Ao nascer de uma nova Esperança escrita por Rafú


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

OIZINHO!!! Mais um capítulo pra matar a curiosidade e acalmar o coraçãozinho de vocês. Espero que gostem. Boa leitura. Bijus.



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“– Calma, seu marido vai vê-la logo. – disse uma das médicas que empurrava a maca. Ela disse mais alguma coisa, mas não entendi pois fui coberta pela escuridão.”

Quando acordei novamente, estava em uma cama hospitalar, num quarto hospitalar, com cheiro hospitalar, com tudo hospitalar. A única coisa familiar que eu via, era Peeta. Ele estava sentado em uma cadeira ao lado da minha cama, com uma mão estava segurando a minha. O outro braço ele apoiou na cama e colocou a cabeça em cima do braço. Estava dormindo. Desvencilhei minha mão da sua e comecei a fazer um carinho em sua cabeça. Ele acabou acordando com meu toque. Levantou a cabeça e ficou a me encarar.

– Oi. – falei

– Você acordou. – seus olhos estavam inchados e vermelhos, sinal de que a pouco tempo ele estava chorando.

– Esperava que eu não acordasse mais? Não vai se livrar de mim tão fácil assim. – tentei anima-lo um pouco com a brincadeira, mas ele não esboçou sorriso algum. – O que aconteceu?

– Eu tive um flashback...

– Pula essa parte. – interrompi rapidamente, ele não precisava lembrar disso o tempo todo. – O que aconteceu depois que te barraram?

Ele abriu a boca para me explicar, mas foi interrompido pela Doutora Mary, que adentrou o quarto e pareceu feliz por ter me visto acordada.

– Bom dia, Katniss.

– O que aconteceu? - perguntei, estava preocupada com a bebê também.

– Calma, Katniss, deixa eu te explicar. Está tudo bem. – ela sentou em uma cadeira no lado oposto a Peeta, e continuou – Você passou mal, devido a uma emoção muito grande ou porque estava passando por um estresse muito grande. Sua pressão estava altíssima. Então você sabe que tudo que afeta você afeta o bebê também.

Emoção muito grande, estresse. Passei pelas duas coisas no mesmo dia e na mesma hora. Como isso não iria acontecer? Gale aparece do nada, Peeta e Gale brigam na padaria, Peeta começa a agir estranho, dou uma saída com Gale e quando volto Peeta está tendo um flashback e quase me mata. Isso é muito mais que uma emoção muito grande ou um estresse muito grande. Ela ainda não me disse como a bebê está, e eu estou com medo de perguntar. Mas crio coragem e pergunto:

– E a minha filha? Ela está bem, não é?

– Está sim, ela quase nasceu antes da hora mas....

– O QUE? – ela quase nasceu antes da hora? Como assim? Eu quase a perdi? Foi isso que acabei de escutar?

– Mas... – a Doutora prosseguiu depois de ser interrompida por mim. – Ela não nasceu, nós controlamos a situação. Entretanto você terá que ficar aqui no hospital mais uma semana em observação. Depois irá para casa e não fará esforço algum.

– O que teria acontecido se ela tivesse nascido agora? – não contive a pergunta, nem conseguia imaginar ela agora, aos seis meses de gravidez.

– Se ela tivesse nascido agora, era muito provável que ela não teria sobrevivido. Há muitos órgãos dela que ainda estão em formação. Se ela sobrevivesse teria sequelas para a vida inteira. Mas não se preocupe, ela não nasceu ainda, está perfeitamente bem. É uma garotinha bastante forte.

– Vou ter que tomar alguma medicação?

– Não, é só não sofrer fortes emoções, nem passar muito estresse que tudo voltará ao normal. Tudo bem?

– Tudo, eu acho.

– Peeta, poderia ajudar a Katniss a tomar um banho?

Peeta que parecia estar viajando em pensamentos e não prestava atenção nenhuma em nossa conversa acordou.

– O que? Que foi? – perguntou ele confuso.

– Poderia ajudar Katniss a tomar um banho? – a Doutora perguntou novamente.

