A Brilhante Ideia de David Nolan escrita por Queen Mills


Capítulo 11
Capítulo 11 - Proposal for Happiness


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas,

Eu estava assistindo Harry Potter antes de escrever esse capitulo. Estava fazendo uma linda maratona da minha saga preferida e, tem uma cena nesse capítulo baseada em uma de um filme do HP. Quem já assistiu vai perceber a semelhança.

Era para a viagem ter começado nesse capitulo, já estava pronto, mas eu meio que "tirei" o final e coloquei uma cena do Robin e Regina. O "final" desse capitulo será o começo do próximo que pretendo postar no domingo.

Boa leitura!



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— Talvez Robin não seja meu final feliz.

11 HORAS ANTES.

REGINA

Regina tinha conhecimento do que era amor. Havia sentindo isso antes. Quando conheceu Daniel seu coração acelerava todas as vezes que o via, ela contava as horas e até mesmo os segundos para ver ele, ela se sentia mais viva, sorria por qualquer coisa e pensava nele 24 horas por dia. Sentia o coração parar por um simples abraço ou beijo, sonhava todas as noites com ele e não podia negar o quão boba ficava quando o assunto era o amado.

No entanto, ali deitada em sua cama com Robin ao seu lado, ela não podia deixar passar despercebido o fato de não sentir nenhum desses sentimentos com ele. Esse seria seu final feliz? Ela se sentia incompleta e vazia. Durante os últimos dois dias havia brincado de família feliz com Robin, Roland e Henry. Jantavam juntos e até faziam algumas atividades divertidas juntos. Mas ela se sentia fora do seu habitat natural. No primeiro dia, havia pensado que era apenas por não conhecer o que era final feliz. Mas agora ela tinha uma visão diferente.

Estava sem magia. Grávida. Seu final feliz estava ali. Seu filho e seu “novo” filho estavam dormindo em outro quarto.

Tudo que ela não tinha antes, ela tinha agora. Esse era o que Tinkerbell havia chamado de final feliz e porque raios ela não achava aquilo verdadeiro?

Ela levantou-se e foi em direção ao banheiro. Ainda era cedo, cinco e quatorze da manhã, mas não se importou. Tomou um demorado e relaxante banho, vestiu um vestido azul marinho e calçou seus sapatos. Logo depois de pegar a bolsa e organizá-la, pegou um sobretudo preto, as chaves do carro e saiu. Ela parou o carro atrás do fusca amarelo, temia encontrar ou conversar com Emma naquele momento, mas preferiu arriscar. Eram seis horas em ponto quando bateu na porta e Snow a atendeu. Para sua surpresa Snow não estava de pijama e sim com roupas normais de dia a dia.

— Regina o que esta fazendo aqui há essa hora? – Questionou surpresa, mas dando espaço para a rainha entrar.

— O que é um amor verdadeiro? – Regina foi direta parando enfrente a Snow, sem dar chance para a mais nova convidá-la para sentar-se.

— Como?

— Como é ter um amor verdadeiro? Qual é a sensação?

Snow franziu a sobrancelha. Foi em direção ao sofá e sentou-se.

— Uma vez uma pessoa me disse que o verdadeiro amor é mágico. E que não é uma magia qualquer, é a magia mais poderosa de toda, pois cria felicidade. – A mais nova relembrou, com um sorriso no rosto. (Cena do episodio 1x18, entre Regina adolescente e Snow criança)

Regina sorriu um pouco. Ela lembrava-se perfeitamente dessas palavras, mas fazia tanto tempo que havia até esquecido. Mas o sorriso logo desapareceu ao perceber o peso das palavras, o peso da lembrança. Se o verdadeiro amor era mágico, porque não sentia isso com Robin? Ela se despediu de Snow, agradecendo mentalmente por não ter feito perguntas para ela sobre ter aparecido ali àquela hora da manhã. A morena foi até o Granny’s onde pegou apenas um macchiato e logo após tomar saiu em direção ao seu novo destino: Loja do Gold.

