Good Life escrita por Ju Mellark


Capítulo 4
2° Dia: You look like a child, Santa Monica Pier‏


Notas iniciais do capítulo

Oi oi, gente! Td bem com vcs?
Pois é, pessoal, eu não quero ser chata, mas não tô feliz com o número de comentários
Quando escrevi essa história, fiquei meio insegura de postar pq sempre pensava: "será que vão gostar?"
Eu não quero excluir a fic de modo algum, tem gente q me apoia pra escrever além das meninas que comentam. Mas qual é gente, 213 acessos por esses dias e 10 comentários? Fico desmotivada :c Eu sei que a fic nem começou direito, mas quero saber do que estão achando, ela nem será longa!
Ok, mas então, ganhei "As Vantagens de ser Invisível" de presente de niver do meu vô, alguém já leu? É bom? Pq já ouvi várias pessoas elogiando e tal...
Enrolei demais, espero que gostem desse, não ficou comprido nem nada, mas achei que ficou fofo haha
Comentem,favoritem, mandem sinal de fumaça, soltem fogos, mandem MPs, qualquer coisa, só qro saber se estão gostando!



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Reviro minha mochila atrás de uma roupa e entro no banheiro. Bocejo enquanto tiro minha blusa para adentrar o box. A água quente bate em minhas costas, os músculos se retesam e depois relaxam.
Visto meu shorts-saia azul-bic, uma regata dos Beatles branca e meus All Stars. E por último, passo uma maquiagem bem leve.
Quando saio do banheiro, Peeta está sentado no sofá que acabou dormindo ontem, coçando os olhos, com o rosto amassado e o cabelo bagunçado pra caramba. Ele me vê, murmura um "bom dia" e entra com suas roupas pendendo no ombro.
Ligo a TV e deito na cama, esperando Peeta. Já eram meio-dia, o que quer dizer que acordamos tarde.
– Onde vamos hoje? - Peeta pula na cama. Ele estava com uma bermuda cáqui, uma polo vermelha e um All Star preto. Tinha uma toalha pendurada no pescoço, secando os cabelos.
– Primeiro, é hora do almoço. - Levanto saindo do quarto.
Comemos numa lanchonete perto do hotel mesmo e voltamos. Assistimos filmes até as três e meia. Depois disso, puxei Peeta para fora e disse para seguir minhas instruções de acordo com que eu via no GPS do meu celular.
Chegamos ao Píer de Santa Mônica. E eu admito que era mais do que eu esperava.
Pego a mão de Peeta e o levo para a montanha-russa. Cada vez que ela descia, eu gritava, e depois o loiro começou também. Até que enfim ele está se permitindo!
Quando desço, fico meio tonta e me apoio nele.
– Vem, vamos para o carrinho bate-bate! - o arrasto pelo braço. Entro em um carrinho preto e ele em um amarelo. Nós corríamos atrás um do outro e alguns garotos começaram a bater no carro de Peeta e ele revidava. Eu me juntei aos garotos e ficava rindo.
– Jake, Paul, Jason, cessar! - diz um deles. Todos param.
– Obrigada, meninos! - digo alto.
– Não há de quê, gata. - um pisca e faço o mesmo para ele, brincando. O garoto deveria ter uns doze anos, moreno, com olhos castanhos esverdeados e sardas salpicando abaixo dos olhos e nariz. - É melhor cuidar da sua namorada, loiro. - diz para Peeta. Eu rio mais ainda. Sopro um beijo para o menino, que sai do carro acompanhado dos amigos atrás.
Saímos também ainda rindo do que aconteceu.
Caminhamos por entre as barracas de brincadeiras. Um homem gordinho para Peeta.
– Não quer ganhar um ursinho para a moça? - olho para os bichos de pelúcia nas prateleiras.
– Oh, Peeta! Tem um panda! Por favor, por favor? - faço minha melhor cara de cachorrinho abandonado.
– Tá, tá. - No jogo, tinha que apenas acertar a pilha de latas empilhadas com as bolinhas.
Ele pega as três bolas vermelhas e parece pensar um pouco olhando para as latas. Oh, claro. Está calculando a força necessária para derrubar o alvo. Física.
Ele joga nas latas de baixo. Uma, duas, três, quatro, cinco, seis latas no chão.
O homem gordinho entrega o panda de pelúcia para Peeta, que dá para mim.
– Eeeeeeee! - comemoro. Pulo em Peeta e o abraço, depois beijo sua bochecha. - Obrigada, loirinho! - abraço o panda.
– De nada. - ele coça a nuca e fica vermelho.
Brincamos em várias barracas, no final eu tinha um panda, um polvo, um coala, um elefante, um macaco, um golfinho, uma girafa gigante e um tigre enorme.
– Não acredito que vou ter que carregar tudo isso.
– Ninguém mandou você ganhar tudo isso. - rebato.