– Claro, posso sim.

Ela saiu, Peeta me ajudou a ir até o banheiro que havia no quarto. Ele me ajudou no banho. Estava passando a esponja ensaboada nas minhas costas quando eu perguntei:

– Você está bem?

– Acho que quem tem que perguntar isso sou eu.

– Eu estou ótima. A minha pergunta é se você está bem. – dei ênfase na palavra “você”.

– Estou.

Terminamos o banho e voltei para cama. Não havia nada pior pra mim do que ter que ficar de cama. Peeta se sentou na cadeira novamente, pegou minha mão e começou a brincar com meus dedos.

– Peeta, é sério. Você está bem mesmo?

– Já disse que estou. Não precisa se preocupar com isso.

– Não foi culpa sua. Você não quis me machucar. Você tentou lutar contra o outro Peeta. – eu não queria lembrar pra ele do que aconteceu, mas eu precisava dizer aquilo.

– É claro que foi culpa minha. Ele é mais forte do que eu. Eu sou um fraco.

– Não diga isso. Você é a pessoa mais forte que conheço. Você é a pessoa que eu mais admiro. Eu no seu lugar já teria me matado, não iria ter forças nem pra voltar pro Distrito 12.

Ele não falou nada, ficou me encarando. Não tinha jeito de fazer ele feliz agora. O que vou fazer? Não aguento vê-lo assim. Desisti. Eu não sou como ele é. Eu não consigo animar as pessoas.

– Peeta, eu estou com fome. Pode ir lá fora pedir pra alguma enfermeira me trazer alguma comida?

– Posso.

Ele saiu. Comecei a passar a mão na minha barriga:

– Foi por pouco, né? Mas você terá que ficar aí dentro mais um tempinho. Sinto muito. Não se preocupe. Tenho certeza que aí dentro está bem melhor do que aqui fora.

Senti ela se mexendo e dando um chute. Comecei rir.

– Qual é a graça? – nem notei que Peeta havia voltado pro quarto.

– Vem cá. Vou te mostrar.

Ele sentou na cadeira, eu peguei a mão dele e coloquei na minha barriga. Ela não chutou mais.

– Vamos, filha. Dá um chute pro papai. Papai quer ver você chutar. – tentei estimular. Mas ela não se mexeu de novo. – Tenta convencer ela, Peeta. Você é bom em convencer as pessoas.

Ele se apoiou sem muita vontade o braço em cima da cama, sem tirar a mão da minha barriga. Aproximou-se e disse:

– Oi filha. É o papai. Você não quer dar um chute pro papai? Vamos lá. Só um chutinho. Papai iria ficar tão feliz. – ele voltou a olhar pra mim – Isso é bobagem, ela não vai chutar só porque eu...

Ela deu um chute. Ou melhor, ela deu O chute. Esse chegou a doer.

– Viu só? Ela deu um chute pro papai. – falei sorrindo.

Peeta não prestava mais atenção em mim. Quem estava rindo agora era ele. Seus olhos brilhavam. Era muito bom ver ele sorrindo de novo.

– Puxa vida. Que chute. Isso não doeu? – ele perguntou. Eu só neguei com a cabeça. – É incrível. – ele beijou minha barriga. – Papai ama muito, muito, muito você, minha princesinha. Muito mesmo. – ele se aproximou de mim e me beijou também. – Papai ama muito, muito, muito você também, minha rainha.

– Eu também amo vocês dois. – respondi.

Uma enfermeira chegou com minha comida. Era uma papa branca. Olhei aquilo ali com receio.

– O que foi, amor? Perdeu a fome? – perguntou Peeta rindo, quando a enfermeira saiu, fechando a porta atrás de si.

– Não. Eu vou comer. Só vou rezar antes de comer.

– Rezar? E desde quando você reza antes de comer?

– Eu sempre rezei antes de comer.

– Hmm, isso está me cheirando a mentira.

– Não é mentira. Veja só.