Já era sete e quinze, portanto Gold já estava na loja. Assim que entrou ficou surpresa com a situação: Gold estava em pé enquanto mexia em um mini caldeirão, ele sorriu para a morena quando ela se aproximou.

— Estive lendo um livro de porções que achei enquanto Belle limpava as estantes, mas achei uma porção muito interessante. – Ele sorriu e fez um gesto para que ela se aproximasse. – Você vê a fumaça roxa? Cheire-a, qual o aroma que você sente?

Regina se aproximou inalando a fumaça roxa.

— Sinto o cheiro de canela e chocolate. – Regina falou confusa. Era um cheiro tão bom e forte, que ela se surpreendeu. – O que isso significa?

— Essa é a melhor parte, dearie. – Ele sorriu como se estivesse vendo algum evento raro. – A porção significa o amor e a paixão, a fumaça mostra o cheiro de seu parceiro ou parceira. Cada pessoa sente um cheiro diferente.

— Isso significa que a pessoa que esta destinada a ser meu parceiro cheira canela e chocolate? – Ela perguntou zombeira.

— Exatamente! – Ele confirmou. – Robin deve cheira assim não é? Enfim, o que veio fazer aqui tão cedo?

Regina ficou em silencio por um momento. Robin não cheirava canela e muito menos chocolate. Seu cheiro era como da floresta, da natureza. Ela olhou para Rumple, ele sorria alheio da confusão que acontecia em sua mente, ou pelo menos queria que ela acreditasse nisso. Mas no fundo, Regina sabia que o homem estava escondendo algo. Ele provavelmente sabia de alguma coisa, Rumple sempre sabia de tudo.

Ela apenas balançou a cabeça negativamente e deu uma desculpa qualquer para sair dali. Quando chegou a casa encontrou-a vazia. Robin deveria ter ido trabalhar e Roland provavelmente ficara com a mãe, Henry deveria estar na escola. Ela preferiu fazer alguma coisa para comer e depois descansar, tentou ao máximo não pensar naquele cheiro ou nas palavras relembradas de Snow. Adormeceu com isso ainda em mente e só acordou horas depois para ir ao obstetra.

AGORA

— Talvez Robin não seja meu final feliz. – Ela soltou as palavras. Assistiu o rosto de Emma ficar confuso, depois compreender o que havia escutado e por fim ficar surpresa.

— Como assim não? – Ela perguntou enquanto elas se aproximavam dos carros. – Tinkerbell falou...

— Tinkerbell errou. – Regina não deu tempo para a loira continuar. – E sem ofensas, Swan, não estou animada para ter esse papo agora.

— E como funcionara esse negocio da viagem? Você deseja mesmo partir no final de semana? – Emma mudou de assunto. Visivelmente não queria que o papo acabasse. – Não acha pouco tempo para arrumarmos as coisas?

— Emma se eu pudesse sairia amanhã cedo. – Ela respondeu simplesmente. Emma franziu a testa para a morena e a rainha esperou que a loira fizesse alguma pergunta, mas ela não fez. – Hoje é quinta feira, podemos sair no sábado à tarde. Vou para casa agora tenho uns assuntos inacabados a resolver, aproveito para ajeitar as coisas minha e de Henry, além de procurar um lugar para nós ficarmos.

— O apartamento que eu e Henry ficamos durante a maldição do Peter Pan ainda esta livre, estou com as chaves e tem espaço suficiente para nós três ficarmos. – Emma informou. – Escola ele pode voltar para a antiga, tenho certeza que vai adorar já que tinha bons amigos.

— Iremos com o meu carro. – Regina afirmou. Emma a olhou pronta para discutir. – É mais espaçoso e com certeza caberá todas as malas, alem de ser mais seguro. Não aceito objeções, Miss Swan. Estou indo para casa, lembre-se que hoje você esta encarregada de buscar Henry.

