Ao nascer de uma nova Esperança escrita por Rafú


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

OIZINHO!!!! Em primeiríssimo lugar, quero agradecer a lindissima Rafa Mellark, que recomendou minha fic. É sério. Nunca fiquei tão feliz. Comecei a pular no meu quarto. Obrigada Rafa, eu amei a sua recomendação. Bom, a votação não foi encerrada. Recebi mais algumas sugestões, então quem quiser dá uma lida nas notas finais. Esse capítulo é continuação do anterior, não é nada de dias depois ou meses depois. É no mesmo dia e na mesma hora do último. Eu dividi o capítulo porque se não ficaria super longo. Boa leitura. Bijus.



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“Me levantei e o abracei. Por cima de seu ombro, notei Peeta nos cuidando encostado na entrada da cozinha, ele parecia tenso, sorri pra ele, e falei “Tudo bem” só movendo os lábios. Ele suspirou parecendo mais aliviado e sorriu de volta. Talvez, agora, as nossas vidas estejam entrando nos eixos.”


Soltei Gale, este me olhou, mas eu ainda olhava para Peeta, então ele seguiu meu olhar, olhando para meu marido também.

– Acho que preciso pedir desculpas ao padeiro também. – falou voltando a olhar para mim, meio envergonhado.

– Também acho.

– Será que ele vai me perdoar?

– Acho que sim. Espere aqui sentado que eu já volto.

Caminhei até Peeta, que continuava a me observar encostado na entrada da cozinha. O puxei para dentro da mesma.

– Ele quer falar com você. – falei sem rodeios.

– Mas isso é realmente necessário?

– Ele só quer pedir desculpa. É só uma conversa, Peeta. Está tudo bem.

– Hmm, não sei não. – falou ele meio indeciso.

– Olha, eu vou estar lá com você, e além de disso... – peguei a mesma frigideira que usara para bater em Gale. – ... levarei a frigideira, então, é melhor nem pensar na hipótese de começar outra briga.

– Tudo bem. Vamos lá.

Segurei a mão de Peeta para passar-lhe mais segurança, ele a apertou com força. Sim, eu realmente levei a frigideira junto comigo. Nos juntamos a Gale na mesa. Coloquei a frigideira em cima da mesa.

– Pra que essa frigideira? – foi a primeira pergunta do Gale, que olhava curioso para o objeto.

– É pro caso de vocês decidirem agir como dois bichos de novo. – respondi com hostilidade.

– Ah, tá. Então Peeta. – ele moveu seu olhar da frigideira para Peeta – Cara, me desculpa por todas as asneiras e bobagens que fiz e falei pra você. Eu estava completamente enganado. Eu sei que a Katniss ama você, eu só não queria acreditar nisso. Mas agora vejo que terei que me dar com isso de um jeito ou de outro. Então que seja do jeito simples e menos masoquista.

– Tudo bem, Gale. Todos nos fazemos e dizemos coisas estúpidas quando estamos irritados. Eu aceito suas desculpas. Desculpa ter te dado aquele empurrão e feito você bater as costas na parede.

– Ok. Desculpa ter dito que a Katniss não te amava e nem nunca te amaria.

– Tudo bem, desculpa por ter dito que a única coisa que a Kat sentia por você era ódio.

– Perdoado, desculpa ter te jogado no chão e ter dado vários socos de uma vez.

– Tranquilo, desculpa ter acertado seu nariz com tudo.

– Desculpado, desculpa eu....

– AH, CHEGA. Agora você estão me irritando. Desculpa isso, desculpa aquilo. Já ficou bem claro para todos aqui que vocês já se perdoaram mais que o suficiente. – interrompi, pois parecia que o pedido de desculpas iria durar até amanhã.

– Desculpa. – os dois disseram ao mesmo tempo o que só me fez rir.

– Está tudo bem aí entre vocês? – Brend apareceu atrás do balcão preocupado.

– Está sim. – respondi – Brend, desculpa ter mordido teu braço espero que não esteja doendo muito – parecia que a palavra desculpa iria ser usada muito hoje.

– Tudo bem, eu compreendo. Não está doendo tanto. Além disso se você não tivesse interrompido a briga, um deles poderiam estar morto agora.