– Você pediu! E quando eu não quis, sim, você mandou. Chegou a me ameaçar com esse tigre gigante!
– É, verdade. Vamos pra roda-gigante! - corro para a fila. Ele revira os olhos que estão mais verdes que azuis agora.
– Você parece uma criança! - Apenas dou de ombros.
Entramos na última cabine e faço um pedido para o cara que controla tudo.
A cabine vai subindo, sei que a roda começa a girar.
Quando chegamos ao ponto mais alto, ela para. Sorrio.
– O que tá acontecendo? - Peeta se confunde.
– O sol está se pondo.
Assistimos ao show da estrela e a roda foi girando aos poucos e as pessoas saindo.
– Obrigada. - digo ao rapaz moreno, que pisca e sorri. Ele era bonito. Olhos verdes, barba por fazer, alto e forte.
– Não foi nada. - Peeta aparece do meu lado.
– Ei, Kat, vamos?
– Vamos. - Me apoio em seu braço. E sim, Peeta tinha belos bíceps. - Pipoca!
O puxo para o carrinho.
– Moço, eu quero uma pipoca salgada com cheddar. - o velhinho coloca num pacote listrado vermelho e branco. Em cima, ele despeja o cheddar derretido. Minha boca saliva só de ver. Antes de eu tirar o dinheiro do bolso, a mão de Peeta me impede, pagando primeiro.
– Obrigada! - o senhor me entrega o pacote e sorrio para ele.
Andamos lado a lado, dividindo a pipoca. Em um momento, sujo seu rosto com um pouco de cheddar.
– Ei! - Se faz de indignado. Eu rio. Sinto seu dedo em meu rosto, passando o queijo na minha bochecha. Começamos a rir mais ainda.
A maioria das pessoas foram embora, restando poucas além de nós. À noite, o parque ficava lindo. Tudo se iluminava. As luzes eram coloridas e bem chamativas. Nos sentamos num banco no meio das atrações.
– Espera aqui. - Peeta se levantou. Pouco tempo depois o loiro voltou com um algodão-doce azul e deu para mim. Sorrio para ele.
– Obrigada. - Ele se senta, um pouco mais próximo, colocando seu braço atrás de mim, em cima do encosto do banco. Tiro um pouco e coloco na boca, sentindo o açúcar derreter na minha lingua. - Eu gostei daqui.
– Eu também. - Rouba um pouco do doce. - Sabe, é diferente olhar pra você assim.
– Assim como?
– Com um brilho inocente nos olhos. Quando você não está agindo como uma louca. - o olho. Ele está sorrindo, o que me faz sorrir também. Quando ele sorria, aparecia uma covinha na sua bochecha direita, o que eu achava fofo.
Parando para olhar, Peeta era bem bonito.
– Loirinho, você já namorou? - a pergunta sai. Não dá muito tempo e ele fica vermelho.
– Ahn, posso te contar um segredo que guardei à sete chaves? Nem meu melhor amigo sabe. - assinto. Ele respira fundo. - Eu nunca nem beijei uma garota.
Meus olhos se arregalam um pouco.
– Uau. Sério? - ele assente de cabeça baixa. - Nunca teve vontade ou curiosidade de saber como é?
– Claro que sim. Mas não tive oportunidades, e acho que você já entendeu o porquê. Até estou cansado de dizer.
– Sim, sim. Fica tranquilo - acaricio seu rosto. - Loirinho, são nove horas. Vamos? - Levanto.
– Vamos. - pego alguns dos bichos de pelúcia de cima do banco e ele pega os outros.
– Mamãe, mamãe, olha só quantos bichinhos! - uma menininha atrás de nós. Ela tinha os cabelos castanhos da mãe e olhos azuis. Sorrio para a garotinha e me aproximo, me ajoelhando para ficar da sua altura.
– É. Eu gosto de bichinhos. Aqui, pode ficar com esse. - lhe entrego a girafa gigante. Os olhos dela brilham.
– Obrigada! - dá pulinhos. A mãe dela sorri e sussurra um agradecimento para mim. Apenas pisco e sorrio. Elas vão embora nos deixando para trás.
Quando olho para Peeta, ele tem um sorriso bobo no rosto.
Passo um braço por seus ombros, carregando as pelúcias no outro. Ele faz o mesmo, passando o dele pela minha cintura. Caminhamos assim até o carro.
– Para um pouquinho Peeta. - ele estanca no lugar. Pego meu celular do seu bolso e coloco a nossa frente. - Faz uma careta.
– Isso é ridículo.
– Isso é divertido. - a câmera frontal me mostra com a língua de fora e olhos arregalados. Já Peeta fica vesgo e a boca torta. Tiro a foto e rio.
– Essa noite foi mais divertida do que eu pensava. - diz ele colocando os bichos no banco de trás.
– É. Estou te ensinando a aproveitar a vida sem bebidas, drogas e sexo. Só não pode faltar Rock n' Roll.
– E um pouco da sua loucura.

– Você chama de loucura, eu chamo de viver minha vida.


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