Regina não deu espaço para Emma responder, apenas foi até a Mercedes e entrou, saindo dali logo em seguida. O caminho de volta foi tranqüilo, não havia muitas pessoas pelas ruas e Regina evitava pensar no que iria ter pela frente. Assim que chegou a sua casa, estacionou o carro e entrou, Robin estava no sofá tentando entender como funcionava uma televisão.

— Olá. – Ela cumprimentou, ele levantou-se para a beijá-la e depois voltou a sentar-se. – Onde estão Henry e Roland?

— Henry saiu com David e Killian. Roland esta com Marian. – Explicou. – Essas coisas são estranhas, parece magia.

— É tecnologia, Robin. E se chama televisão. Precisamos conversar.

Isso foi o suficiente para chamar atenção dele. Robin fez um gesto para que ela sentasse ao seu lado e Regina não recusou o convite. Ela estava tensa e tentava escolher as palavras com cuidado, não queria magoar Robin, mas também não podia continuar com aquilo.

— Eu estou partindo para Nova York no sábado, ficarei um tempo lá. É uma cidade grande que oferece tecnologia melhor que Storybrooke e pode me ajudar na gravidez. – Ela contou. Ele hesitou.

— Quanto tempo? Não posso deixar Roland e Marian sozinhos aqui.

— Você não vai deixá-los sozinhos.

— O que quer dizer com isso?

— Eu vou para Nova York com Emma e Henry, passarei meses lá e só voltarei no final da gestação. Você vai ficar aqui em Storybrooke, com Marian e Roland.

— Mas Regina e nós? Meses é muita coisa, posso levar Roland e Marian e acompanhar você.

— Não Robin, não pode. Quer dizer você pode, mas não vai. As coisas entre nós estão estranhas, nosso relacionamento é estranho Robin.

— Estranho? Somos um amor verdadeiro.

— Não, não somos. Um amor verdadeiro é mágico, faz com que o casal seja feliz, mas eu não sinto isso. Eu não sinto felicidade e você também não. Você acha que sente, mas no fundo esta apenas como eu: apaixonado pela idéia de ter um amor verdadeiro, um final feliz. Você tem Marian e Roland, uma família, você é feliz com eles Robin, você não percebe isso, mas não aceita a idéia de deixá-los sozinhos. Isso é amor, proteção. Você precisa deles e eu preciso buscar aquilo que me faz feliz.

— Eu não entendo. Tinkerbell disse que o pó de fada nunca erra.

Regina suspirou.

— Eu sei, eu conheço bem essas palavras. Mas acredite: quando se trata do meu final feliz, as coisas tendem a ser um pouquinho diferente.

A morena forçou um sorriso e o outro retribuiu.

— Você estava errada sabe? Sobre eu não ser feliz com você, eu sou. Mas não posso ficar aqui se você não é feliz comigo. Quero lhe fazer uma proposta.

— Estou escutando.

— Enquanto você estiver em Nova York com Emma e Henry, pense em nós. Pense se é isso mesmo se você quer, lembre desses dois dias em que estávamos juntos como uma família. Se quando voltar você me disser que acredita que não sou seu final feliz, então colocaremos um ponto final de vez nessa relação. Mas se você voltar e me falar que acredita em nós dois, eu irei fazê-la feliz.

Regina encarou Robin.O ex-ladrão encarava a rainha, os olhos esperançosos para saber se ela aceitava a proposta. Era uma boa, ela não podia negar. Tinha esperança de que aquela viagem a fizesse ver que estava apenas agindo com medo e que Robin fosse seu final feliz, mas no fundo ela temia que estivesse certa sobre ele não ser.

— Temos um acordo!


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?

O capitulo esta bom, ruim, péssimo, ótimo, mais ou menos?

Obrigada a todos que estão lendo e acompanhando a história, aqueles que adicionaram nos favoritos e aqueles que comentam. Isso melhora meu dia! :*