Rezei todas as orações que aprendi na escola, só para adiar a hora que teria que comer aquela gororoba. Estava começando outra, quando Peeta me interrompeu:

– Amém. Agora coma. Já rezo mais que o suficiente. – peguei a colher enchendo ela de sopa, e fiquei olhando sem conseguir colocar ela na boca. Peeta sentou na cama pegando a colher da minha mão, dando uma mexida na gororoba e enchendo novamente a colher levando na minha direção. – Vamos, Kat. Não pode estar tão ruim. Olha o aviãozinho...

– Não faça aviãozinho pra mim, não sou criança.

– Mas está birrenta igual a uma.

– Tanto faz. Não estou mais com fome. Pode tirar essa meleca da minha frente.

– Não. Você precisa comer, abra a boca.

– Não vou abrir a boca. – falei cruzando os braços.

Virei a cara pro lado e não abri a boca. Peeta como sempre tinha razão. Eu realmente estava birrenta igual a uma criança. Mas aquela sopa me dava tanta repulsa.

– Vamos, Katniss. Não complica. Abra a boca e coma.

– Não.

– Não vai comer?

– Não.

– Tem certeza disso? Olha, é a última chance.

– Certeza absoluta.

– Você que pediu.

Ele começou a fazer cócegas no meu pescoço. É claro que eu comecei a rir, e, é mais claro ainda que ele aproveitou a chance e enfiou a colher na minha boca. Engoli aquela meleca fazendo uma careta de nojo, que só fez Peeta gargalhar.

– Eca, seu trapaceiro. Isso não é justo. Que comida horrível. Nem os cachorros devem comer isso.

– Katniss, isso é pro seu bem.

– Não. Isso é pra me matar. Garanto que tem veneno nessa comida.

– Tudo bem, vou comer uma colherada. Assim, nós dois morremos.

Ele comeu uma colherada da sopa fazendo uma careta pior que a minha. Correu até o banheiro e cuspiu tudo.

– É ruim mesmo, não é?

– Pensei que você estivesse exagerando, mas isso aqui está horrível. Nossa, sinto muito ter feito você comer isso.

– Desculpado, agora jogue isso na privada antes que voltem pra pegar o prato.

Ele foi e saiu do banheiro com o prato vazio justo no momento que a enfermeira entrou no quarto. Peeta mudou sua feição calma para algo como irritado.

– O que senhor fazia com o prato no banheiro? – perguntou a enfermeira para Peeta.

– Deviam ter vergonha. Joguei tudo na privada. Tem canela nesta sopa. Minha mulher tem alergia a canela. Ainda bem que eu vi antes que ela comesse.

– Mas, senhor, não tem....

– Mas nada. Você faz ideia do que poderia ter acontecido se ela comesse? Poderia criar problemas até para o nosso bebê. Tome esse prato.

Ele alcançou o prato para enfermeira, que pegou com medo. Não havia canela na sopa, e eu não tinha alergia a canela. Aliás, eu não tinha alergia a nada. Fiquei com pena da moça. Ela estava tremendo de medo. Talvez temerosa de perder seu emprego.

– Tudo bem, Peeta. Eu nem comi a sopa mesmo. – tentei ajudar a enfermeira.

– Tudo bem nada, por favor, leve isso e traga outra coisa que não seja sopa pra ela comer.

– Sim senhor, eu volto logo. – a pobre moça saiu correndo do quarto.

Peeta foi conferir se ela havia fechado a porta e voltou, piscando um dos olhos pra mim e sorrindo.

– Você é uma pessoa horrível, Peeta Mellark. – falei rindo.

– Mas imagina, coitadinha de você. Iria ficar com a cara toda inchadinha de tanto comer canela. – falou ele, sentando na cama.

Dei um tapa de brincadeira no braço dele, ele riu.

– É sério, fiquei morrendo de pena da enfermeira.

– A culpa não é minha se ela chegou justo na hora que eu saí do banheiro.

– Mas não precisava pegar tão pesado. Você viu que ela estava tremendo?

– Eu vi, sim. Depois peço desculpas a ela. Mas, veja pelo lado bom, nessa semana que você vai ter que ficar aqui não vai comer sopa.