– Gale, não quer passar lá em casa pra gente conversar um pouco mais? – perguntei enquanto olhava cautelosamente para Peeta, com medo que ele fosse contrário. Porém ele, só piscou um dos olhos pra mim e sorriu.

– Claro, seria um prazer. Se Peeta não se importar.

– De jeito nenhum. Você será muito bem vindo agora que tudo parece estar bem. – respondeu Peeta.

Voltei pra casa com Gale, no carro. Entreguei a chave de casa para Peeta que a havia esquecido. Ele tinha que fazer mais algumas horas na padaria ainda. Entramos na minha casa e a primeira coisa que fiz foi tirar os sapatos. Eles estavam me matando pelo fato dos meus pés estarem um pouco inchados. Sentei no sofá e Gale sentou em uma poltrona.

– Quer beber ou comer alguma coisa? – perguntei.

– Não. Obrigado. Então de quantos meses você está grávida?

– Seis meses.

– Hmm, legal. Nunca imaginei que você seria mãe, Quer dizer, nunca cheguei a imaginar você com um barrigão assim.

– Eu também não. – respondi rindo.

– Já sabem se é menino ou menina?

– É uma menininha.

– Jura? Que legal. – ele não parecia estar fingindo se importar com a minha gravidez, ela parecia estar realmente interessado, parecia mais animado do que eu, inclusive. – Puxa, tenho certeza que você vai amar ser mãe.

– Como sabe? Você já foi mãe? – perguntei rindo.

– É claro que não, Katniss. Mas é o que toda mulher diz. Enfim, em breve terá mais uma Katnisszinha correndo por aí com um arco e uma flecha em mãos.

– É, espero que sim. A não ser que ela não se interesse muito em arco e flechas.

Conversamos muito, mas muito mesmo. Já tive várias conversas com Gale na minha vida, mas essa foi a maior de todas. Ele disse que estava trabalhando na Força Militar do Distrito 2. Mas que no momento estava de férias. Disse que havia arrumado uma namorada, mas que a relação não durou muito tempo. Disse que sentia muito a falta da mãe e dos irmãos, e por isso os levaria consigo até o Distrito 2. Claro que ele não a forçou a se mudar de Distrito. Hazelle foi porque queria ver a família reunida de novo. Peeta chegou um pouco tarde, ele me beijou e disse que faria o jantar para nós, eu me ofereci para ajuda-lo, mas ele me dispensou para eu poder conversar mais com Gale.

E como falamos. Colocamos todos os assuntos pendentes em dia. Falamos de coisas sérias, coisas bobas e coisas que não deveríamos nem perder o tempo em falar. Peeta nos interrompeu pra jantarmos. Gale e eu conversávamos, mas notei que Peeta ficou bastante quieto e concentrado somente em seu prato. Sem nunca olhar para cima. Gale pareceu notar minha preocupação.

– Caramba, Peeta. Você cozinha incrivelmente bem, Katniss tem muita sorte de tê-lo. Eu seria imensamente feliz se tivesse metade do seu talento. – elogiou, exageradamente, Gale, tentando incluir Peeta na nossa conversa e anima-lo um pouco.

– Obrigado, Gale. – Peeta murmurou sem levantar a cabeça.

Espera aí. Tem algo errado. Sempre que alguém, qualquer um, faz um elogio a Peeta sobre seus dotes culinários, principalmente os elogios exagerados como o de Gale, ele fica todo bobo, começa a falar e não cala a boca até o outro mandar calar. Há algo estranho acontecendo aqui.

– Peeta, você está bem? – perguntei.

– Estou. Só estou sem fome. Comi na padaria – ele se levantou com seu prato o deixando ao lado da pia. – Vou assistir televisão.

Peeta me deixar sozinha com uma visita? Outra coisa estranha que ele nunca faz. Ele só faz quando precisa ir a padaria. Há algo errado aqui. Mais vou descobrir isso quando Gale for embora. Gale e eu continuamos nossa conversa. Mas agora eu estava mais preocupada com Peeta. O que estaria passando pela cabeça dele? O que será que ele está pensando?

