dois, três, um... Podemos deixar isso nas mãos da doutora e ela ir acompanhando sem que uma de nós duas descubra.

Regina sorriu, um sorriso sincero.

— Obrigada!

Emma apenas retribuiu o sorriso.

— Então... Você veio muitas vezes nesse restaurante? É muito bom. – Regina disse visivelmente mudando de assunto.

— Sim, eu vinha quando queria ficar sozinha. Às vezes Henry saia com os amigos para almoçar e Walsh estava ocupado.

— Você tinha uma boa vida aqui, sinto muito ter estragado.

Emma deu de ombros.

— Você não foi à causadora disso, não tem porque se desculpar. E afinal, é bom voltar para casa.

A loira voltou a comer. Regina suspirou.

— Desculpe.

— Pelo que?

— Por ter deixado o clima tenso, talvez não fosse à hora de termos entrado nessa conversa novamente.

— Algumas coisas não foram resolvidas entre nós e acho que já passou da hora de resolvermos tudo isso. Eu tenho uma pergunta, eu realmente preciso entender. Como esta a relação de você e Robin Hood?

Regina limpou a boca delicadamente com o guardanapo.

— Eu já disse: nosso futuro ainda esta indefinido. Demos um tempo devido a minha vinda a Nova York, tenho muita coisa a me preocupar.

— O que significa?

— Que iremos resolver quando eu voltar para Storybrooke.

— Espero que de tudo certo.

Emma forçou um sorriso. Suas palavras pareciam não causar o efeito desejado em si mesma. Uma parte dela entrou em aflição ao imaginar Robin e Regina dando certo, ela perdera totalmente a fome.


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Notas finais do capítulo

Eu dei uma revisada básica no capitulo, mas bem básica mesmo. Então se cometi erros me desculpe. O cap ta maior que os outros, espero que gostem.

Bjs