– Isso é verdade.

A enfermeira voltou com algumas bolachas salgadas e um copo de suco de uva. Me entregou olhando com medo para Peeta.

– Obrigado e desculpa a grosseria, eu estava fora de mim. – falou Peeta enquanto eu me atacava nas bolachas.

– Tudo bem, eu entendo. Se precisarem de alguma coisa podem me chamar. Eu sou a enfermeira Laila.

Ela saiu. Comi todas as bolachas e bebi metade do suco de uva, dei o resto pro Peeta.

– Satisfeita agora, gulosa? – Peeta perguntou.

– Muito.

– Então que tal tirar uma soneca?

– Não estou com sono.

– O que você quer fazer agora?

– Quero que você desça até a lanchonete e vá comer alguma coisa.

– Não precisa. Não estou com fome.

Por coincidência ouvi seu estômago roncar. Comecei a rir:

– Ah, não está com fome, né?

– Não.

– E que barulhos são esses vindo da sua barriga?

– São gases. – agora eu estava gargalhando, ele riu também – É verdade. Para de rir.

– Seu mentiroso. Desça e coma algo agora.

– Já falei que não precisa. Não estou com fome.

– Quem está parecendo uma criança birrenta agora?

– É você, que está fazendo birra pra mim descer e comer algo.

– Peeta, é sério. Desce lá e come alguma coisa.

– Não é necessário.

– Eu não vou dormir enquanto você não comer algo.

Ele bufou:

– Tudo bem, eu já volto.

Eu acabei dormindo. Acordo, pois o serzinho dentro de mim não para de se mexer. Já está escuro. Me viro de lado, mas isso não ajuda em nada. Me viro pra cima de novo e bufo. Eu quero tanto dormir, estou me sentindo tão exausta.

– O que houve, Katniss? – ouvi Peeta perguntar.

– O que faz aqui? Pensei que você já estivesse voltado pra casa. – ele estava sentado em uma poltrona perto da janela.

– Não. Eles disseram que precisava ficar alguém com você de noite e faltaram enfermeiras pra isso. Então é claro, me ofereci como tributo. – falou ele rindo da última frase que ele falou – O que aconteceu? Perdeu o sono?

Ele se aproximou da cama e começou a fazer um carinho nos meus cabelos.

– Não. Eu estou exausta, mas a sua filha aqui não me deixa dormir.

– Ah, é?

– É. Ela está dançando aqui dentro.

Comecei a chorar. Não acredito que estava tendo um “Ataque dos Hormônios”, como Peeta fala, dentro do hospital.

– Ora, não chora meu amor. Vou conversar com ela. – ele foi para perto da minha barriga colocou a mão nela e começou a conversar com a bebê. – Ei filha, por que não deixa a mamãe dormir? Ela está com sono. Que tal ficar bem quietinha pra ela descansar?

Não deu certo. Ela pareceu ficar mais agitada ainda.

– Você agitou mais ela. Ela está se mexendo o dobro de antes. – e eu estava chorando o dobro de antes também. Não dava pra acreditar nisso. Eu, euzinha, Katniss, o tordo, a vitoriosa, a forte e tantas outras coisas que eu já fui, estava chorando só porque minha filha, que nem chegou a nascer ainda, não parava de se mexer, e impossibilitava meu sono. Desde quando sou assim?

Peeta voltou pra mim e recomeçou a fazer um carinho no meu cabelo.

– Ela vai parar alguma hora. Você já vai dormir de novo. Faz o seguinte se vira de costas pra mim. Vou dormir aqui com você.

Fiz o que ele disse, e ele se deitou, me abraçando por trás, colocando umas das mãos na minha barriga, levantei minha cabeça e coloquei o outro braço dele embaixo, deitei novamente a cabeça em cima do braço dele. Segurei sua mão com a minha. Comecei a cantar pra conseguir parar de chorar. Para minha surpresa, a bebê se acalmou completamente quando comecei a cantar.

– Ela parou de se mexer. – comentei.