– Você não quer passar lá na casa da minha mãe para se despedir dela? Nós vamos pegar o primeiro trem pela manhã amanhã. – me informou Gale.

– Quero sim. Vamos agora? – agora eu só queria despachar o Gale pra casa dele e poder conversar com Peeta.

– Claro, pode ser. Vamos nessa.

– Só vou pegar um casaco e já volto. Me espere na porta. – falei já me levantando e me retirando. Gale fez o mesmo.

Subi, vesti o casaco e desci novamente. Parei diante de Peeta.

– Peeta, Hazelle irá embora amanhã bem cedo. Vou lá me despedir dela e já volto, tudo bem?

– Claro. Tome cuidado. – ele respondeu, mas em momento algum tirou os olhos da televisão e olhou para mim.

Saí um pouco magoada pela arrogância pela qual Peeta me tratou. O que só me afirmava mais ainda que havia, sem sombra de dúvida, algo errado. Peeta nunca ficaria olhando para a televisão se eu ficasse falando com ele. Ele, inclusive, chegava a baixar o volume da mesma para poder me ouvir. Além disso ele me deixou sair de casa quando já está tão tarde. Coisa que ele não permite desde que engravidei. Se ele estivesse no seu normal, diria: “Eu acho melhor você não ir, por que você não se despede da Hazelle por telefone?” Mas desta vez ele não falou nada contra. Caminhamos em silêncio. Agora quem estava desconfiado era Gale.

– Você está bem? Parece estar preocupada. Ficou tão quieta de repente. – Gale perguntou.

– Estou, sim. Só estou aproveitando a noite um pouco. Além disso, já conversamos tanto que o assunto acabou.

– É, você tem razão. O assunto deve ter acabado mesmo.

Em pouco tempo, chegamos na casa de Hazelle. Ela não ficava tão longe da minha. Me despedi dela e das crianças. Hazelle devia ter uma afeição muito grande por mim, pois ela começou a chorar tanto que Gale teve que consola-la. Acabei me despedindo rapidamente, pois já estava sentindo um remorso por saber que havia alguém chorando por minha causa. Gale fez questão de me acompanhar até em casa, mesmo comigo teimando que não precisava, pois não era uma distância tão longa. Quando chegamos na porta da minha casa, ele me deu um longo abraço, como se quisesse compensar o tempo perdido ou algo de errado que ele fez.

– Vou sentir muito a sua falta, Catnip.

– Também sentirei muitas saudades sua, Gale.

Nos despedimos mais uma vez, e eu esperei ele sumir da minha vista para só então entrar dentro de casa.

Quando entrei em casa e adentrei a sala, levei um choque ao ver Peeta agarrado a mesa com espelho que havia no canto da sala. Me aproximei devagar, ele olhava fixamente para seu próprio reflexo no espelho enquanto balbuciava alguma coisa, tentei prestar atenção no que ele dizia:

– Meu nome é Peeta Mellark, tenho 19 anos, participei dos Jogos Vorazes e do Massacre Quaternário. Isso não é culpa da Katniss. Saí vivo das duas arenas. Isso é culpa da Katniss. Perdi uma das pernas. Isso não é culpa da Katniss. Fui telessequestrado pela Capital. Isso não é culpa da Katniss. Participei da Guerra. Isso também não é culpa da Katniss. Perdi toda minha família durante o bombardeio ao Distrito 12. Isso é culpa da Katniss. NÃO. Isso não é culpa da Katniss. A culpa disso não é dela. Eu amo a Katniss e nós vamos ter um bebê juntos. E eu tenho certeza que ela corresponde ao meu amor. Ele não é uma bestante, é o meu primeiro, último e único amor.

Ele estava tendo um flashback. Fui tomada pelo pânico. Mas teria que agir com calma. Ele estava tentando estabilizar sua mente confusa. Me aproximei mais um passo e decidi arriscar:

– Peeta, está tudo bem?

Ele rapidamente fechou os olhos e abaixou a cabeça, angustiado:

– Não, não, não, não, não, não. As imagens ruins não. Katniss, por favor, você tem que sair daqui agora.

– Eu não vou deixar você sozinho assim.

