Always and Forever escrita por Nara Nunes


Capítulo 3
Senhor Destino


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo em especial foi um dos mais difíceis de escrever, porque eu queria acabar com esse drama da Morte da Camille.



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Não sei o que era pior , ficar no hospital onde perdi minha família ou voltar para casa com lembras deles por todos lados

Rebekah veio dirigindo mesmo eu afirmando que conseguia fazer isso. Ela disse que eu precisava descansar, ainda esta fraco e com psicológico abalado.

Em outras circunstâncias acharia engraçado essa super proteção dela por mim , na maioria das vezes era eu que exercia esse papel, à tirando de encrencas e livrando das estérias da nossa mãe. Fui tirado dos mesmo desvaneios quanto estacionamos na frente de casa.

– Você está bem? - ela me lançou um olhar preocupado

– Eu vou ficar bem, ou pelo menos vou tentar! - lhe dei um sorriso fraco.

Saímos do carro e fomos até a entra da casa em silêncio, revirei os bolsos da calça jeans atrás das chaves. Tentei colocar a mesma na maçaneta, mas tremia muito o que dificultou um pouco essa pequena tarefa. Assim que a porta se abriu Rebekah segurou minha mão .

Entrarmos e fui atacado por um turbilhão de sensações e lembranças das mais diversas. Quantas coisas Cami e eu aprontamos aqui , quantos momentos memoráveis dividimos , quantas brigas e reconciliação tivemos.

– Nik sei que deve ser difícil não encontra -la por aqui, mas você precisa ser forte ! Pode contar comigo irmão - disse Rebekah me abraçando .Retribui o abraço

– Você já conhece a casa , eu vou subir e tomar um banho, tira o cheiro de hospital do corpo .

– Tudo bem! eu vou arrumar minhas coisas no quarto de hospedes e pedir algo para comer. Alguma sugestão ?

– O que você pedir está bom - falei a deixando na sala e indo em direção ao meu quarto.

A casa em si estava organizada do jeito que saí um dia atrás , somente meu quarto aparentava a confusão que foi aquela noite. A forma como encontrei Camille enroda nas cobertas batendo o queixo de frio , meu desespero a pegando no colo e saindo correndo até o carro no meio da chuva . Entrei no chuveiro gelado tentando reprimir essa memória ,mas ela era forte e me acusava constantemente de não ter feito o necessário para salva-los. Onde eu estava com a cabeça, Cami estava de sete meses e meio era uma gravidez de risco devia ter dedicado todo meu tempo a ela , somente a ela . Mais eu era egoísta demais para notar o sofrimento da minha própria esposa, para abrir mão do meu trabalho me dedicar um pouco mais a minha família.

A culpa de perde-los é minha disso eu tenho certeza !

Deitei em minha cama deixando o silêncio do quarto me invadir , mas minha cabeça não me permitia esquecer a dor. Não sei ao certo quanto tempo fique dessa forma remoendo minha culpa, só sei que era tarde pela aparente falta de luz solar.

– Nik posso entrar? - disse Rebekah batendo na porta

– Entra! - respondi sem ânimo nem um

– Trouxe o jantar e o remédio para pressão! - doutora Meredith insistiu que eu tomasse a porcaria de uns remédio para controle de pressão por um tempo e ainda por cima receitou uns calmantes - Encontrei o telefone de restaurante com uma lasanha de molho branco divina - ela falou se sentando na beira na cama.

– Não estou com fome , obrigado- recebi um olhar feio

– Você tem que comer pelo menos um pouco! E tomar seus remédios - termino apontando para a bandeja na mesinha ao lado

– Rebekah por favor, eu estou bem só quero ficar aqui sozinho - imagina uma garota irritante e teimosa.

– Por favor digo eu Niklaus! Entendo que deve ser difícil tudo isso, mas eu não vou deixar você destruir sua vida.

– QUE VIDA REBEKAH? MINHA VIDA ACABOU JUNTO COM A MORTE DELA, E COMO SE JÁ NÃO BASTASSE AINDA PERDI MEU FILHO! - nem percebi que estava gritando muito menos que lágrimas estavam escorrendo dos meus olhos - A CULPA É MINHA, É TODA MINHA - continuei repetindo essa frase como se estivesse no piloto automático.

– Vai ficar tudo bem Nik !- sussurrou minha irmã me abraçando e tentando de todas as formas me acalmar.

Depois desse meu momento psicótico ,Rebekah me obrigou a tomar o suco de laranja da bandeja , me lembro que 10 minutos depois eu apaguei.

Na manhã seguinte...

Acordei meio atordoado , olhei o relógio na cabeceira da cama que marca 10:20. Comecei a ouvir vozes no corredor :

– Nunca vi o Nik desse jeito Elijah! Eu tive que dar um calmante para ele - Filha da mãe,explicado meu súbito apagão

– Por favor irmã estamos falando de Niklaus , o mas independente dos Mikaelson .Toda dor precisa ser sentida e só fase uma ruim - Elijah sempre acreditando na salvação das pessoas.

Precisava de um banho, e também não estava afim de escutar meus irmãos discutindo sobre a melhor forma de lidar comigo.

Meia hora bem merecida depois, desci para sala e lá estavam os dois ainda decidindo o futuro da minha vida.

– Bom dia irmãos! Adoraria participar da reunião de família - disse irônico - Rebekah , quebro seu pescoço a próxima vez que me dopar.

– Bom te ver também Niklaus , vejo que está bem melhor do que nossa irmã me relatou.

– Elijah e sempre um prazer recebe-lo, sabe como nossa irmã e exagerada.

– Desculpe senhores mas eu ainda estou aqui ouvindo!

– Odeio acabar com esse clima agradável, mas precisamos tratar de um assunto sério - disse Elijah - Você precisa assinar uma documentação do hospital.

E foi assim que passei o resto da manhã e uma boa parte da tarde, cuidando do mais diversos protocolos hospitalares, a maioria sobre aquela noite terrível.

A outra parte da tarde que restou, foi dedicada há despedida fúnebre da minha família. Foi a pior coisa que já fiz, a dor inexplicável de uma perda dupla. Minha vida realmente não tinha mais sentido.O corpo dois dois seguiria para Nova Orleans, Camille para o mausoléu dos O' Conner e meu filho o dos Mikaelson, ela amava aquela cidade era lá onde deveria ter seu ultimo descanso.

Era por volta das 22:00 da noite, chovia muito, igual a noite da minha perda o que só aumentava há melancolia.Depois do jantar Elijah e Rebelah forão para seus quartos e eu decidi ficar na aqui na sala, recordando momentos felizes que esse local trazia, até começar a chover.

Estava afundando mais uma vez nas memórias daquela noite ruim, quando ouço um barulho do lado de fora. No começo achei que era coisa da minha cabeça, mas o barulho aumentou e até parecia choro de criança.

– Definitivamente Klaus você está enlouquecendo - falei comigo mesmo enquanto levantava e ia até a porta - Preciso de uma clinica de reabilitação!

Ao abri a porta me deparo com uma cestinha e dentro dela enrolado em uma manta amarela uma bebê!


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo cheio de "esperança" para o Klaus !

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