– Todos param para te ouvir quando você canta. – Peeta sussurrou. Ele arrastou sua mão até parar em baixo dos meus seios. Me abraçou mais forte. Beijou meus cabelos. – Boa noite.

– Boa noite.

Passou uma semana. Peeta ia e voltava. Ele acabou passando todas as noites comigo. E eu chorava todas as noites pois a bebê me acordava no meio da noite e começava a se mexer. Só parava quando eu começava a cantar. Peeta bem que tentou cantar uma noite mas parece que a única coisa que ele consegue fazer é agitar mais ela. Mas enfim, era meu último dia naquele hospital, por enquanto. A Doutora Mary decidiu fazer uma última ecografia pra ver se estava tudo bem, e, para minha sorte, estava tudo perfeitamente bem. Voltei pra casa. Notei que Peeta estava bem agitado durante o percurso.

– Qual é o seu problema? Por que está tão eufórico? – falei já me sentindo irritada, eu ODEIO quando Peeta fica me escondendo as coisas.

Ele estacionou o carro na frente de casa para só então responder a minha pergunta.

– Eu tenho uma surpresa pra você.

– Outra surpresa, Peeta. Você sabe que eu não posso...

– ...sofrer nenhuma emoção ou estresse muito grande, eu sei. Mas você vai gostar, eu juro. Vem vamos.

Ele praticamente me puxou para dentro de casa. Subimos as escadas e ficamos de frente para a porta do futuro quarto de nossa filha.

– Você por acaso...

– Sim, eu terminei o quarto da nossa princesa.

– Deixa eu ver. – tentei passar, mas ele barrou a porta se colocando entre mim e ela.

– Espera, feche os olhos.

Fechei os olhos. Eu ouvi ele abrindo a porta e depois ele estava me guiando pelas mãos para dentro do quarto.

– Deu? Posso abrir os olhos?

– Pode.

Quando abri os olhos, não acreditei no que estava vendo. Era exatamente como eu imaginava. As paredes rosa claro, tirando a parede que havia o desenho que Peeta fez. A floresta verde com um lindo pôr-do-sol laranja no fundo. O berço branco estava encostado nessa parede, caminhei até lá passando a mão pelo berço, pelos lençóis novinhos. Passei a mão pelas cômodas também, passei a mão por tudo para ser sincera. Eu tinha que tocar em tudo para ter certeza de que aquilo estava realmente ali, se não era um sonho. Deixei a poltrona de balanço que estava no meio do quarto por último. Antes de ir até ela me aproximei de Peeta. Beijei ele.

– E então? Gostou? – perguntou ele cheio de expectativa.

– Está brincando? Está incrível. Eu adorei. Você arrumou tudo sozinho?

– Haymitch me ajudou a montar os móveis e Effie me deu uma mãozona na decoração, na verdade a decoração foi toda planejada por ela. Eu bem que tentei dar uma opinião, mas ela mandava eu calar a boca.

– Effie não tem jeito. Vou agradecer os dois depois. Mas espera aí. Quando você dizia que tinha que sair por causa da padaria....

– A padaria está nas mãos do Diego já faz uma semana. Na verdade eu vinha direto pra casa trabalhar no quarto.

Me sentei finalmente na poltrona e comecei a me balançar nela. Mas Peeta me tirou dela, se sentando e me colocando eu seu colo. Deitei minha cabeça em cima da cabeça de Peeta e ficamos a sonhar com o dia que a dona daquele lindo quarto finalmente chegaria. Cantei tanto que Peeta quase dormiu e quase me derrubou do seu colo. Começamos a rir. Claro que poderia ter acontecido uma tragédia se ele realmente tivesse me derrubado, mas como não aconteceu nada, rimos. Esse bebê iria mudar e muito a nossa vida


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Notas finais do capítulo

Tudo acabou fofamente bem, como vocês acabaram de ler. Espero que tenha compensado todo o sufoco que fiz vocês passaram. Até o próximo capítulo minhas lindas. Beijocas da Tia Rafú pra vocês. ;)



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