– Katniss, está tudo bem. Pense no bebê, você tem que sair daqui agora. Por favor, não seja teimosa. Por favor, Katniss, saia daqui. Vá pra casa do Haymitch.

Eu me aproximei dele e encostei levemente em seu braço, mas só esse simples toque bastou para desencadear toda a cena a seguir.

Assim que encosto nele, um outro tipo de Peeta aparece, ele me segura pelo pescoço e me empurra até que eu bata as costas na parede. Posso ver seu rosto agora. Suas pupilas completamente dilatas, a veia do pescoço saltada. O ódio com o qual ele me encara. Eu sei que neste momento ele não é o meu Peeta, ele é o monstro que a Capital criou. O único objetivo dele agora não é me amar e me fazer feliz. Seu único objetivo agora é me matar e me destruir.

– Peeta, por favor. – começo a implorar, enquanto seguro, com as duas mãos, o braço que ele segura meu pescoço.

– Por favor, o que, Katniss? Por favor, não me mate. É isso? Pelo que me lembro, eu também te falei vários, ”por favor”, e você nunca me ouviu. Apenas riu de mim, enquanto me assistia sofrer.

– Não é verdade, Peeta.

– NÃO MINTA. – ele me deu um tapa no rosto, eu virei meu rosto com o impacto, sentindo o sangue escorrer pelo meu nariz – Já falei inúmeras vezes pra você não mentir pra mim. – ele falou entredentes.

Ele começou a me dar vários tapas seguidos, eu já sentia meu rosto como se estivesse em carne viva. Comecei a gritar por ajuda:

– SOCORRO, POR FAVOR, ME AJUDA.

Peeta já estava com o punho fechado, pronto para me dar um soco, só não o fez pois Haymitch o puxou e o empurrou para longe de mim. Effie venho por trás de mim e me segurou por debaixo dos braços. Haymitch e Peeta começaram a brigar. Eu tentava me soltar dos braços de Effie, mas ela tinha uma força até então desconhecida por mim. A única coisa que me restou então foi gritar:

– POR FAVOR, PARA. CHEGA.

Chegou um ponto em que Peeta se coloca de pé, pois ambos estavam se soqueando caídos no chão, e Haymitch repete a ação, com o punho já fechado, pronto para dar um soco em Peeta, este porém levanta as mãos, com os braços esticados, e as palmas das mãos viradas para Haymitch.

– HAYMITCH, O QUE VAI FAZER? – Peeta perguntou.

– Garoto? – perguntou Haymitch duvidando que fosse realmente Peeta.

– Sou eu, o que aconte.... KATNISS!!! O QUE HOUVE COM VOCÊ? – ele me olhou apavorado, pelo seu semblante meu rosto deveria estar horrível.

– Effie, me solta. – eu pedia enquanto tentava me desvencilhar dos braços dela e chorar.

– Effie, não solte ela. Ainda não. – Haymitch não pediu, ele mandou.

– Haymitch, o que está acontecendo? O que houve com a Katniss? Por que o nariz dela está sangrando? O que houve com o rosto dela? – Peeta despejou todas as perguntas, tudo de uma vez.

Haymitch respondeu todas elas com uma única frase:

– Você teve um flashback.

– Não. Não. – ele não parecia estar acreditando no que acabou de ouvir – Me diz que não fui que a machuquei, por favor Haymitch, diz que não fui eu que fiz isso.

– Sinto muito, garoto. – foi a resposta que Haymitch deu enquanto olhava para baixo

Eu continuava a tentar sair dos braços de Effie:

– Por favor. Haymitch, diz pra Effie me soltar. Por favor.

Haymitch olhou triste para Effie e acenou a cabeça, dando permissão. Effie tirou seus braços de torno de mim. Eu corri para Peeta e o abracei. Ele porém não me abraçou de volta. Ele não olhava pra mim, ele não olhava pra nada. Parecia estar perdido em pensamentos. Puxei seu rosto, forçando ele a me olhar em meus olhos. Ele olhou todo o meu rosto, só não encarou os meus olhos. Sua feição mostrava toda a culpa que ele sentia. Todo o remorso por ter feito aquilo comigo. Mas eu não o culpava, a culpa não era dele. A culpa nunca foi dele. Ele tirou um rastro de sangue que estava em meu lábio superior com o dedo indicador, enquanto uma lágrima rolava por seu rosto.

– Eu tentei, Katniss. Eu juro que tentei. Isso é mais forte do que eu. – disse ele, avaliando meu rosto.

– Não é culpa sua, você sabe disso. Você não pode controlar isso. – interrompi ele.

– Olha o que fiz com você. Seu rosto está inchado, seu nariz está sangrando. Eu falei pra você sair daqui. Eu disse pra você ir pra casa do Haymitch. Por que você tem que ser tão teimosa, hein? – nesse o ponto ele me abraçou com toda força que tinha, enquanto soluçava, mas não parava de falar – Por que você nunca me obedece? Ia ficar tudo bem, era só você ter ido pra casa do Haymitch, eu iria te buscar depois.

– Você sabe que eu não iria deixar você sozinho aqui. Você sabe que eu nunca concordaria com isso.

– Você não tem que concordar. A única coisa que você tem que fazer quando isso acontecer, é ir pra fora de casa. Vá pra qualquer outro lugar, mas não entre aqui em casa.

– Mas...

– Peeta tem razão, Katniss. Quando isso acontecer, você tem que ficar o mais longe possível dele. Você não pode, e não deve retrucar. Vá para minha casa quando isso acontecer, pois você teve sorte de Effie e eu termos ouvido seus gritos. Você poderia estar morta agora. Você e a bebê. – Haymitch passou seu sermão.

– O bebê está bem? Eu machuquei ela também? – Peeta olhou em meus olhos.

– Eu acho que.... Aaaaiiii. – me dobrei sobre meu próprio corpo, o máximo que deu claro, pois a barriga não deixava. Senti uma cólica forte na região do útero, parecia que eu tinha acabado de levar um soco. Eu quase caí de joelhos no chão, isso só não aconteceu porque Peeta me segurou em seus braços.

– Katniss, o que houve? – ele perguntou apavorado.

– Tá doendo. – senti lágrimas descendo pelo meu rosto, enquanto sentia mais um “soco” em meu útero. Dei outro grito.

– Leve ela para o hospital, Peeta. Rápido. – Effie já estava correndo até a porta a abrindo para nós.

Peeta me carregou até o carro e me colocou sentada dentro do veículo. Haymitch sentou no banco de trás. Ele colocou a cabeça pra fora enquanto falava rapidamente com Effie:

– Effie, volte pra casa, o Joe está sozinho lá.

– Tudo bem, se acontecer alguma coisa me ligue. – Effie falou e correu pra dentro até sua casa.

Chegamos no hospital. Haymitch foi rapidamente buscar uma maca, voltou com uma, um segundo depois. Já havia médicos lá fora para nos atender. Eu me encolhi na maca, enquanto trincava os dentes pra não gritar. Eles correram comigo lá pra dentro. Peeta foi barrado por um dos médicos, quando chegou em uma porta.

– Desculpa, mas você vai até aqui. Depois lhe trazemos notícias.

– Mas... Ela... Eu.... – Peeta tentava lhe explicar inutilmente.

Me desesperei. Vou ficar sem Peeta aqui dentro. Comecei a gritar:

– PEETA!!! PEETA!!! – é claro que não deixariam ele vir.

– Calma, seu marido vai vê-la logo. – disse uma das médicas que empurrava a maca. Ela disse mais alguma coisa, mas não entendi pois fui coberta pela escuridão.


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Notas finais do capítulo

Tenso, né? Então vamos voltar a lista de nomes. Aqui está a lista:
— Lara (vitoriosa)
— Alice (a verdadeira)
— Aura (sopro leve, perfumado)
— Helena (tocha, luz, luminosa)
— Sofia (sabedoria)
— Pérola
— Willow (salgueiro)
— Cristal
— Primrose.
Cristal, foi sugestão da fofa May Prior, obrigada, amei o nome. Primrose foi sugestão da lindona KarinaCatnip, eu não iria colocar, mais como já disse, minha felicidade é ver vocês felizes. Tirei os nomes que não receberam nenhuma votação. É isso. Beijocas da Tia Rafú pra vocês.;)